Tereza entrou assustada e foi para cozinha onde ficou por alguns minutos tentando se recuperar e bebendo água. Victória entrou na cozinha e falou.

VICTÓRIA - O que ele queria? O que ele fez? - Tereza engasgou com a água.

TEREZA - Vitória e seu pai está louco, ele não pode chegar perto da gente ele não pode ficar perto de nós, ele não está bem da cabeça não pode porque as coisas que ele me disse... - ela fechou os olhos tentando esquecer todas as coisas que ele tinha dito, mas não conseguiu.

VICTÓRIA - O que ele te fez? - falou alterada.

TEREZA - O filha calma você não pode ficar nervosa. - Ele queria a mim e me pediu que fizesse com ele no carro. - falou com a voz embargada imaginando que o ex-marido estava louco de fato.

Victória ficou horrorizada.

VICTÓRIA - Você tem que tomar cuidado, eu disse pra você que ele não ia parar!

TEREZA - Está louco Victória disse que ia me pegar a força! Meu Deus o seu pai sempre foi um homem rude, mas seu pai nunca foi o violador. - ela bebeu a água com a mão tremendo e viu Fernando parado na porta naquele momento.

Ana Lívia estava adormecido nos braços dele, Tereza olhou assustada não sabia se ele tinha ouvido o que ela tinha dito.

FERNANDO- Heriberto está chamando para o almoço, ele colocou a mesa lá fora. - virou e saiu com a filha nos braços.

Subiu e colocou Ana na cama de Victória agarrada ao urso de vivi que ainda estava ali, Tereza segurou seu medo e foi para mesa acompanhada da filha e se sentou com Heriberto lá fora aguardando que Fernando também descesse. Ele desceu e sentou a mesa, ela tocou a mão dele com carinho e sorriu.

TEREZA - Amor foi tudo bem com Ana Lívia no quarto?

FERNANDO - Essa é a hora que ela dorme e depois de brincar muito ela vai dormi pelo menos três horas. - Tereza deitou no ombro dele a cabeça. O que você tem? Porque ta gelada assim? O que foi amor?

TEREZA - Não foi nada meu amor eu só estou com um pouco de dor de cabeça depois conversamos com mais calma quando estivermos em casa.

Ela queria conversar com ele, mas não ali na frente de todo mundo e nem de modo que pudesse criar uma indisposição para ele na hora do almoço. Ele assentiu.

FERNANDO - Tudo bem...

TEREZA - Você precisa comer um pouco porque chegaram tarde do parque Ana ficou bem? - perguntou tentando disfarçar.

FERNANDO - Ana só perguntou de Victoria o tempo todo! - Victoria riu e brincou.

VICTÓRIA - Deveria dar ela pra mim já que me ama mais que vocês! - Tereza começou a rir e se sentindo leve pela primeira vez naquele momento.

TEREZA - Você vai ter dois bebês para cuidar e ainda quer pegar a minha, por favor, Victória.

VICTÓRIA - Ela não é sua Tereza! – desdenhou. - É minha.

TEREZA - E você é de quem, amor? - ela riu de Vick e começou a comer depois que Fernando a serviu.

VICTÓRIA - Eu sou do meu amor aqui. - falou rindo e beijando Heriberto. - Sou só dele... - Heriberto a beijou na boca de leve várias vezes.

HERIBERTO - minha, só minha e sempre minha!

FERNANDO - Vocês dois são mais nojentos que eu e Tereza juntos. - Fernando falou rindo.

Tereza riu ainda mais do comentário.

TEREZA - Amor, não somos nojentos, somos apaixonados!

VICTÓRIA - mãe e apaixonados e nojentos é o que? Meus filhos sempre dizem isso quando nos vêem aos beijos. - Heriberto sorriu e tocou a perna dela com carinho. - Se eu chegar perto dele eles piram.

HERIBERTO - Eles quando criança diziam largue a minha mãe que vai rasgar a boca dela. - ele riu da lembrança dos filhos. - Você se lembra Vick? Agora eles não fazem mais nada sem ficar olhando onde estamos... - beijou de novo.

VICTÓRIA - Sim, Vivi chorava quando me via chegar perto de você, é o meu papai, sempre dizia quando chegava perto ou olhava.

HERIBERTO - Agarrava em minhas pernas e dizia assim: - Larga meu papai, eu que namoro ele. - Heriberto comeu uma porção enorme de comida e ficou de boca cheia.

Victoria caiu na risada.

VICTÓRIA - O ciúmes já vem desde sempre Heriberto!

HERIBERTO - Sim, somos todos uns ciumentos em tratamento assim como você vai ficar com ciúmes porque tem pudim para mim e não para você e foi sua mãe que trouxe quando veio hoje acredita? - ele sorriu e olhou Tereza.

Estava provocando, Tereza tinha feito o pudim para a filha.

VICTÓRIA - Ela não gosta mais de mim mesmo. - falou ciumenta.

Tereza olhou o marido esperando que Fernando disse a todos que ela acordou cedo só para fazer o pudim para Vick, ele tinha visto tudo quando ela levantou e depois de banhar Ana Lívia e dado mama, tinha ido para a cozinha, esperou a defesa de sua integridade e de seu amor por Victória.

FERNANDO - Heriberto esta te atentando filha, sua mãe madrugou errou a receita duas vezes ate conseguir fazer o pudim pra você isso se ficou bom. - implicou com sua mulher.

Tereza olhou sorrindo para ele.

TEREZA - Não fala isso que você ama meu pudim come de lamber os beiços e meu pavê também! - ela estava falando do doces, mas a conotação foi outra.

FERNANDO - Meu amor como tudo de você! - riu e Victoria arregalou os olhos.

VICTÓRIA – Nojentos! - Heriberto soltou uma gargalhada e o olhou.

HERIBERTO - Eu te entendo Fernando, entendo com louvor.

VICTÓRIA - Eu não sei cozinhar! Mãe sabia que eu fiz uma pizza com Heriberto? - contou a ela.

TEREZA - Meu Deus, amor, que coisa linda ficou gostosa? Eu quero dormir um dia aqui ou vocês dormem lá na nossa casa e vocês fazem pra nós, olha Fernando, Vick cozinhando. - Heriberto olhou Vick.

HERIBERTO - fizemos sim, e ficou maravilhosa! - ele deu selinho nela rindo daquele momento.

VICTÓRIA - Heriberto acabou com a cozinha mãe, ficou lotada de farinha! - eles riram todos.

Tereza olhou em volta como se temesse que alguém entrasse ali, Victoria segurou a mão dela passando segurança. Tereza encheu os olhos de lágrimas e se levantou da mesa sentindo o estomago doer correu nervosa limpando as lágrimas, Victoria levantou dizendo aos dois que ficassem ali e terminassem o almoço e foi até sua mãe.

VICTÓRIA - Mãe... - ela chorava soluçando e lavando a boca no banheiro não dizia nada apenas lavava a boca com nojo.

Ela ficou ali parada na pia e depois de alguns segundos olhou a filha estava sentindo tanto nojo de si mesma e não conseguia controlar o choro. Victoria abriu os braços para ela pedindo que ela viesse para um abraço, Tereza foi e agarrou sua filha e soluçou forte sentindo que seu coração estava disparado.

TEREZA - Ele me beijou, Victória, a força. - e soluçou de novo chorando. - Por que ele fez isso? Me disse uma coisa... – parou de falar não ia preocupar a filha.

VICTÓRIA - Mãe, não fica assim ele é um desgraçado, covarde que quer acabar com nossas estruturas

TEREZA - Eu não queria, Victória, eu estou casada, ele sabe que estou casada que não quero nada com ele, ele me forçou acho que marcou minhas costas porque me empurrou contra o carro e está doendo.

VICTÓRIA - Vem vamos no quarto e a senhora me mostra. - Tereza saiu com a filha e começou a parar de chorar.

TEREZA - Eu não vou trair meu marido com ele, Victória, eu amo seu padrasto e quero seguir feliz com nossa vida quando chegarmos em casa, eu vou contar tudo a ele. - falava caminhando com ela.

VICTÓRIA - Mãe se fizer isso sou eu que te parto a cara. - falou num tom de brincadeira pra deixar ela um pouco menos tensa. - Conte a ele sim, não minta! Fernando te ama mãe.

TEREZA - Eu preciso que ele me proteja Victória! - ela se sentou na cama ao lado de onde a filha dormia.

Tocou as pernas de Ana que dormia pesado com a chupeta na boca.

VICTÓRIA - Ele vai mãe se a senhora quiser vamos a policia agora!

TEREZA - Sim minha filha eu sei que ele vai me proteger e por isso eu vou contar a ele porque não quero esconder nada dele e ele achar que eu tenho alguma coisa com seu pai. Eu não quero.

VICTÓRIA - Me deixe ver... - Tereza olhou a filha e abriu o vestido mostrando.

Ela tocou.

VICTÓRIA - Gostosinha Tereza. – brincou. - Mãe só aranhou! - Tereza riu e suspirou.

TEREZA - Ele me marcou aquele animal me marcou Victória!

VICTÓRIA - Não é nada de mais nem marca vai ficar mãe só é um vergão. - ela se afastou e se vestiu quando viu o marido na porta.

Fernando estava parado olhando as duas e sorriu para Victória com o jeito sempre meigo foi até ela e tocou na barriga.

FERNANDO - Hoje você não me disse como estão meus netos... - Fernando disso sorrindo.

Vick sorriu e tocou a mão dele.

VICTÓRIA - Estão bem! - Tereza beijou Ana, disfarçando depois de se vestir e da cama olhou para ele.

TEREZA - Já terminou seu almoço, amor?

FERNANDO - Eu não como sem minha mulher e muito menos quando ela esta me escondendo algo! Será que precisamos ir para casa? - Tereza suspirou e olhou.

TEREZA - amor, eu volto na mesa, desculpa!

VICTÓRIA - Eu vou deixar vocês! - disse Vick saindo.

Tereza sentiu um frio na barriga e olhou a filha.

TEREZA - senta aqui na cama, amor, mas me dá um beijo primeiro. - ela pediu meio chorosa.

FERNANDO - O que tem em cheirosa? - se aproximou dela a puxando para ficar de pé e grudada nele. - porque esta assim?

TEREZA - Me abraça e me beija que eu te amo! Eu te amo muito e quero que cuide de mim Nando.

FERNANDO - Eu cuido cheirosa! - Ele abraçou ela como pode e a beijou.

Quando acabou ela se sentou na cama e puxou ele para seu lado.

FERNANDO - O que foi amor? - acarinhou ela.

TEREZA - Fernando eu preciso te contar uma coisa, mas você precisa me esperar contar tudo. - ela tocou o braço dele que não estava com tala. - Eu vi João hoje! - estremeceu ao dizer e esperou a reação dele. Ele se conteve e esperou. - Ele veio aqui na porta da casa de Victória, e quando descemos do táxi voltando do shopping ele estava aqui, ele me chamou e eu mandei Vick se afastar e entrar, fique com medo dele agredir minha filha. - ela falava tensa com aquela situação. - E Vick veio chamar Heriberto e... - ela sentiu os olhos arderem.

FERNANDO - fala Tereza não me deixa mais nervoso, eu vou dar um tiro nele.

TEREZA - Amor, calma, eu preciso falar, mas se acalma olha nossa filha está aqui! Ele me segurou e me beijou a força me empurrando contra o carro dele e eu dei um tapa na cara dele e me afastei. - ela ficou nervosa lembrando e sentiu o horror de ser beijada a força. - Ele riu e disse que... - Sabia que Fernando perguntaria o que ele queria e ela teria que contar a verdade sobre o ex marido querer transar com ela.

FERNANDO - Tereza ou conta tudo ou eu... – levantou.

TEREZA - Quando me afastei depois dele me beijar a força, ele disse que a minha recusa o excitava e me disse pra entrar no carro dele e transar com ele que era só levantar me vestido que ele... - ela ficou sem saber o que dizer não podia mentir ou ele ficaria furioso. - Que ele colocava em mim e eu gritei e disse para ficar longe de mim e de Vick.

FERNANDO - Eu vou matar esse porco nojento, amor eu... Meu Deus eu vou ter que redobrar a segurança? Onde estavam que não viram isso? - ela sentiu tremer, sentiu o rosto avermelhar e abriu o choro.

TEREZA - Nando, eu me senti com tanto medo! - abraçou ele.

FERNANDO - Eu vou demitir esses desgraçados que não estavam ali pra te proteger, você os dispensou de novo não foi Tereza?

TEREZA - Amor, eu, ele me disse que podia... - ela ficou sem ar e o rosto vermelho. - Ele disse que poderia me pegar a força.

FERNANDO - Não repete isso pelo amor de Deus! - o abraçou forte.

TEREZA - Ele estava doido, muito doido, Nando e ele queria mesmo me pegar e me forçar a estar com ele se não tivesse batido nele ele teria me forçado. - falou com horror.

FERNANDO - Amor chega, vamos à polícia! Esse homem, ele está louco e vai acabar perdendo o juízo e eu não quero matar ele.

TEREZA - Não fala isso, não, não faz. - ela o tocou. - Ele não merece que você suje suas mãos com ele, vamos a polícia sim porque não quero ele perto de mim, quero uma ordem de restrição.

FERNANDO - Um tiro no peito resolve! - falou sem pensar. - Desculpa amor.

TEREZA - Eu já quis matar ele também, mas isso só vai sujar as nossas mãos não fala desse jeito!

FERNANDO - Me perdoa, vamos à polícia deixa Ana aqui e vamos agora!

TEREZA - Vamos agora, meu amor, vamos. - Tereza concordou na hora.

Queria se ver livre de João, ele estava diferente, parecia mais mal que antes quando olhou para ele percebeu que além do desejo de possuí lá, ele queria machucá-la, foi a cama beijou a filha e pegou a bolsa quando estava saindo à menina acordou.

ANA - Mamãe? Mamãe Teleza... - olhou sorrindo e tirando a chupeta. - Quelo peito.

FERNANDO - Vai eu te espero lá embaixo, quando eu falo pra tirar o peito... - falou saindo.

Ela pegou a filha e deu um peito, passou a mão no rostinho dela e depois de alguns minutos a menina soltou o peito e Tereza se arrumou e desceu com a filha.

ANA – Vick, Vick. - Ana pediu o colo de Vick que estava sentado com Heriberto.

Tereza entregou a menina e explicou sem detalhes onde iam.

VICTÓRIA - Oi Princesa bonita!

HERIBERTO - Oi Meu, amor...

ANA – Helibeto... - ela riu e passou a mão no rosto dele assim que Tereza entregou a Vick.

VICTÓRIA - Vai mãe deixa a Ana aqui ela vai ser amada! – Tereza riu beijou as duas filhas e deu a mão a Fernando indo com ele para o carro.

Heriberto olhou Ana.

HERIBERTO - Ela está bem melhor Vick, no desenvolvimento.

VICTÓRIA - Ela está apaixonada por você. - falou rindo. - Acho que estou com ciúmes. - falou rindo.

ANA – Helibeto, cheloso. - Ana dançava no colo de Vick. - Vick me da sovete e banana, eu quelo sovete e quelo futa e quelo chanduiche, eu to com muita fome! - olhou a irmã. - Mamãe não deu mama.

VICTÓRIA - Tem que ver se o doutor nos deixa comer tudo isso! - falou rindo da pequena em sua frente.

ANA - Helibeto? - virou a cabeça para ele.

VICTÓRIA - Que maldade mamãe não dar o mama do neném!

ANA - Desça Helibeto come maçã? Eu quelo futa. - Victória não se aguentou de rir da cara dela. – Banana, maçã, banana, maça, banana.

VICTÓRIA - Não seria tão parecida se fosse uma Sandoval de verdade! - olhou o marido.

Heriberto só ria.

HERIBERTO - eu quero é um cachorro quente! - ele provocou, Vick não sabia que o marido tinha pedido para a fazer.

Ela o olhou.

VICTÓRIA - Eu estou grávida não faz isso, vai me deixar só com vontade, eu nem almocei direito por conta da mamãe!

HERIBERTO - Ana, você cachorro quente? Quer? - Heriberto viu Ana pular muito no colo dela.

ANA - Quelo! Quelo! Quelo doize, um pa mim e um pa Vick e um pa papai Nando e uma pa mamãe Teleza e um pa Vivi e pa Rafa e oto pa mim e pa Vick. - ela riu e olhou Vick beijando ela no rosto. - Se que? Se que? Vick?

Victória se viu abraçada por aqueles pequenos par de braços e sentia que ali o mundo não tinha nada de ruim que a vida era linda e sorriu e riu feliz do jeito dela.

VICTÓRIA - A Vick quer, a Vick quer salsicha, linguiça, berinjela, Pepino, cenoura. - falava em duplo sentindo pra ele entender. - Um banquete. - Heriberto soltou uma gargalhada.

HERIBERTO - Ana Vick é safada. Fala... - Ana deu uma gargalhada.

ANA - Né não Helibeto, chafada é mamãe teleza! - e riu mais.

Vick caiu na risada.

ANA - Papai Nando que falou.

VICTÓRIA - Viu ela é minha irmã tonto!

ANA - Teleza chua safada. e soltou uma gargalha. Quem é safada Vick? O que é?

VICTÓRIA - E eu que sei? - falou rindo. - Eu e Ana somos santas! Né Ana, santas!

ANA - Isso eu, Vick, Helibeto é safada igual mamãe Teleza, voche que é safada Helibeto. - e futucou ele.

VICTÓRIA - Vamos comer Ana que teu mal é fome! - Vick tentou levantar com ela e quase não conseguiu porque pesou.

ANA - Vamos, e depois binca e vê desenho. - Heriberto a pegou e ela cheirou ele.

HERIBERTO – Safada... - Victória gargalhou.

VICTÓRIA - Ela está parada na sua amor. - falou pra ele.

Ele ajudou Vick a se levantar.

HERIBERTO - Pois, é meu destino conquistar Sandoval, até mirim!

VICTÓRIA - Graças a Deus que sou única porque brigar com você por irmã eu ia matar os dois. - Os três foram à cozinha com ele rindo.

Victória, Ana e Heriberto se divertiram na cozinha, Ana parecia uma matraca e falava de tudo um pouco e a maioria enrolada, fazendo Victória rir horrores com ela, por mais que o pai tenha aparecido ela não ficou abalada apenas tratou de não se preocupar naquele momento e curtiu os dois ali ate que Rafa e Paula se juntaram a eles para o cachorro quente, Vick deu os presentes a eles que ficaram encantados.

Já na delegacia Tereza prestou queixa de João e de imediato foi entrado com uma ação contra ele. Depois de quase duas horas eles voltaram para casa e se juntaram a família.

LONGE DALI...

No hospital Otávio queria levar sua esposa para casa pois percebia que Laura não estava bem ali. Mesmo sabendo que ela estava completamente necessitada dos cuidados que tinha no hospital ele percebeu que a esposa se sentia desconfortável naquele ambiente, estava diante dela deitada na cama mas o completamente acordada e que pediu para ir embora porque desejava estar em sua casa.

A filha e o genro tinha passado mais cedo para fazer uma visita a ela e agora estavam só os dois. Laura tocou seu ventre pensando em seu bebê e olhou para seu marido ali parado ao seu lado.

OTÁVIO – Amor, você está sentindo dor de novo?

LAURA — Eu quero ir embora, esse lugar me faz mal!

OTÁVIO — Laura, tenho medo que você fique nervosa de novo. Eu sei que Heriberto nos garantiu que vai ficar tudo bem, confio nele, mas você não quer mesmo ficar?

LAURA — Eu vou ficar brava aqui!

Ele tocou os cabelos dela, estava pálida demais, mas continuava linda.

LAURA — Não quero essas enviadas do demônio tocando em mim! Elas me olham de um jeito, não quero! Me fazem mal, a mim e a meu filho!

OTÁVIO – Amor...– ele riu, era melhor rir.– Tudo bem, mas se você sentir meia grama de dor eu vou voltar pra cá, quer tanto ir pra casa?

LAURA — Não, Otávio, elas ficam olhando a minha perereca e depois vão contar pro hospital todo.

Otávio soltou uma gargalhada e a olhou com calma.

OTÁVIO — Laura, não diz isso, elas não vão!

LAURA — Não ria de mim!

OTÁVIO – Eu vejo muitas pererecas e não digo nada sobre elas!

LAURA – Eu sou sua mulher!

OTÁVIO – Assim como vejo muitos pintos e também não falo!

LAURA – Eu não quero ouvir isso não, me estressa você também!

Ele riu do modo como ela falava.

OTÁVIO – Vamos pra casa então! Tudo bem, não te quero nervosa, mas se for pra casa, já sabe, entramos em pecado!

LAURA — Eu não preciso de ninguém olhando minha perereca, você já olha!

OTÁVIO — Olho, como, cheiro, beijo, lambo, chupo e fico doido com sua perereca Laura...

LAURA – Indecente!

Ele provocou, ela estava de repouso e ele sabia, mas falou para ver a reação dela.

LAURA – Entramos em pecado algum, eu vou resguardar meu neném por quarenta dias e quarenta noites! Já fiz minha promessa pra nossa senhora de Aparecida!

OTÁVIO – Amor, quarenta dias sem tocar em você? Sem um agrado? Sem poder chupar uma perereca? Que isso, Laura, até Deus tem pena de mim! – ele protestou olhando para ela e segurando suas mãos.

LAURA – Cale a boca antes que alguém te ouça falando esses pecados todos! Não terá, você me engravidou e eu tenho que cuidar do meu bebê não tenho mais vinte anos.

OTÁVIO – Amor, porque você não fez uma promessa sem tudo, só com uma parte, não pode voltar atrás?

LAURA – Não, Otávio e com Deus não se brinca! Ele me está dando uma segunda chance!

OTÁVIO – Amor, estou brincando com você! – ele a olhou apaixonado. – Estou tão feliz que você esteja bem e que nosso filho também esteja que pelo nosso bebês eu faço qualquer coisa! – ele a tocou e beijou nos lábios e de leve depois disse assim.– Quero que saiba uma decisão que tomei e que vai mudar toda nossa vida a muito tempo eu adio isso...– ele fez cara de mistério e esperou a reação dela.

Ela só o olhou e esperou.

OTÁVIO – Eu vou atender um pedido seu de muitos anos! Você sabe que eu te amo, não sabe Laura, que independente de tudo eu te amo, sabe disso?

LAURA – Não enrola, Otávio, fala logo!

OTÁVIO – Eu vou voltar a ir a missa com você e aos encontro de casais que você quer tanto que eu vá, tudo para que veja que estou me esforçando por nosso amor.Mas quero algo em troca! – ele a olhou e esperou pela resposta.

LAURA — O que quer?

OTÁVIO – Que apoie nossa filha e ame nosso neto sem julgar, só isso, meu amor, eu sei que não é simples, mão eu não vivo sem minha filha!

Ela suspirou ainda estava chateada.

OTÁVIO — Amor...não é pra não brigar, corrigir ou esquecer, é pra cuidar e ajudar ela! Nossa filha acha que você vai mandar tirar o bebê. Você, Laura, uma mulher católica e contra o aborto!

LAURA – Não use meu nome pra blasfêmia! Olha pra mim, olha pra minha cara e veja se eu tenho coragem de fazer mal a alguém!

OTÁVIO – Para você ver como nossa filha está assustada!

LAURA — Eu perdoo até quem não deveria. Eu deveria quebrar a cara dela por pensar uma coisa dessas!

OTÁVIO – Amor, eu sei que nunca seria a favor disso, nem de maldade nenhuma! Mas ela está assustada e nesses dias que você está aqui só sabia ficar ai na portaria e chorar.

LAURA — Ela não foi lá e abriu as pernas? Agora cuide! Tanto que falei pra ela tomar cuidado e só foi ver um pinto que já engravidou.

Otávio riu...

OTÁVIO – Laura não diz isso, você gosta também, toda mulher gosta e que bom, é saudável é a vida

LAURA — Não seja idiota, ela só tem dezoito anos!Não está na idade de ser mãe!Tá na idade de estudar!

OTÁVIO – Não está, amor, mas ela engravidou e quero uma gravidez tranquila para ela e não vou forçar minha filha a casar!

LAURA — Ser alguém na vida e não precisar depender de homem!

Ele respirou fundo e ficou de pé magoado.

OTÁVIO – Está magoada comigo por ter te engravidado quando você queria ser independente, não está? Quando você ia voltar a estudar!

LAURA – Não me compare com ela, eu sou velha daqui pra frente era ser vó ou algo do tipo! Meu tempo já passou!

Ele a olhou e ficou triste.

OTÁVIO – Te falta algo? Eu não te dou dinheiro suficiente? Não te dou o que precisa e quer?– Ele sempre dava, era muito generoso.

LAURA — Você me vê se queixando?

Ele se aproximou da cama de novo.

LAURA – Eu não me quero nada, mas sabe o que é engraçado na última missa que eu fui sozinha o padre dizia que era pra gente reavaliar os bons momentos na vida e eu fiquei pensando no que eu tinha para lembrar...

OTÁVIO – E o que você tem? – ele a olhou sentindo uma mordida no rosto com aquelas palavras. – O que tem para lembrar?

LAURA – Eu não tenho o que lembrar, Otávio, você foi bom nos primeiros dez anos vamos dizer assim e depois você só piorou. Eu não te coloco toda a culpa não mesmo porque eu também errei.

OTÁVIO — Eu sinto muito, Laura, mas eu quero que você tenha o que lembrar e acho que nesse ultimo mês temos lembranças boas! Te amo, te quero e você sempre foi a melhor lembrança para mim. Laura, você se sentia forçada? Eu quero ouvir isso de você!– ele estava falando bem baixo e com cuidado.

LAURA – Forçada a que?

OTÁVIO – A ser minha esposa, a estar comigo como homem, me diga a verdade, naquele dia conversamos, mas sinto que ainda falta algo que você queira me dizer.

Ela se ajeitou na cama e ele a olhava fixamente.

LAURA — Você é meu marido e eu aprendi que se você quer, você tem, casou para isso, para ter o prazer com sua mulher, eu não te dei ou te faltei e você buscou fora!

OTÁVIO – Eu sinto tanto...– ele a olhou com amor.. – E me diz... agora... você sente o que? Esteve comigo por que não me quer mais com outra? Ou por que é casada comigo ou o que?

LAURA – Otávio, você quando não grita é lindo! E agora você é o marido pra mim! Eu me dou porque quero e porque sinto prazer, não é forçado, eu tenho prazer!Antes, eu não tinha mesmo me deitando com você.

Ele deitou o corpo ficando bem perto dela, tocou o rosto dela com amor e disse olhando nos olhos.

OTÁVIO – Amor, eu vou cuidar de você e te amar e te dar tando prazer como você nem vai suportar, tudo em meu corpo será para dar prazer a você, eu prometo! Você vai gozar só de olhar pra mim e vai me ofertar sem que eu precise pedir, essa perereca deliciosa que você tem e me deixa um tarado! Vai implorar para ser tomada por mim, como seu homem. – ele estava fazendo um pacto, tocou o rosto dela e beijou gostoso, depois soltou. – Eu te prometo.

LAURA – Eu acho que gozei só de imaginar!– Falou brincando e sentindo o rosto queimar de vergonha.

OTÁVIO – Laura, eu preciso te dizer coisas que você não entende e que são obscenas, mas demonstram como me sinto. Eu sou homem, tenho desejos insanos!

LAURA – Você me ensina messalino!– Deu um beijinho nele.

OTÁVIO — Eu te ensino tudo, mas quero que entenda, quando vejo você, eu perco a razão, eu quero você nua, me desejando, me satisfazendo, quando eu entro em você, é como se o mundo parasse e meu corpo explode! Eu gozo só de olhar para a minha esposa e quando você se nega, eu fervo de desejo ainda mais!

LAURA – Mais agora não vamos poder por um tempo! Eu preciso de repouso a gravidez não vai ser fácil! Nós quase perdemos um bebê que nem era certeza!Nos já podemos ir pra casa?

OTÁVIO – Vamos sim, eu vou pegar a seu papel de alta E aí vamos para casa eu vou te dar um banho de banheira depois vou fazer uma pipoca e vamos ver um filme juntos. Aí ficamos agarradinhos conversando debaixo das cobertas. Eu vou ficar a semana toda com você e não vou dar nenhum plantão! – Ele sabia que ela ficaria completamente a surpresa porque ele nunca faltava ao trabalho e nem pedi a folgas para ficar em casa.

LAURA – Não quero te prejudicar no trabalho, amor!

OTÁVIO — Mais importante que o trabalho é a minha mulher e o meu filho!– ele a beijou carinhoso e cheirou ela.– Vamos pra casa, meu amor...

Ela sorriu.

LAURA – Vamos!

Otávio fui buscar o papel de alta de sua esposa e em seguida voltou e ajudou o que ela se arrumasse para ir embora.

OTÁVIO — Amor, eu disse nossa filha que ela podia ir na casa de Vitória e por isso vamos para casa, ela não vai estar lá ainda tá? Você quer que eu peça a ela para ir agora para te esperar ou não? – O que Otávio não sabia era que Rafael e Paula tinham preparado uma surpresa pequeno na casa para esperar a mãe. Eram só eles dois um bolo de laranja quero Favorito de Laura e um presente que tinham comprado para ela.

LAURA – Não, deixa ela com aquele pecador!

OTÁVIO – Tá bom, meu amor, vamos embora!– Ele sabia que no fundo ela estava enciumada pela filha não se importar com a saída dela daquele hospital.

Otávio levou Laura até o carro com cuidado e devagar e foram para casa. Ficou prestando atenção nas coisas que ela dizia no carro.

LAURA – Eu quero dar um presente para Victória!– Ela falou olhando para ele.

OTÁVIO – Sim, o que você quiser, o que pensou?

LAURA — Na verdade eu não sei! Quero um presente bonito e que não faça feio.Que ela goste e use, ela tem de tudo e fica difícil escolher algo pra ela.

OTÁVIO – Mas ela gosta de você e isso é o mais importante para ela.

LAURA – Sim, quando estiver melhor nos vamos compra!

OTÁVIO – Amor... – Tem certeza que não está com dor.

LAURA – Não estou só quero a minha casa, meu banheiro, minha cama macia e meu marido sendo meu marido!– Tocou a perna dele. Ele riu feliz.

OTÁVIO – Vamos ficar agarrados nas cobertas, eu vou dar carinho a minha vida, ao meu amor!

LAURA – Otávio você não preparou nenhuma festa né? Eu estou cansada!

OTÁVIO – Eu não, amor...

Ele estava dizendo a verdade ele nem sabia da festinha.

OTÁVIO – Eu sei que você fazer repouso.

LAURA – Tem que fazer e esses remédios me dão sono.

OTÁVIO – Sim, amor, você vai comer alguma coisa!

LAURA – Vou comer muita coisa!– Falou rindo. Ele riu também.

Otávio estacionou e Laura esperou por ele. Ele abriu e porta e a pegou no colo depois de beijar nos lábios dela com carinho.

LAURA — Vai me acostumar mal e vai ter que fazer isso sempre!

Ele riu para ela, todo carinhoso.

OTÁVIO – Eu faço, sim, tudo que você quiser!

LAURA — Quando você diz isso me vem umas coisas na minha cabeça pecadora.– Deitou no ombro dele o cheirando.

OTÁVIO — Isso também faço, amor!

LAURA — Esses dias tem que passar logo!

OTÁVIO – Quando você quiser e puder!

LAURA — Eu queria agora, mas não podemos. Só daqui a quarenta dias. Me coloca no chão eu posso andar até o sofá!

Ele colocou ela sentada. A filha veio de dentro da cozinha com Rafael e um bolo na mão. Laura os olhou e esperou eles se aproximaram.

RAFAEL — Bem vinda de novo a casa, minha sogra!– Rafa falou sorrindo.

Paula foi até a mãe e ficou parada com os olhos cheios de lágrimas e abraçou a mãe.

PAULA – Eu te amo, mamãe, me desculpa! – Apertou a mãe e chorou.

Laura a abraçou e beijou o ombro dela a apertando em seus braços.

PAULA – Mamãe eu não quis magoar você e nem o Rafa! Por favor, mãe diz que me perdoa, diz que não tá mais tão triste comigo! Eu quero que você ame o meu filho!

LAURA – Mais eu não o odeio, Ana Paula!

PAULA — Mamãe eu te amo! Mas eu tenho que dizer que estou triste com você!Estou muito triste com você mãe e com meu pai também! – Os olhos de Paula ficaram chorosos.

LAURA – Sou eu quem deveria estar com você e não estou! Por que esta falando assim comigo?

PAULA — Porque você meu pai fazer uma criança logo agora! Se eu preciso de atenção e de carinho e eu quero só ver se essa criança vai ter um monte de mimo! Já tô até vendo eu não vou ter nem atenção!

LAURA – Paula não fale assim, eu te dei tudo, tudo mesmo eu direta ou indiretamente te dei as coisas você acha que todos os presentes eram de seu pai? Você acha mesmo que tudo que tem foi só ele quem te deu?Não Paula, eu dava a ele e ele te entregava porque você de certa forma tinha medo de mim e eu de você!

PAULA – Eu quero só ver tá mamãe! – Ela ficou olhando dentro dos olhos da mãe. – Eu não estou falando só de você estou falando do meu pai também e de como esse bebê vai roubar a minha atenção. Logo agora você tinha que fazer isso, logo agora!– fez cara de choro.

LAURA – Quem não deveria ter feito era você que só tem dezoito anos, Ana Paula, você não sabe nem cuidar de você vai cuida de um bebê?Irresponsável você, Rafael, mais que ela porque ela não sabe da vida e você sim! – Apontou o dedo pra ele que nada falou, ela estava certa ele sabia de mais e somente abusou da sorte.

Paula ficou quieta. Ela sabia que a mãe estava certa em todas as coisas que estava dizendo que não ia responder.

PAULA – Mamãe, não quero que você fique nervosa de novo e tenha que ir para hospital

LAURA – Então, Ana Paula, não venha me dizer que eu não deveria fazer isso ou aquilo, o bebê veio não era para agora, mas veio e se veio é porque Deus tem planos pra nós. Então, minha filha não é mais e nem menos carinho pra você!

Paula chorou e se agarrou ao pai. Otávio beijou a filha.

OTÁVIO – Amor deixa a sua mãe descansar um pouco depois vamos conversar com calma e ela precisa de repouso. Está tudo bem!

LAURA – Eu não estou me alterando, eu quero que ela entenda, Otávio ela fez errado e permitiu que ele enchesse o corpinho dela com os sêmen dele! – Para Laura as palavras saiam de um jeito tão formal que por um momento rafa quis rir nunca que em sua casa ele ouviria isso.

PAULA – Mamãe! Pare de dizer essas coisas, são minhas intimidades! É a minha intimidade com meu namorado meu futuro marido. Por favor, não fica falando assim!

LAURA – Vão casar em quarenta dias!

Ela saiu dos braços do pai e foi abraçar Rafael.

LAURA — E não adianta ratear!

PAULA — Mamãe não dá tempo de preparar um casamento em quarenta dias! Não faz isso não, por favor!

LAURA – Você não vai casar de barriga, Paula!Não vai!Não quero ninguém apontando pra mim: – "Ala a devota que deixou a filha se perder"

PAULA – Mãe eu não quero casar correndo! Eu quero morar com Rafa primeiro ver como vai ser.

LAURA – Se não quer casar nesses quarenta dias você não sai mais de casa!

PAULA – Como assim, mãe? Você está proibindo de ficarmos juntos? Eu não vou me afastar do Rafael! Isso não é justo!

LAURA – Te dei liberdade te deixei namorar com ele e olha no que deu! Deveria ter feito vocês namorarem como eu e teu pai, como naquela época! Minha mãe ficava no sofá olhando nos dois e só podia pegar na mão. Deveria ter feito isso com você!

PAULA — Mamãe não vou me afastar de Rafael! Não vou! Eu quero estar com ele, mãe! Eu não vou te obedecer nisso porque não é justo nem com ele, nem comigo!

Otávio olhou as duas e viu que a coisa ficaria feia.

LAURA — Você não se manda, não se sustenta e acho que ainda me deve respeito e se eu disser que vai ficar longe vai e pronto eu ainda sou a sua mãe!

PAULA – Mamãe, mas não não é justo, não é... – Paula olhou a mãe e percebeu que não era a hora.– Depois conversamos, mãe, deixa pra lá, eu não quero te aborrecer.

LAURA – Me aborrece não me ouvindo!– ela suspirou.– Tudo bem, eu não vou mais me intrometer na sua vida, Paula, você faz o que quiser e o que achar melhor!

Otávio pegou a esposa no colo de novo.

OTÁVIO – Amor, vamos para seu repouso. Filha, eu sei que você quer descansar também, vá ver um filme com Rafael! – piscou para a filha com amor e não deixou Laura ver.

LAURA — Eu não quero ir, Otávio, eu quero meu bolo! Ela fez bolo e eu vou comer, volte! Otávio volta, me solta!

Ele riu e olhou a filha, a mãe estava reagindo positivamente.

PAULA – Eu fiz, mãe, de laranja que você gosta!

Ele colocou ela no chão e esperou que ela caminhasse.

PAULA – Eu fiz suco de manga, seu preferido!

Laura caminhou com cuidado e voltou a sentar no sofá.

LAURA — Vamos então comer! – salivou.– Pela cara deve estar uma delícia!

PAULA – Eu que fiz ele todo mãe e recheei!

LAURA — Então, pega prato ,filha e senta aqui pra comer com mamãe e esses dois banana servem a nós duas! Ou melhor, você senta e eles vão buscar! – não ia mais brigar, não naquele momento.

Otávio abriu o sorriso foi fazer exatamente o que ela tinha pedido. Os Quatros e sentaram para comer e Conversaram sobre coisas simples e chegaram até rir juntos. Laura quis deixar o ambiente um pouco melhor e conversaram mais relaxados naquele momento, o momento foi agradável mais logo Laura se pôs um pouco fadigada e subiu junto a Otávio. Paula olhou Rafael assim que a mãe saiu.

PAULA — Amor, vamos transar? Ela vai me prender em casa, você não vai ver minhas perereca por muito tempo! – sentou no colo dele de perna aberta e frente para ele.

RAFAEL – Amor, não faz tanto tempo que nós fizemos!– Falou rindo.

PAULA – Mas eu quero, Rafa e se eu não puder por um mês? Você vai ter que pular a janela!

RAFAEL – Vamos para seu quarto? Ou quer ir pra outro lugar? – Tirou o peito dela do vestido e lambeu. Ela se esfregou nele.

PAULA — No meu quarto será que ela vai ver? Ou ouvir a gente? Vamos lá na casinha da piscina aqui de casa, tem um divã lá! Vem! – ela o beijou na boca e lambeu a língua dele.

Rafael a pegou no colo e saiu da casa com ela. Ela agarrou pescoço dele e rindo e beijando enquanto eles chegavam lá na casinha da piscina. Ele a deitou no divã assim que entraram na casinha, a olhou nos olhos.

RAFAEL – Amor, porque não casamos? Assim sua mãe sai do nosso pé!!

PAULA – Poxa, amor, assim, correndo? Eu queria uma festa, um vestido, tudo! Não dá tempo!– ela começou a tirar o vestido mas da cintura pra baixo ficou nua e abriu as pernas para ele.

RAFAEL – Ah Paula, você está tão pecadora!– Falou brincando e arrancando o short e a camisa voltando a deitar sob ela.

PAULA – Amor, nós casamos agora é depois casamos depois que nosso neném nascer!

Ela sentiu o rosto avermelhar e sorriu.

PAULA – Eu vou pensar tá, agora entra que estou queimando!– ela pediu se tocando de modo instintivo e massageando, soltou um gemedinho fraco.

Ele tirou a mão dela e colocou o membro lentamente entrando e saindo.

RAFAEL — Pensa com carinho! Pensa que vamos ter isso todo dia sem medo!

Beijou a boca de seu amor. Ela o beijou sentindo o corpo feliz.

PAULA — Mas eu quero uma festa, minha mãe não vai deixar!

Vai sim amor, nos convencemos ela e não mencionamos o bebê

RAFAEL – É como casar virgem!– Gemeu movendo o corpo intensamente.– O que acha amor? Se não quiser nos esperamos o bebê nascer também!

PAULA – Acho que podemos tentar!

RAFAEL — Sua mãe não fala por mal! Ela está zelando por você!

PAULA – Amor, eu te amo, quero ser sua esposa, vamos fazer logo isso! – puxou o corpo dele mais par ao seu enlaçando as pernas na cintura, pegou a mão dele e colocou em seu seio.

RAFAEL – Vamos ser assim todo dia até nosso bebê não querer mais! – Falou rindo. Desceu o rosto e chupou o seio dela.

OTÁVIO – Eu vou te dar até o dia que ele nascer, amor! Você não vai ficar com medo de nada porque eu li numa revista que não tem problema, podemos fazer sempre e sempre!

Ele sorriu.

RAFAEL – Amor, eu tenho uma mãe grávida e que não para com meu pai! – Agarrou a perna dela apertando e entrando mais rápido urrando de prazer

PAULA – Rafa e se minha mãe proibir? Ela não quer me deixar fazer, mas fica fazendo tanto com meu pai que ele engravidou ela! – ela chupou os lábios dele com amor.

RAFAEL – Não pensei que ia te chateia ter um irmão, amor, vamos só fazer amor, se nos dois casar ela não vai proibir! – Beijava a boca dela com loucura.

LAURA – Vai mais forte, Rafa, quero ficar esfolada! Se minha mãe não deixar eu te ver eu fico lembrando de hoje. Amor, seu pinto fica doendo se fizer muito?

Ele caiu na risada, moveu o quadril.

RAFAEL – Amor, não faz eu rir!

PAULA – Responde que eu não sei, Rafa!

Ele se moveu mais devagar pra responder ela.

RAFAEL – Amor, aquele dia que fizemos um montão! Eu não pude colocar cueca porque doía.

PAULA – Eu não dui, eu sentia uma coceirinha querendo alguma coisa em mim que estava faltando, amor, quando você demora a minha perereca pisca! Eu fico doidinha para fazer alguma coisa!

Ele riu mais parando de se mover.

LAURA – Amor, você abusa muito de mim!

RAFAEL – E você de mim, mas gostamos de abusar um do outro!– Mordeu o ombro dele movendo seu quadril mais forte mais rápido porque queria muito forte o sexo com ele.

Ela rebolava movendo e segurando o pescoço dele com as duas mãos. Rafa nada mais falou e se moveu beijando ela pra dar o prazer que seu amor queria e ela gozou forte arranhando ele, beijando.

NA PARTE DE CIMA DA CASA...

Otávio tinha dado um banho em Laura e ela estava com o seu pijama deitada na cama aguardando que ele viesse deitar com ela. Ela estava inquieta na cama como se sentisse dor mais não sabia identificar o que estava sentindo ou se era só angústia com a filha. Esperou por ele que demorava no banho. Otávio saiu do banho e veio com apenas um pijama se deitar ao lado dela, puxou as cobertas.

OTÁVIO — Está tudo bem, meu amor? O que foi?

Ela começou a chorar.

OTÁVIO — Laura o que você tem?

LAURA – Eu não sei se está tudo bem...

OTÁVIO — O que que você está sentindo? – Ele abraçou puxando para cima de seu peito. – Fala comigo!

LAURA — Eu não sei se é dor ou se é pela nossa filha!Eu estou angustiada sentindo algo que eu não gosto de sentir. Tô com medo de não aguentar essa gravidez até o fim e perder!– Abraçou ele.

OTÁVIO – Não vai perder o bebê, meu amor e nem tem nada acontecendo com a nossa filha que não possamos resolver.– Apertou ela contra ele e beijos seus cabelos. – Vai ficar tudo bem você vai conseguir cuidar do nosso beber até o final.

Ela soluçou.

LAURA — Eu não vou aguentar se perder, Otávio! Você trouxe meus remédios? Eu tenho que tomar não tenho?

OTÁVIO – Tem, meu amor, mas não agora é mais tarde eu já marquei todos os horários dos seus remédios Não fica preocupada que eu vou te dar na hora certa. Vai ficar tudo bem a gente vai conseguir segurar o bebê !

Ela ficou agarrada a ele sentindo seu cheiro. Sem dizer mais nada, não queria se alterar e acontecer alguma coisa mais grave com ela e o bebê.

OTÁVIO – Eu te amo! Hum! – Ele beijava e acariciava ela. – Dorme um pouco!

LAURA – Eu também te amo tanto. Só quero você feliz! – Ela se ajeitou melhor para dormir.

OTÁVIO – E eu sou feliz se você estiver bem! Eu quero você bem!

LAURA – Eu também quero, quero comemorar esse bebê com sexo, muito sexo!– Falou de olhos fechados.

OTÁVIO – Todo sexo que você quiser, meu amor quando você estiver pronta e quando você estiver bem! Fazemos todo sexo que você quiser!Eu serei seu escravo eu farei tudo que você tiver curiosidade que você quiser aprender! Agora descansa tá bem!

LAURA – Eu vou cobrar...– Respondia ele e começava a sentir o sono invadir seu corpo.

Ele alisou corpinho tão frágil de sua esposa naquele momento e percebeu o quanto ela precisou dele toda a vida e ele não esteve ali para ela.O simples fato de deitar assim abraçado sem precisar exigir nada apenas para cuidar um do outro era algo que ele não tinha vivido com Laura por muito tempo. Era só chegar gritar e exigir que ela lhe abrisse as pernas;

Não era um casamento com cuidados e com mimos de amor era só o desejo do corpo dele e a necessidade de exigir sexo.Agora que estava deitado ali com ela convalescente grávida de mais um filho dele e pronta para ser uma mulher amada ele percebeu quanto aqueles momentos seriam importantes agora e adormeceu pensando em como queria ser bom para ela.