O bolo dela chegou e ela ficou mais feliz ainda.

HERIBERTO— Eu quero um pedaço. – ele implicou sabendo que ela não ia dar. – Acho que ou tirar uma foto de você com esse bolo e mandar para Dr. Miguel.– Ele sorriu tentando pegar um pedaço do bolo dela.

VICTÓRIA— Não... – Tirou o prato. – Tira e eu mostro o dedo!

Heriberto sorriu.

HERIBERTO — Estou brincando, meu amor, estou brincando! Olha o meu como está gostoso.– deu um pequeno pedaço a ela. – Está bom?

Ela olhou e mastigou assim que ele deu a ela.

VICTÓRIA — Vamos trocar?

HERIBERTO— Você quer? Toma, amor! Eu peço outro para mim. – ele sorriu e colocou na frente dela para desfrutasse. – Vamos fazer uma despedida dos doces hoje, como seu médico mandou, então pode comer os dois! Você dois e eu dois!

Ela experimentou o de cenoura e não gostou.

VICTÓRIA— Come esse, você dois e eu um.– Deu o prato a ele e comeu o dele.

Heriberto riu, não gostava muito de bolo de cenoura, mas comeu.

HERIBERTO— Quer uma água de coco?

VICTÓRIA— Isso é ruim quero uma cerveja! – Esperou a reação dele.

HERIBERTO — Nada disso, você nem bebia antes!

Ela riu e balançou a cabeça negativamente.

VICTÓRIA— Bobo mesmo! Quero um chá, já que meu café me da enjoo. Lais tem que deixar a mamãe comer sua cabeluda! – Falou com a barriga.

Heriberto riu e pediu o chá dela e para ele suco de uva concentrado.

VICTÓRIA— Quem é Nádia, Heriberto? – Perguntou enquanto comiam. Heriberto a olhou de modo direto.

HERIBERTO — Dr. Nádia é uma amiga...– ele comeu um pedaço de bolo e esperou a próxima pergunta.

VICTÓRIA — Desde quando você tem amigas?– Parou de comer e o olhou.

HERIBERTO— Desde que eu tive que fazer terapia.

VICTÓRIA — Não podia ser um homem? Você gosta é de me provocar! Vai me dizer que ela também não tem nada a ver? Que depois de meses, um processo é pura calúnia? – Despedaçou o bolo no prato, era ciumenta assumida.

HERIBERTO— Victória, você nunca viu a Dr. Nádia, nunca falei dela, como sabe dela e por que está fazendo essa cena de ciúmes?

VICTÓRIA— Como eu sei? Eu sei até quando você vai ao banheiro!

Heriberto riu e comeu mais bolo olhando para ela, pegou sua mão e foi gentil enquanto explicava.

HERIBERTO — Dr. Nádia é uma pessoa maravilhosa e a razão pela qual estamos sentados nesta mesa conversando como gente normal, foi o que já aprendi com ela. É minha terapeuta e meu apoio para o que preciso resolver como homem em minha vida com você e com meus filhos!

Ela cruzou os braços emburrada.

HERIBERTO— Vick, meu amor, por favor, está tudo bem, por que estragar?– ele a olhou calmo.– O que quer saber dela? Pode perguntar e eu respondo.

VICTÓRIA— Eu não quero saber nada dessa fulana! – Tomou do chá sentindo a garganta seca.

HERIBERTO— Quer outro bolo? Quer algum biscoito? Um brioche? – Mudou o assunto porque sabia que iam brigar. Mas sabia que ela não ia mudar de assunto.

VICTÓRIA — Eu quero saber por que uma mulher e não um homem?

HERIBERTO— Por que era uma terapeuta com um currículo excelente! – Heriberto a olhou.– Eu te perguntei por que um homem como ginecologista e não uma mulher? – falou calmo com ela.

VICTÓRIA— Era o único que tinha, os outros ou melhor, as outras eram Alessandra e uma outra que não tinha agenda! – Falou direta.

HERIBERTO— Afonso está magoado, disse que você não o considera amigo só porque nos separamos! Se queixou comigo, Vick, quase chorando.– ele riu se lembrando. – Disse que você não tinha mais carinho por ele!

VICTÓRIA — Ele sabe onde moro não me visita porque não quer! – Foi grossa.

HERIBERTO— Ele está chateado com a paciente, Victória, ele pensou que você contaria a ele... falou ontem comigo.

VICTÓRIA— Não sei porque!

HERIBERTO — Por que ele quer você paciente dele, conhece nossos amigos! – terminou o bolo dele e começou o outro. – Amor, não fica colocando coisa onde não tem, não tem nada com a Dr. Nádia! Não estou com uma mulher há mais de um mês! – ele a olhou sério... – Estou subindo pelas paredes, não estive com ninguém, Vick!

VICTÓRIA— Eu não fui até Afonso porque ele contaria pra você que eu estava grávida assim que contasse! – Parou o garçom e pediu uma água.

HERIBERTO— Ele não faria, amor, se você pedisse segredo, ele não contaria.

Tomou a água direto da garrafa assim que o garçom trouxe.

VICTÓRIA — Já foi, Miguel é ótimo comigo!

HERIBERTO — Sim, se é o que você quer, tem que estar segura! – ele voltou a comer seu bolo. – Vamos seguir com ele, então, não está nem em discussão isso. Assim como Dr. Nádia é uma terapeuta eficiente e eu quero ela comigo. Me ajudou muito e se preocupa com tudo!– ele suspirou. – Eu só penso em você, Victória! Por que está preocupada com isso?

VICTÓRIA— Nunca vi terapeuta ir na casa,só a sua. – Esbravejou. – Vamos embora, eu preciso trabalhar!

HERIBERTO— Como sabe que ela foi lá em casa?– Heriberto pediu a conta e sorriu.

VICTÓRIA — Já disse que sei até quando você vai ao banheiro!

HERIBERTO— Então, devia saber também como estou sozinho. – ele pagou a conta como cartão e se levantou.– Vamos embora, eu vou te levar e vou sair que estou de folga. – Estendeu a mão a ela.

VICTÓRIA— Sozinho? – Debochou. – Ela não pegou a mão dele.

HERIBERTO— Sim, por que? Quer ir comigo? Eu ia te convidar, mas você disse que quer ir trabalhar. Então, não quero atrapalhar seu dia. – ele provocou caminhando com ela de mãos dadas.

VICTÓRIA — Eu tenho trabalho e não me referi ao passeio, estou me referindo a jantares com Nádia, Nádia, Nádia! Até me enjoa! – Saiu na frente dele.

HERIBERTO — Jantamos duas vezes e a fofoqueira de sua filha que contou a você foi quem cozinhou para nós e estava maravilhoso nas duas vezes! Acho que ela quer casar porque estava se dedicando na cozinha.

VICTÓRIA— Não me irrita, Heriberto não me irrita!

HERIBERTO— Vick, o que você quer com essa cena? Que eu acredite que está com ciúmes de mim?– abriu a porta do carro e permitiu a entrada dela, puxou o cinto de segurança e colocou nela ficando bem perto.

VICTÓRIA — Eu sei pôr! – Falou brava.

Ele ignorou e fechou a porta de vagar. Entrou no carro e sorriu ao ver que ela estava emburrada.

HERIBERTO— Olha, amor, se seu humor já variava antes, agora, então!

VICTÓRIA — Não me chama de amor! – Estava irritada.

HERIBERTO— Tudo bem, ex-mulher! – ele virou-se para frente e dirigiu.Ela o olhou fuzilando. – Você quer que te deixe na casa de modas, não é mesmo ex-mulher? Passarei numa farmácia antes para comprarmos os seus remédios.

Ela acertou a bolsa nele, falava calmo e seguia dirigindo.

HERIBERTO — Que isso, ex-mulher? Por que está fazendo essa grosseria com seu ex-marido?– ele não aguentou e soltou uma gargalhada com aquela bolsada dela.

VICTÓRIA— Ordinário, fica me atentando! Fica! – Bateu de novo sem se importa que ele estava digerindo.

HERIBERTO— Eu te amo, mimadinha e estou morrendo de saudades de dormir ai, no meio das suas pernas. – fez um gesto com a língua para ela...

VICTÓRIA— Não vai dormi, nem acordar, nem nada!

HERIBERTO— Eu achei que você seguisse prescrições médicas, mas... – ele sorriu e a olhou. – Faz o que você quiser, ex-mulher!

VICTÓRIA — Para esse carro que eu vou descer!

Heriberto a olhou e sorriu. Ele não estava fazendo o trajeto para a casa de modas.

HERIBERTO — Por que vai descer? Por que está com raiva ou por que já viu que não estou te levando para a casa de modas?

VICTÓRIA— Cretino! Onde está me levando? Eu vou chamar a polícia! – Abriu a bolsa e pegou um chocolate e o telefone.

HERIBERTO— Vamos ao meu apartamento, Vick, e quando chegar lá você vai ser minha! – ele implicou com ela, estava mentindo, mas queria ver como ela ia reagir.

Ela ofegou nervosa e comeu o chocolate.

HERIBERTO— Pare de comer esses chocolates, porque está nervosa?

Ela pegou outro de dentro da bolsa e abriu.

VICTÓRIA— Você me deixa nervosa!

HERIBERTO— Por que? Por que eu disse que vamos fazer amor? Foi você que disse que queria, você me provocou! Agora você quer correr? Está arregando, não tem mais palavra Sandoval? – ele estava morrendo de rir por dentro.

VICTÓRIA— Eu não disse nada disso, está louco! – Mordeu o chocolate.

HERIBERTO— Então, você não quer ir fazer amor comigo na minha cama redonda com espelho no teto que tenho em meu apartamento? A minha cama que vibra. – Tudo mentira dele, o apartamento era discreto e bem bonito.

VICTÓRIA— Você. - Quase engasgou. - Meu deus, você mora num motel?

HERIBERTO— É uma delícia Vick, quando chego em casa fico andando pelado aí deito em minha cama.

Ela o imaginou perfeitamente nu andando pela casa e sentiu-se molhar e comeu mais do chocolate para não falar besteira.

HERIBERTO— Me relaxa e deve ser uma delícia fazer amor com aquela cama tremendo! O que você acha? Está bem peludinha para mim? Por que vou cair de boca depois do que seu médico disse. – ele riu dela e de sua expressão de pavor.

VICTÓRIA— Pervertido!

HERIBERTO — Por que gosto de foder você? Se é por isso, sou sim, pervertido desde o dia em que te conheci... aqueles ovos me arrastaram para você pelo resto da minha vida! Vou fazer uma estátua de uma caixa de ovos e vou colocar lá em casa! – só sabia rir.

Ela não se aguentou e caiu na risada, sentiu a barriga dor de tanto que riu naquele momento.

VICTÓRIA — Palhaço! Me fez fazer xixi!

Heriberto ria também e muito.

HERIBERTO— Tudo bem, se vai ficar pelada lá em casa mesmo, pode fazer xixi, eu não vou me importar!

VICTÓRIA— Não tem graça, eu tenho que trabalhar, Pepino já deve ter arrancado os cabelos.

HERIBERTO — Olha para mim e me diz que não quer fazer amor comigo? Que não está com saudades, que não quer dormir nua nos meus braços, que não quer se banhar comigo! Diz que não sente falta dos meus beijos! Hum?

VICTÓRIA — Só dos seus dedos! – Provocou.

Ele fez um gesto com a mão...

HERIBERTO — Então, você não quer ir até lá me deixar te mostrar seus dedos? Porque nem são meus mais, são seus! Como seus dedos estão com saudades de você? Não quer saber?

VICTÓRIA— Onde está me levando, me assusta!

HERIBERTO— Já, disse, ao meu apartamento para fazermos amor...– ele provocou e virava o carro em um retorno.

VICTÓRIA— Eu não quero, não estou preparada!

HERIBERTO— Mas você disse que queria...– ele riu.– Não está preparada para o quê? Para estar com o homem com quem você esteve anos? O que precisa preparar?

VICTÓRIA— Eu não disse que queria, pare com isso! Me leve pra minha empresa. – Sentiu receio e lembrou do que não deveria.

Heriberto parou o carro em frente uma linda loja, uma vitrine lindíssima só com artigos para bebês.

HERIBERTO— Chegamos, Vick, vamos descer e aproveitar, vou te dar meu cartão e você pode comprar o que quiser! O que acha? Eu escolhi umas roupas lindas ontem quando estive aqui.

Victória deu duas bolsadas nele.

HERIBERTO— Deixei separado para que você visse.

VICTÓRIA— Me atentando, me provocando pra nada? Só pra me deixar nervosa é isso? Quer que eu vomite todo seu carro?– Deu mais uma bolsada nele.

HERIBERTO — Nervosa por que estava me querendo, né ex-mulher?– ficou nervosa porque achou que ia ter uma coisa enorme na sua vida. Heriberto provocou. – Deixe de ser tarada e vamos descer para comprar as coisas de nosso bebê!

VICTÓRIA— Eu não quero! Já disse me leve para minha Casa de Modas!

HERIBERTO — Tudo bem, eu vou descer e pegar tudo que comprei para levar para meu apartamento e depois eu levo para minha filha! Você me espera no carro já que não quer descer!

VICTÓRIA— Estou fazendo a coleção da minha filha...

HERIBERTO— Eu imagino que sim, mas há muitas coisas que podemos comprar aqui e você pode continuar fazendo a coleção de nossa filha.

VICTÓRIA— Você me irrita... – Tirou o cinto e desceu do carro. Tomou seu último gole de água e jogou a garrafa fora.

HERIBERTO— Você muito mais a mim, se eu sou mula de teimoso.– fechou o carro assim que saiu e pegou a mão dela. – Você é mais que eu!

Assim que entraram na loja uma jovem veio sorrindo e o chamando pelo nome, ela tirou a mão dele.

XX— Olá Dr. Heriberto, bom dia, suas peças estão reservadas como o senhor pediu.

HERIBERTO — Bom, dia...– sorriu para Victória.

XX — É a sua tão maravilhosa esposa?

Antes que Victória respondesse, ela foi logo dizendo.

XX — Seu marido disse que tudo teria que ser o melhor pois a senhora é exigente e elegante, como ele disse.

VICTÓRIA— Obrigada querida! – Sorriu sem mostrar os dentes. – Eu preciso de um banheiro!– Falou logo.

XX— Vamos, eu vou mostrar as peças que ele escolheu! Claro, é por ali!– ela indicou a Vick.

Vick a seguiu depois de deixar a bolsa com ele. Usou e uns dez minutos depois voltou.Parou de frente a um berço e não pensou duas vezes, era aquele que queria. A atendente a olhava de modo atento e fez exatamente o que ela pediu. Heriberto seguia papeando com um ou outro na loja, escolhia com ela, sorrida, dava atenção e por fim ele a olhou de modo apaixonado, pegou a mão dela com amor e beijou.

HERIBERTO — Por que ficou assustada? Está mesmo com medo de estar comigo de novo?

Ela o olhou, não queria aquele assunto

VICTÓRIA — Não agora!

HERIBERTO— Amor, me diz, está com medo de mim?

Ela o olhou.

VICTÓRIA— Você me assusta. – Falou por fim.

HERIBERTO— Por que Vick? Eu faço tudo para você ser feliz e para me redimir.

VICTÓRIA — Você não foi um cavalheiro da última vez...

Heriberto a olhou com tristeza e a puxou para ele com cuidado.

HERIBERTO — Eu fui um animal, Vick, eu fiz tudo errado e não precisava porque eu sei que você nunca me trairia e muito menos se negaria a mim. Me perdoa, meu amor, eu estava louco. Eu mereço que me odeio...

VICTÓRIA— Aqui não é lugar nem hora para isso... – os olhos tristes.

HERIBERTO— Me dá um beijo, amor! – Ele pediu bem perto dela.– Me dá um beijo, Victória!– Ele a enlaçou na cintura. Ela deu um selinho. – Eu quero um beijo de verdade, Victória.

VICTÓRIA— Nos estamos no meio da loja vão ficar todos nós olhando!

HERIBERTO — Eu não ligo! Eu quero que a mãe da minha filha, a mulher que tornou meu dia lindo com a ultrassom da minha filha, me dê um beijo delicioso.

Ela se aproximou e deu um leve beijo e o soltou rapidamente.

VICTÓRIA— Depois te dou o quer quer!

Heriberto a olhou e sorriu.

VICTÓRIA — Não gosto que fiquem nos olhando...

HERIBERTO— Vai me dar tudo? Tudo que eu quero...

VICTÓRIA — O que você quer?– Olhava nos olhos dele.

HERIBERTO— Você, amor! Eu quero que jante comigo! Que possamos ficar junto sem ninguém nos dizendo o que temos que fazer. Apenas você e eu.

VICTÓRIA — Você sabe que eu tenho que voltar para empresa hoje,mas eu aceito jantar com você.

Heriberto sorriu. Queria beijar ele, mas não o faria ali.

VICTÓRIA— Já terminou de escolher as mil peças? – Brincou com ele.

HERIBERTO — Já, minha filha vai ter o closet dela e vamos conseguir o que não conseguimos com Vivi. Vamos pagar a conta e eu te levo!

VICTÓRIA — Não esquece o berço, eu quero aquele! – Se aproximou e cheirou ele e depois o soltou.

HERIBERTO— Não esqueço. Ela já separou o que você quer. – Heriberto foi ao balcão pagou.

VICTÓRIA— Não vai nem usar metade disso, Heriberto.

HERIBERTO— Mas eu quero que ela tenha tudo!– Pagou agradeceu e pagou algumas bolsas.

VICTÓRIA — E se for um menino? Vai vir trocar essa coleção de vestido? – falou rindo.

HERIBERTO— Sim, já avisei. – Ele riu e deu a mão a ela pegando a bolsa dela.

VICTÓRIA — Você leva para casa tá essas coisas, o quarto dela tá do lado do nosso.

HERIBERTO— Amor, não tenho a chave, tem gente em casa? – Ele abriu a porta do carro para ela e depois entrou guardando tudo e fechando a porta.

VICTÓRIA— Sim, as duas empregadas! – olhou a hora. – É melhor eu ir com você, porque esta na hora do meu almoço.

HERIBERTO— Então vamos e eu te levo depois a Casa de Modas. – Heriberto dirigiu com Vick a seu lado sorrindo e conversando.

VICTÓRIA— E eu já estou com fome.

HERIBERTO— Sim, amor, vou rápido.

Victória o olhou por um momento e sentiu -se triste, queria tanto que ele tivesse sido assim sempre. Tocou a barriga e suspirou com olhos de dor.

HERIBERTO— O que foi amor? Você está bem?

VICTÓRIA— Sim, estou, só vário muito de humor só isso!

Ele a olhou e sorriu.

HERIBERTO— Se vai ficar, bem...

VICTÓRIA— Sim! – Sorriu e olhou pela janela.

Heriberto chegou logo e os dois seguiram para almoçar. Ele comia vendo que ela estava faminta e ela sorriu com a presença dele aqui.

VICTÓRIA — Para de me olhar assim!

HERIBERTO— Vick, eu sempre te achei linda! Você é linda demais e realmente hoje você está linda!

VICTÓRIA— Lais me deixa assim! – Sorriu colocando mais um pouco de comida.

HERIBERTO— Deus fez de ironia! O momento que eu estrago tudo, você engravida depois que fizemos amor.

VICTÓRIA— Sim, amor! – Voltou a comer.

HERIBERTO— Amor, eu quero falar com nosso filho, eu preciso resolver. Umas questões com nosso filho...

VICTÓRIA — Ele está na empresa quando me levar você fala com ele. – Ela chamou a empregada e pediu sua sobremesa e a dele, mousse e salada de frutas. Estava tudo uma delícia.

Ela levantou e o puxou para fora da casa queria mostrar um espaço para fazer um mine porquinho para neném.

VICTÓRIA — Aqui, eu queria fazer um espaço para neném brincar, com os amiguinhos quando for maior e para ela ou ele. – Se abanou, estava calor e ela estava com muita roupa.

HERIBERTO— Você quer que eu mande o arquiteto vir aqui? Eu conheço dois que são ótimos e que podem estar com...

VICTÓRIA— Eu já entrei em contato com um, mas podemos decidir juntos. Podem estar com agenda para nos atender.

HERIBERTO— Você quer algo especial? Algo que eu não tenha visto por aí?

VICTÓRIA — Vamos esperar saber o sexo e fazemos um cantinho bem confortável para ela,que possamos estar junto quando ela já tiver sentando, essas coisas. Com grade por causa da piscina, não quero correr risco!

HERIBERTO— Vai ficar lindo e precisamos isolar a área da piscina.

Ela sorriu.

HERIBERTO — Eu quero que a gente faça a reforma do salão para ter mais espaço para fazermos as festas dela os piqueniques.

Ela tirou os saltos e o escutou atenta.

HERIBERTO— Mas isso pode ser feito de modo rápido.

VICTÓRIA— Sim, podemos ver tudo isso, mas não hoje e não agora! Acho que não vou voltar a empresa, está muito calor, vamos tomar um banho de piscina? Não você tem compromisso? Não vou mais te alugar!

Heriberto sorriu.

HERIBERTO — Não tomo um banho de piscina há muito tempo. Nós esquecemos desses pequenos prazeres.

VICTÓRIA — Tomamos, sim, para brigar e transar como loucos! Mas isso não foi aqui! Aqui eu só tenho momento lindos. Eu vou me vestir

HERIBERTO – Eu posso ir ver você?– Ele sorriu.– Posso ver você se vestir?

VICTÓRIA— Não seja abusado!– Saiu andando e entrou em casa.

Subiu e logo voltou com seu biquíni na cor vermelha e um roupão. O olhou e estendeu uma sunga para ele.

VICTÓRIA — Espero que sirva já que não vai embora, que eu sei! – Ela tirou o roupão e ajeitou melhor o biquíni e foi para ponta da piscina. As curvas apontavam e a pequena barriguinha já se mostrava.

Heriberto se vestiu e foi pra piscina. Estava mais magro e dava para ver. Ela estava sentada somente com os pés na água esperando por ele. Ela o olhou e suspirou, estava com os cabelos preso em coque mal feito. Heriberto veio sorrindo e entrou na água, sentou ao lado dela.

VICTÓRIA— Tá gelada? – Ela o olhou todo molhado,era uma provocação.

HERIBERTO— Vem comigo, te levo no fundo...

VICTÓRIA— Não dá pé para mim.

Heriberto a pegou no colo.

VICTÓRIA — E eu não sei nadar direito...Não, Heriberto, não! – Se agarrou a ele medrosa.

HERIBERTO — Vem comigo que te ensino, te ensino tudo! – Sorriu.

VICTÓRIA — Se não aprendi nova, velha que não vai dar certo! – Ela o olhou.– Tá fria! – Acariciou as costas dele.

Heriberto caminhou com ela e sorriu, foi para mais fundo e colocou ela mais perto, as pernas de Vick sem tocar o chão.

VICTÓRIA— Não me larga, amor...

HERIBERTO— Não vou largar, amor.

Ela o enlaçou com as pernas e por um momento riu.

HERIBERTO — O que foi, amor?– Ele a cheirou e sorriu.

VICTÓRIA— Me lembro que no começo do casamento, você sempre me trazia aqui só para abusar de mim porque sabia que eu ia ficar assim grudada em você! Por não saber nadar, você sofria, né, amor...

Ele riu.

HERIBERTO — Era só encostar em você que afogava.

Olhava ele enquanto falava.

VICTÓRIA —Sim, sempre, eu tinha medo e você se aproveitava para ficar duro. Eu era muito boba!

HERIBERTO— Você era perfeita, eu ficava mais louco, mais desesperado.

Victória o analisava e não pensou por um momento só o beijou na boca. Heriberto a apertou no seu corpo e correspondeu o beijo.

HERIBERTO— Victória, eu quero tanto você! Se não está pronta é melhor eu ir embora! Estou mais de um mês sem tocar em você, meu amor, não posso resistir. Eu não consigo fingir que não te quero. – Sussurrava e beijava o pescoço dela.

VICTÓRIA— Quer ir pra dentro? – Apertava ele em seus braços estava tão desejosa quanto ele.

HERIBERTO — Quero que você me queira! – Beijou a boca de Victória de novo.– Te amo, Vick!

VICTÓRIA— Eu te quero, sempre!

Heriberto respirou pesado.

HERIBERTO— Você quer fazer amor aonde? – Ele a beijou antes da resposta.

VICTÓRIA— Só quero que me ame! – Falou ofegante.

Heriberto a beijou deliciosamente. Depois, sem que pudesse conter o desejo e sair dali para ir até outro local, ele a beijou mais e intensamente, queria os lábios dela sobre seu corpo.

HERIBERTO— Eu te amo, Victória, e te desejo mais que tudo, você é minha esposa, meu amor, minha mulher...– ele abriu a parte de cima do biquíni dela e jogou na beirada da piscina.

Victória mordeu os lábios dele, ele estava sedendo por aqueles seios que ele sentia saudades de ter em seu lábios.

VICTÓRIA— Com cuidado, não quero que nos vejam, os empregados estão pela casa...

Heriberto riu, eles estavam de novo como os adolescentes que tinham sido há tanto tempo. Desceu a cabeça e sugou os seios com uma saudade louca. Ela gemeu de imediato. Apertou o traseiro dela com força juntando a seu corpo. Roçou nela, não tinha tempo de pensar em nada, queria ser amado, ser tomado por ela.

HERIBERTO— Segura em mim, amor. – ele pediu para que pudesse retirar sua sunga. Beijava o ombro dela e o pescoço com urgência. Ela se segurou firme nele. Beijava os lábios dele com vontade os deixando vermelhos como os seus.

VICTÓRIA – Rápido, amor ,eu não aguento mais! – Sussurrou.

Heriberto desceu a sunga e afastou a calcinha dela, voltou a amparar o corpo dela com as mãos no traseiro e entrou com calma enquanto era beijado na boca com urgência. Entrou e saiu lento, primeiro com cuidado com ela.

VICTÓRIA— Ahhh... – Beijou o ombro dele, de olhos fechados, como era bom estar com ele. – Mais forte, amor...– Acariciou o corpo dele com as mãos.

Heriberto acelerou e não soltou os lábios dela, queria beijar e beijar e beijar mais, cravou as unhas no traseiro de Vick e mordeu o queixo dela com desejo. Ela sorriu sentindo que seu gozo chegava e era a melhor sensação que ela tinha em meses.

VICTÓRIA— Isso, amor...

Heriberto buscou o seio e lambeu com tesão, ela rebolou como pode, estava molhado e o deixava deslizar mais a língua. Ajudou o movimento dela com suas mãos, fazendo o corpo dela ir e vir acolhendo seu amembro.

HERIBERTO— Eu quero você goze, que goze muito! – ele sussurrou com amor e beijou o pescoço dela depois mordeu.

VICTÓRIA— Eu vou... Vai mais rápido... – Apertou o corpo dele se movendo pra seu prazer.

Heriberto foi mais rápido intensificando e mostrando a ela que ele estava ali para ela. As unhas entraram nele e ela o apertou com as pernas e gozou jogando a cabeça para trás. Suspirou e voltou a beijá-lo invadindo a boca dele com a língua querendo mais dele. Heriberto apenas deixou que ela descansasse uns segundos e voltou a entrar e sair...

VICTÓRIA— Goza pra mim, amor... Vem junto comigo! – mas desta vez ele entrava mais intenso e com amor.

Heriberto ficou vermelho e olhando para ela, ele gozou sentindo o corpo todo responder, apertou Victória e gemeu.

HERIBERTO— Ahhhh, Victória, como eu te amo...

Ela deu vários beijinhos nele e sorriu.

VICTÓRIA— Quero na cama!

HERIBERTO— Quero no carro! – beijou ela e sorriu. – Segura meu pescoço...

VICTÓRIA — No carro não, não cabe nós dois, amor.

Heriberto esperou que ela segurasse firme e recolocou sua sunga, ajeitou a calcinha dela e pegou a parte de cima do biquíni dela e não a deixou vestir. Ela o segurou sorrindo.

HERIBERTO —Me abraça que vou subir!

E o abraçou...

HERIBERTO— Cobre os seios!

VICTÓRIA— Nos vamos cair, homem... – Falou rindo.

HERIBERTO — Não, vamos Victória! – ele ria com ela e saiu da água caminhando rápido com ela para o quarto.

Foram pela casa e não encontraram ninguém. Quando entraram no quarto, ele fechou a porta e colocou no chão já descendo a calcinha de biquíni dela. Victória o agarrou em um beijo e o levou até a cama, o deitou e tirou a sunga. O olhou e sorriu, pegou o membro dele com as mãos e levou a boca. Sugou forte passando a língua por toda sua extensão, sempre o olhando nos olhos. Sugava enquanto massageava com as mãos.

HERIBERTO— Ahhhh, amor, Victória! – ele segurou os cabelos dela e gemeu se esticando inteiro na cama estava louco de tesão. – Que delícia, meu amor, que delícia!

Victória sorriu e ficou ali por mais alguns minutos e o soltou, subiu na cama ficando sobre ele. O beijou na boca, descendo os beijos por seu pescoço. Pegou o membro na mão o colocou em sua entrada deslizando para dentro de seu corpo e gemeu com ele dentro dela. Arranhou o peito dele e voltou a beijá-lo. Heriberto segurou o quadril dela e moveu, queria aquela mulher completamente satisfeita, olhava os seios dela sobre seu corpo e salivava, amava tudo com ela, e tudo nela.

VICTÓRIA — Só vai baixar quando eu estiver totalmente saciada! – sentenciou.

HERIBERTO— Eu sou seu, amor, posso ficar aqui o dia todo e ainda a noite subindo para você. – Heriberto fechou os olhos e suspirou. Ela sorriu e moveu o quadril e rebolou. – Apertada, muito apertada como sempre.! Rebola, Vick, rebola...

Victória apoiou no peito dele e rebolou gemendo por ele. Heriberto agarrou os seios dela com pressão e apertou mais segurando com carinho. Sentia seu membro estava cada vez mais consumido por ela, gemeu e se contorceu, mas não gozou, se manteve firme para ela. Ela rebolou mais e mais, apertando as mãos dele em seus seios e sentiu o prazer chegar.

Heriberto se ergueu um pouco mais e se moveu buscando com ela o prazer que os dois tinham direito. E ali, sentindo o corpo ser novamente sacudido pelo gozo, Heriberto sentiu que a vida estava lhe dando a sua segunda chance... Ela gozou e arranhou o peito dele ao mesmo tempo. Ele a apertou e suspirou deixando-se ir, suspirando mais mais e ela beijando seus lábios o olhou.

VICTÓRIA— Eu amo você!

Heriberto tocou no rosto dela cheio de carinho e deslizando sua mão, a olhava fixamente.

HERIBERTO— Eu também amo você, acima de tudo!

Ela sorriu e o beijou abraçando o corpo e dele. Heriberto ficou com ela deitada sobre seu corpo sentindo que tudo estava bem. Ela suspirou sentindo o corpo cansado e o olhou.

VICTÓRIA— Estou com fome!

HERIBERTO — Vou pegar alguma coisa para você comer! O que quer? Um sanduíche? Uma fruta?

VICTÓRIA — Algo leve, eu não posso mais comer doce!

HERIBERTO— Peito de peru, meu amor ou ricota. Vou descer e pegar.

Victória saiu de cima dele e gemeu ao sentir falta de seu membro dentro dela.

HERIBERTO— Quer suco ou chá gelado? – Ele a beijou depois buscou o seio e beijou de novo.

VICTÓRIA— Peito de peru, eu não gosto dessa outra aí não e um suco de laranja.

HERIBERTO — Sim, já venho! – Beijou de novo o seio dela e sorriu. – Vou perder em breve, meu peitinhos! – Ficou de pé e procurou um roupão dela no closet e vestiu. – Estou bonito de roupão rosa?

Ela se arrumou na cama e se cobriu com o lençol.

VICTÓRIA — Sim, lindo! – Sorriu. – Trás bastante suco, amor!

Heriberto desceu e preparou o lanche dela com atenção aos detalhes. Aproveitou e pegou dois dos remédios que ela precisava tomar e levou junto aos três sanduíches, a jarra com suco de laranja feito pela cozinheira, um cacho de uvas.

Conversou com as empregadas, falou dos cuidados que Victória precisava receber e por fim subiu com o lanche dela, entrou no quarto com um sorriso e a olhou. Victória estava já cochilando. Ele entrou silencioso e a olhou sorrindo para ela, estava mais linda do que nunca.

HERIBERTO— Amor... – ele chamou carinhoso com ela, queria que acordasse com calma, que estivesse relaxada. Deu beijinhos e esperou que ela acordasse. Victória suspirou e abriu os olhos lentamente. – Não quer mais comer? Quer dormir?– ele a olhou com carinho. – Posso te deixar dormir!

VICTÓRIA — Eu só cochilei! – Sorriu. – Eu quero comer.

HERIBERTO — Está aqui, meu amor, se sente, seu sanduíche.

Victória ela sentou cobrindo os seios e pegou o lanche.

HERIBERTO — Pode deixar eu ver, Vick! – Ele brincou.

VICTÓRIA — Não, porque se não você não come! – Sorriu e comeu seu lanche rapidamente e pegou o outro. – Você não vai comer? Só fica me olhando!

Heriberto continuava sorrindo e esperando que ela comesse.

HERIBERTO— Não, amor, minha dieta, preciso ficar lindo e ainda faltam quilos.

VICTÓRIA— Mas isso está, light!– Tomou do suco.

HERIBERTO— Não posso, meu treinador disse que se eu sair da linha não vou estar pronto na data certa. – ele abaixou os olhos.

VICTÓRIA— Pronto para que?

HERIBERTO— Eu disse a ele que vou me casar de novo e que quero estar muito bonito. – ele falou sabendo que ela interpretaria de forma errada.

Victória que tomava o suco engasgou, começou a tossir sem conseguir parar sentindo falta de ar. Heriberto a ajudou.

HERIBERTO— Victória...Respira, meu amor!

Ela tossiu até sentir que tinha passado e o olhou esperando uma resposta.

HERIBERTO— Está bem? – ele perguntou assustado com a reação dela.

VICTÓRIA — Vai casar com quem? – Sentiu os olhos molharem de lágrimas.

HERIBERTO— Com uma mulher linda, perfeita, educada, elegante e muito sexy... Eu disse a ele que ela era a mulher mais perfeita que já conheci, que eu a amei no momento em que a vi na primeira vez e que queria estar lindo para me casar com ela!

Victória começou a chorar.

HERIBERTO— Meu amor, que isso? Por que está chorando? – Heriberto chegou perto dela e a tocou, ela abraçou ele. – Vick, pare de chorar...

VICTÓRIA— Por que você faz isso comigo?

HERIBERTO— Isso o quê, meu amor, do que está falando?

VICTÓRIA— Como o quê, Heriberto? Fala que vai casar com outra e eu fico como?

HERIBERTO — Que outra, Victória? Eu vou me casar com você de novo, meu amor! Eu estou me preparando para ser um marido melhor, mais bonito e mais dedicado a você e a meus filhos e quando estiver pronto vamos nos casar!

Ela o olhou com o rosto banhado de lágrimas.

VICTÓRIA— E se você ficar pronto e não me quiser mais? Se achar outra pra por no lugar e eu passar a ser somente a mãe dos seus filhos?

HERIBERTO— Eu não quero outra, Victória! Eu sempre quis e sempre vou querer você! Depois de todo esse tumulto, olha onde estamos nós dois. Onde? Nos braços um do outro... Se você quisesse outro, você estaria com outro, os homens caem a seus pés, e se eu quisesse outra, você sabe que nunca me faltou nenhum mulher! Nós nos queremos, minha vida! – ele passou os dedos nos olhos dela.

VICTÓRIA — Mas não sabemos o dia de amanhã. É uma fase assim pensamos e se não for? A gente sempre teve cama, Heriberto.

HERIBERTO — Meu amor, não transei com você, fizemos amor, estamos comemorando nossa filha. As coisas vão se ajeitar. Você acha que estou correando atrás de alguém, Vick?

VICTÓRIA— Não sei.

Ele a olhou e se aproximou mais segurando seu rosto.

HERIBERTO— Você acha que se eu tivesse outra iria estar aqui com você? Te querendo, te desejando, pedindo por seu amor?

VICTÓRIA— Não estou dizendo que tenha outro! Nosso casamento desgastou muito, Heriberto, olha o ponto que chegamos. Eu senti medo de você, eu nunca tinha sentido medo de você. – Cobriu os seios com o lençol.

HERIBERTO — Mas eu fui um monstro, Vick! – ele tirou a bandeja e se deitou com ela em suas costas, tirou o roupão e entrou debaixo do lençol.

VICTÓRIA — Foi sim. – Se ajeitou.

HERIBERTO— Você teve razão em sentir porque me comportei como um animal. – beijou ela e se aconchegou. – Mas vamos dormir um pouco, assim, agarradinhos e depois a gente resolve como vai ser. Você vai me perdoar? – Heriberto sussurrou abraçando ela. – Vai me dar uma chance de me redimir?

VICTÓRIA — Eu te dou uma chance, mas não vai voltar para minha casa até mudar e não ter mais ciúmes doentio.

HERIBERTO— Não quero voltar. – Ele disse decidido. – Eu estou em tratamento e Nádia me disse isso, que eu não devo estar aqui, que mesmo se ficássemos juntos, eu deveria estar em minha casa até cumprir parte do meu tratamento.

VICTÓRIA— E ela disse para não estar comigo também?

HERIBERTO— Não, ela não disse!

VICTÓRIA— Então, você já pode ir!– Provocou.

HERIBERTO — Posso... – Ele sorriu. – Mas eu não quero ainda. Depois vou e você me liga se precisar.

VICTÓRIA— E se não ligar? – Ficou com metade do corpo sob ele.

HERIBERTO— Eu ligo pra saber, meu amor, você liga se quiser.

VICTÓRIA— Eu gosto de você assim...

HERIBERTO— Assim como? – Beijou as costas dela.

VICTÓRIA— Gostoso e para mim, amoroso o meu amor...

HERIBERTO— Vick, por isso é importante que fiquemos separados. Ainda precisamos nos cuidar e ficar bem.

VICTÓRIA— Sim a minha, terapeuta diz a mesma coisa e me proibiu ir pra cama com você!

HERIBERTO— E o que está fazendo aqui, então?– Heriberto riu e a olhou.

VICTÓRIA — Você me provocou, me deixou nervosa. Era o mínimo a fazer por mim!

HERIBERTO— Você me disse que queria comer a mim, eu não provoquei antes!

VICTÓRIA — Não era pra você ouvir, metido! – Riu.

HERIBERTO— Você me provocou, mulher e está me provocando agora!– ele a virou para ele beijando na boca.

VICTÓRIA— Você é fácil as minhas provocações. – Gargalhou beijando ele.

Heriberto não pensou em nada, só a beijou e beijou muito e deslizava a mão no corpo dela a té que enterrou dois dedos nela, lento primeiro e depois com intensidade.

HERIBERTO— Está tão molhada, amor!

VICTÓRIA — Pra você sempre! – Sorriu.

HERIBERTO — Então, me beija e cuida de mim que já vou embora em breve! – ele sorriu e se deixou cuidar por ela.

VICTÓRIA — Eu cuido! – Sorriu e o beijou mais.

HERIBERTO — Cuida, amor, cuida, então!

Ela o puxou para cima dela abrindo mais as pernas para ele.

HERIBERTO — Amor, você tem certeza que quer de novo?– ele sussurrou. – Você se sentiu mal ontem.

VICTÓRIA— Me senti mal com o que? – Beijava ele e nem dava atenção direito ao que ele falava.

HERIBERTO— Com mais sexo, amor, não está com dor? – beijou mais ela e se encaixou deslizando para dentro dela com gosto.

VICTÓRIA— Desde quando isso me deixa mal?

Heriberto soltou uma gargalhada, ela realmente amava sexo.

Ele se moveu e sorriu cheirando ela.

HERIBERTO— Ah, meu amor, você é linda e ainda tem senso de humor.

VICTÓRIA — Você sempre diz isso quando está em cima de mim.

HERIBERTO— Que isso, Vick? – ele a olhou depois do beijo.– Eu digo que você é linda sempre!

VICTÓRIA— Isso, eu sei, mas com senso de humor só quando estamos assim! – Burlou dele.

HERIBERTO — Porque você é uma fera, amor! – ele a beijou no pescoço. – Minha fera que adora me arranhar e sorrir, mas se estiver sem o seu herizão! Nossa, que humor! – ele riu dela e buscou os seios par beijar.

VICTÓRIA— Eu sou uma fera e não se ache que te deixo terminar na mão e te mando embora de calças na mão!

Heriberto a beijou mais fingindo não ouvir o que dizia. Ela o enlaçou com as pernas e rebolou. Ele riu e se concentrou em seus movimentos, queria ir lento. Ela desceu as mãos até o traseiro dele e apertou fazendo ele ir mais fundo e rápido. Heriberto acelerou e sorriu, aquela sensação de estar dentro dela era maravilhosa. Ele a queria sempre e sim, ele estava se imaginando sem ela, depois de estar ali de novo em seus braços.

Ela o abraçou e se deixou levar pelas carícias.

HERIBERTO — Você está mais cheirosa do que antes, mudou o perfume, amor? Eu amo seu cheiro!

VICTÓRIA — O que quer? Quando começa assim, algo quer. Então, continua logo. – Beijou a boca dele. Heriberto continuou, mas riu do jeito dela.

HERIBERTO— Está com pressa, Victória? Me diz, por que está com pressa?

VICTÓRIA — Você quer conversar? Porque se for a gente pára de transar e conversa. – Falou séria.

Ele não disse mais nada e voltou a beijar o pescoço dela mantendo seus movimentos e sorrindo para a forma como ela ficava tensa de repente. Ela o arranhou e apertou mais para ter o seu prazer. Sentindo cada vez ele ir mais rápido, sentindo que seu gozo chegaria a qualquer momento estava mais sensível dos outros encontros de amor. Ele se afastou dela um pouco, o corpo sendo apoiado pelas mãos que estavam ao lado do corpo dela e ele se movendo vendo Vick serpentear na cama em busca do prazer.

Ela gemeu e gozou, de olhos fechados sentindo prazer completo naquele terceiro encontro e o corpo exausto por todos eles. Baixou as pernas e pareceu não as sentir. Os braços pararam um de cada lado e ela ofegou tentando respirar. Heriberto ainda beijou, Victória por alguns segundos, sorrindo e sendo delicado, já tinha gozado e estava satisfeito, fazia apenas um carinho e saiu de dentro dela e sorriu se deitando ao seu lado.

Ela continuava na mesma posição...

HERIBERTO— Amor... – ele suspirava com aquele momento, mais uma vez os dois estavam juntos e agora tinha um bebê. O bebê lindo que tinham feito juntos. Heriberto deitou na barriga dela e beijou. – Te amo, bebê e papai ainda nem sabe o que você é...

Victória acarinhou os cabelos dele e não disse nada. Heriberto beijou a barriga mais um pouco e alisou com carinho, aquele era o melhor lugar onde ele poderia estar. Victória apenas sorriu e relaxou com seu amor ali junto dela.