LONGE DALI...

Laura estava sentada com a filha rindo e conversando, tinha comprado umas roupinhas para a neta e sorria esperando que a filha comentasse se tinha gostado dos presentes. Ela sabia que o bebê dela era um menino, tinha finalmente conseguido ver, naquela manhã, mas Otávio não sabia, não estava na clinica e não tinha ido na consulta com ela era a primeira consulta que ele falhava.

Paula estava com as roupinhas na mão e se sentia feliz pela mãe star tão carinhosa com o bebês.

PAULA – Mãe, são lindas, eu amei os presentes! – ela sorriu e beijou a mãe sentada do seu lado.– Amei as cores, mãezinha!

LAURA – Gostou mesmo? Eu sei que você acha que eu não gosto do seu bebê!– Falou com um pouco de tristeza.

PAULA – Não diz isso, mãe, não diz! Não é verdade, eu sei que você ama sua neta, a gente só começou do jeito errado. – passou a mão na barriga da mãe. – E João Paulo? Descobriu hoje, né? É ele mesmo, menino!

Laura sorriu de leve e tocou a mão da filha.

LAURA – Sim, ele resolveu dar as cara.

PAULA – Demorou né, mãe, eu nem sei por que, ele não deixava ver de jeito nenhum.

LAURA – E porque seu irmão não queria se mostrar?

O neném a medida que sentia a mão da irmã fazia calombos na barriga de Laura para mostrar que estava li ouvindo tudo.

LAURA – Ele ama sua voz, minha filha.– sorriu.

PAULA – Oi, bundinha branca!– ela riu do irmão.– Você vai ser um bundinha branca igual papai. – ela riu e beijou a barriga da mãe.Ela sorriu e olhou a mãe. Ele já ligou avisando que chegou na ilha? – passou a mão em sua barriga alisando e sendo gentil.

LAURA – Que ilha?– Mudou a expressão do rosto imediatamente.– Seu pai viajou sem falar comigo?– Se agitou.

PAULA – Ele viajou hoje pela manhã para uma ilha no Recanto das Flores. E foi bem feliz, me ligou, me avisou, se despediu, achei que tinha te ligado, estava rindo quando me ligou.

LAURA – Ele está me traindo de novo!– Levantou do sofá.

Paula a olhou e começou a andar pela sala.

PAULA – Mãe, mas você não está separada do meu pai? Você até disse a ele que nem era pra vir aqui. Ele não está morando em outro lugar para você ficar na nossa casa com o bebê?

Ela olhou a filha brava.

LAURA — Que outro lugar? Eu sai de casa e se ele não está morando lá deve estar com alguma desvirtuada filha do demônio!

PAULA – Mãe, ele viajou, estava feliz, disse que vai ficar lá uns dez dias, tirou folga e tudo da clínica.

LAURA – E desse jeito que ele me quer de volta? Onde ele está? Me diz que eu vou atrás dele agora e vou dar na cara dele e de quem ele estiver junto!– Passou as mãos no cabelo nervosa.

PAULA – Mãe, eu não vou te dar o endereço se for para você aprontar com meu pai! – ela a olhou. – Vai fazer o que lá? Você quer ele? Você não falou pra mim que não quer ele? – provocou a mãe.

LAURA — Eu vou bater em você e se não me der, eu descubro rodo esse mundo todo mais o acho!

Paula olhou a mãe nervosa, abriu a bolsa e entregou a ela.

PAULA – Mãe, vai dirigir assim?

LAURA – O que tem? Você me provocou!

PAULA – Eu mãe? Eu não fiz nada. Você está assim porque não faz pecado com ele a meses, ai ficou com esse humor. Eu disse para não abandonar meu pai! E ele estava com a bolsa cheia de calcinha, eu vi, ele estava colocando na mala dele.

Laura sentiu a as pernas tremerem e sentou ofegante. Tocou a barriga e fez cara de dor.

PAULA – Mãe se acalma, para com isso, você não pode ficar assim, pode não ter ninguém com ele, está exagerando.

Laura chegou a tremer as mãos e olhou para filha.

LAURA — Se ele está com a bolsa cheia de calcinha pra alguém é ou ele se desvirtuou?

PAULA – Mãe, eu nem devia ter falado nada com você, agora vai ficar tensa, eu não quero você assim, mamãe! Você está nervosa...

LAURA — Me dá o endereço!– Falou quase gritando.

PAULA – Toma, mãe! – ela estendeu o papel que estava na mão e tinha tirado da bolsa.

Laura pegou o endereço e olhou e depois olhou para a filha.

LAURA — Por que tão longe?

PAULA — Não sei acho que ele quis se isolar.– ficou olhando a reação da mãe, estava com o rosto m brasa, não gostava de ver a mãe daquele jeito.

LAURA – Eu vou atrás dele e se tiver com outra mulher, eu mato ele e ela e você vai ter que cuidar do seu irmão!– Levantou pegando só a bolsa para sair.

PAULA — Mãe, calma, quer que eu ligue para Rafa e ele te leva lá? Não quero você nervosa.

LAURA – Não, eu vou sozinha, pego um vôo direto e chego em dois tempos!

PAULA — Ta bem, mãe, se acalma! Você não pode ficar nervosa desse jeito e nem dizer coisas que vai se arrepender depois. Vocês estão separados, você nem devia ir atrás do meu pai!

LAURA — Eu vou, ele é meu e de mais ninguém!– Decretou.

Paula olhou para ela e riu.

PAULA – Ta bem, mãe!– Paula se despediu da mãe beijo deixou que ela seguisse seu caminho naquela manhã.

Laura pegou um táxi e foi para o aeroporto e lá comprou passagem e quarenta minutos depois embarcou deu sorte de conseguir um voo tão rápido.

Otávio estava lindo, perfumado, com uma blusa branca como bata simples, uma bermuda azul, um mocassim marrom. A mesa estava com velas perfumadas e ele preparava um belo almoço.Foi mais ou menos uma hora de viagem até ela desembarcar e pegar um táxi estava somente com a roupa do corpo e a bolsa a tira colo, o táxi parou na frente da cara quinze minutos depois.

Eram quase uma a tarde, ele estava tão perfumado. Sobre a cama uma camisola vermelha e um robe da mesma cor de cetim, uma calcinha minúscula vermelha. Ele estava arrumando a mesa com o almoço, colocou os pratos, um de salada de rúcula e tomate seco, salmão grelhado e purê de inhame, tudo que ele tinha feito. Colocou as taças e o suco natural sobre a mesa que estava linda.

Ele terminou de arrumar a mesa e saiu na parte dos Fundos da casa para buscar um vinho na adega que ficava alguns metros dali.Tinha deixado a porta aberta pois não havia nada que pudesse roubar e nem era ambiente perigoso.

Laura desceu do táxi depois de pagar e se encaminhou até a porta, tocou a maçaneta para abrir e a porta se abriu ela pensou que era muito descaro e safadeza deixar a porta aberta enquanto cometia adultério, ela olhou o lugar em volta assim que entrou a mesa posta com uma comida cheirosa sabia que tinha sido ele a preparar e se aproximou roubou dois tomates e puxou a tolha de mesa fazendo com que tudo fosse ao chão.

Esperou que alguém aparecesse mais nada dele aparecer, ela puxou o resto e tudo se espatifou no chão. Foi até a sala e o som que estava ligado com uma música lenta e calma ela jogou o som no chão e chutou. Subiu as escadas e quando chegou ao quarto viu a camisola sobre a cama e se tremeu todinha, a desgraçada não havia chegado e ela chorou.

Chorou e pegou a camisola na mão e começou a rasgar com toda sua fúria fez o mesmo com a calcinha e o robe, destruiu tudo chorando arrancou os lençóis e tirou o colchão da cama jogando pro lado estava revoltada.

E começou a tacar tudo no chão que via em sua frente até achar uma tesoura ali em cima de um criado mudo e ir até o colchão rasgou ele e depois os travesseiros pegou os pedaços da camisola e picotou. Se tremendo toda os cabelos já estava todo bagunçado e ela não se importou nem com seu bebê na barriga só estava pensando em seu ódio...

Otávio chegou de volta a casa assoviando e com uma garrafa de vinho na mão. Estava feliz em preparar aquele momento depois de todo esse tempo. Era o momento perfeito, de relaxar e ser feliz, quando entrou na sala tomou um baita susto, se apavorou e sentiu o coração acelerar. Quem tinha entrado ali e destruído tudo?

OTÁVIO — Quem está ai?– a voz grossa dele ressoou em toda casa, ele ia quebrar a cara de quem tinha mexido nas coisas dele.

OTÁVIO – Quem está ai?

Laura ao ouvir a voz dele se aproximou da escada e jogou os resto da camisola pela escada. Ela está muito brava e queria matar aquele messalino, pecador! Otávio olhou a escada e disse surpreso

OTÁVIO – Laura? – o rosto tenso, preocupado com ela, será que quem tinha destruído tudo tinha feito algo a ela?

Ela tinha os olhos vermelhos de chorar e ela jogou a tesoura nele. Mas não desceu e nem falou. Otávio desviou assustado e olhou para ela naquele estado.

OTÁVIO – Laura! Por que fez isso? Está louca? – gritou assutado com ela.

LAURA – Cadê a vagabunda? Cadê!– Gritou com ele.– Por que você faz isso comigo?

OTÁVIO – Que vagabunda? Do que está falando? – falou alto se aproximando da escada.

LAURA – Eu deveria matar você!

OTÁVIO – Vem cá e me diz o que está acontecendo?

LAURA – Não e você não se aproxima de mim, seu Judas!Traidor!

OTÁVIO – Do que está falando, Laura? – ele chegou mais perto e começou a subir a escada.– Entraram aqui e quebraram tudo! Olha como está a casa!

Ela pegou um bibelô e tacou na direção dele.

OTÁVIO – Você estava aqui?– ele desviou. – Que isso, mulher!

LAURA — Fui eu que fiz isso pra que sua amante encontre o ninho dela assim destruído como a minha vida está por sua causa!– Gritou apontando o dedo para ele.

Otávio ficou vermelho como um camarão e passou a mão pelos cabelos suspirou com raiva.

OTÁVIO – Que amante, Laura? – ele chegou mais perto.– Do que está falando, meu amor?

LAURA — Não me chama assim! E ainda envolve a minha filha nessa pouca vergonha. – Ela chorou mais.– Por que me faz sofre assim? Por que?– Ela tocou a barriga e se apoiou no móvel para respirar. Já estava sem sapatos e nem se importava se iria se cortar.

Otávio foi nervoso ate ela e a tomou em seus braços.

OTÁVIO — Eu te amo... não tem mulher alguma estava esperando você!

Os olhos deles estavam vidrados nos olhos dela se prendendo pela beleza daquele momento mesmo contudo quebrado a sua volta. Ele ficou segurando a cintura dela não permitindo que se afastasse embora a barriga não deixasse chegar tão perto quanto eu queria.

LAURA — Você está mentindo! – Soluçou e tentou se soltar.

OTÁVIO – Não estou! Deixei recado na sua secretária eletrônica dizendo o endereço de onde eu estava aqui queria conversar com você pensei que tivesse ouvido. E quando cheguei aqui vi tudo quebrado, eu fiquei preocupado porque achei que alguém tinha entrado na casa quando vi você achei que você poderia ter sido machucada!

Ela chorou mais ainda.Otávio a abraçou e ficou com ela por segundos agarrada a ele.

LAURA – Porque ela mentiu, então?

OTÁVIO – Ela quem, amor?– ele beijou o pescoço dela com carinho, estava morto de saudades dela e de tocar esposa daquele modo.

LAURA – Paula disse que estava feliz e com um monte de calcinha na mala!

Ele riu.

OTÁVIO – Comprei dez calcinha!– Eu não sabia qual delas você ia gostar mais, então, eu comprei várias e coloquei na minha bolsa. – Eu prefiro você sem nenhuma mas eu tinha certeza que você ia querer vestir alguma especial comprei vários modelos.

Ela o olhou com os olhos inchados de tanto chorar.

LAURA – Isso tudo era pra mim? – Ela chorou mais.

OTÁVIO – Era, amor!Fiz pra ficarmos juntos. – Ele a puxou.

Laura abraçou ele um pouco de lado por conta da barriga e chorou por ter estragado tudo.Otávio buscou os lábios de Laura e aplicou neles o beijo mais desejoso isso que ele podia dar naquele momento. Um beijo carregado de amor mas acima de tudo um beijo cheio de desejo dizendo a ela que o que importava não era nada daquilo que ele tinha feito e a presença dela apenas.

OTÁVIO – Eu não ligo para nada disso, meu amor, eu fiz porque eu te amo e queria você feliz mas o que importa para mim que você está aqui! Você não viu minha mensagem mesmo assim você veio veio porque estava com ciúmes de mim e veio porque queria brigar por mim. Você quebrou a casa toda por que me ama, Laura! Eu não quero ficar longe de você longe do meu filho ou filha! Eu quero ficar junto com você, meu amor. Me deixa ficar com você! – E avançou nela beijando forte e a mão buscando os botões da blusa para ver os seios dela. – Eu te quero, meu amor, eu preciso de você, estou desesperado de amor!

LAURA – É um menino...– falou soluçando.

OTÁVIO — O quê? – ele sussurrou nervoso com ela ali nos seus braços.

Ela pegou a mão dele e colocou na barriga dela.

LAURA – É o nosso menino!

Otávio chorou e se ajoelhou na frente dela beijando a barriga e alisando, estava tão feliz, era a melhor das notícias, um menino para completar a família deles. Ela o olhou parando de chorar. Beijou mais e depois ficou de pé e a beijou na boca com fome dela, depois cessou o beijo e a pegou no colo.

OTÁVIO – Eu te amo, Laura, te amo! – colou a testa na dela.

LAURA — Eu também te amo, Otávio!

OTÁVIO — Vamos fazer um pecado agora!

LAURA — Amo muito mais do que você imagina! Não tem mais cama aqui! – Falou com vergonha segurando nele.

OTÁVIO — A gente faz amor na varanda, eu não ligo, na mesa, em qualquer lugar! – ele buscou os lábios dela.– Eu só quero te sentir, eu só quero sentir você em mim.

LAURA — Me desculpa, mas eu fiquei muito nervosa.– Deitou a cabeça no ombro dele.

OTÁVIO – Eu não ligo, eu não estou nem ai para nada dessa casa!– ele riu caminhando com ela para a varanda que dava de frente para o mar, tinha uma mesa do lado de fora e foi sobre ela que ele sentou Laura aos beijos.

LAURA – Vão nos ver aqui!– Falou segurando nos braços dele.

OTÁVIO – Então, vamos fazer bonito, bem bonito!

LAURA – Pecador!

OTÁVIO – Messalina, que saudades da minha perereca, amor, que saudades, diz que você tirou tudo, eu gozo agora! Meses sem te tocar, minha Laura! – ele começou a tirar sua roupa e depois tirou a dela e os dois ficaram nus. Colocou sua blusa para que ela se sentasse m cima e não se machucasse.

LAURA — Eu sempre deixo do jeito que gosta na esperança de bater na minha porta e me pegar a força, mas não foi assim!– Confessou abrindo mais as pernas para ele.

OTÁVIO – Eu fui lá e você me expulsou, ficava tão nervosa que eu não quis te deixar pior! – ele a beijou e colocou a ponta do pênis na entrada dela.

LAURA – Aaahhhh! – Gemeu de cara e olhou para baixo dessa vez seria rasgada por ele.

Ele sabia que ela estava muito tempo sem recebê-lo, então entrou de vagar,lento, todo, quase todo dentro dela, foi puxando Laura para ele , os olhos presos nos olhos dela e a boca buscando ela de modo sensual.

OTÁVIO — Você é minha, Laura, minha! – Ele suspirou e enterrou o que faltava nela.

Ela arranhou ele.

LAURA — Sou sua, amor, só sua!– Beijou ele na boca sorvendo do amor que ele poderia dar a ela.

OTÁVIO – Eu sou seu amor, só seu, eu nunca mais quero ninguém além de você, só você e eu eu e você! – ele gemeu se movendo dentro dela, estava com tanta saudade que se segurou, movia as mãos apertando a cintura dela.

Ela agarrou o corpo dele e se moveu como pode o ajudando a barriga já pesava um pouco.Ele a segurou forte e entrou duro nela e esperou a reação, ele a amava, estava louco de saudades, louco de tesão. Ela o beijou e arranhou as costas de Otávio e esperou que ele fosse mais rápido.

Ele acelerou, estava ali para ela, para fazer o que ela queria, moveu mais forte vendo Laura avermelhar-se, o coro tremer, os olhos fechar, ela morder os lábios.

OTÁVIO – AI, MEU DEUSSSSSSSS! – ele chamou louco de desejo gozando muito. – Vem, amor, vem comigo!

Ela foi junto a ele deixando o corpo cair sobre a mesa assim que gozou, se moveu sussurrando para ela se movendo gostoso e rápido. Otávio ficou dentro dela alisando a barriga e sorrindo.

OTÁVIO — Que saudades de você, Laura.

Ela ofegou de olhos fechados e logo os abriu o olhando.

OTÁVIO – Você está linda, meu Deus, linda! – alisou mais a barriga dela.

LAURA – Eu estou maravilhosa!– Falou rindo e se achando pela primeira vez.

OTÁVIO — Você é amor, você é a mulher mais linda do mundo!

Ela deu a mão a ele para que a ajudasse a sentar, ele ajudou e saiu de dentro dela.Ela o puxou com as penas e se abraçou a ele naquela posição era difícil por causa da barriga mais ela queria estar perto sentir o corpo dele no dela. Ele a segurou enlaçando os braços nas costas dela e sorrindo.

OTÁVIO — Está com fome de pecado, amor? Está querendo pecar...

LAURA – Estou querendo descer nas profundezas com você, Otávio, messalino, pecador!

Ele sorriu a beijando e desceu aos seios sugando com gosto e sendo mais que apaixonado, estava intenso e feroz, entrou nela, agarrou ela e e foi fundo como tinha que ser.

LAURA — Ahhhhhhh, Otávio, amor... Me diz coisas sujas, anda... – Pediu.

Ele estava carregado de desejo por ela.

OTÁVIO — Não! – brincou com ela para que implorasse mais pelas coisas sujas que ela queria.Mordeu a orelha dela com força e sorriu, não machucou apenas excitou.

LAURA — Anda, Otávio não me faça te bater!

OTÁVIO – Eu quero você, Laura, quero rasgar você inteira com meu pau!– ele soltou de uma vez segurou firme no corpo dela.

LAURA – Rasga, mas rasga direito pecador, vai, eu sei que você pode mais!

OTÁVIO – Fala, amor, fala você com essa boquinha linda! – ele estou estocou forte dentro dela.– Fala para mim o que eu vou rasgar, hum?– a prendeu num beijo. – Diz, diz amor!

LAURA – Vagina!

OTÁVIO – Não, esse nome. não.– ele gemeu.– Fala o nome sujo!

Ela o olhou bem nos olhos.

OTÁVIO — Não quero ouvir vagina e pênis, eu sou médico, ouço isso todos os dias!

LAURA – Você gosta da minha perereca? Gosta de por esse pau sujo em mim?

OTÁVIO – Amor, sua perereca é deliciosa, essa sua b...ha linda e rosada que está aberta pra mim! – entrou forte e se moveu mais fazendo aquelas safadezas.

Laura corou e o beijou tocando o rosto dele.

LAURA – O que quer fazer comigo, Otávio?– Passou mas mãos nos braços dele e o segurou pela cintura e logo tocou seu traseiro apertando.

OTÁVIO – Quero te fuder, Laura como nunca te fodi antes! – ele olhava nos olhos dela se movendo com a cintura bem rápido.

LAURA — Então me fode...– Revirou os olhos sentindo o corpo tremer...

E ele fodeu, com força, com tesão, com muito prazer para os dois...

MAIS TARDE DAQUELE DIA...

Heriberto estava desesperado, Victória não tinha retornado para casa e nem Ana Lívia tinha chegado a escola e quando a direto ligou perguntando se a menina estava doente, ele começou a ligara para Vick que não atendia. O desespero tomou conta dele, foi para casa, mas não tinha notícias e duas horas depois o carro dela foi encontrado jogado e abandonado.

O motorista tinha dado entrada no hospital com graves ferimentos e ele não conseguia falar com o homem que estava entrando em coma. Tereza se desesperou, sentiu calafrios e o horror tomou conta de sua vida, ela tomou uma dose de bebida.

Ligou para Fernando e eles estavam a procura delas, mas não tinham noticia alguma quando todos entravam já em desespero, o telefone de Tereza tocou e ela gelou ao ouvir aquele som de chamada. Estava fora de si com medo de algo ter acontecido com estarem ligando para dizer o pior. Era terrível viver aquilo!Ela pegou o telefone em choque e colocou no ouvido se afastando.

TEREZA – Alô?

JOÃO – Oi, amor... – Sorriu cínico.

Ela tremeu inteira de medo com a voz dele ao telefone.

JOÃO — Saudades das crianças?

TEREZA — O que você fez com minhas filhas, maldito infeliz?– ela disse num fio de voz.

JOÃO – Olha a boca, Tereza! Acho bom você ser educada ou eu vou dar choque nessa bastarda! Imagina um bebê tomando choque...

Tereza sentiu o coração aos pedaços.

TEREZA — Por que está fazendo isso, deixe minhas filhas em paz!– ela choramingou.– Por quê? O que eu fiz a você?

JOÃO – Escuta bem, você vai tomar um banho, se vestir de vermelho e vim para o seu marido!

Ela soltou algumas lágrimas e sentiu mais medo porque sabia que ele estava com as filhas dela.

JOÃO — E se avisar alguém, eu mato as duas e jogo esses bebês no lixo!

Tereza ficou muda.

JOÃO — Ou melhor, eu vou cuidar!

TEREZA — Me diz onde você está.. e eu vou até ai...

JOÃO – Eu disse que era pra você dar por livre espontânea vontade. Agora ou você dá ou todos morrem!Eu vou mandar alguém te buscar não sou tão tolo assim! Em uma hora te ligo.

Ela sentiu mais lágrimas rolarem.

TEREZA — Victória é sua filha, como teve coragem, está grávida e você sequestrou e está maltratando a própria filha.

JOÃO — Beijos, meu amor, te quero cheirosa e linda sem aquele cheiro de velho brocha.– Ele desligou para não ouvir o show dela.

Ele foi até Victoria perdeu uma garrafa com água para que ela tomasse e dividisse com Ana. Tereza quase desfaleceu, despistou e foi ao quarto escapando de todos e se banhou e se vestiu como João queria e sem que ninguém visse, ela saiu por trás da casa e foi até o carro que estava parado, ela não ia hesitar, eram as filhas dela, eram as suas meninas e seus netos.

Entrou no carro e percebeu pelo modo como foi tratada com gentileza que João tinha pedido para não serem agressivos com ela, foi vendada e em menos de vinte minutos, estava chegando e sendo arrastada até João. As mãos geladas, o coração aos pulos, o corpo todo retesado e ela sem chão, estava morta de medo e sentiu que mãos tiravam sua venda, a boca seca.

JOÃO – Oi, amor...–Ele sorriu e beijou a boca dela. A sala onde estavam estava cheia de velas dando um toque romântico para o momento.– Está linda. – Beijou a boca dela de novo.

Tereza estava séria.

TEREZA – Solte minhas filhas, deixe as duas irem embora agora!– a voz firme.

JOÃO — Você não manda aqui! Cale a boca ou eu vou acabar com meu bom humor e você vai sentir porque eu sou um demônio na sua vida!

Tereza o olhou com raiva e sentiu medo, mas não ia demonstrar.

TEREZA – O que quer? Que eu grite, que abra minhas pernas e diga que te amo?– ela o encarava com raiva.– NUNCA!

Ele a pegou pelo queixo.

JOÃO – Vai bancar a valente? Vai? Você quer que eu sente a porra nessa sua cara linda? Porque daqui você não sai antes que eu tenha o que quero!

Ela ficou muda.

TEREZA — Vai mesmo me estuprar?– ela sentiu a vida rodar, rodar tudo.

JOÃO – Pode ser com calma ou eu posso te foder até você perder o conhecimento e estuprar você!

TEREZA – É por isso que estamos aqui, porque você quer uma noite comigo?

Ele acariciou o rosto dela.

JOÃO — Até que você não é burra!

Ela chorou derramando um fio de lágrima.

TEREZA – Minhas filhas, eu quero ver minhas filhas, me deixe ver que estão bem e faço o que você quiser!

JOÃO — Agora você pensa nas suas filhas que estão lá em cima e me beija com vontade e se fosse você não demorava porque Victória parece querer ter os bebês já. Não vai ver e agora me beija! – Segurou ela pela cintura.

TEREZA – Por favor, João, me deixa ver as minhas filhas.– ela não o olhava.

JOÃO – Você é surda?– gritou com ela.

TEREZA – Você me amou no passado, em nome desse amor, me deixa ver! – ela se assustou com ele.

João apertou ela pelo pescoço.

JOÃO – Eu vou te machucar e muito! Colabora, Tereza, pelo amor de Deus!– Soltou do pescoço dela a jogando no chão.

Tereza gritou assustada e o olhou recolheu as pernas, ele estava louco e ela sabia que ficaria pior. Passou as mãos no cabelo ficando nervoso, estava desnorteado e ela não queria colaborar. Pegou o aparelho de choque e mostrou a ela ligando.

JOÃO – Quer que sua filha sinta isso?Quer?– Arregalou os olhos pra ela.

TEREZA – Nãoooooooo!– ela falou nervosa e o olhou.

JOÃO — Então, me beija!– A puxou do chão para ficar de pé. Ela se aproximou e o beijou, estava chorando quando fazia isso, não o queria, não queria nada dele! Ele a segurou e a beijou movendo a língua em busca de um beijo gostoso, mas ela estava fazendo errado e ele a soltou.– – Vou ter que te ensinar que aqui ou você faz direito ou eu vou destruir com a sua família!

Tereza segurou a blusa dela e puxou desesperada.

TEREZA – Não, não faz isso, eu faço, eu faço tudo que você quiser! – chorou.

JOÃO – Esta chorando por que?– Eu não te fiz nada.– Eu não quero que chore!– Deu beijinhos nela.– Vamos ser felizes, eu você e nossas filhas! Eu crio a bastarda e depois a vendemos no exterior, os bebês também!– Deu mais beijinhos nela.– Só ficamos, eu, você e nossa filhinha!

Tereza sentiu que tinha que ser inteligente, que tinha que parar de ir frente a ele ou ele a mataria ali mesmo.

TEREZA – Você me ama? Eu sei que me ama.– ela falou bem perto dele.

JOÃO – Claro que te amo, como um louco que sou!– Sorriu. – E você me ama?

TEREZA — Eu te amo... –gaguejou fingindo.– E amo nossa família, mas eu posso ser sua se me deixar ver nossas meninas uma vez! – ela tocou o rosto dele com carinho fingindo aceitar as coisas que ele dizia.

JOÃO – Vai me agradar? Me beijar direito?

TEREZA — O que quiser, só me deixe ver minhas filhas! – ela o olhou.

TEREZA — Você devia deixar elas irem, não precisamos delas aqui, assim podemos ficar juntos.

Ele riu.

JOÃO — Eu não sou trouxa!

TEREZA – E eu posso fazer tudo que você quiser sem me preocupar com os bebês que podem nascer.

Ele negou com a cabeça.

TEREZA — Por que? Você não me ama? Pode me atender nesse pedido, eu não pedir mais nada.

JOÃO — Me beija direito e eu deixo você olhar elas ou do contrário nada feito!

Beijou o rosto dele. Tereza sentiu vontade de vomitar, mas pelas filhas ela faria qualquer coisa, segurou o rosto dele e o beijou enfiando a língua na boca dele e roçando nele com o corpo enquanto beijava. Ele a abraçou e desfrutou do beijo sorrindo e roçando sua ereção nela mostrando o que queria de verdade.

Apertou o traseiro dela com gosto e sem medir força, estava enlouquecido de desejo, ela o beijou um pouco mais e depois parou o beijo sentindo as mãos dele em seu corpo.

JOÃO – As coisas são mais fáceis assim!

Ele segurou a mão dela e a levou para o andar de cima onde estavam as filhas trancadas com dois seguranças do lado de fora. Ele abriu a porta e mostrou as duas na cama e fechou sem deixar ela entrar. Tereza começou a chorar.

TEREZA – Me deixe falar com elas, por Deus, João me deixe falar com minha filhas!– falou em desespero.

JOÃO – Não grita!

TEREZA – Não faça mal a elas, nãoooooooooo!– ela soluçou e sentiu o ar faltar, ele estava destruindo ela, era mais que o pior sentir que ele estava mentindo saber que a qualquer minuto, ele faria mal a elas. – Solte minhas filhas, por Deus, solte minhas filhas e deixe as duas irem embora!– ela pediu sendo arrastada por ele que estava já sem paciência

JOÃO – O que quer falar para elas? Mamãe te ama? E isso que quer falar?

Ela chorava sofrendo. Ele a grudou na parede e se roçou nela chupando seus lábios e enfiando a mãos no vestido vermelho que usava. Tereza resistiu retesando o corpo. Rasgou o vestido e apertou um seio sem dó.

JOÃO — Deliciosa!

Ela gritou assustada e chorou resistindo.

TEREZA — Pára, João, eu não quero, eu não quero! – ele repetiu com medo dele.

Ele ao ouvir aquelas palavras ficou doido de ódio e a puxou para seus braços e a bateu na parede de volta sem dó.

JOÃO — Não quer? E por que não quer?– Apertou os braços delas esbugalhando mais ainda os olhos.

Ela sentia o peito alto, subindo e descendo com a respiração pesada.

TEREZA – Eu não quero fazer com você, não quero!

Ele a pegou pelos cabelos e decretou.

JOÃO – Se despede das suas filhas que depois você vai ser minha e eu vou te matar! Se não é minha, não vai ser de ninguém!– A arrastou até a porta do quarto abriu e a jogou lá dentro. Olhou bem nos olhos de Victória e falou.– Se despede de mamãe que hoje é viagem sem volta!Você tem dez minutos, Tereza.– Ele fechou a porta e foi para o quarto do lado.

Tereza chorava sofrendo e agarrou as duas desesperada.

TEREZA — Meu Deus, Vick, como você está amor?– ela tocou a filha com desespero, beijou Ana Lívia com amor. Victória tocou o rosto da mãe. – Eu te amo, filha, eu te amo!– falou com Vick.

VICTÓRIA – Mãe, acho que minha minha bolsa rompeu! – Falou com medo até de se mexer de mais. Ela chorava junto a mãe. – Não se despede, mãe! – Falou com medo.

Tereza se desesperou, a filha ia morrer ali se começasse a ter os bebês.

TEREZA – Eu vou fazer ele tirar você daqui, meu amor, você e sua irmã! – Ana acordou assustada, tinha dormido de tanto chorar.

ANA LIVIA — Mamãe!– gritou agarrando Tereza.

VICTORIA – Eu não vou te deixar aqui!– Falou num fio de voz.

ANA LÍVIA — Mamãe o home feio bigou com Vick! Ele bigou com Ana, ele ta la fola mamae, vamo embola!

Tereza pegou a filha no colo e abraçou forte. Tereza foi mais perto de Vick. Victória se agarrou no lençol sentindo mais uma contração das muitas.

TEREZA — Amor você vai sim, você vai embora com sua irmã e vai salvar a ela e seus filhos! A sua irmã e seus filhos!

Victória apertou os dentes chorando.

TEREZA — Calma!– Tereza bateu na porta esmurrando até que ele veio atender.

VICTÓRIA – Eu não posso não posso, eu preciso de você comigo!

TEREZA – Amor...– ela foi até a filha e a olhou nos olhos, Ana estava com ela agarrada no colo apertando ela.

VICTÓRIA – Mãe não faz isso, não faz!

TEREZA — Você vai embora quando eu mandar, vai embora e vai viver, minha filha! – ela agarrou Vick e chorou.

VICTÓRIA — Eu não posso viver sem você! Não se despede não, mãe!

TEREZA – Não posso deixar meus netos nascerem nesse lugar! Não posso deixar que você morra!

Chorou agarrando a mãe pelo rosto e a olhando nos olhos.

TEREZA – Eu te prometo uma coisa, minha filha! – ela olhou nos olhos. – Se for embora, eu prometo, eu não vou morrer!

Victória a olhava com o rosto banhado de lágrimas e suor.

TEREZA – Eu prometo a você, Victória, eu não vou morrer!

VICTÓRIA — Não minta pra mim...

João apareceu.

TEREZA – Eu juro, minha filha, eu não vou!

JOÃO — Já se despediu?

Ana começou a chorar. Tereza foi até ele e o olhou.

TEREZA – Eu imploro deixe minhas filhas irem embora! Vick está em trabalho de parto! Eu imploro, João, deixe que elas saiam daqui! Você já tem o que queria, a mim.

Ele olhou Victória que mais uma vez se envergou de dor quase que urrando como um animal, os filhos não eram para vir de parto normal e sim numa cesariana já marcada mais parecia que ela teria que fazer muita força. João olhou os dois homens e fez sinal para que levassem Victória dali. Victória se debateu não poderia deixar a mãe ali com aquele doente.

Tereza acompanhou a retirada da filha, era como se estivessem arrancando um pedaço dela.

TEREZA – Vai, meu amor, vai embora, por favor, minha filha!

Ana Lívia gritava nervosa no colo dela.

ANA LÍVIA — Vick, mamãe, Vick, mamãe! Sota vick! – e gritava nervosa.

Victória levou um tapa na cara sem querer do homem que a segurava e João avançou nele o tirando de perto dela e dando um murro em sua cara. Foi até Victória e a olhou nos olhos.

JOÃO – Ou vai ou eu vou te deixar morrer aqui escolhe porque você já me tirou a paciência de mais.

TEREZA – Leva sua irmã! – chegou perto da filha e a olhou. – Vai embora, meu amor!– os olhos de Tereza estavam nos de Victória.– Cuide de Ana Lívia! – era como se ela se despedisse naquele momento.

Victória o olhou com nojo e raiva mais era seus filhos e sua irmã ali, ela olhou a mãe e saiba que não a veria mais que naquele momento era a última vez que olharia nos olhos da mãe, um dos homem arrancou Ana Lívia do colo de Tereza e começaram a levar Victória. Tereza chorou, olhou para Victória, ouvindo os gritos de choro de Ana Lívia e disse...

TEREZA — EU TE AMO... CUIDA DE SUA IRMÃ!

Victória tocou a mão da mãe como um último apelo mais foi impossível ela foi arrastada para o carro e tirada dali as pressas. João olhou Tereza assim que eles foram embora.

JOÃO – Agora sou eu e você! Você e eu!

Tereza o olhou nos olhos e esperou, um dia, ela voltaria do inferno e acertaria as contas com ele e cada um dos sofrimento que ele a tinha feito passar, ele pagaria com juros.

JOÃO – Tira a roupa, Tereza!– Ele falou abrindo sua camisa.

Ela não o fez, continuou parada ali olhando para ele sem dizer palavra alguma. Ele se aproximou mais dela.

JOÃO – Tira a roupa!– Falou de novo.

TEREZA – Eu não quero!– falou com raiva dele e com vontade de matá-lo. – Eu não quero!

JOÃO – Aqui você não tem querer!

Ela avançou nele aos socos chutes e pontapés, sabia que ia apanhar, que ele a iria machucar mas não ia ceder.

TEREZA – Eu não quero que me toque, não quero sexo com você!

Ele a segurou pelo cabelo a fazendo envergar para trás e deu dois tapas sem pena.

JOÃO – Já disse que não tem querer!

A arrastou pelos cabelos subindo as escadas e quando chegou ao quarto a jogou na cama. Ele gritou de dor e resistiu estapeando ela.

JOÃO — Tudo poderia ser fácil se abrisse essas malditas penas por bem, mas não você quer que eu te machuque, você gosta de sentir dor de apanhar não é mesmo e eu te dou com gosto!

Subiu em cima da cama e ficou em cima dela e rasgou o resto do vestido deixando somente os pedaços de cada lado. Ele a olhou e sorriu.

JOÃO – Você vai gostar, sou eu seu marido, o que sabe te comer com gosto! Vamos brincar um pouco.

Tereza movia o corpo tentado sair mas já sentia o gosto de sangue com a força que ele tinha lhe estapeado, estava presa a ele.

TEREZA – Você me amava! – ela gemeu sentindo dor.

JOÃO – Eu te amo! – Puxou os cabelos dela e beijou na boca segurando o queixo com a outra mão.– Amo como um doido! – Desceu a mão acariciando ela.– Doido nesse corpo!– Desceu beijando o pescoço dela e rasgou o sutiã.

TEREZA — Se me ama, não faz isso, me deixa ir, não me violenta, não me força!– ela pediu num fio de voz.

JOÃO – Não é violência, é amor você veio até mim! Você quer, seja uma boa menina!

TEREZA – Eu vim porque me chantageou.– ela o olhou nos olhos.– Eu não te quero!

JOÃO – Nada disso!

TEREZA – Eu não quero que eme toque! – ela falava baixinho.

Ele não a ouviu estava louco de desejo e abaixou o rosto chupando o seio dela com força gemendo e mordendo pra machucar...

JOÃO — Deliciosa ainda tem leite!– Chupou o outro apertando com força.

Tereza chorou e parou de resistir, ficou imóvel como um bloco de gelo. Ele a olhou.

JOÃO – Viu como é fácil se comportar!– Beijou ela de novo na boca e levantou pra fechar a porta e tirar as calças.

Tereza continuou chorando estava tensa queria saber das filhas, queria ter certeza que Vick estava bem. Voltou já nu acariciando o membro e abriu as pernas dela para tirar a calcinha, essa peça não queria rasgar queria guardar de lembrança! Tereza fechou as pernas e ele bateu nas penas dela deixando os cinco dedos de cada lado e voltou a abrir as pernas dela, ela o arranhou ele sentou outro tapa na cara dela.

Desistiu rasgou a calcinha, sentia o pau quebrar de tão duro que estava e a forçou ficando no meio de suas pernas a fez olhar para ele.

JOÃO – Quero que me olhem enquanto eu te como! E não me faça estragar mais esse rostinho lindo, meu amor!

Tereza virou o rosto para o lado.Ele a tocou no meio das pernas, Tereza estava seca mas ele não se importou cuspiu na mão e passou nela e depois cuspiu novamente e passou no membro.

TEREZA – Eu te odeio. – disse baixinho. – Odeio você, João!

JOÃO – Vai me odiar mais depois disso!

Ele voltou a segurar o rosto dela e a fez olhar pra ele e sem dó entrou nela com força de um cavalo sem se importar que ela não tinha lubrificação alguma e se moveu forte segurando o rosto dela mesmo que ela não o olhasse ele queria olhar o rosto dela e se moveu mais forte ainda. Tereza chorou e arranhou os braços dele, cravou as unhas chorado lento.

Ele urrou se movendo mais e mais rápido, somente se ouviu o barulho da cama velha que rangia com os movimentos dele e o primeiro gozo não demorou nada para vir e ele gozou nela. Urrando e beijando o seio já machucado pelo descuido dele. Tereza fechou os olhos inchados de tanto chorar. Ele saiu de dentro dela e ficou em cima de seu corpo com o membro no rosto dela.

JOÃO – Abre a boca e me chupa!– Ali depois de provar dela, ele perdeu totalmente o juízo e só queria matar sua fome dela e se Tereza se negasse o fim dela seria mais rápido ainda.– Abre e me chupa!

Puxou os cabelos dela a fazendo abrir a boca e ele colocou o membro ali a sufocando mais moveu e quando Tereza o mordeu, ela apanhou de novo e ela chorou mais uma vez porque ela choraria até morrer, mas não cederia a ele por vontade. E assim foi até que João fez tudo que queria com ela em sete vezes caindo ao lado dela quase sem forças ofegante e com um sorriso no rosto.

JOÃO — Você é demais! – Suspirou. – Está com fome? Quer um banho?

Tereza sentia o corpo como se tivesse sido passando numa máquina, as pernas doíam, a boca sangrava, os seios estavam marcados e ele falava como se nada tivesse acontecido e ali era para ele um encontro de amor. Ela se moveu se encolhendo na cama e chorando, chorava baixinho apertando seu corpo com os braços.

Ele a olhou e grudou seu corpo no dela.

JOÃO – Não vira assim que eu vou querer mais!– Falou beijando as costas dela e levantando.– Descansa que eu vou preparar algo pra nós dois comermos!

TEREZA — Me solta, me deixa, João!

Vestiu a calça e saiu do quarto assobiando depois de trancar a porta.

LONGE DALI...

Longe dali, Victória deu entrada no hospital o primeiro bebê já coroava e ela foi transferida rapidamente, Ana foi levada para outra ala do hospital e somente chorava. Tereza soluçou e colocou a mão entre as pernas. Doía tudo, mas o pior era ver a si mesma ali naquele momento. Tereza sentiu o mundo. Respirou fundo e voltou seu olhar para cima, sentiu o corpo todo retesar. Era dor física e mental. Os gritos de Ana ecoavam em sua mente e os olhos chorosos de Victória em sua lembrança...

Fernando e Heriberto estavam em completo desespero com vitória em trabalho de parto no hospital e sem é notícia alguma de Teresa. Ana Lívia não parava de chamar pela mãe.

Victória deu a luz primeiro a Lais e quase sem força para respirar ela se recostou na cama, ela chorava vendo o rosto da mãe e o desespero tomava conta dela, eram somente vultos em sua frente e vozes ao fundo que ela identificava que era pra fazer força mais como fazer isso se ela já não as tinha mais.

João fez um lanche e com a garrafa de champanhe subiu assobiando e feliz por ter feito "amor" com sua mulher e queria comemorar com champanhe e mais uma rodada de sexo prazeroso para ele. Tereza estava na cama, deitada sem forças para sair do lugar, estava fora de si e não sabia nem o que dizer depois de tudo que João tinha feito com ela.

Tereza fez todas as orações que conhecia para que conseguisse sair dali e sentiu o rosto arder dos muitos tapas que ele tinha lhe dado. João entrou no quarto e sorriu.

JOÃO – Amor, vai tomar um banho para comer! Eu trouxe champanhe para um brinde!

TEREZA – Me deixa ir embora, João, por favor. – pediu num fio de voz. – Nossa filha não está bem, eu sinto! Me deixa ir!

JOÃO – Eu não posso te deixar ir, Tereza!– Colocou a bandeja em cima da cama perto dela.– E Victoria está bem, meus homens a deixaram no hospital junto com aquela mocosa chorona. Deveria ter dado um choque nela!

João foi até o banheiro e voltou com um roupão e foi até ela e a pegou fazendo ela sentar e colocou nela.

JOÃO – Tá doendo? Quer que eu te passe uma pomadinha pra relaxar? Ou eu já posso te dar mais prazer?– Tocou o rosto dela e beijou na boca com gosto mesmo não sendo correspondido.

Tereza reagiu e o empurrou...

TEREZA — Eu não estou sentindo prazer, João, não estou gozando nem um pouco nada disso, então, não fale como se estivesse feliz e escolhido estar com você.

Ele apertou o queixo dela e falou entre dentes.

JOÃO — Pois se acostume porque você é minha e se não for assim, eu te mato! – Apontou a arma que estava em cima do criado mudo.

TEREZA — Vai me usar de novo? Como um animal, como um pedaço de nada, como um objeto ?

JOÃO – Todas as vezes que eu quiser!

TEREZA — E eu? Você não tem respeito por mim?

JOÃO — Como uma vagina aberta pra mim... Você é minha mulher, vai aprender a ter prazer ou eu te ensino a gostar com surra!

TEREZA — Me deixa ir embora! – ela se moveu sentindo dor. – Você me machucou, eu não quero ser machucada!

JOÃO — Eu não quero conversar contigo. – Ele voltou a beijar ela.

TEREZA – Me larga, João, não faz isso, estou machucada!

No hospital Victória conseguiu dar a luz a seu menino que ela não conseguiu ouvir o choro apenas ouvia as últimas batidas de seu coração que estava quase parando...

João tocou entre as pernas dela sendo grosso... já pronto para ter mais um momento de prazer. Tereza o empurrou com força, pegou a garrafa de champanhe e sentou na cabeça dele. Na mesma hora, João foi para trás e caiu de joelhos sentido a cabeça sangrar e sua visão um pouco turva ficou desnorteado.

Tereza saiu correndo procurando a chave da porta e abriu de nervosa. Viu que estava aberta.

João a viu ir para a porta mais não conseguia levantar e seu primeiro instinto foi pegar a arma e disparar contra ela e depois ele ficou por alguns minutos vendo tudo preto. Se ela não iria ser dele não iria ser de mais ninguém e que a morte levasse os dois para o inferno!

Tereza sentiu o corpo todo arder, o ar faltou e ela caiu no chão, a vida tinha ido embora...

Foram apenas alguns minutos até que ele recobrou a consciência e olhou para os lados viu sangue e sabia que ela estava ferida não sabia o quanto tinha apagado, mas não iria deixar ela escapar. Levantou com dificuldade e saiu do quarto ao chegar na sala viu colocando gasolina em tudo e um forte cheiro de fumaça vindo de algum outro cômodo que ele não sabia identificar.

JOÃO – Você ficou louca? – Tocou a cabeça.

Tereza nada respondeu. Ele, então, insistiu e ela continuou muda.

JOÃO – Vai matar nos dois? É isso? Por que não pode viver comigo somente? Você está sangrando vem precisamos de um médico.

Ele tentou se aproximar mais a viu ascender o esqueiro...

Ela não disse mais nada apenas desistiu da vida ali, já não tinha sentido viver e carregar todo aquele peso não dava mais e ela soltou o isqueiro e o fogo começou a consumir toda a sala ela foi até João e o agarrou a seu corpo e enfiou uma faca na barriga dele cravando com toda a força que ainda lhe restava e ele em seu estado catatônico deu outro tiro nela e eles foram ao chão e não demorou muito foram consumidos pelo fogo.

Victória no hospital estava morta e Heriberto entrou em desespero total ao ver os medidos reanimarem ela e nada de Victória voltar a vida. Todos naquela sala achavam que já não tinha mais volta que aqueles dois anjinhos que acabavam de nascer iria ficar sem sua mãe...

O choro dele na sala podia ser ouvido a quilômetros de distância e não era segredo ninguém que estava desesperado com a possibilidade da mulher ali morta na sua frente. Heriberto foi até ela segurou sua mão gelada e pediu misericórdia a tudo que ele conhecia de bom no mundo para que não levasse sua esposa embora...

HERIBERTO — Victória, meu amor, por favor volta para nós eu não posso viver sem você, meu amor, por favor!– Pedia desesperados agarrada a mão dela chorando como bebê.

XX — Afasta, Heriberto...

HERIBERTO — Nãoooooooo!

Heriberto gritava louco. Aquele som dos aparelhos desligando ele conhecia também tinha visto tantas vezes tinha sentido aquela mesma sensação tantas vezes de perder alguém. Ele não podia viver sem o seu amor ele não sabia perder Victória e viver depois disso. Estava tão desesperado que foi arrastado da sala.Era impossível continuar os procedimentos com ele ali dentro...

O médico falou e mais uma vez usou o aparelho de choque como uma última tentativa... Lado de fora Heriberto chorava como nunca tinha chorado na vida...