BEM DISTANTE DALI... CARIBE.

Beth olhava o mar, que estava um pouco agitado, ela estava em um longo vestido que com o vento fazia com que ele grudasse em seu corpo, tinha o coração apertado estavam em viagem a alguns dias já e queria entender o porquê de seu coração estar tão apertado ultimamente, ela queria ser aquela mulher feliz e realizada de novo mais sentia em seu coração que algo ainda faltava. Olha o mar através de seus óculos escuros e com um dedo sobre os lábios.

Luciano estava dentro da água nadando e dando suas braçadas que ele gostava tanto distraído em sua função de estar de férias curtindo aquela água fantástica de cor tão intenso onde podia vir até o fundo. Deu mais algumas braçadas e olhou do mar para sua esposa caminhando na areia.

Não sabia o que estava faltando para Beth, mas algo estava errado nos últimos meses ela estava arredia ciumenta infeliz em alguns momentos. Tinha feito de tudo e parecia que nada resolvi mais estava disposto a conversar e resolver tudo naquela manhã.Ela o olhou e esperou que ele viesse dar seu beijo de bom dia!Luciano saiu da água todo entusiasmado com aquela Linda manhã que se desenhado e foi a tela.

Carinhosamente tomou sua esposa em seus braços molhando um pouco o corpo dela e sorrindo e Dando beijinhos bem salgado da água do mar.

LUCIANO ‒ Bom dia, minha Rosinha, como você está?

BETH ‒ Estou bem, meu amor e você? Acordou cedo hoje.‒ Passou as mãos no cabelo dele tirando o excesso de água.

LUCIANO ‒ Estou nadando algum tempo já, meu amor e eu saí você estava dormindo ainda. Está muito frio eu quis que você dormisse.

BETH ‒ Frio e ainda assim quis nadar? Aposto que queria ver algum rabo de saia.‒ Ela o provocou a praia era somente deles e não se via ninguém aí próximo a eles. Ele abre um sorriso e olhou traseiro dela.

LUCIANO ‒ Eu acho que eu estou vendo Melhor rabo de saia o melhor o melhor rabo sem saia que eu já vi.

Ela sorriu.

BETH ‒ Você é um bobo!‒ Beijou ele.

Ele segurava ela pela cintura.

BETH ‒ Eu te amo!

LUCIANO ‒ Eu também te amo, te amo muito! ‒ Deu um beijo gostoso nos lábios dela, mas depois voltou aos olhos e perguntou. ‒ Rosinha, precisamos conversar!! Estou um pouco preocupado com você e gostaria de saber o que está havendo.O que está faltando para que minha rainha seja feliz?

Ela suspirou e se soltou dele e ficando de frente para o mar.

BETH ‒ Eu não sei o que eu tenho! Acho que estou doente ou estou com depressão.

Luciano a olhou com ternura.

LUCIANO ‒ Amor, não acho que você tem isso! Acho que você está confusa e que não está percebendo tudo de bom que temos! Vamos nos sentar e você me diz exatamente como se sente. E se sentou na areia e colocou sua esposa sentada em seu colo sendo abraçada por ele.

Ela se acomodou nos braços dele.

BETH ‒ Eu sinto tanta coisa que deve ser coisa de idade, me sinto triste, sinto tanto ciúmes, eu me sinto feia, eu só quero chorar é poucos os momentos que eu tenho paz comigo mesma nos últimos meses.

Ele segurou sua esposa junto a ele e abraçou forte porque era isso que ela precisava antes de qualquer conselho que ele pudesse dar.É provável que ela tivesse realmente alguma doença, mas não era culpada.Ela suspirou alto que mais parecia um soluço de choro.

LUCIANO ‒ Vamos descobrir! Vamos ao médico você vai fazer exames Vamos Fazer uma avaliação se for depressão você vai tratar. Se não for depressão e for por qualquer outra coisa também vamos resolver juntos eu você e seus dois filhos.

BETH ‒ Eu não gosto de me sentir assim, eu tenho tudo e sinto que não tenho nada e me faz sentir egoísta.‒ A voz saiu embargada.

LUCIANO ‒ Mas, se você já percebeu isso podemos tratar e resolver não precisa ficar se martirizando, sofrendo. Minha vida, minha Rosinha, meu amor, todo mundo passa por problemas na vida se sente infeliz e fica chateado é normal.Nós vamos encontrar a solução você vai voltar a sorrir todo dia com seu garanhão. Vamos encontrar a solução você vai voltar a sorrir com seu garanhão! Eu, você e seus filhos vamos te ajudar a superar isso...Tenho certeza que você será feliz de novo junto a mim e a seus filhos.

BETH ‒ Você quer voltar pra casa?

LUCIANO ‒ Você quer? Quero estar contigo!Lá, aqui ou em qualquer lugar do mundo que importa é você estar comigo.

BETH ‒ Eu não quero de novo ficar como fiquei quando nosso filho nasceu.‒ Ela chorou.‒ Foi assim que começou.‒ ele a amparou em seu ombro.‒ Eu só quero ser eu de novo!

LUCIANO ‒ Calma, meu amor!Vamos pedir que nosso filho de uma olhada em você também.‒ Luciano estava começando a ficar preocupado porque não gostava de ver a esposa daquele modo toda insegura.

Beth se agarrou nele e chorou sentida.Tinha um conflito dentro de si, queria ser feliz mas algo dentro dela estava quebrado e por mais que ela tentasse tudo era cinza no momento. Luciano alisou o rosto dela. Era tão maravilhoso imaginar que podia ser companheiro de uma mulher tão perfeita como ela por toda vida.

LUCIANO ‒ Acho que você está dando essa desculpa só porque não está aguentando transar com velhinho aqui!‒ Ele implicou com ela porque sabia que ela mais gostava dele era seu senso de humor.‒ Aí tá inventando essa desculpa de estar deprimida, de não estar feliz só porque não está aguentando aqui o seu marido todo dia cumprimentando aí a sua grutinha!

Ela sorriu de leve.

BETH ‒ Eu não deixei de estar com você nem um segundo, eu posso ter desculpa pra tudo menos pro sexo!

Ele riu e tocou o rosto dela.

LUCIANO ‒ Eu te amo! Vamos resolver isso juntos, com amor com ajuda!

Ela o olhou e tirou os olhos se imaginando horrível e com o rosto inchado pelo choro.

LUCIANO ‒ Amor...

BETH ‒ Eu também te amo e sei bem disso!

LUCIANO ‒ Você é linda!

BETH ‒ Eu não me sinto mais assim!‒ O olhava nos olhos.

LUCIANO ‒ Mas você é! É uma mulher inteligente sensível educada fina elegante linda meu amor linda como nenhuma outra e sexy! ‒ Ele falou com a voz rouca aproximando sua boca do ouvido dela no sussurro. Você sexy como nenhuma outra mulher jamais sabe ser.

BETH ‒ Você só tem a mim uma vida inteira como pode dizer isso?

LUCIANO ‒ Eu tive outras namoradas antes de conhecer você meu amor nenhuma delas se compara. Você sempre foi a mulher perfeita sempre será!

Ela não gostou nadinha de ver que ele a comparava mesmo depois de cinquenta anos de casado e se afastou dele e levantou.

LUCIANO ‒ Amor, por que está zangada com isso depois de anos? ‒ Falou olhando para ela que já estava de pé caminhando e ele teve que ficar de pé e caminhar atrás dela.‒ segurou no braço de Beth e a trouxe para ele.‒ Por Deus, amor foram namoricos! Nunca te comparei a ninguém não tem comparação você vê se todos!

BETH ‒ Eu não quero saber disso, eu não preciso saber disso não agora!‒ Beth tremeu as mãos.

Luciano segurou as mãos dela e eu olho em seus olhos com amor.

LUCIANO ‒ O que você viu em meus olhos?

Ela só o olhou tudo alterava ela até mesmo coisas que se fosse em outros tempo ela tiraria de letra. Não tinha tanto ciúmes, era uma mulher segura de si e segura do marido que tinha. Ela batia nas mulher não apanhava de uma simples recordação.

BETH ‒ Eu acho que é melhor nós dois voltamos pra casa!

Ele a puxou e beijou na boca, sentiu a cabeça rodar. Queria que ela fosse a pessoa mais feliz do mundo e por isso a pegou no colo aparando em seu ombro.

LUCIANO ‒ Vamos para casa, então, meu amor, sei o que você quer!‒ Ela se segurou nele.‒ Minha Rosinha! Ahhhh, minha Rosinha!

BETH ‒ Eu te amo, grandão!

LUCIANO ‒ Eu a você, minha Rosinha!‒ Luciano caminhou Sorrindo com ela direto para dentro de casa.

Ela deitou no ombro dele como uma criança que precisava de carinho e colo. Ele a levou ao sofá e riu todo molhado.

LUCIANO ‒ O que você quer fazer? Tomar um banho comigo para vermos um filme ou darmos uma volta?Você vai ficar aqui me esperando?

BETH ‒ Eu vou com você, nos tomamos banho e ficamos aqui assistindo.‒ Falou tristinha.

Ele a tocou no rosto e se ajoelhou olhando ela no sofá, ela acompanhou os movimentos dele.

LUCIANO ‒ Vamos conversar antes! Eu não posso te ver triste assim!

Ela abaixou o olhar.

LUCIANO ‒ Me sinto um velhote sem graça, um homem incapaz!

Ela o olhou.

LUCIANO ‒ Incapaz de fazer feliz a minha mulher! Acabamos ser avós!

BETH ‒ Não diz isso, meu amor, você não é o problema, sim eu!

LUCIANO ‒ Amor, se você não está feliz então eu também sou parte do problema. Construir uma vida juntos temos várias coisas juntos. Eu me importo de verdade com tudo que não te faz feliz.‒ Beth o abraçou.

BETH ‒ Acho que depois de tudo que aconteceu com Tereza, fui eu quem não superou.

LUCIANO ‒ Precisamos seguir em frente! Você está vendo que Tereza seguiu mesmo sofrendo ela seguiu. Eu e você sempre tivemos a felicidade que nós nenhum outro casal tem não podemos perder isso agora que estamos tão perto de ficar junto só nós dois. Agora que podemos andar pelados pela casa que podemos sair por aí para onde quiser onde e viajar sem hora para voltar.‒ Beth você não pode ficar doente agora!

Ela se agarrou nele.

BETH ‒ Eu já estou doente, grandão!‒ Falou com tristeza.‒ Isso que eu sinto não é meu!

LUCIANO ‒ Vamos resolver! Vamos tomar banho e vamos pra casa!

Ela se soltou dele e passou a mão no nariz contendo o choro.

LUCIANO ‒ Vamos consultar um especialista hoje mesmo, vamos tratar essa doença como que ela é. Se está deprimida, vamos resolver.

Ela apenas assentiu e levantou puxando ele para que subissem para tomar banho. E eles se banharam e voltaram para casa. Beth veio a maior parte do tempo dormindo no peito de seu marido. Luciano passou a viagem inteira cantarolando canções que tocavam no rádio bem baixinho porque sabia que ela gostava.

Quando chegar em casa a primeira coisa que ele fez foi ligar para Heriberto que orientou seu pai a procurar um psicanalista e naquele mesmo dia atendeu Beth. Beth estava no consultório enquanto Luciano esperava do lado de fora A consulta dela terminar.

XX ‒ Dona Elizabete como se sente?

BETH ‒ Confusa!‒ Abaixou o olhar.

XX ‒ Eu preciso que a senhora narre para mim coisas que goste. Vai dizer para mim várias coisas que gosta no seu dia a dia.

BETH ‒ Estar com a minha família e com meu marido!Gosto de estar com minhas flores mais no momento eu não quero isso, eu só quero dormir!Ou chegar a exaustão de um sexo maravilhoso com meu marido e depois dormir por horas.

XX ‒ A senhora está sem alguma dessas coisas?

BETH ‒ Eu só fico em casa e com meu marido. Eu não quero ver ninguém, estou feia e não quero ser vista!

XX ‒ A senhora está lindíssima, por que acha que está feia?

Ela suspirou.

BETH ‒ Eu tenho espelho na minha casa e meu marido é ciumento.‒ Advertiu ele.

Ele sorriu do jeito dela falar e foi logo dizendo com calma enquanto fazia anotações em seu Bloco.

XX ‒ Seu marido a sufoca? Está aposentado?

BETH ‒ Me sufoca?‒ Perguntou sem entender. ‒ Sim, ele está aposentado.

XX ‒ Disse que ele é ciumento, quero saber se sufoca a senhora com suas solicitações e presença!

BETH ‒ Como todo homem que ama a sua mulher!Meu marido não me sufoca.‒ Ela levantou impaciente com aquela conversa.

XX ‒ Por favor, se sente, eu preciso que não se altere.

BETH ‒ Eu quero ir embora, porque não me dá só um remédio?‒ Eu tomo e vou embora.

XX ‒ Porque é um problema emocional. Algo que a senhora não resolveu!

Ela o olhou.

BETH ‒ Eu não sei o que deixei pendente!

XX ‒ Por isso estamos aqui! Vamos descobrir, vamos saber!‒ Ele anotou mais algumas coisas.‒ Agora me diga coisas que não gosta!

BETH ‒ Eu sou uma mulher prática e pouca coisa me incomoda, não me esconda as coisas que eu viro bicho.

XX ‒ Sim! Não gosta de alguém com quem conviva?

BETH ‒ Todos que estão ao meu lado é porque quero!

Ele deu um sorriso a ela. Esperava que tudo ficasse bem ela lhe parecia uma boa pessoa. Foram varias outras perguntas até que ele se deu por satisfeito e disse sorrindo.

XX ‒ Vai tomar esses remédios e voltar na próxima semana!

Beth pegou a receita e levantou.

BETH ‒ Obrigada!

XX ‒ Até breve!

Quando saiu da sala Luciano correu a ela. Ela deitou a cabeça no ombro dele e suspirou.

BETH ‒ Eu quero ir pra casa, estou cansada!

LUCIANO ‒ Vamos embora, amor! ‒ Ele a abraçou forte e saíram.

Eles passaram na farmácia compraram o remédio e eles foram para casa, Beth tomou um banho tomou seus remédios e deitou na cama e depois de Luciano se agarrar nela ela dormiu...

DIAS DEPOIS...

Beth seguia com seu tratamento, as vezes tinha dias bons mais também tinha seus dias tristes a qual não queria ver ninguém. Vick esteve com ela e levou os netos para que ela se animasse um pouco e esteve ali pendente dela todos aqueles dias que haviam se passado.Estava chateada com o filho por ele não estar ali com ela, sendo o filho que ela, queria naquele momento.

Heriberto entrou na casa de seus pais carregando em suas mãos duas caixas de chocolate e um ramo de flores como uma caixinha e alguns presentinhos dentro de uma sacola linda vermelha. Cruzou a sala falou com os empregados e subiu porque sabia que sua mãe estava no quarto, bateu na porta e esperou resposta.

Beth estava no quarto escuro, estava levemente adormecida.Heriberto foi até ela e sorriu beijando e abraçando.

HERIBERTO ‒ Vamos trair, Luciano, sua gostosa! Vira e me beija!‒ Brincou agarrando ela.

Beth sentiu o coração disparar pelo susto que ele tinha dado nela.

BETH ‒ Quer me matar do coração menino?‒ Levou a mão ao peito e virou para ele.‒ Eu sou velha não posso me assustar assim!

HERIBERTO ‒ Gostosa, safadona só sonhando!‒ Ele riu e beijou o rosto todo dela.‒ Como está a mulher mais linda do mundo?‒ Implicou. ‒ Depois de Vick é claro!

Ela revirou os olhos.

BETH ‒ Me deixa dormir, estou cansada!

Ele riu.

HERIBERTO ‒ Não quer os presentes?‒ Ele fez cara de travesso e colocou sobre ela tudo, depois começou a rir.

BETH ‒ Vou ficar mais gorda ainda!

HERIBERTO ‒ Mamãe, você tá linda!

Sentou na cama sabendo que ele não iria embora.

HERIBERTO ‒ Deixe disso!‒Ele se sentou olhando ela. ‒ Comprei esses mimos pra você e vim fazer um convite.

BETH ‒ Até que em fim lembrou de mim!Se for pra sair de casa, não quero!

Ele gargalhou.

HERIBERTO ‒ Mãe você está injusta! Mas é pra sair sim com seus netos! ‒ Ele a olhou sabia que ela não recusava nunca quando envolvia eles.

BETH ‒ A Victoria deixou trazer eles?‒ Estava implicante porque sabia que ela trazia as crianças quase todos os dias.

HERIBERTO ‒ Estão lá embaixo esperando você com a babá no carro!

Ela abriu o chocolate primeiro e começou a comer.

BETH ‒ Você não pode deixar meus netos assim com uma estranha!

HERIBERTO ‒ Por isso, você se arruma que hoje é seu dia! Com eles e comigo, sem Vick!‒ Ele sabia que ela ia amar, mesmo amando Vick, Beth era uma ciumenta e amava a atenção sé para ela.‒ Mas não é só isso não!

BETH ‒ Tinha que ser só nos dois.‒ Não era uma reclamação.

HERIBERTO ‒ Isso também vai acontecer!!

Amava os netos e queria sempre eles com ela, mais queria o filho também.

HERIBERTO ‒ Ouça minhas propostas! ‒ Ele riu.‒ Hoje te quero comigo e seus netos!

Ela o olhou comendo chocolate. Ele fez um olhar sedutor.

HERIBERTO ‒ Amanhã, eu e você, solos vamos ao horto estadual comprar orquídeas novas.‒ Esperou a reação dela.

Os olhos dela brilharam.

BETH ‒ De verdade?

HERIBERTO ‒ Sim, mamãe, de verdade! Eu te darei quantas queira e ainda vou comprar bromélias.‒ Sorriu e roubou um chocolate. ‒ Não acabou! E no fim de semana vamos viajar em família. Queremos você e papai na casa de praia!Vamos chamar Tetê também!

BETH ‒ Quem sabe assim consigo ver minha amiga já que ela tem problema de mais pra vir me ver!‒ Levantou pra se arrumar

HERIBERTO ‒ Vamos brigar com ela! Ela é uma velha abandonadeira!Onde já se viu abandonar uma amiga como você?‒ Beth riu. ‒ Tá certo, mãe vamos acabar com a raça dela e fazer ela beber até cair!‒ Ele riu e esperou a mãe se aprontar depois desceram.

LUCIANO ‒ Onde minha Rosinha vai linda assim?‒ Ele sorriu.

Ela foi até ele e o beijou com gosto sem se importar com o filho ali.Ele a segurou na cintura e aprofundou o beijo sorvendo os lábios dela com amor, quando o beijo acabou, ele sorriu e olhou para ela.

BETH ‒ Eu te amo e isso é um sequestro!‒ Sorriu de lado.

LUCIANO ‒ Acho ótimo que ele sequestre você, mas quando chegar vamos regar nossa grutinha!‒ Apertou o traseiro dela e voltou a beijar.

Heriberto riu.

HERIBERTO ‒ Que nojo, papai, Deus me defenda!

Ela se agarrou nele rindo.

HERIBERTO ‒ A vida toda isso!

BETH ‒ Invejoso! ‒ Largou Luciano.

HERIERTO ‒ Por Deus, eu não mereço essa safadeza mamãe! ‒ Beijou o pai e sorriu. ‒ Vou devolver inteira!

BETH ‒ Safadeza é quando estamos nus agora é só aquecimento! Amor, quer ir com a gente?‒ Segurou a mão do marido.

LUCIANO ‒ Você quer que eu vá? Ou quer esse filho só pra você? Esse muchiba!

Ela olhou os dois.

BETH ‒ Vamos, Heriberto!

Ele riu, ela beijou o marido e puxou o filho.

LUCIANO ‒ Vai, Rosa brava!

BETH ‒ Você não me atenta, Luciano que volto pra te sentar a mão!

Heriberto deu a mão a ela.

HERIBERTO ‒ Vamos, Rosita! ‒ Implicou

LUCIANO ‒ Cale a boca mandado!

Heriberto riu dele e saiu com a mãe, quando Beth se aproximou do carro. As crianças se agitaram. Os dois amavam os avós, era loucura sempre que estavam juntos. Ela cheirou cada um e entrou no banco da frente. Heriberto seguiu com ela e juntos foram com os bebês a vários lugares.

Três horas depois...

Heriberto estava sentado ao lado da mãe no parque de animais, os filhos dormiam na cadeirinha. Beth nada dizia somente observava a paisagem.

HERIBERTO ‒ Mãe, o que há? O que se passa?

BETH ‒ Está dando defeito aqui!‒ Tocou a cabeça.

Ele riu.

HERIBERTO ‒ Vamos consertar!

Ela assentiu.

HERIBERTO ‒ Mãe, eu te amo muito!

Ela deitou a cabeça no ombro dele.

BETH ‒ Eu também amo, bebê!

HERIBERTO ‒ Você, me deu a vida!Eu não vivo sem você todos te necessitamos...

Ela segurou a mão dele.

BETH ‒ Eu não vivo sem vocês!

HERIBERTO ‒ Eu te amo, mamãe.‒ Ele sorriu e a beijou.

Ela limpou o cantinho dos olhos para não chorar.

BETH ‒ Eu vou ficar boa!

HERIBERTO ‒ Vai sim, mamãe, vai ficar bem sim!

Lais resmungou querendo chorar e Beth foi até ela e a pegou ninando em seus braços,

BETH ‒ Me da uma saudades de vocês assim!

HERIBERTO ‒ É mamãe, eu vou te decepcionar porque agora eu tô tão grande não dá nem para eu fingir.

Ele abriu um sorriso vendo ela junto com a filha.

HERIBERTO ‒ Sabe, mãe depois de tudo que eu vivi só quero ser feliz com vocês!

BETH ‒ Todo mundo feliz e eu aqui doente!

HERIBERTO ‒ Vai ficar boa, Rosa vermelha!

Ela riu.

BETH ‒ Vou, né!

HERIBERTO ‒ Vai sim, vai ser a rosa vermelha mais linda de todas, não viu lá o seu grandão falando!

BETH ‒ Seu pai não me dá sossego nem lá! ‒ Falou como se não gostasse.

Heriberto gargalhou.

HERIBERTO ‒ Quer que eu segure o velho tarado?

BETH ‒ Segurar pra que?‒ Riu.‒ Ele não se aqueta!

HERIBERTO ‒ Mamãe, está se queixando do caule rei!

BETH ‒ Eu? Nunca, meu filho!

Os dois caíram na risada.

HERIBERTO ‒ Eu estava com saudades de você assim! Com seus netitos.

BETH ‒ Eu amo eles, mas sua mulher não deixa a gente chegar perto!

HERIBERTO ‒ Mamãe,não seja injusta, Victória ama sua companhia. Mas está sempre deixando você ficar com as crianças vai sempre na sua casa.

BETH ‒ Ela é uma feiticeira!Só quero saber se estão se cuidando porque eu não quero mais netos não.

HERIBERTO ‒ Para com isso, mamãe nem fala uma coisa dessa! Não posso ter mais criança naquela casa eu estou louco. Porque a senhora sabe muito bem que a Ana Lívia é nossa filha! Helibeto!

BETH ‒ Sei, outra mimada que roubou meu filho!

Ele imitou a menina e riu.

HERIBERTO ‒ Me beiza Helibeto

BETH ‒ Sai fola!‒ Imitou também e deu uma gargalhada bem gostosa.

HERIBERTO ‒ Sua afilhada disse que quer morar la em casa, que a mãe briga!

BETH ‒ Ela quer é saber do leite de Victória!

HERIBERTO ‒ Sabe, mamãe que nem tinha pensando nisso, Victória sempre dá peito a ela.Tereza não dá mais!

BETH ‒ Também aquela velha só tem leite em pó!

HERIBERTO ‒ Ela está toda feliz porque eu liguei essa semana e o pai vai mesmo dar o tal peixe dela. ‒ Heriberto riu alto, ela sorriu.

BETH ‒ Ana é o melhor presente que veio a essa família!

HERIBERTO ‒ Ela é sim, mãe, ela é!

Heriberto sorriu e fez uma ligação para a sogra, segundos depois Ana Lívia estava no telefone.

HERIBERTO ‒ Mãe, ela quer falar com você!

Beth pegou o celular.

BETH ‒ Oi fedozinho!

ANA ‒ Oi dinda ceilosa!

BETH ‒ O que você está fazendo?

ANA ‒ Eu to quelendo de vê, isso que to fzendo! Maize ninguem me leva na chua casa e você nem vem anqui me buca! ‒ reclamou e olhou a mãe Tereza rindo dela.‒ Ninguem mim ajuda a se feliz nesse mundo, eu sou uma digasçada. ‒ e fez uma cara triste.

Beth não aguentou e riu.

BETH ‒ Meu amor e se Heriberto foi buscar você? Mas só você!Pra vir aqui ficar com a madrinha e os gêmeos?

ANA ‒ Helibeto ta passeiando e não levou mim? ‒ ela falou ficando zangada. ‒ Num gota de Ana!

BETH ‒ Hoje é dia da madrinha, sai fola! Se não quer eu vou desligar!

ANA ‒ Eu quelo, mim ta sofeno ja.

BETH ‒ Tem um minuto ou eu vou desligar!

ANA ‒ sofeno de soudade dinda! Vem buca eu que to plonta e de sapato minha mãe deu banho em mim e disse, fica queta ai senão te dou uma sinelada!

Tereza ouviu e olhou a menina...

TEREZA ‒ Mentirosa!

BETH‒Heriberto está indo mais já sabe só você e não pode dizer onde vai se não ele não trás.Não é pra vir com sua mãe!

ANA ‒ Eu num conto pa ela dinda, te amo, pode vim! ‒ Riu e desligou.

Heriberto riu e a olhou.

HERIBERTO ‒ Mamãe ensinando Ana a mentir, ela já é travessa!

BETH ‒ Não quero Tereza aqui! Vai busca - lá.

LUCIANO ‒ Ta bem, mãe, o seu filme agora é odiar Tereza ?

BETH ‒ Eu posso odiar você!‒ O olhou séria. Ele riu.

HERIBERTO ‒ Deixa disso, Roseira velha! ‒ Ele se levantou já se preparando para ir.

BETH ‒ Me trás algo pra comer e não demora!

Ele riu e assentiu. Quando voltou meia hora depois, Heriberto trazia Ana Lívia que saltou do carro, correu para ela.

ANA ‒ Dindinha, dindinha!‒ Beth sorriu e abriu os braços pra ela. ‒ Ela correu e abraçou ela com amor.‒ Te adolooooo, te amo, te venelo!‒ e beijou ela muito e com atenção.

Beth a ergueu em seu colo e a abraçou forte.

BETH ‒ Madrinha ama!Muito, muito!‒ Beijou ela em todo rosto.

ANA ‒ Eu também amo voche mais que tudo! ‒ beijou o rosto todo de Betty

BETH ‒ Como você está?‒ Sentou ela em seu colo.‒ Agora está menos triste. ‒ Sorriu.

ANA ‒ Eu to feliz aqui vendo você e olha as quinhaças tao durmindo! ‒ Apontou os sobrinhos.

BETH ‒ Sim, mas eles já estão acordando pra brincar com você.

ANA ‒ Eu amo esses nenéns com cala de Vick, ala que lindos eles!

Beth cheirou ela e a agarrou mais em seus braços.

ANA ‒ Ai, tá me matando de amo, matando sua quelida!

BETH ‒ Deixa a madrinha ficar aqui só um pouquinho não sei quando vou te ver de novo já que você só gosta da casa de Vick.

ANA ‒ Eu vou mola lá na casa de Vick, dindinha! Ela num sabe vive sem mim!

BETH ‒ Tá vendo só! Só quer saber de Victória!

ANA ‒ Eu amo você, dindinha, mas mola, eu quelo so com Vick!

Ana ficou ali conversando com Beth que logo tomou seu remédio e brincou ainda mais com ela e os gêmeos que logo acordaram, Heriberto deu a atenção que a mãe queria e junto as crianças fez com que ela sorrisse e fosse feliz pelo menos naquele momento em que tudo parecia não dar certo para ela. Ficaram ali por mais duas horas e depois de deixar Beth em casa ele foi para casa com as crianças e a babá.