As horas passaram lentas e Beth dormiu por duas horas e acordou enjoada na hora do almoço com a imagem de Luciano sentado no quarto olhando para ela. Ele não disse uma única palavra não queria acordar sua esposa, pois sabia que ela não estava bem, Beth abriu os olhos lentamente já não sentia dor de cabeça apenas um leve enjoo virou na cama e seus olhos foram diretos aos de seu amor.

Ela o olhou por longos segundos, os olhos se encheram de lagrimas e ela quis choras. Ele se levantou e foi até a cama e se deitou em frente a ela e ficou olhando aqueles olhos maravilhosos que ela tinha e que deixavam ele completamente encantado, Beth tocou o rosto dele.

BETH – Me desculpa! – ele tocou o rosto dela com todo amor do mundo alisou a face tão linda que ela tinha.

LUCIANO – Eu te amo tanto que às vezes eu tento fazer coisas para você e acabo não dando a única coisa que você quer. Minha atenção! – Luciano encheu os olhos de lágrimas e deixou o que elas caíssem olhando para ela. – Eu só queria fazer uma surpresa linda para você com uma coisa que você ama, mas eu esqueci de algo que você ama mais do que qualquer coisa que eu posso te ofertar e sou eu e os seus filhos o que você mais ama e o que você mais quer perto de você! – ele deu vários beijinhos nela vários selinhos de olhos fechados e abraçou Beth trazendo para o seu corpo o dela.

Ela o abraçou e encheu o rosto dele de beijos.

BETH – Eu te amo mais que tudo, você sabe e se não está aqui comigo como sempre está eu vou morrer ou ficar louca!

LUCIANO – Eu sei se meu amor e sabe o que é pior, eu acabei percebendo isso do jeito mais triste ontem quando vi você daquele jeito! Amor eu sempre quero você sempre quero estar com você e você estava tão furiosa e tão zangada e tão magoada comigo, você me disse coisas me xingou me chamou de nome de coisas que eu não sou.

BETH – Me desculpe, eu não me lembro de muita coisa! Se eu disse foi só no momento de raiva o que eu disse?

LUCIANO – Eu vou acreditar, meu amor e no estado que você estava nada do que disse pode ser levado a serio. – ele colou sua testa na dela. – Não bebe mais assim, ta, não bebe! – ele a apertava levemente junto a ele. – Eu não quero ver meu amor mal!

BETH – Então, não me faça mais isso, sabe o que é se esfregar no marido e ele não subir? Eu me senti um fracasso!

LUCIANO – Amor, eu te amo te desejo tempo todo, eu estou deitado aqui com você aí passando mal e eu sinto um comichão aqui porque eu te desejo muito, eu nunca que iria não querer você! Depois de todos esses anos comigo como você pode pensar uma coisa dessas? Eu queria me guardar para você, eu queria guardar seu desejo o meu para a gente se amar lá na sua estufa!

BETH – Dez dias? Não podia ser cinco? – falou manhosa acariciando o rosto dele.

LUCIANO – Não devia ser nenhum, meu amor, eu devia ter comido você a semana toda e comia você ontem de novo a noite inteira! – ele riu pela primeira vez naquele momento tenso. – Devia ter entrado na minha gruta com força, colocar o caule para fora toda vez que você pediu o meu amor, que você merece!

BETH – Mas não fez! Me fez chegar a esse extremo, o que fez comigo? Meu corpo ainda dói!

LUCIANO – Nós fizemos amor como dois selvagens, você me bateu, me disse que era broxa, que não dava conta de você, que você ia fugir que você ia para qualquer lugar porque eu não te comia! Rosinha, você falou isso porque eu estava dez dias sem colocar meu caldo na sua grutinha, só dez dias. – ele alisava o rosto dela com carinho quando falava.

BETH – Dez vezes você me come em um dia se eu deixar, grandão! Imagina dez dias? – Ele beijou ela se apertou mais e beijou com calma o seu amor.

LUCIANO – Eu nunca mais vou te abandonar assim, meu amor, por nada nesse mundo eu prometo que eu vou voltar a comer você três a quatro vezes ao dia como você gosta e está acostumada! – ela sorriu.

BETH – Depois de ontem, eu não vou querer por uns três dias, eu estou sentindo muita dor, meus seios doem como se eu tivesse amamentado Ana Júlia novamente!

LUCIANO – Você amamentou seu marido ontem, foi a mim que você amamentou e se deu como uma selvagem! Quando vi já estava dentro de você como louco, há muito tempo que não fazemos sexo desse jeito, Rosinha, mas acho que você não está assim por isso é porque você bebeu demais fizemos na grama jogados no chão como animais!

BETH – Não, amor é dor de verdade! – ela se soltou dele e sentou mostrando as pernas para ele tinha ali as mãos dele ainda. – Dói aqui! – passou os dedos entre as pernas. – Parece que vão cair. Você é grande e nunca me deixou assim!

LUCIANO – Então, meu amor temos que ir ao médico por que alguma coisa aconteceu ontem na hora que eu estava com você que te deixou desse jeito, você quer ir ao médico agora? Eu posso fazer uma massagem aí, passar um remédio tratar com carinho que eu não tratei! Deixa-me fazer isso amor? Assim alivia sua dor, eu passo aquele creme que você gosta que é a base de ervas medicinais.

BETH – Promete que vai ser com muito cuidado? Dói muito! Eu não quero ir ao médico Heriberto já me picou.

LUCIANO – Sim, minha Rosinha! – ele ri. – Nosso filho está nervoso, discutiu comigo e disse que não cuidei de você! – ela o viu levantar e o puxou o beijou e depois o olhou nos olhos.

BETH – Me desculpa por estragar a sua surpresa! Meu filho é como eu explosivo. – falou brincando.

LUCIANO – Eu desculpo sim, minha vida, agora vamos cuidar disso ai! – ele foi até a gaveta, pegou o gel, voltou, levantou a camisola.

Ela deitou com cuidado e o olhou, ele segurou a calcinha dela e deslizou tirando.

LUCIANO – Fica sem isso, aperta muito! – cheirou e jogou na cama. Abriu o gel colocou na mão depois espalhou devagar bem lento.

Ela sorriu.

BETH – Tarado! – ele riu.

LUCIANO – Eu sou por você! – ela fechou os olhos sentindo as mãos dele e a dor junto a elas mais seu amor era cuidadoso. – Prefiro ser tarado a ser broxa como me chamou!

BETH – Árvore seca... – repetiu a ele o nome que havia chamado a noite passada.

Ele deslizava a mão com carinho e riu de novo com o que ela havia dito.

LUCIANO – Eu mostrei a você a árvore seca, olha ai, isso que dá você beber e eu também!

BETH – Você bebeu?

LUCIANO – Sim, amor, quando cheguei em casa e você não tinha chegado e deu a noite e você sumiu eu fui bebendo aqui no quarto para nossa filha não ver!

BETH – Jagunço! – xingou ele sentindo dor. – Agora está explicado toda a minha dor. Bruto!

LUCIANO – Rosinha, não bebi muito, não amor, eu estava lúcido!

BETH – Eu não pude andar sozinha hoje e onde você estava?

LUCIANO – Você vai andar, meu amor, só uma distensão!

BETH – Onde estava? – voltou a perguntar.

LUCIANO – Eu estava na empresa e depois fui na estufa! – massageou mais ignorando a pergunta dela de onde estava.

BETH – Na empresa quando sua mulher estava aqui morrendo? – ele riu.

LUCIANO – Eu sai você dormia, eram oito da manhã, as dez eu já estava aqui de volta, mas você dormia, amor, não fiquei nem três horas fora e casa!

BETH – Eu quero ir lá! – falou sentindo o coração acelerado.

LUCIANO – Na estufa? – ela assentiu. – Vamos amanhã, amor, hoje você precisa descansar! – ele queria que ela ficasse bem não queria ela sofrendo e se estava daquele jeito precisava repousar.

BETH – Eu quero ir sozinha!

LUCIANO – Mas não precisa ser hoje, meu amor, não pode ser outro dia, Rosinha, por favor, você precisa descansar você precisa dormir eu fico aqui com você! Eu fiz tudo que tinha que fazer agora de manhã para poder passar o dia aqui com você. – ele abaixou a cabeça e de modo delicado e carinhoso, ele beijou a intimidade dela.

Beijou mais de uma vez olhando para vagina dela e falou como se ela pudesse responder.

LUCIANO – Desculpa, minha grutinha, por ter machucado você, mas Rosinha me provocou e eu fiquei doido! – Beth caiu na risada.

BETH – Onde está Tereza com minha afilhada?

LUCIANO – Tereza está lá embaixo brincando com Ana Júlia e a Ana Lívia que estão aprontando na sala, Heriberto precisou ir ao hospital, mas disse que volta um pouquinho mais tarde!

BETH – Então, me coloca a calcinha que eu quero ir com elas!

LUCIANO – Calma que eu estou terminando esse pedaço aqui perto do joelho que ta bem roxo, meu amor. – ele passou mais segundos de pomada e depois colocou a calcinha dela de modo devagar como se estivesse pensando besteira.

Depois que terminou de vestir ele beijou de novo sobre a tela da calcinha intimidade dela. Ela sorriu de leve eram os primeiro sorrisos depois de dias fatídicos com ele.

LUCIANO – Eu te amo, vamos fazer todo dia quando você melhorar! – Subiu devagar sobre ela sem pôr peso nela e beijou os seios com carinho. – Vamos lá ver a nossa afilhada que está tocando fogo na casa. – ela assentiu e sentou na cama colocando as pernas lentamente pra fora da cama, levantou devagar e colocou os chinelos e o olhou.

BETH – Isso vai ter volta! – falou olhando ele nos olhos.

LUCIANO – O que vai fazer, meu amor, me atacar com a sua gruta? Me fazer entrar tantas vezes aí que vou ter um troço e enfartar é isso? – ela respirou e andou devagar sem responder a ele os absurdos que dizia.

BETH – Cale a boca, pervertido! – saiu do quarto já ouvindo a voz de Ana gritando na sala.

Foi até a ponta da escada e desceu reclamando de dor mais desceu sem deixar que ele a ajudasse.

ANA LÍVIA – ZULIAAAAAAAAA... Pega eu, pega eu Zuliaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa. – gritava correndo e se escondendo.

Beth riu por vê-las tão felizes e se aproximou mais da sala, Ana viu a madrinha e correu.

ANA LÍVIA – Alá dindinha, mamãe, ela acodo! – E correu ate ela abraçando suas pernas.

Beth segurou na parede sentindo o impacto dela em suas pernas, xingou um lindo palavrão na mente e a olhou sorrindo e sofrida.

BETH – Oi, amor da dindinha! – a voz quase não saiu.

ANA LÍVIA – Oi, dindinha, ta munita, eu fui na ecola! – ela começou a falar todas as coisas que lembrava mesmo tempo. – Mamãe me busco e eu comi futa! – Botou a mão no queixo apoiando. – Tem paquinho lá.

Beth sorriu da adrenalina dela e a pegou no colo.

BETH – Como você está pesada ou é dindinha que está fraca? – a beijou e a abraçou beijando mais.

Ela agarrou a madrinha e beijou com amor no rosto.

ANA LÍVIA – Te amo, dindinha, mamãe compo bem um pesente pa mim da a você, é uma for! – Beth caminhou com ela até o sofá a ouvindo.

BETH – Uma for? – repetiu rindo. – E cadê o presente de dindinha? – sentou com ela ainda em seu colo.

ANA LÍVIA – Eu amassei sem quele! – ela fez um rosto sofrido. – Mamãe falo com Ana, segula Ana. – imitou a mãe. – E eu deixo cair, dicupa! – ela fez um gesto com a boca.

Tereza riu e mostrou a flor quebrada.

TEREZA – Pega ali, filha e dá pra sua dinda mesmo assim! – Beth riu alto do jeito dela.

BETH – Meu amor, estragou o presente de dindinha? – fez cara de espanto logo que parou de rir.

ANA LÍVIA – Estaguei sem quele dinda, mamãe nem bateu em Ana, ela bate de força assim... – fez uma cara feia mordendo os lábios como se estivesse com raiva.

Tereza a olhou e esperou Beth falar, Beth a abraçou forte a beijando.

BETH – Dindinha não vai deixar ela fazer mais isso, tá bom? Se ela fizer você liga pra dindinha e ela vai te salvar!

ANA LÍVIA – Ela é buxa de bate nas quinhanças. – ela falou baixinho para Teresa não ouvir.

Beth riu mais ainda e a tirou de suas pernas a sentando ao seu lado.

BETH – Como foi à escola? – ela juntou as duas mãos e olhou para Tereza.

ANA LÍVIA – Eu cholei e papai me levou na ecola lá dentro e tinha coleguinhas e a tia e futa e colequinhas e futa e o paquinho dinda, tinha bichinha lá. – Beth prestava atenção nela e sorria com o modo rápido como ela falava as coisas.

BETH – E você comeu o que mais além das suas frutas?

ANA LÍVIA – Eu solei, eu quelia ve Zulia! – ela olhou Ana Julia e sorriu. – E queria Vick e quelia i pa minha casa. – falou alto. – Só fica na minha casa!

BETH – Queria ver todo mundo menos à dindinha? E ainda me estraga meu presente? – fez cara de sofrida pra ela.

ANA LÍVIA – Eu te amo! – foi na dinda, a olhou e sorriu beijando como ela gostava.

Depois desceu pegou a flor quebrada entregou a madrinha daquele jeito mesmo tentando consertar a flor. Beth segurou com as duas mãos e sorriu.

BETH – Obrigada, dindinha amou mesmo assim! – a beijou com todo seu amor e ela beijou de volta.

ANA LIVÍA – Agola vou binca com zulia, dindinha, mamãe não deixo eu ir tansa com ela, eu não quilia ia na ecola, eu quelia tansa com mamãe, papai bigou e não deixo. – Beth olhou pra Tereza e fez gesto negativo com a cabeça.

BETH – Dindinha vai pedir pra servir algo pra nós todas comer!

TEREZA – Não me olhe assim, Ana, não pode falar essas coisas sabe quem ensinou isso a ela e me chamar de bruxa? Victória, agora ela só fala em ir com Vick.

BETH – Eu é que não fui! – falou levantando com dificuldade. – Ela vai roubar essa menina de você ainda! – falou zombando dela, pois sabia de seu ciúmes.

Colocou a flor sob a mesinha e a olhou.

TEREZA – Você está melhor minha amiga? Como passou a manhã?

BETH – Morta naquela cama e ainda estou sentindo dor! Um bumbum picado e agora está me dando um pouquinho de fome.

TEREZA – Já conversou com Luciano estão bem? Eu não gosto quando vocês ficam brigados, me dá uma sensação estranha!

BETH – Vamos a cozinha! – falou Beth pra deixar as meninas brincando.

As duas foram para cozinha e se sentaram na bancada com Tereza ajudando a amiga a se sentar.

TEREZA – Amiga, ele te comeu atrás? – soltou uma gargalhada alta. – É por isso que você está andando desse jeito como se estivesse operada? – Beth riu alto.

BETH – Não Tereza, não comeu! Quer dizer eu não perguntei mais o rabo não dói o que dói é minhas pernas já viu o tamanho daquele homem? Eu estava bêbada e foi como dois selvagens.

TEREZA – Não fica me contando detalhes que vou ficar acesa e meu marido não está podendo vir me buscar agora, para de me atentar com essas informações privilegiadas sobre como seu marido é maravilhoso! Não ta vendo que aquele homem come com todo o gosto do mundo

BETH – Ele estava lá em cima agora me ajudando com minhas dores e arrancou minha calcinha me beijando Tereza eu mijo por esse homem! – falou rindo.

Ela riu alto.

TEREZA – Minha amiga, mas você tem um Deus em casa esse homem educado sincero cheiroso bonito faz todas as suas vontades fode bem, ele é um príncipe como que você vai abandonar um homem desses? Na verdade ele é um rei!

BETH – Esta com inveja? – falou zombando da amiga.

TEREZA – Eu não preciso ter inveja de você porque agora o meu marido da mais de uma, mas eu já tive inveja de você amiga eu tenho que confessar.

BETH – Inveja porque eu dou quatro? – zombou.

TEREZA – Eu já tive isso hoje em dia não tem mais!

BETH – Quem manda ser velha e mãe ao mesmo tempo! – riu mais ainda. – A Tetê você me faz falta! – levantou abraçando sua amiga irmã.

TEREZA – E você faz a mim irmã do coração, eu não aguento mais ficar presa dentro daquela casa porque tenho que andar com seguranças para todos os lados, eu não tenho vontade de ir a lugar nenhum, mas agora que vou ter que levar sua afilhada toda dia na escola e se as coisas melhorarem e ela ficar bem na creche eu vou passar aqui sempre!

BETH – Sim vem à gente toma uns conhaques! – brincou. – Umas coisas assim forte mesmo!

TEREZA – Mas eu posso, eu devo encher a cara de cachaça com você aqui durmo trago a babá ela cuida de Ana Lívia ou então Ana Júlia cuida dela e nós enchemos a cara de cachaça depois Fernando vem me buscar.

BETH – Ué vem pra dormir ou vai embora fiquei confusa? – falou rindo e se soltando do abraço. – Nossas vidas vão melhorar ainda mais minha irmã e aquele animal vai ter o fim dele!

TEREZA – Aquele homem é louco, ele não vai me dar sossego enquanto não morrer! Depois de todos esses anos ele vir aqui é porque ele nunca esqueceu nunca superou e nunca seguir em frente!

BETH – Não vamos falar dele! Vocês já almoçaram?

TEREZA – Não minha amiga, mas nós vamos para casa eu e minha filha porque eu preciso passar em Vick, não posso almoçar aqui preciso falar com a minha filha! Estou preocupada com essa gravidez de Victória, eu tenho achado ela muito tensa e os meninos estão mexendo muito.

BETH – Isso é normal não? Vamos almoçar pelo menos pra compensar a manhã odiosa que passamos quer dizer, eu né que precisei que você passasse sabonete em mim! – gargalhou.

TEREZA – Acredite em mim minha amiga não foi à melhor decisão de ficar vendo a sua pombinha murcha, quem gosta da sua pomba murcha aí é seu marido!

BETH – Ah, tá, falou a toda dura! Vai-te catar, mucho é esses peitos aí que caíram depois que Ana chegou era tão em pé e agora ta no joelho sem sutiã. – riu mais ainda.

Teresa queria responder aquele Insulto, mas tinha sido engraçado demais.

TEREZA – Minha filha acabou comigo agora de noite quer porque quer dormir comigo com Fernando agarrado nela.

BETH – Isso quando não está no meio de Victória e Heriberto, né?

TEREZA – Agora não está ficando mais lá tanto porque depois do tempo que passamos lá com eles dois esse fim de semana decidimos voltar para casa! Como ela estava acostumada a dormir com Victória e Heriberto agora ela quer dormir conosco assim também.

BETH – Dos quarenta aos setenta tem muita diferença! – falou zoando com ela.

TEREZA – Minha filha gosta de ficar agarrada, ela não teve isso quando o bebê.

BETH – Ela é um bebê ainda, fala como se ela tivesse doze anos!

TEREZA – Sim amiga, mas eu estou falando de bebê mesmo na barriga e quando ela tinha menos de um ano daquela cretina deve ter tratado a minha filha muito mal! – Beth suspirou.

BETH – Sim mais agora ela é amada e muito bem amada por nós todos!

TEREZA – E é por isso que ela fica tão apegada, quer dormir com as pessoas quer abraçar, beijar conhecer todo mundo, minha filha é feliz! – os olhos dela brilhavam.

BETH – E ela é! – sorriu e foi a geladeira pegar um pouco de água para ela, ofereceu a Tereza enquanto tomava de seu copo.

Tereza começou a tomar também de seu copo atenta a Beth.

TEREZA – Eu vi um novo curso super maravilhoso e acho que vou fazer!

BETH – Como prender mais o meu marido? Esse é o curso. – Beth queria a amiga feliz sabia que as coisas não estavam fáceis.

Ela riu.

TEREZA – Esse já sabemos! É culinária dos corpos. – Beth caiu na risada.

BETH – Tem vaga pra mim? – sentou e gemeu de dor. – Eu preciso da minha cama. – falou sofrida. – Mais continua vai me diz como é o curso.

TEREZA – Minha amiga, depois de tantos anos com esse um homem maravilhoso que você tem eu acho que você tem que ir lá dar mais para ele! Beth, Fernando esta louco de desejo desde que nos casamos ele está com um comportamento ainda mais sensual, acordo de madrugada com ele me cutucando por que me queira, durmo com ele me querendo e sendo saciado e ainda me pede de manhã!

BETH – E isso é ruim? Posso falar pra grandão ensinar pra ele a ficar dez dias de pau mole aí você vai ver o que é bom! O que é bom não o que é péssimo.

TEREZA – Não, só estou te contando que as coisas mudaram e que ele fica atrás de mim louco de desejo, eu gosto tanto de ser amada assim!

BETH – É a melhor coisa que tem na vida!

TEREZA – Eu sou apaixonada pela minha filha e por isso que Victória tem tanto ciúme, mas não amo mais uma do que a outra e nem fico comparando!

BETH – E nem deve ou você só vai piorar as coisas com ela! Ela está grávida e se perceber qualquer coisa ela vai ficar doida com você.

TEREZA – Eu sei, desde que o pai voltou minha filha está ainda mais ariscas!

BETH – É natural com o pai que tem!

TEREZA – Ele me disse se eu podia dar a ele um pouquinho só... – quando se lembrava das coisas que João dizia para ela sentia calafrios.

BETH – Tetê não se lembre dessas coisas, eu imagino o que esse demônio esteja fazendo contigo!

TEREZA – Vamos falar de você! Que história é essa de Luciano mandar fazer uma estufa para você nunca soube que você queria uma, eu achei estranho, mas Júlia estava me contando como foi tudo enquanto ele estava empolgado em te dar esse presente!

BETH – Eu sempre gostei minha casa, meu jardim sempre as teve. Rosas me lembram a minha mãe! – falou com o coração saltando do peito.

Tereza sorriu.

TEREZA – Então ele quis fazer um agrado dos melhores, queria que você sorrisse ao lembrar-se da sua mãe é isso?

BETH – Acho que ele queria que eu tivesse um pedacinho dela ali naquele lugar que eu nem lembro como é!

TEREZA – Ele não queria, ele quer, porque você vai poder voltar lá e ver como ficou tudo com o maior amor do mundo. – Beth sorriu.

BETH – Minha mãe adorava as rosas brancas, ela dizia que lhe transmitia a paz que o mundo não dava a ela, que ali olhando aquelas pequenas pétalas ela sentia que o mundo poderia ser melhor e sem problemas que nos deixassem triste. – Tereza encheu os seus olhos de Lágrimas ao ouvir aquela declaração da amiga que era sempre tão educada e sensível.

Claro que o marido sabia exatamente o que fazer ela feliz e por isso tinha feito aquela estufa, Beth sempre que falava de sua mãe para alguém ela sentia como a o coração encolhesse de tanta saudades, era muitos anos de ausência mais sempre se lembrava das coisas que ela falava e guarda como ensinamento. Beth limpou os olhos que estavam molhados pelas lagrimas.

TEREZA – Minha amiga, tenho certeza que onde quer que ela esteja, ela tem muito orgulho de você! Ela amava você como você é e sei como é desejar tudo e não ter, por favor, pense nisso, não te quero triste com nada disso e nem que fique pensando no passado. – Beth sorriu.

BETH – Mamãe sempre teve orgulho de mim! Eu era uma boa filha e sua mãe Tereza como ela era você nunca falou dela! – Tereza recuou ficou olhando para ela.

TEREZA – Eu nunca tive companhia da minha mãe verdadeira, eu fiquei numa casa para ser criada porque fui adotada! – Beth se espantou que verdade é aquela? Como assim ela era adotada como em mais de vinte anos de amizade Beth nunca soube daquilo.

BETH – Tetê, porque nunca me contou isso?

TEREZA – Eu sempre tive vergonha de falar disso, quer dizer que minha mãe não tinha me querido! Sempre tentei ser uma boa mãe para Victória... – Beth nem pensou já foi logo agarrando Tereza e a enchendo de beijo, mas aquele gesto não demonstrava pena era apenas um abraço de entendimento, amava sua amiga muito.

Tereza a abraçou em silencio.

BETH – Sua mãe é uma cachorra por ter deixado você, não que você seja mais nova que eu, mas eu poderia ter te adotado. – falou brincando. – Já pensou ter um pai como grandão? – a olhou e riu – Quer ser minha filhinha quer? – Tereza riu. – Só não te dou o peito por que é do grandão! – Tereza soltou uma gargalhada depois de rir baixinho era o máximo que podia fazer abraçou mais sua amiga.

TEREZA – Eu não quero pode ter certeza eu não quero!

BETH – O peito ou ser minha filha? – gargalhou.

TEREZA – O peito é pior do que imaginar você me adotando velha safada! Obrigada por tudo minha amiga tudo que você fez por mim quando eu mais precisei, foi mais do que me adotar, você sempre foi uma amiga presente e um presente de amiga.

BETH – Fala a verdade Tereza, você sempre sentir vontade de apertar aqui! – tocou os seios. – Quero fazer carinho quer? – falava rindo, mas parou e ficou séria novamente. – Ela te deixou quando era um bebê?

TEREZA – Não, ela me deixou quando eu podia entender exatamente o que ela estava fazendo quando foi embora, ela me deixou quando eu tinha capacidade para entender o que era ser abandonada! Ela me deixou com uma criança que era responsável por uma casa e por outras pessoas na casa, ela não era uma mãe ela só me teve era uma víbora.

BETH – Me explica isso direito porque não estou entendendo! Lembra que a sua amiga tomou todas ontem e ta meia lerda hoje.

TEREZA – Eu tinha sete anos recém completos e ela fugiu, foi embora com um homem! Só foi e pronto... – abaixou os olhos.

BETH – E depois que ela foi embora o que aconteceu com você?

TEREZA – Fiquei com papai que não cuidava de mim, nem do meu irmão! Ai me deu pra adoção.

BETH – Você tem irmão? – quase gritou.

Tereza suspirou.

TEREZA – Não! Meu irmão morreu de acidente de moto aos vinte anos! – Beth que já estava de pé foi até a geladeira pegou uma água era muita informação para um dia só.

BETH – Me conta logo tudo de uma vez eu prometo só ouvir!

TEREZA – Não há mais nada a dizer eu simplesmente fiquei numa casa com pessoas que me amaram mais do que minha família, eu depois retornei para cuidar do meu pai que ficou muito doente e depois ele se casou de novo e ela era uma boa madrasta então e depois de anos que eu estava de volta em casa foi quando eu conheci o pai de Victória que era um ótimo namorado e que cuidou de mim nos casamos logo depois nunca mais vi minha mãe, meu pai morreu muitos anos depois.

BETH – Passada e engomada com essa história! – Beth voltou a sentar as pernas doíam muito ainda.

Tereza suspirou.

TEREZA – Eu não falo disso!

BETH – Victória não sabe disso então?

TEREZA – Uma parte sim, mas eu preferi não contar tudo a ela!

BETH – Entendo e não será por mim que ela irá saber!

TEREZA – Eu sei que você sabe guardar segredo! Era tudo tão doloroso de pensar que eu nem quis contar.

BETH – Mas você tem que dar graças a Deus que alguém soube te amar de verdade! Não que um amor de uma mãe seja substituível, nada justifica uma mãe abandonar um filho, mas você encontrou pessoas boas que te amaram cuidarão de você como se fosse deles e isso é o que importa!

TEREZA – Sim eu agradeço sempre o que aconteceu por que poderia ter parado em qualquer lugar, mas foi numa casa boa de pessoas boas que cuidaram de mim, também já não estão mais nesse mundo, eu só tenho vocês minha amiga, a minha filha meu marido meus netos e minha outra filha só isso que eu tenho! – O telefone de Tereza tocou e ela atendeu sem olhar quem era. – Alô? Quem é?

JOÃO – Papai noel, Tereza! – falou rindo. – Quem mais poderia ser?

TEREZA – O que quer, João?Já disse que não quero falar com você homem, tenha dignidade eu não te quero! Não tem vergonha?

JOÃO – Se tivesse já teria te deixado, mas eu não tenho, o que eu tenho é um pau duro pra meter nessa b...ta lisinha com cheiro de hortelã que eu sei que ainda usa!

TEREZA – Cafajeste, como pode falar desse jeito comigo? – ela sentiu o corpo tremer de medo.

JOÃO – Falo do jeito que meu pau gosta de falar com você! Quando eu tiver com você na minha cama vou bater tanto com ele em sua cara, você vai chupar até eu gozar nessa sua boquinha gulosa, olha seu celular vou te mandar uma coisa! – ele mexeu e enviou para ela uma foto em que Tereza estava de joelho chupando Fernando. – Você é uma gulosa em, Tereza! Mais será castigada por ser tão safada com aquele homem. – Tereza tremeu e sentiu as mãos suarem.

Beth a olhava com cautela, Tereza quase perdeu o ar, o que era aquilo o maldito estava a vigiando e sabia tudo e se perguntava como ele tinha conseguido aquilo.

BETH – Desliga isso! – ela falou olhando nos olhos da amiga.

TEREZA – Por deus, me deixe em paz! Me deixa em paz! – gritou nervosa. – Maldito, maldito!

JOÃO – Essa é a voz de Elizabeth? Se for diz a ela que não se meta nos nossos assuntos ou eu também a pego de jeito! – ela desligou na cara dele e mostro a Beth.

TEREZA – Olha isso, Beth, ele me gravou com meu marido! – Beth pegou o telefone e arregalou os olhos.

Tereza soluçou e chorou forte.

BETH – Tereza que safada você... – não teve como não falar. – Minha amiga, agora tá explicado a sua reza! – olhava a foto.

TEREZA – Beth, por favor, é serio, esse home está com uma fixação!

BETH – Gulosa!

TEREZA – Meu deus que b...ta é essa que eu tenho que deixou esse homem louco assim? Ele pode ter qualquer uma, qualquer mulher que ele quiser! – Beth deixou o celular de lado e a olhou com cuidado.

BETH – Minha amiga tem alguma macumba aí, porque me lembro até hoje da festa que Fernando te viu pela primeira vez, nem experimentou da pombinha aí e ficou todo doido só porque te deu uns cato e não negue porque eu sei que você o beijou!

TEREZA – Eu mostrei a ele, mas não dei! – ela riu finalmente contando. – E hoje eu quero que ele me pegue com força, porque preciso do meu marido!

BETH – Safada e depois diz que não é macumba! Não que eu precise disso mais passa a receita aí?

TEREZA – Seu homem morre por você, amiga, você não precisa de receita alguma! – Beth não queria ver sua amiga chorar e por esse motivo mudou de assunto, por mais que fosse preocupante a situação ali na frente dela Tereza não iria ficar chorando. – Sabe o que ele me disse?

BETH – O que?

TEREZA – Que está de pau duro pra meter em mim e que sabe que cheiro a hortelã, ele sabe, Beth!

BETH – Meu Deus do céu, muda de sabor amiga, muda tudo e onde conseguiu esse celular porque você estava sem!

TEREZA – Quando éramos casados, fudiámos como loucos, Beth! Ele sempre queria e eu também!

BETH – Esse homem não pode te ver com telefone que já liga, Tereza, eu vou te dizer uma coisa muito séria agora. – a olhou. – Esse homem só vai parar quando te fizer mal e minha amiga eu não posso viver sem você e não quero que nada te aconteça então acho melhor irmos a polícia e marca uma emboscada para ele, você diz a ele que vai ceder e quando ele aparecer a polícia o prende, é a melhor opção que você tem no momento ou nos duas fazemos um assassinato juntas.

TEREZA – Beth, eu quero isso, quero muito isso, mas você sabe o que ele vai fazer e se a policia não entrar, não chegar e ele me violenta e me matar? Ele esta louco!

BETH – Eles são treinados para isso! – Beth sentiu um frio na espinha. – Não repete isso, nem em pensamento minha amiga! – Tereza a olhou.

TEREZA – Eu topo, acho que isso é o melhor a se fazer!

BETH – Vamos falar com grandão, ele tem muitos contatos e pode ajudar! – Beth levantou com cuidado e deu a mão a ela.

TEREZA – Eu quero, amiga, eu preciso me livra deste homem, eu preciso sim! – elas foram de mãos dadas até ele.

Tereza ficou ali conversando com Luciano e Beth por mais algumas horas enquanto Ana Júlia brincava com Ana Lívia por toda a casa foram horas de conversa até que Fernando chegou e as levou para casa. Beth depois que Tereza foi para casa ela subiu e voltou a deitar tudo doía nada tava bom e ela só queria dormir e o fez...

NO OUTRO DIA...

Beth acordou por volta das oito da manhã foi até o quarto da filha e com cuidado a acordou pediu o endereço da estufa e depois de se aprontar ela saiu de casa indo até sua estufa. Ao estacionar seu carro ela desceu já com coração na boca um mar de lembranças invadiu a sua mente e o seu coração, ela havia pegado todas as chaves de Luciano, queria entrar ali, mas não tinha chave e por via das dúvidas trouxe todas até mesmo a do carro dele.

Ela testou cinco chaves até que a sexta deu certo, ela sorriu de leve, mas o coração só soltava do peito, ela abriu a porta e depois de engolir a saliva ela entrou e foi como se visse a mãe dela ali entre as flores como um lindo sorriso no rosto e dizendo para uma cópia dela mais nova quê não era para ela correr ali dentro ou iria derrubar uma das mesas e machucar as suas flores. Beth não aguentou e chorou, chorou olhando cada lado daquela estufa e sentindo a sua mãezinha bem juntinho à ela.

Foi olhando tudo cada flor as tocando de leve com os dedos até que chegou à rosa branca e foi como se ouvisse a mãe dela atrás de si: "‒ São lindas não são? Quero que sempre se lembre de mim com elas e quando as tocar sentira como se tivesse tocando o rosto de mamãe."

Beth olhava aquela miragem como se fosse tão real quanto a sua saudade. Ela soluçou e voltou a tocar as rosas sem conseguir deixar de chorar era saudade, era amor por cada uma delas e como não amar se ali o amor de sua vida havia dado o presente mais lindo que qualquer mulher poderia ter, era mais que especial era ter um pouquinho de paz em meio ao mundo louco em que todos viviam.

Beth pegou o avental e luvas e foi cuidar das rosas, ficou ali por mais ou menos duas horas e depois de olhar tudo mais uma vez ela saiu trancando a porta e foi para seu carro. Ligou e dirigiu até a empresa do marido ao chegar lá nada falou com ninguém e foi direto para a sala dele, Luciano parou e olhou a entrada dela intempestiva.

O rosto dela estava marcado e ele pensou que poderia ser por ela ter bebido demais no dia anterior, tinha sido complicado para ele ver tudo que tinha acontecido entre eles e não queria ser nem lembrado por ela naquela manhã, tinha passado muito tempo consertando as coisas. Ela entrou e fechou a porta e foi até ele, deixou a bolsa cair no chão e o puxou pela gravata o beijando com loucura, Luciano a segurou junto a ele abraçando com amor.

BETH – Eu te amo, amo muito mais que a mim mesmo! Você é meu tudo meu presente meu homem perfeito. – colou a testa na dele. – Obrigada pelo presente meu amor! – os olhos ficaram cristalino pelas lágrimas.

Luciano segurou seu amor com todo amor do mundo e ficou olhando para ela dizendo aquelas coisas lindas que ele queria ouvir.

LUCIANO – Eu te amo Elizabeth! Te amo com todas as forças de meu ser, você sempre foi a minha rosinha! – ele sorriu com ela presa em seus braços.

BETH – Eu estraguei tudo... – ela chorou.

Ele riu e beijou os lábios dela com calma.

LUCIANO – É Rosinha, você estragou, mas está tudo bem! Você precisa ir lá ver o seu presente, é seu, amor, fiz pra você!

BETH – Não está tudo bem, nos só brigamos parece que nada vai dar certo. – ela o olhou nos olhos e acariciou a nuca dele. – Eu já fui lá!

LUCIANO – Amor, brigamos, mas já passou, não estou zangado com você não! Você gostou? Está bonito? Eu pedi que fosse bem bonito. – ele a levou ao sofá e se sentou com ela no colo, cheirou sua mulher e sorriu segurando o queixo dela e deu vários selinhos. – Gostou?

BETH – Esta tudo tão lindo era como se visse minha mãe ali em todo lugar... – chorou mais e o abraçou.

Ele sorriu e amparou em seus braços.

LUCIANO – Ela sempre estará com você, amor, sempre!

BETH – Foi o melhor presente que você me deu!

LUCIANO – Ela foi a mais perfeita mulher como você sempre foi, eu estava há muito tempo querendo fazer isso, mas as coisas aqui estão corridas. – ele suspirou cansado. – Quero me aposentar, Rosinha... – ele declarou sabendo que ela ia reagir.

Ela o olhou contendo o choro.

BETH – Mais isso é o que você mais ama fazer vai sair por quê?

LUCIANO – Amor, o que mais amo fazer é estar com minha família... – ele suspirou. – Já dei quarenta anos de minha vida a essa empresa, eu quero viajar, fazer um cruzeiro sei lá, fazer amor no sol do Havaí na rede em alguma casa de praia sem pressa.

BETH – Vai vender? Vai deixar pra quem? Nossos filhos não sabem nada disso aqui!

LUCIANO – Tenho pessoas de minha confiança que podem ficar aqui e existe um setor de criação que para minha alegria, nossa filha vai assumir... – ele disse feliz com a noticia que Anaju tinha dado há ele minutos antes. – Acabou de me dizer pelo telefone que quer assumir o setor de criação da imobiliária.

BETH – Ana Júlia é um pássaro livre não vai aguentar ficar preso aqui muito tempo e você sabe disso!

LUCIANO – Eu não ligo, amor, estou feliz que ela queira ficar no Brasil. – ele sorriu e enfiou a mão na saia dela alisando as pernas com carinho. – Ela quer estar aqui e eu quero que ela esteja, é tudo dela e de nosso filho! Eu quero uma coisa, Rosinha... – ele mudou de assunto.

Ela olhou a mão dele.

BETH – Amor o que quer? Ainda sinto a selvageria que fez comigo!

LUCIANO – Não quero agora não... – ele beijou o pescoço dela. – amor, ta doendo muito? Você me provocou e eu fui rude, com a minha rosinha. – ele deslizou a mão alisando.

BETH – Eu não me lembro de muito, então não fiz! – mordeu os lábios dele. – Mais me diz o que quer?

LUCIANO – Amor, você me chamou de brocha acredita? De brocha, um absurdo você me dizer isso! – ele riu. – depois eu fiz selvageria com você na grama, como animais e você gritando mais e dizendo que eu tinha te deixado sem por dez dias amor, poxa foram só dez dias! Me diz uma coisa, Rosinha, dez dias é tanto tempo assim?

BETH – Sim pra mim é a mesma que coisa que um ano! Eu te amo e não posso viver sem suas mãos seu pau em mim! – falou e riu. – Você é tudo pra mim e dez dias sem ser toca por você de nem subir seu membro me fez pensar até na morte. – ele riu alto com ela e suas declarações.

LUCIANO – Rosinha, o que é isso? Dez dias não é tanto assim, amor, eu te amo e sinto sua falta também, mas já estivemos períodos maiores um sem o outro!

BETH – Por isso eu não fico mais, nem um dia! Não quero pensar que depois de tudo você possa pensar em outra mulher.

LUCIANO – Que isso, meu amor? Não estou pensando em ninguém, foi por isso que você ficou tão brava?

BETH – Você não me queria nem eu colocando a boca no seu pau você não subia, chegava tarde e acordava cedo me evitando nem o almoço que é sagrado comigo vai mais o que quer que eu pense? Ou é mulher ou é doença! – ele riu.

LUCIANO – Só estava me guardando! – Ele riu mais da expressão dela. – Não precisa ficar desse jeito também não foi nada demais, você fez uma tempestade num copo d'água!

BETH – Foi sim, grandão, no segundo dia de greve eu te acordei com a boca lá e por mais que me esforcei você nem aí pra mim!

LUCIANO – Amor, quer botar a boca agora? – ele riu. – Vai subir antes de você colocar a boca lá!

BETH – Não! E correr o risco de ser rejeitada? Não posso!

LUCIANO – Amor, não fica assim já passou! Eu quero que você fique bem.

BETH – Eu quero ficar bem com você, de resto eu estou bem com todo mundo!

LUCIANO – Estamos bem, acredite em mim, eu sei que você estava aborrecida e conheço seu temperamento, sei bem como você é quando está com raiva!

BETH – Eu queria te quebrar a cara, eu ia te seguir e quando te encontrasse ia te encher de tapa mais eu desisti e fui beber num bar onde tinham muitos homens que me pararam todas as bebidas! – falou verdadeira.

Ele a olhou sério.

LUCIANO – Aceitou bebidas de homens que nem conhecia, Elizabeth? – a voz mudou na hora.

BETH – Amor eles nem chegaram perto de mim, eu não deixei apenas as bebidas chegavam a minha mesa, eu estava tão chateada que nem liguei de aceitar eu só queria me afogar no álcool!

LUCIANO – Eu não quero você em bares, Elizabeth, olha o perigo que correu e se esses homens viessem a sua mesa e se eles ficassem de gracinhas com você? O que ia fazer?

BETH – Chutar o saco deles como eu fiz com um! – levou a mão dele para o meio de suas pernas queria ser tocada.

LUCIANO – Como você fez, Elizabeth, o que você fez? – ele deslizou mão e massageou devagar tocando a tela da calcinha.

Ela suspirou.

BETH – Ele veio se engraçar comigo quando levantei pra ir embora e sentei o chute nele e o resto da minha bebida que ia vir tomando pra casa! – ele fez uma negação com a cabeça. – Culpa foi sua por não me comer por dez dias! – segurou a mão dele.

Ele retirou a mão e a olhou.

LUCIANO – Eu não mandei ninguém ir beber num bar, não mesmo e muito menos ficar naquele estado que você ficou!

BETH – Queria que eu fosse atrás de você e fizesse pior? – ele suspirou, se lembrava e ficava triste.

LUCIANO – Eu queria porque você ia dar de cara com a estufa e ia ver como estava sendo ridícula! – ela não gostou do jeito como ele falou e levantou e foi até sua bolsa arrumando sua roupa. – E se quer ficar zangada, pode ficar, não te quero em bar algum! – ficou de pé e colocou as mãos no bolso olhando serio. – Não mesmo!

BETH – Você não manda em mim e se eu quiser ir agora pro bar eu vou e tomo outro porre que dessa vez vai me achar no hospital! – ele a olhou de cima a baixo.

LUCIANO – Você quer brigar, Elizabeth? Veio aqui dizer que me ama e já quer brigar? Faça isso e eu te darei uma coça! – ele falava sério enquanto olhava para ela. – Vou te deixar moída!

BETH – Não tenho medo de você! – estava pronta pra sair dali. – E eu não vou brigar porque eu sou ridícula! – foi pra porta.

Ele a segurou puxando para ele.

LUCIANO – Rosinha pare com isso! – ele a olhava com amor, não gostava de brigar. – Deixe de besteira, não te quero em bar, você é linda e corre perigo!

BETH – Eu sei me cuidar! – a trouxe para ele e sorriu. – Agora me deixe ir! – não oferecia nenhuma resistência à ele.

LUCIANO – Não, antes me dê um beijo e diga que vai me dar essa perereca quando eu chegar! – ele roçou nela.

BETH – Não vou te dar nada, eu ainda estou toda fodida por você ser um bruto comigo só pra mostrar que não era uma árvore seca!

LUCIANO – Você mereceu! – ele a prendeu com ele ali e sorriu puxando ela até a mesa prendeu para que ela não saísse.

BETH – Grandão... – Luciano pegou o interfone e ligou.

LUCIANO – Traga um balde de gelo para mim, por favor! – ele desligou e a olhou nos olhos. – Você não vai pra casa agora, Elizabeth!

BETH – O que vai fazer? – ela arregalou os olhos.

O gelo chegou e ele pegou agradecendo, fechou porta, olhou para ela e sorriu.

LUCIANO – deita no sofá e suspende essa saia, mulher assada! – ela negou com a cabeça. – Vai, logo, ou eu vou te levar. – ele sorriu olhando para ela e passando um gelo em seus lábios.

BETH – O que vai fazer isso está horrível de gelado só de olhar!

LUCIANO – Vou te dar o que você quer!

BETH – E o que eu quero? – cruzou os braços.

LUCIANO – Você quer não sentir dor? – ele riu e a olhou entre as pernas. – Aí, na minha gruta, agora deixa de teimosia e deita que vou cuidar de você! – ela suspirou e levantou a saia do vestido e deitou no sofá esperando por ele. – Amor, não faz essa cara, não estou te castigando não. – ele riu e se aproximou com o balde de gelo se sentou rindo entre as pernas dela e a puxou para mais perto dele.

BETH – vou morrer de frio!

LUCIANO – Vai ficar bem, amor, está machucada ai. – ele sorriu e pegou um gelo colocando entre as pernas dela sabia que a escandalosa ia gritar e somente esperou.

Ela não gritou e só respirou fundo sentindo o corpo se arrepiar todinho. Ele riu dela era uma mimada, ele colocou e tirou o gelo espalhando sobre a intimidade dela, depois se ajeitou e desceu a cabeça beijando a intimidade dela com carinho.

LUCIANO – Eu te amo, me desculpa, amor, não quis machucar você, mas não se provoca um homem como você fez, me disse cada coisa! – beijou o clitóris dela e colocou gelo depois.

BETH – Mereceu e por isso falei! – ela gemeu pela sensação.

LUCIANO – E você mereceu minha resposta? – ele foi delicado, estava ali, com ela e queria ficar bem.

Beijou de novo, mas desta vez passou a língua e colocou o gelo de novo.

BETH – Mereci e queria me lembrar dos detalhes... – ele riu. – ahhh...

LUCIANO – Depois, amor, quando você estiver boa, eu e mostro como foi!

BETH – Queria me lembra de você me usando como um animal! – abriu o vestido e mostrou os seios com leves marcas roxas.

LUCIANO – Tadinha do meu amor... – ele foi ao seio e beijou as marcas. – Não vai acontecer, vou deixar você sem sexo por um mês para compensar. – provocou ela.

Ela o beliscou.

BETH – E eu vou beber um mês vou chegar em casa se arrastando ou carregada por alguém!

LUCIANO – Ohhh mulher linda...

BETH – Ou melhor, vou compra um Ricardão pra usar, vou usar todos os dias do seu lado! – ele sorriu lambendo ela e passando o gelo. – Gemer enlouquecida e quando você quiser terá que usar a mão! – beijou o interior das coxas dela, beijou e passou gelo ali. – Enfia logo em mim e para com isso! – falou logo.

LUCIANO – Não vou enfiar nada agora! – ele riu do desespero dela e segurou as pernas dela enterrando a cara e sugando ela.

BETH – Então me deixa ir embora... Aahhh desgraçado! – ele enterrou a língua dentro dela e moveu a boca sugando queria que ela fosse ao céu e gozasse, sugou mais até sentir que tremelicava nas mãos dele.

Beth gozou nos lábios dele e ficou ofegando de olhos fechados enquanto acariciava os próprios seios, Luciano sorriu e a olhou nos olhos.

LUCIANO – eu te amo muito! – disse beijando as coxas dela.

BETH – Eu também te amo!

LUCIANO – Você pode ir para casa agora porque vai se sentir bem melhor! – ele ficou rindo pegou a lingerie dela e não entregou. – Mas isso aqui fica comigo só vou devolver a noite! – ela abriu os olhos e o encarou.

BETH – Ficou louco? Eu quero você aqui dentro de mim ou eu vou ficar aqui de pernas abertas o dia todo! Se tiver que receber alguém vai receber comigo de pernas abertas, porque eu vou ficar aqui assim. – tirou o vestido e ficou completamente nua deitada no sofá, desceu a mão e se tocou.

Ele gargalhou.

LUCIANO – Ta machucada amor, não vamos fazer! – ela o olhou e ficou brava.

Ele estava duro, queria ela, estava louco por ela, mas tinha medo de machucar.

LUCIANO – Elizabeth vai machucar você! Depois vou-me sentir culpado! – ela levantou e pegou o vestido e esbravejou.

BETH – Depois não quer ser chamado de brocha! – falou baixo sem se importar se ele iria ouvir ou não e começou a se vestir e foi ate a bolsa e a pegou pra sair.

Ele riu e não ligou.

LUCIANO – Eu também te amo, e quando você estiver boa o brocha aqui vai te comer com gosto, mas agora vai ficar esperando minha gruta melhorar. – ele riu bem alto, estava com o pau tão duro que sentia calafrios dava para ver nas calças dele se alguma mulher o visse daquele modo... era melhor esperar para receber suas próximas clientes mais tarde.

BETH – Vai pro inferno, quero ver se vai me encontrar em casa quando chegar! – ela abriu a porta pra ir embora.

LUCIANO – Rosinha, deixe disso, eu não quero te machucar para com isso!

BETH – Tchau Luciano! – ela virou somente o rosto. – Se receber alguém assim seu pau será arrancado dai e eu não estou brincando! – saiu batendo porta e foi direto para o elevador e esperou.

Ele riu alto e olhou a porta, ela era o seu furacão, foi ao banheiro e se aliviou, depois seguiu seu dia...