NO RESTAURANTE...

La estavam os quatro sentados e conversando de tudo Fernando convidou os amigos para que sua mulher não se sentisse pressionada achando que ele queria fazer amor..

TEREZA ‒ Eu não fui nessa ultima viagem! Ele me disse que até turbulência teve.‒ ela sorriu e bebeu aquela taça de vinho que ela tanto amava e segurou a mão dele carinhosa num gesto involuntário.

BETH ‒ Grandão aposentou tetê precisamos sair na noite!

Fernando segurou a mão dela acariciando.

TEREZA ‒ Vamos sair sempre agora! ‒ Ela riu.‒ Nando vai aposentar também daqui a dois meses!

BETH ‒ Espero que ele não aposente o pau também!‒ Beth se queixou.

TEREZA ‒ E aí será só meu e das minhas meninas!

Luciano a olhou.

LUCIANO ‒ Semana que vem é o dia em Rosinha de você ficar ardida nessa gruta!

BETH ‒ Você só fala, semana que vem semana que vem e não tô vendo chegar não!

Fernando riu.

FERNANDO ‒ Secou essa árvore aí compadre eu posso te dar umas aulas!

LUCIANO ‒ Isso porque eu comi essa gruta de manhã!

Ele riu bebendo.

LUCIANO ‒ Vou estar em casa pra dar surra de piroca nela!Ai se acalma!

Tereza congelou

TEREZA ‒ Eu vou ao banheiro, com licença!‒ Teresa se levantou e saiu apressada.

Fernando a olhou. Beth beliscou Luciano.

BETH ‒ Eu vou com você amiga!

Tereza chegou no banheiro e ficou nervosa controlando choro até que viu Beth entrar. Ela não queria deixar o marido triste e nem queria deixar os amigos preocupados Mas sentir a presença de João em todos os lugares onde ia. Beth a abraçou por trás a confortando.

TEREZA ‒ Ele vai me deixar! Há meses que não consigo deixar que me toque, que não consigo sair com ele, viajar, ele não merece isso, Beth! Ele vai desistir, não vai aguentar!

BETH ‒ Tetê, fica calma! Ele não vai te deixar!

TEREZA ‒ Eu o amo, quero estar com ele. ‒ Soluçou segurando na pia. ‒ Eu quero, mas eu vejo João. Eu só vejo aquele demônio...

BETH ‒ Você está indo direitinho na psicóloga?

TEREZA ‒ Eu fiz tudo, Beth e quero, eu quero meu casamento, quero meu marido comigo, junto a mim!

BETH ‒ Por que não deixa ele te tocar e mostrar pra você que ele é diferente.

Tereza parou e a olhou.

TEREZA ‒ Beth e se ele não me amar mais?

BETH ‒ Mais se ele não desistiu nesses meses todos não vai fazer isso agora?

TEREZA ‒ Se ele não gostar, eles tiveram que me reconstruir. ‒ ela suspirou e as lágrimas desceram. ‒ Se eu for uma deformada e não der prazer a ele?

BETH ‒ Você já se olhou no espelho depois que tudo aconteceu?

TEREZA ‒ Se estivesse bem, eu até brincaria com isso e diria que estou virgem para ele, mas não sei brincar!Não me olhei, eu tive medo, mas a medica disse que esta tudo igual e que talvez eu só sentisse dor na primeira ou nem isso! Me liberou para meu marido a um mês e eu menti a ele e disse que ainda estava de repouso.

BETH ‒ Você vai aprender minha amiga as coisas não foram fáceis pra você naquele dia e precisa ter calma, ele te ama e vai te esperar, ele nos chamou aqui pra que você ficasse tranquila e não pensasse que ele quisesse sexo depois do jantar! E ele não está te respeitando? Ele pede sexo pra você? ‒A olhou.

TEREZA‒ Não, Beth, ele foi perfeito, todos esses meses! Ele me dá atenção, cuida de nossa filha que está daquele jeito que você sabe!

Beth sorriu.

TEREZA ‒ Dormimos separados e até Ana Lívia percebeu, ele não fica comigo na cama eu pedi e ele saiu, mas eu quero ele hoje de volta na cama, nem que seja para dormir comigo!

BETH ‒ Então, comece por aí, deixa pelo menos ele dormi agarrado a você e quando tiver pronta monta, ele na madrugada. ‒ Sorriu. ‒ Vamos sair pra dançar, enchemos a cara e depois você já chega dando essa fruta ai! ‒ Brincou para distrair ela.

Ela riu de volta.

TEREZA ‒ Me ajuda, quero que ele fique comigo hoje, mas se ele ver que chorei não vai querer, quero tentar pelo menos, se eu não conseguir paro.

BETH ‒ Você quer que eu pague o motel? ‒ Pegou um papel pra secar o rosto dela. Depois abriu sua bolsa e pegou sua maquiagem e corrigiu o rosto pra que Fernando não percebesse que ela chorou. ‒ Prontinho!

TEREZA ‒ Não!‒ Ela riu.‒ Ele não vai querer! Ele quer ir a nossa casa!Eu acho que ele vai pedir para voltar para casa e se for desejo dele vou ter que respeitar e vamos voltar, mas Ana Lívia vai sentir que tanto! Ela se acostumou com a rotina daquela casa cheia de gente! Ela não vai querer deixar Vicki muito menos os bebês que ela adora!

BETH ‒ Mais vai acostumar... Agora vamos que já demos bandeira demais!

Tereza fingiu o riso e saiu com ela.

TEREZA ‒ Amiga, eu te amo, você sempre consegue me alegrar, sabe bem que não vivo sem seus conselhos. Por que está reclamando tanto de Luciano? ‒ ela riu saindo com ela do banheiro.

BETH ‒ Porque agora só quer uma, ia e me deixa com vontade! Não sei mais o que fazer!

Tereza riu.

TEREZA ‒ Mas ele nunca foi disso, você fez alguma coisa para deixá-lo com raiva?

BETH ‒ Não, Tereza olha pra mim, eu só quero sexo e ele não quer me dar acho que não me ama mais como antes! Depois da estufa ele... não sei...

TEREZA ‒ O que tem a estufa?‒ ela riu. ‒ Deixa disso, Luciano te ama, te ama acima de tudo, está criando coisas na cabeça.

Ela se calou porque estavam perto da mesa.

TEREZA ‒ Nando.‒ Tereza riu. ‒ Dança comigo. ‒ Falou ouvindo a música tocar.

Ele sorriu e deixou sua taça na mesa e saiu com ela pegada em sua mão.Tereza o olhou e se colou a ele com um sorriso e começou a se mover com calma. A música que tocava era romântica e os dois estavam ali juntos como ela sempre quis que fosse e como não era sonho ela abraçou e laçando o pescoço dele e sussurrando em seu ouvido.

TEREZA ‒ Eu te amo! Não desiste de mim!

Ele a abraçou pela cintura e como um gesto normal se esquecendo da condição dela a cheirou dando um leve beijo em seu pescoço, mais logo se afastou.

FERNANDO ‒ Desculpa, eu não quero te assustar!

TEREZA ‒ Não recua! Eu quero que me abrace!‒ Ela pediu com um sorriso. ‒ E que me beije!

FERNANDO ‒ Amor eu não quero que se sinta pressionada a nada eu te amo e quero as coisas no seu tempo.

TEREZA ‒ Eu estou assim, a meses, precisamos tentar, temos que tentar agora e se eu não conseguir, a gente vê, eu preciso confrontar esse medo. ‒ ela suspirou e beijou ele.

Ele a beijou com todo seu amor e a apertou de leve em seus braços.

TEREZA ‒ Você me leva para casa e podemos tentar? Você vai ficar triste se eu não conseguir?‒ ela o abraçou forte, estava mais calma, Beth era assim, seu calmante.

FERNANDO ‒ Quer ir agora?‒ Ele olhou seus compadres e pareciam brigar. ‒ Vamos deixar os dois sozinhos? Vão se matar? ‒ Falou rindo.

TEREZA ‒ Vamos, vamos agora!‒ ela riu.

Ele deu um selinho nela e eles foram até a mesa.

TEREZA ‒ Vamos para casa...‒ ela riu e olhou para eles.

Beth a olhou.

BETH ‒ Vão com calma! ‒ sorriu. ‒ Qualquer coisa me liga tá, meu amor.– Beth falou com calma com ela.

Luciano olhou Tereza.

LUCIANO ‒ Está mais linda do que nunca minha comadre! ‒ e sorriu.‒ Esse bode tem sorte! ‒ riu e Fernando.

FERNANDO ‒ Sua mulher também tá um file, não sei porque todo esse pau mole! ‒ Gargalhou e pegou a bolsa de Tereza.

LUCIANO ‒ Pau mole o seu bode velho! Vai cuidar da sua mulher que da minha cuido eu! Ela tá dizendo que a árvore está seca, mas o galo vai balançar a Roseira dela hoje!‒ Ele falou sacaneando porque sabia que Beth ia ficar toda arisca.

Fernando caiu na risada.

BETH ‒ Vai balançar sozinho!

LUCIANO ‒ Sai daqui vai mostrar esse pintinho para minha comadre!

Os dois eram tão engraçados que Teresa começou a rir também das implicâncias deles dois.

TEREZA ‒ Não fale assim do meu marido, ele não tem um pintinho!‒ Ela alisou o braço dele não gesto carinhoso e natural.

FERNANDO ‒ Tenho uma metralhadora aqui!– Fernando falou.

LUCIANO ‒ Metralhadora sem bala, né? Porque você paga a sua mulher para falar que sou eu o grande! Eu tenho certeza que você paga muito bem porque essa miudeza!

FERNANDO ‒ Melhor um pequeno esperto do que um grande bobo!‒ piscou pra Beth que caiu na risada. ‒ Sua mulher me acaba de confirmar que o teu é um grande e bobo, não sei nem porque ela te chama de grandão!

LUCIANO ‒ Pois eu prefiro grande que funciona muito bem do que um pequeno que não funciona nunca!E agora sai daqui antes que eu te sento esse guardanapo porque hoje eu tô com nojo desse seu cheiro de macho sai daqui! Vai para casa dormir!

Fernando caiu na risada.

FERNANDO ‒ Sua mulher gosta do meu cheiro, não é mesmo comadre? ‒ era pura provocação, mas ele queria implicar,

BETH ‒ Eu adoro seu cheiro! ‒ ela entrou na brincadeira. ‒ Tetê tem sorte!

Luciano olhou para ela e fez uma cara diferente na mesma hora.

LUCIANO ‒ Acho que tá na sua hora, hein! Já passou da sua hora! ‒ Ele era muito ciumento, mas não tinha ciúme de Fernando. Só não gostava nem de pensar na esposa de sentir o cheiro de alguém.

FERNANDO ‒ Sim, nós já vamos mesmo que senti cheiro de ciúmes de longe.

Fernando implicou e saiu sem deixar ele responder e foi ate o caixa pagou a conta e foi embora com Tereza. Luciano olhou para Bete e bebeu da sua taça.

LUCIANO ‒ Então, agora o seu hobby é falar mal de mim?É isso mesmo, Rosinha?‒ A voz dele estava séria.

Ela o olhou.

BETH ‒ Eu não falei mal de você pra ninguém!

LUCIANO ‒ Tudo agora você reclama que eu não estou comendo você! Que negócio é esse rosinha? Vamos resolver isso agora aqui na mesa! Não está satisfeita? ‒ Ele não estava brincando de estava falando sério e embora estivesse falando bem baixinho por que não gostava de ser rude com ela.

BETH ‒ Não estou!‒ foi sincera. ‒ Não estou satisfeita e não tô!

Se ajeitou jeito na cadeira e olhando para ela.

LUCIANO ‒ Então, vamos conversar, o que que você tá sentindo falta e o que que eu não estou fazendo para você ser feliz?

BETH ‒ Você não me ama mais como antes... ‒ falou sofrida.

Luciano olhou aquilo ficou parado completamente parado.

LUCIANO ‒ Que besteira é essa, Beth? De onde foi que você tirou isso?

BETH ‒ Das suas atitudes!

LUCIANO ‒ Que atitudes, minha vida? Elizabeth Rio Bernal, o que está passando por sua cabeça?

BETH ‒ Você tem outra é isso? Por isso não me dá mais atenção? Eu tenho o direito de saber se você tem outra! ‒ os olhos se encheram de lágrimas.

Luciano estendeu a mão e segurou a mão dela olhando em seus olhos.

LUCIANO ‒ Eu acabei de entrar de aposentadoria para conseguir dar a você a atenção que você merece sempre me pediu...Mas como todo início de um ciclo as coisas não saíram como eu imaginava e a pessoa que eu coloquei no meu lugar fez uma merda danada e eu precisei voltar e resolver! Só isso, Beth e agora eu já estou de novo aposentado podendo te dar atenção e podemos conversar por dentro tudo como você gosta!De onde você tirou essa ideia de que eu tenho outra mulher?

BETH‒ Eu só sei que tem... ‒ estava com uma ideia fixa na cabeça.

LUCIANO ‒ Não tenho outra mulher! E você? Tem outro homem? ‒ Falou olhando para ela.

BETH ‒ Se eu tivesse não estava aqui querendo você! ‒ Secou a lágrima que iria escorrer.

LUCIANO ‒ Você ficou feliz quando eu te perguntei se você tem outro homem? É bonito eu te perguntar isso?Não te dói imaginar que eu desconfio de você? Só responde isso para mim!

BETH ‒ Você não tem o porquê desconfiar de mim não inverta os papéis! É você que não me dá atenção!Primeiro foi a estufa e agora é o que?

LUCIANO ‒ Eu não estou desconfiado de você, eu só te fiz essa pergunta porque eu queria que você percebesse como me dói quando você fala que tem outra mulher! Eu não tenho mulher nenhuma!Porque eu ia querer outra mulher? Rosinha, eu te amo, vem aqui!Senta aqui no meu colo!

Ela negou com a cabeça.

BETH ‒ Vamos embora!

LUCIANO ‒ Vem logo, amor! Não vou embora, não, mas não vou embora mesmo!

BETH ‒ Eu não vou sentar no seu colo no meio de um restaurante, não mesmo!

LUCIANO ‒ É por que? A minha vara não sobe?‒ Ele estava sendo irônico.

BETH ‒ Eu não vou gastar minha única chance da noite aqui.– Respondeu do mesmo jeito e na mesma moeda.

LUCIANO ‒ Só Pelo modo como você está falando acabou de perder a única chance que você tinha vamos para casa! Estou cansado de ser acusado de uma coisa que eu não mereço! Vamos embora! ‒ Ele levantou aborrecido.

Ela se levantou e pegou a bolsa e saiu junto com ele em silêncio.Os dois foram para o carro e quando entraram ele não aguentou e falou.

LUCIANO ‒ Você não era assim agora você diz as coisas se preocupar se me magoa! Você briga comigo por coisas bobas como um café que entornou na mesa ou alguma coisa qualquer e depois quer que eu continue rindo.Você tem noção de que tudo seu é rompante agora que não conversa mais comigo? Quando eu vejo você já tá gritando você nunca foi assim!

Ela não respondeu.

LUCIANO ‒ Vamos para casa só estou te pedindo para você pensar um pouco nas coisas que você tem feito comigo também! E não tem mulher nenhuma, nunca teve mulher nenhuma além de você, eu sou louco por você, doido por você só pensa em você não tem ninguém na minha vida além de você!

Beth começou a chorar.

BETH ‒ Quem usou seu carro, Luciano?

LUCIANO ‒ Ana Júlia. Ela que sempre usa meu carro! Canso de reclamar com ela porque ela tem o dela e ela fica usando o meu!

BETH ‒ Quem mais?

LUCIANO ‒ Por quê? Não sei que eu me lembre acho que umas duas ou três vezes alguém do escritório.‒ Ele ligou o carro começou a dirigir. ‒ O que isso tem a ver com o assunto?

BETH ‒ Porque tinha duas calcinha dentro do seu carro! E você ainda não me quer mais na cama, o que quer que eu pense? Meu marido tem outra e ainda esfrega na minha cara! ‒ Falou sentida.

Luciano parou o carro na mesma hora.

LUCIANO ‒ Que porra é essa?Tinha calcinha no meu carro, eu vou matar aquele desgraçado ele comeu alguém aqui dentro do meu carro?‒ Luciano olhou para ela já puxou para ele beijando na boca.

Beijou muito beijo com gosto apertando ela a fazendo perder a respiração. Quando o beijo acabou, ele olhou para ela e disse:

LUCIANO ‒ Meu Deus amor não faz isso, te amo! Eu vou acabar com a raça daquele desgraçado!

Ela soluçou.

LUCIANO ‒ Eu te amo muito! Tem mulher nenhuma! É por isso que você tá zangada brigando comigo? Eu não estou te querendo na cama porque você tá tão arisca que eu achei que você não queria! Olha como as coisas são você tá achando que eu não te quero porque eu não estou pedindo para fazer amor e eu não estou pedindo para fazer amor porque eu tô achando que você não me quer porque está zangada.Então, vamos parar de achar tudo! Vamos parar de achar e vamos resolver agora isso! Eu não tenho outra mulher eu só tenho você Rosinha e eu só quero você! Desde aquele dia da estufa que eu te machuquei, eu fiquei com medo! Não gosto de machucar minha mulher, eu dou prazer a minha mulher só isso, só prazer!

BETH ‒ Eu quero que a gente seja como era antes, agora é só briga e mais briga desde que voltamos esse casamento.

LUCIANO ‒ Eu também quero, meu amor! Eu não quero brigar com você, mas você anda tão tensa você nem me deixa eu tomar banho com você do jeito que eu gosto! Eu entrei no banheiro para tomar banho com você você saiu! Olha, Rosinha aquele dia eu fiquei tão arrasado que quando eu fui para cama, eu nem quis te ver!

Ela abaixou o olhar.

LUCIANO ‒ Tá com vergonha do seu corpo? Essa altura da nossa vida tá com vergonha do seu corpo? Você se tapou com uma toalha quando entrei para escovar os dentes, depois correu de mim no banho! Não dorme mais pelado comigo, que tá havendo, Beth?

BETH ‒ Eu achei que estava me traindo... ‒ Era essa a verdade não queria mais nada com o marido só por ter visto as calcinhas no carro.

LUCIANO ‒ E como que era essas calcinhas? Pelo menos era aquele modelo que eu gosto?

BETH ‒ Não era minha não precisa saber!

LUCIANO ‒ Pelo menos elas eram do modelo que eu gosto?‒ Ele fez a piada.Queria que ela relaxasse porque aquilo era mentira.

Ela o olhou furiosa e se afastou dele.

BETH ‒ Vamos embora!

LUCIANO ‒ Deixa eu ver aí qual é a sua! ‒ Abriu um sorriso lindo para ela. ‒ Há mais de quarenta anos eu escolhi uma mulher!Ainda é ela!

BETH ‒ Não vai ver nada, não foi você que disse que eu perdi a minha única chance?

LUCIANO ‒ E desde quando entre nós é uma chance só? Você não quer esse casamento do jeito que você gosta?Do jeito que você gosta esse casamento está de chance cheio de amor, cheio de visita na minha gruta! Meu Deus só de pensar na minha gruta já tô salivando!Levanta, Rosinha deixa eu ver ou eu não vou ligar esse carro para sair daqui!

BETH ‒ Eu não vou mostrar nada!

Ele foi com a mão até a perna dela.

LUCIANO ‒ Ou me mostra ou vamos dormir aqui!

BETH ‒ Então, vamos dormir! ‒ Cruzou os braços.

Ele ficou olhando para ela e me deu uma risada.

LUCIANO ‒ Você não tá feliz de descobrir que eu não tenho um amante?

Ela estava chateada mais não sabia o porquê. Ele ligou o carro.

LUCIANO ‒ Eu não sei mais como agradar você porque nada que eu digo eu faço te deixa feliz!Acabou de dizer que não temos sexo e quando eu faço uma brincadeira você fica zangada! Vamos para casa e vamos dormir!– Ele saiu com o carro sem falar palavra alguma.

Ela também não falou mais nada, esperou que ele estacionasse o carro para descer.Luciano parou o carro destravou de portas e desceu. Foi até o lado dela e abriu para sair e entrar em casa.Ela saiu e caminhou pra entrar em casa. Foi até ela e seguro no braço dela puxando para ele.

LUCIANO ‒ Amor, para com isso!Para com isso vamos ser felizes, por favor! Olha para mim, Beth!

Ela o não o olhou e o abraçou forte.

BETH ‒ Eu não quero te perder... ‒ Chorou de novo.

LUCIANO ‒ Mas não vai!Não vai me perder eu tô aqui com você, rosinha!‒ Ele a pegou no colo e entrou com ela no colo agarrada em seu pescoço.

Fechou a porta e caminho com ela até o quarto.Ela ficou ali agarrada nele. Ele chegou no quarto abriu a porta depois fechou e foi com ela para cama.

LUCIANO ‒ Você sabe que eu te amo, eu não vivo sem você! Você é a única coisa que eu quero na vida. Eu abro mão de tudo menos de você! ‒ E começou a beijar na boca e começou a tirar a roupa dela e enlouquecido desejoso, queria aquela mulher queria sentir ela.

Beth não se negou pelo contrário começou a arrancar a roupa dele.

BETH ‒ Eu te amo! Te amo!Faz amor comigo! Eu quero te sentir!

Assim que ele gostava dela maravilhosa perfumada e assim ele tirou toda a roupa de sua mulher e a sua roupa arrancada por ela e ficaram nus sobre aquela cama.

E ele não teve muito tempo para pensar ele só beijou a boca deliciosa que ela tinha e se posicionou entre as pernas para como um alucinado do desejo enfiar um membro segurando as pernas dela beijando a boca enquanto entrava profundamente.

Penetrou forte, desejoso a todos querendo que ela tivesse prazer também muito!Ela se agarrou nele cravando as unhas em suas costas o beijou com loucura queria aquele homem mais que tudo em sua vida.

Luciano se soltou como um animal entrando e saindo dela desceu a cabeça buscando o seio e chupou por forte segurando traseiro dela com as duas mãos enquanto apertava o quadril para ele penetrando mais.Era mais do que só fazer amor era fazer amor enlouquecidamente.

BETH ‒ Amor, não precisa me machucar... ‒ Falou sentindo as bombada dele.

LUCIANO ‒ Desculpa, amor.‒ Ele desacelerou sem perder a potência porque estava tão enlouquecido que não percebeu que podia machucar seu amor, de novo na boca e sussurro. ‒ Eu te quero tanto, eu fico louco de desejo por você! Eu te amo, meu amor, só amo você!

Ela tocou o rosto dele suspirando de prazer.

BETH‒ Te amo muito!E não quero te perder nunca sem você, eu morro!

LUCIANO ‒ Eu não vivo sem você não rosinha eu não vivo sem minha Gruta eu não vivo sem minha mulher que me acorda de manhã me deixando eu não vivo sem meu café da manhã com você sorrindo linda para mim.

Ele parou de falar e começou a movimentar para gozar forte.

LUCIANO ‒ Comigo, amor agora, goza comigo!

Beth gemeu sentindo ele ir fundo e não esperou apenas gozou forte com ele.Ele se moveu um pouco mais e gozou.Ficou dentro dela enquanto beijava na boca até cessar tudo seu prazer e ele por vim deitar sobre ela suspirando forte.Ela acariciou o corpo dele.

LUCIANO ‒ Amor, não gosto de ficar sem tomar café com você, esses dias foram tão ruim sem você comigo na mesa.Desde que nos casamos, eu estou acostumado a isso é tomar café com você!

BETH ‒ Eu ando estressada, chorona, brigona e tudo mais!

LUCIANO ‒ Tá, amor, mas a gente pode tomar café junto mesmo assim! Eu fui errado também porque deixei você sozinha, mas você também não prestou atenção que eu sinto sua falta!

BETH‒ Eu quero estar com você toda hora, mas você me olhava daquele jeito e eu não conseguia!

LUCIANO ‒ De que jeito, amor?

Ele virou a cabeça para olhar um pouco para ela e aproveitou para dar umas lambidas no seio exposto para ele.Aqueles peitos deixava um doido...

BETH ‒ Como se não me quisesse...Era assim que eu via no seu olhar. Será que estou ficando louca?

LUCIANO ‒ Amor, te quero! Te quero hoje amanhã e todos os dias!

BETH ‒ Então, me beija, me faz sentir que sou amada!

Luciano subir um pouco mais e buscou os lábios dela. Era maravilhoso tomar aqueles lábios para ele e foi o que ele fez. Beijou sua esposa como se fosse o último dia do mundo.Ela se agarrou se esfregou sentindo que com ele a vida só tinha sentido assim quando ele a amava de verdade. Ele tomou o rosto dela em suas mãos intensificou o beijo.

Queria que ela sentisse todo o amor que ele tinha por ela. Sentir-se em cada pedaço do seu lábio.Beth gemeu loucamente não queria mais largar dele queria ficar ali a noite toda.

LUCIANO ‒ Meu amor, você é tão perfeita que parece sonho!

BETH ‒ Você me faz ser perfeita!! ‒ O beijou mais rebolando para que gozasse junto a ele.

E Luciano foi ainda mais carinhoso e ao mesmo tempo se soltou dela beijando em todas as partes que podia e abraçados ali os dois ficaram juntos buscando um no outro mais carinho mais beijos, mas tudo! E juntos eles se deram mais do que prazer mais do que atenção e mais do que querer, eles se deram tudo!

LONGE DALI....

Tereza sentia os beijos carinhosos de Fernando em seu corpo no seu pescoço e as mãos tocando carinhosamente Sua cintura e suas costas. Ela tinha bastante força, resistindo aquele momento, internamente e brigando e seu coração para sentir o melhor daquele encontro. Os dois ainda estavam vestidas, Fernando cessou os beijos e a olhou:

FERNANDO ‒ Tem certeza? Se quiser podemos somente dormir.

Ela apenas confirmou com a cabeça deixou o que ele tomasse iniciativa.Ela queria sim só não sabia muito bem como lidar com isso. Fernando a virou e deslizou o zíper do vestido e com cuidado deixou que caísse no chão.

Beijou os ombros dela com calma e acariciou descendo as mãos para sua barriga Onde a trouxe mais para ele abraçando seu corpo e mostrando a ela a sua ereção mostrando a ela que se ela quisesse fugir aquele era o momento.

Tereza sentia aquele jeito maravilhoso deles dois juntos. Suspirou e tremeu pouquinho.Tereza laçou o pescoço dele segurando com os braços fortes por cima do pescoço puxando a cabeça dele para ser o ombro fazendo com que tudo tivesse sentido naquele segundo de amor e suspirou.

TEREZA ‒ Eu te amo! ‒ Foi tudo o que ela conseguiu dizer e se entregou nos braços dele para que o amor voltasse a ela.

Fernando distribuiu beijos pelo rosto dela e baixou a alça de seu sutiã a levou para a cama o tirou e a deitou.Ficou de pé a olhando e tirou sua roupa mantendo apenas sua cueca deitou ao lado dela e a beijou acariciando o corpo maravilhoso que ela tinha.

Beijou e a beijou muito, queria que ela sentisse que ele não estava ali para machucar ela e sim a amar como um louco. Os beijos desceram pelo pescoço, colo e logo estavam nos seios, olhou um de cada vez e tocou com a mão o esquerdo e apertou com carinho.

FERNANDO ‒ Eu te amo tanto!‒ Levou a boca até o seio dela e sugou com calma.

TEREZA ‒ Eu te amo muito mais, Nando!

Ela o queria... respirou nervosa controlando seu medo porque ali com ela estava o seu amor, o homem que ela amava e que a amava.Fernando deu toda a atenção que ela merecia e queria naquele momento, tomou os seios com cuidado mesmo querendo devorar como um animal faminto, ele foi calmo e desfrutou daquele momento com seu amor.

Fernando soltou o seio e a olhou segurou com uma mão o rosto dela e sorriu:

FERNANDO ‒ Tudo bem?

TEREZA ‒ Sim, amor!Eu te quero! ‒ Ela o beijou, o acariciou.‒ Eu sou seu amor e sua mulher!

Ele sorriu e levou a mão até o elástico de sua calcinha para tirar enquanto estava ali olhando para ela, começou a descer com calma.Ela se abriu mais para ele e suspirou, ele já não aguentava mais estava quase gozando só de beijar sua mulher. Tinha medo de como ele a sentiria, se estaria boa o suficiente.

Fernando ficou de joelhos na cama e terminou de tirar a calcinha dela e desceu sua cueca, olhou aquela cavidade sem pelo algum e salivou abaixou seu rosto e beijou dando leves chupadas queria ela sentindo prazer mais logo parou e a olhou.

FERNANDO ‒ Sua médica já te deu alta?

TEREZA ‒ Sim, amor!Há um mês!Estou de alta a um mês. ‒ Ela falou perdida em um prazer com o toque dele.

FERNANDO ‒ Esta perfeita, amor, não precisa ter medo e tem o mesmo gosto!

Ela lacrimejou e sorriu. Falou rindo e a beijou na boca e logo voltou para sua carícia, ficou no meio das pernas dela e chupou com gosto. Ele era maravilhoso!Ela agarrou os lençóis e gemeu forte. Queria ele mais que tudo.

Ele segurou o quadril dela e continuou se deliciando chupando a invadindo com a língua subiu a mão e a penetrou com um dedo e esperou.Ela gemeu se deliciando.Era tão bom tão bom ter o seu amor de volta! Sorriu feliz...

TEREZA ‒ Mais, nando, mais!‒ Choramingou gozando com ele.

Ele se moveu ali com um dedo enquanto chupava. Sentiu ela gozar e tirou o dedo chupando e voltou até a boca dela trilhando um caminho imaginário por seu corpo até chegar em seu boca.

FERNANDO ‒ Amor, eu não aguento mais... ‒ Suspirou nos lábios dela se ajeitando no meio das pernas dela.

Ela o alisou com amor abriu mais as pernas e sussurrou.

TEREZA ‒ Entra em mim, amor, eu sou sua! ‒ E o beijou na boca apaixonada.

FERNANDO ‒ Se eu gozar de cara, me desculpe... ‒ Falou verdadeiro, ela riu.

TEREZA ‒ Goza, meu amor!

Passou o membro nela delirando e sentindo dor por se segurar tanto tempo.

TEREZA ‒ Goza que você merece depois de tantos meses!Depois fazemos de novo!

Ele colocou a cabecinha e urrou de prazer, se tremeu todo e terminou de entrar no corpo dela.Fernando se moveu um pouco rápido, mas com cuidado pra ela não se assustar e não precisou de muito ele se desmanchou dentro dela. Suspirou alto já suado e a olhou...

FERNANDO ‒ Me desculpe!‒ Voltou a se mover com o membro semi-duro para que ganhasse vida novamente e ele pudesse dar o prazer que ela mereceria a beijou muito na boca se movendo.

Ela riu.

TEREZA ‒ Está tudo bem, amor.‒ Ela sentia o corpo acender e pegar fogo.

FERNANDO ‒ Oohhhhh... ‒ Gemeu. ‒ Amor, você está... O meu Deus... apertada!

Ela se moveu mais, estava tão intensa, feliz...Estava louca de desejo por ele, explodindo de tesão. Ele se moveu rápido e delicioso ao mesmo tempo. E com juras de amor, ela gozou apertando os ombros dele.E ele gozou de novo junto a ela, a beijou e saiu de dentro dela, deitou ao lado dela e a olhou.Sorriu feliz e começou a encher ela de beijou por todo lugar até chegar em sua intimidade onde ele beijou muito e falou.

FERNANDO ‒ Papai, tava com saudades. ‒ E ouviu ela gargalhar com ele.

Ela estava tão feliz que simplesmente relaxou acariciando os cabelos dele

TEREZA ‒ Amor...Nando você está feliz? Não foi muito...‒ Ela respirou.

Ele a olhou.

FERNANDO ‒ Amor do céu! Eu...‒ Ele a beijou gostoso e depois levantou pegando ela. ‒ Vamos tomar banho e tomar champanhe! Vou falar como meu compadre agora! Essa gruta, meu amor!‒Ele caiu na risada.‒ Amor, você sabe o que está acontecendo com Beth?‒ Ele falou assim que chegou ao banheiro. ‒ Luciano tá preocupado.

TEREZA ‒ Está triste, amor.Ela está achando que ele não a ama mais. E não tem motivos para ela se sentir assim, mas ela está insegura! É normal a gente às vezes não se sente tão bonita nem tão sexy na nossa idade a gente se sente ameaçada!

FERNANDO ‒ Amor, nem você e nem ela precisam se sentir assim! A minha metralhadora só atira em você e a aquela mossoroca dele só olha pra ela! ‒ Beijou seu amor e ligou a água quentinha.

Ela jogou água nas costas dele e continua conversa enquanto beijava beijinhos curtos nos lábios do seu amor.

TEREZA ‒ Mas ela está pensando que o Luciano não gosta mais dela e os dois não estão dormindo juntos!Bem, na verdade eles estão mas não estão fazendo sexo três quatro vezes por dia e como ela gosta estão fazendo acho que apenas uma ou nenhum. E ela está achando que ele está com alguém porque o Luciano não é de fazer sexo uma vez só!

FERNANDO ‒ Amor e ele não está pegando ela de jeito porque ela vive de cara feia! ‒ Falou o que sabia.‒ Lembra quando você falou que eu só dava uma? Então, Luciano tem que pegar ela e ensinar o que é bom pra tosse!

TEREZA ‒ Olha, amor, se ele pegar ela assim ela vai é amar!Ela quer isso, Nando! Ela quer ele dentro dela!Tá de mal humor por isso! Eu também quero! ‒ Ela o beijou dengosa.

FERNANDO ‒ Quer o que? Minha metralhadora já ficou sem munição! ‒ Falou rindo e a beijando com gosto.

TEREZA ‒ Ficou nada!Que você dá muitas, mentiroso!‒ Ela riu e beijou ele. ‒ Você disse que tô apertada, amor?Tá ruim?‒ Esperou a resposta dele porque estava insegura e era complicado para ela naquele momento tudo que viveu com ele, mas estava feliz.

FERNANDO ‒ Tá, amor, ta uma virgem!‒ Ele riu. ‒ Tirei sua virgindade hoje, foi bom pra você? Doeu?

Ela riu e bateu a mão no ombro dele.

TEREZA ‒ Até parece que você ia me perguntar isso se fosse verdade? Eu me senti bem, amor, muito feliz e muito feliz!

FERNANDO ‒ E por que não perguntaria? Hum? Cheirou ela.

TEREZA ‒ Porque isso é bobo! Não é pergunta de um homem sério como você!

FERNANDO ‒ Amor e como eu teria que perguntar?Pensa comigo!Se fosse sua primeira vez eu tinha te frustrado porque gozei de tão gostoso que tava.

Tereza soltou uma gargalhada alta alisando o rosto dele e puxando para ela.Ele era sempre tão divertido que era impossível não rir com ele.

TEREZA ‒ Você ia dizer assim, amor, você foi maravilhosa ou, então, você quer dizer, amor você é perfeita! Essas coisas que você diz, mas não se eu gostei!

FERNANDO ‒ Amor, aqui você é minha prioridade!‒ Pegou ela no colo. ‒ Eu te amo!

TEREZA ‒ Eu te amo mais, safado! ‒ Ela riu.‒ Me ama com força, que eu to podendo!

FERNANDO ‒ Amanhã a gente faz mais tá, porque eu tô fraco já!‒ Brincou cheirando ela que riu.

TEREZA ‒ Então, me beija!

FERNANDO‒Eu quero beijar lá em baixo!

Ela pediu sentindo ele abraçado ela.

FERNANDO‒Aquela boca que quero beijar!

TEREZA ‒ Pode beijar, amor! ‒ Falou safado.

Ela riu.

TEREZA ‒ Beija, o quanto quiser!

FERNANDO ‒ Vou dormi lá hoje!

E ele a beijou e mais uma vez fez amor com ela ali e depois na cama...

NO OUTRO DIA...

Era dez da manhã quando Rafa chegou para o café junto com Paula, ninguém sabia para que era aquele encontro nem mesmo Heriberto, Vick queria falar com os filhos de um assunto que havia ficado no passado mais que ali era o momento.

Heriberto estava ao lado da nora e sorria porque percebi a alegria dela com aquela barriga enorme que ela estava em que deveria estar dando no trabalho danado para carregar. Estava feliz muito feliz de ver a família reunida.

RAFAEL ‒ Então, Sandoval qual o assunto? ‒ Rafa perguntou.‒ Sabia que a Rafa já quer nascer?‒ Olhou pra esposa rindo.

Victória sorriu.

VICTÓRIA ‒ Meu amor, que notícia maravilhosa!‒ Tocou a barriga de Paula.

Virgínia sorriu e comeu.

VIVI ‒ Coitada, se ela sair parecida com o pai, meu deus que castigo, né Paula?

RAFAEL ‒ Cala a boca que eu sou lindo mais que você, anãzinha!

VIVI ‒ Ah, Tadinha da criança, meu Deus! Com pai desse aí a criança já nasce sofrendo.Paula porque que você fez isso com minha sobrinha, meu Deus!‒ Ela ria e deu um tapa no irmão.

RAFA ‒ Pelo menos minha filha vai aprender a tomar banho! ‒ Implicou.‒ Mãe, não tem água em casa?Porque olha o cheiro tá difícil aqui!

VIVI ‒ Idiota, bundão!Filhinho da mamãe! Nenê, nenê, nenê!

VICTÓRIA ‒ Vocês dois parem de implicar um com o outro!

O pai apenas riu, sabia que os dois não tinha o mesmo modo.

VICTÓRIA ‒ Se os gêmeos crescerem assim não vamos dar conta de quatro resmungões! Tomem seus café que vamos sair!

VIVI ‒ Aonde nós vamos, mãe?

VICTÓRIA ‒ Vão saber quando chegarmos lá!

Heriberto tomou café junto aos filhos e ficou observando o rosto de Vitória que parecia diferente e quando terminaram ele disse.

HERIBERTO ‒ Vamos ao lugar misterioso, então, amor? ‒ Se levantou da mesa dando a mão a ela.

VICTÓRIA ‒ Sim, tem que pegar os gêmeos, Paula você vai mesmo na sua mãe?

Vick perguntou preocupada em pensar que ela ficaria chateada.

VICTÓRIA ‒ Não tem problema algum se você for, meu amor!‒ Falou com todo cuidado do mundo.

PAULA ‒ Não tia, Vick, eu preciso mesmo ir na minha mãe! Eu não consegui lá dois dias e João Paulo tá muito lindo eu quero levar o presente que eu comprei então eu vou sim já até tinha falado com Rafa.

VICTÓRIA ‒ Tudo bem, então, como vamos com dois carros passamos pra te deixar!

Vick foi até o quarto e voltou com a filha adormecida em seus braços e com a cadeirinha do carro na outra. Heriberto veio com o filho que estava acordado.Rafa veio até ela e pegou a neném cheirando, brincando com ele.

HERIBERTO ‒ O que foi, meu filho?

E o menino ria apontando irmão.Ele somente se jogava, Rafa se aproximou dele e o beijou.

RAFA ‒ Oi banguelo!

Heriberto riu.

HERIBERTO ‒ Não liga não, meu amor, ele já foi banguelo também! Ele era banguela, era careca e você não é! ‒ O bebê pareceu entender o que ele dizia e começou a rir.

RAFA ‒ A que abuso pai.‒ Olhou pra mãe. ‒ Mãe, você vai deixar ele falar assim do seu filho preferido?

Victória riu.

HERIBERTO ‒ Eu estou falando a verdade pode perguntar a sua mãe se você não era um careca!

VICTÓRIA ‒ Não me coloca no fogo não porque você quase não tinha cabelo mesmo! ‒ E saiu andando rindo.

Virgínia veio junto do pai e abraçou ele junto com bebê.

VIVI ‒ Pai, vê se não tá molhado!Ele vive molhando essa fralda!

RAFA‒ A que abuso vocês dois...

Eles entraram no carro. Ele foi até Vitória e a olhou.

HERIBERTO ‒ Amor, você vai ficar no banco da frente ou vai ficar aí atrás com as crianças? ‒ Ele colocou filho na cadeirinha enquanto falava com ela.

VICTÓRIA ‒ Você sabe onde vamos? ‒ Ela o olhou.

HERIBERTO ‒ Não faço a menor ideia, amor...

Ela se aproximou mais dele e falou só pra ele ouvir...

VICTÓRIA ‒ Vamos ao cemitério! ‒ Ela esperou a reação dele

Ele paralisou na mesma hora. O rosto ficou tenso ele não sabia o que sentia e nem como reagir mas tudo pareceu estranho. Puxou a esposa para ele pois os dois já estavam sem os bebês no colo e abraçou.

HERIBERTO ‒ Você quer contar?

Ela confirmou com a cabeça que sim.

HERIBERTO ‒ Então, vamos amor se você acha que é hora vamos...

VICTÓRIA ‒ Eu quero que eles vejam onde ele está...‒ Falou num fio de voz.

HERIBERTO ‒ Tudo bem amor, vamos fazer o que você achar melhor e vamos contar tudo e vamos resolver isso e família.

Ele abraçou sua esposa um pouco mais e seu coração estava acelerado com aquela notícia porque não tinha se preparado para aquele momento e sempre que falavam de Renan Guilherme era um momento terrível para ele.

HERIBERTO ‒ Vamos logo!‒ Caminhou com vitória até o carro.

RAFA ‒ Estou indo com Paula espero vocês lá!‒ Rafa parou o carro ao lado do pai e logo saiu...

HERIBERTO ‒ Tá bem, meu filho!‒ E ele foi dirigindo até o local onde ele sabia que o novo ciclo começaria...

Era como se tivesse que zerar tudo e reiniciar como computador. Victoria movia as mãos inquietas e se perguntava como os filhos iriam reagir a tudo aquilo, olhava o carro de Rafa os seguindo e sentia um nó na garganta. Heriberto tirou uma das mãos do volante e colocou junto a mão dela.

Percebia o nervosismo da esposa naquele momento eu sabia que ela estava certa em ficar tensa sim pois não imaginavam como os filhos iam reagir. Quando o carro parou e ela foi a primeira a descer, rafa que já tinha estacionado desceu e veio ate a mãe.

RAFA ‒ O que viemos fazer aqui, Sandoval?

HERIBERTO ‒ Meu filho, me ajuda a pegar os bebês, por favor!‒ O pai pediu olhando para ele enquanto pegava Laís esperava ele pegar Alan.

Depois ele entregou a filha para Virgínia juntos e lhe deu a mão a Vitória e caminhou com os filhos carregando os seus irmãos. Vick olhou aquele lugar que ela tinha ido a vida inteira sozinha sem Heriberto se quer uma vez e seu coração estremeceu e ela o olhou, caminharam bastante ate que chegaram no jazigo da família.

Ele olhou para ela entendeu que ela esperava que ele dissesse alguma coisa naquele momento.

HERIBERTO ‒ Essa é a primeira vez que eu venho aqui, assim como vocês dois sua mãe esteve aqui nesse espaço durante os últimos anos sozinha.Sua mãe veio aqui e sofreu por todos nós sozinha! ‒Os olhos dele buscaram os dela e ele estendeu a mão para segurar firme enquanto olhava nos olhos dela. ‒ E aqui eu peço perdão por ter te deixado carregar esse peso sozinha, meu amor!‒ E ele chorou olhando para ela e aguardando o que ela ia dizer.

Rafa olhou para o nome que ali estava escrito e foi como se ele se lembrasse de um passado em que ele queria esquecer...

COMEÇO DA LEMBRANÇA...

Rafa estava com Vick na empresa em mais um dos muitos dias em que ele ficava ali junto a ela, ele a olhava andar de um lado para o outro que ate chegava a ficar tonto, ele se lembrou do que o pai dizia e a chamou.

RAFA - Mãe, mãe senta aqui... - ela o olhou e sorriu foi ate ele.

VICTORIA - O que foi, meu amor? - ele beijou ela.

RAFA - Papai, disse que você não pode ficar assim tão agitada. - tocou a barriga dela.

Vick sorriu e se encostou melhor no sofá, Rafa sentou melhor perto dela e deitou a cabeça no peito dela e sorriu acariciando a pequena barriguinha.

RAFA — Já escolheram o nome mamãe? - ela sorriu.

VICTORIA - Ele vai se chamar Renan Guilherme...

FIM DA LEMBRANÇA...

Rafa sentiu os olhos se encherem de lagrimas e olhou a mãe que devolveu o olhar pra ele. Virgínia não conseguiu entender porque era pequena demais quando tudo aconteceu e não se lembrava de nada então vendo o pai chorar a mãe com aquela expressão e o irmão. Ela simplesmente olhou para eles enquanto segurava a irmã no colo adormecida.

VIVI ‒ Mãe, por favor, quem é Renan Guilherme? Porque que a gente tá aqui no cemitério?

Vick olhou para filha e foi até ela.

VICTÓRIA ‒ Renan é seu irmão, meu amor...‒ falou um sussurro...