Depois de prontos, eles desceram, Vick comeu de novo, fez outra mamadeira a Ana Lívia e todos foram para o carro. Heriberto e Victória conversaram tranquilamente e ao chegar no shopping, eles andaram um pouco, compraram algumas coisas para Ana e outras que Vick queria para o quarto da neném.

Heriberto ria das traquinagens de Ana Lívia e esperava que ela ficasse bem e se esquecesse do mamá. Mas volta e meia ela lembrava e chamava pela mãe. Tereza ligou enquanto Fernando cochilava porque se estivesse acordado não a deixaria ligar.

TEREZA — Vick, como vocês estão? Você está bem? Ana está bem?

VICTÓRIA— Ela está bem, nem lembra de você e eu estou bem sim! – Falou escolhendo seu sorvete.

Tereza riu da resposta dela.

TEREZA— Graças a Deus! Ela está mamando, filha?

VICTÓRIA— Comendo igual a irmã!

Tereza se encheu de alegria.

TEREZA— Obrigada, filha, estou tão feliz que as duas estejam bem!– Ela sorriu.

VICTÓRIA— Sim, temos Heriberto, graças a senhora!

Tereza riu. O plano estava dando certo.

TEREZA— Dormiu com ele? Hummm? Me diz a verdade!– Tereza riu da filha e depois olhou Fernando. Estava nu adormecido no divã da sacada do hotel. – Se beijaram ?

VICTÓRIA — Eu sempre beijo ele, sempre, é minha perdição!

TEREZA — Assim que eu gosto, Victória, larga esse namorado, filha e dá uma chance a Heriberto!

Victória riu e foi para perto de Heriberto e respondeu a mãe.

VICTÓRIA – Mamãe, eu não posso largar o meu namorado, ele é tão lindo!– Sorriu, Heriberto riu também enquanto ela segurou Heriberto pela cintura e ele a abraçou, estava com Ana Lívia no outro braço. – Mas eu vou pensar no que a senhora está dizendo! Eu vou apresentar vocês dois aí depois a senhora me diz o que acha dele, tá bom?

TEREZA — Eu não quero conhecer, não me interessa, esse homem está entrando onde não deve!

VICTÓRIA— E se eu amar esse homem, você não vai aceitar?

TEREZA — Victória, é claro que tenho que aceitar, será seu amor, mas me dói ver tudo que você tem com Heriberto se acabar. Ele errou, eu sei, mas perdoe, ele estava tentando consertar.

VICTÓRIA— Temos tudo para aprender a viver juntos novamente. – Olhou fixo para Heriberto. – Quem sabe se ele conseguir ficar sem sexo por seis meses, eu não o deixe voltar para mim?

TEREZA— Victória até eu mato e morro se ficar seis meses sem sexo!

VICTÓRIA—Sexo não é tudo! – Se afastou e o deixou pegar os sorvetes. – Eu quero ser amada e não ter medo dele. E acho que não preciso falar isso de novo pra você!

TEREZA— Eu sei, minha filha, mas ele está até tomando medicação para controlar a bipolaridade dele. Está se esforçando como você.

VICTÓRIA — Eu sei, mãe e estou valorizando todos os esforços dele!

TEREZA— E você também está, meu amor, eu sei o quanto você sofre e o quanto você quer que dê tudo certo para sua família, mas, Victória, a vida não se passa borracha, não se recomeça do zero é mentira! Nada é do zero!

VICTÓRIA — O que você quer que eu faça, mãe?

TEREZA— Eu quero que você siga seu coração e que seja fiel a ele. Se seu coração pede que você fique longe de Heriberto, então fique, se ele pede que você o perdoe e ame, então faça isso, mas siga seu coração, não messa as coisas pelo que ninguém acha!Seus filhos são grande, não decida por eles, não escolha por eles, é só esse bebê de sua barriga que depende desta sua decisão. Não é o que eu quero que você faça, meu amor, é o que você precisa...para ser feliz! O que te faz feliz, Vick? E quem são as pessoas que você quer com você?

Victória suspirou.

VICTÓRIA – Eu vou ser feliz, mamãe, eu vou ser independente do que acontecer!

TEREZA— Essa é a palavra, Vick, você é independente, sempre foi, mesmo que agora pareça que não.

VICTÓRIA— Mamãe, não se preocupe, eu sei o que eu quero e estou só namorando um carinha novo para aprender mais. – Riu ouvindo a mãe xingar um palavrão.

Tereza respirou fundo e suspirou acalmando.

TEREZA — Victória você é muito terca! Eu preciso desligar, meu marido vai acordar e preciso dar atenção a ele. Cuide de sua irmã, filha e amanhã pela manhã estou ai, mas me liga se algo acontecer.

Victória riu alto.

VICTÓRIA— Quando chegar eu e Ana não vamos estar em casa, já aviso logo só vamos voltar pra casa amanhã a noite.

TEREZA— Victória, eu quero amamentar sua irmã, ela está muito tempo sem o peito. – Tereza viu Fernando se mover e falou baixo. – Não foge com sua irmã, te amo, tenho que desligar! – Tereza desligou.

HERIBERTO— Amor... – Heriberto chamou olhando para ela.

Victória riu e guardou o telefone, foi até Heriberto e pegou seu sorvete e lambeu. Heriberto começou a rir.

HERIBERTO— Parece que estou tendo um dejavu. – Apoiava Ana e dava sorvete a ela. – Olhando você ai tomando esse sorvete!

VICTÓRIA — Porque? – Ela o olhou.

HERIBERTO— Porque tomávamos muito sorvete quando namorávamos! – Heriberto sorriu e seu sorriso era lindo.

X — HERIBERTO! – Uma voz suave e feminina ressoou.

Victória deixou de sorriu e olhou na direção da voz olhou e depois olhou Ana que a chamou pedindo colo. Vick a pegou, Heriberto olhou a bela mulher e sorriu.

JOANA— HERIBERTO QUERIDO O QUE FAZ AQUI? – a mulher o olhou e sorriu cumprimentando.

HERIBERTO— Joana! – ele sorriu.

Victória deu de seu sorvete a Ana apenas ouvindo.

HERIBERTO— Estou aqui passeando com minha família! Esta é minha esposa Victória, e essa é a irmã dela Ana Lívia!

A mulher se virou e sorriu.

JOANA— Muito prazer, Victória!

Victória a olhou e sorriu cordial, Ana a olhou e chamou.

ANA— Buxa...

Heriberto riu, a mulher o olhou.

JOANA— Bom passeio, Heriberto.– ele sorriu e agradeceu.

Victória depois que ela foi começou a rir e beijou Ana. Heriberto se sentou e sorriu.

HERIBERTO — Está treinando sua irmã? – ele a olhou e tomou o restinho de sorvete que estava bem derretido.

VICTÓRIA— Eu não, ela já veio treinada!

HERIBERTO— Sei, sei bem! Essa mulher, Victória, é a nova diretora do Hospital! Ela quer que eu volte, que não fique apenas na clínica e me fez uma proposta de três vezes o salário que eu tinha que já era muito bom! – ele comia o sorvete e contava de modo calmo, tinha uns dois quase três meses que ele tinha deixado o hospital.

VICTÓRIA— É lá que está toda sua pesquisa você tem uma vida lá e aquela piranha também está lá! – Deu mais um pouco de sorvete a Ana que estava se desesperando por mais.

HERIBERTO— Victória, chega de dar sorvete a ela! – ele limou a boca de Ana e ela reclamou pedindo mais.

ANA— Vick, sovete, minha sovete, minha! – falou zangada olhando Heriberto. – Viu minha sovete! – falou imitando a irmã e riu comento junto a irmã.

HERIBERTO— Victória eu não disse que vou aceitar! Não quero problemas com nada por lá. Eu sinto falta do hospital, mas eu tenho outras prioridades!

VICTÓRIA— Aquele hospital era pra ser seu! Mas você não quis...

HERIBERTO — O hospital ser meu e eu perder minha família? O que você escolheria se tivesse que escolher entre a casa de moda e a sua família? Eu não me arrependo das coisas que fiz, Victória, nenhum dia!– foi sincero com ela.

VICTÓRIA— Tudo bem! Mas você sabe que era pra ser seu aquele hospital! Você já era basicamente dono dele morava lá.

HERIBERTO— E o que é isso fez com a gente? O fato de permanecer tanto tempo naquele lugar que eu amo e que me realiza fez com que eu esquecesse onde é que deveria estar realmente. Aí eu voltava para casa estressado, eu queria sexo com a minha mulher de modo desenfreado a ponto de esquecer que ela gostava de flores, de carinho, de sapatos e disso! – Ele tirou de dentro do bolso uma pequena caixinha de joia que tinha comprado sem ela perceber na loja do Shopping. Era um anel lindo.

VICTÓRIA — Que isso? – Ela olhou sem pegar.

HERIBERTO — É seu, um presente. – Ele sorriu. – Eu vi você olhando e sei que gostou.

Victória deixou o sorvete de lado que já estava no fim e pegou a caixinha e abriu. Abrindo um lindo sorriso e ele ficou feliz, tinha acertado.

VICTÓRIA— É lindo!– Ela se aproximou mais e o beijou, acariciando seu rosto. – Obrigada!

HERIBERTO— Eu sabia que você ia gostar! – Ele sorriu.

VICTÓRIA — Eu ia compra ele! – Sorriu admirando o anel.

HERIBERTO— Eu vi nos seus olhos que ia! – beijou a mão dela.

VICTÓRIA— Obrigada!

Era tudo que ele mais amava, ver o sorriso dela.

HERIBERTO— Você não quer viajar conosco? – ele por fim estava perguntando. Não queria pressioná-la, nem segurar seu amor, presa a ele, mas estava louco para perguntar.

VICTÓRIA— Isso é um convite?

HERIBERTO— Sim, eu vou viajar com nossos filhos, eles dois já confirmaram, Rafa vai conseguir ir. E eu quero te convidar a ir a Aruba, se você quiser!

VICTÓRIA— Não quero ir!

HERIBERTO— Tudo bem, amor, eu entendo, eu queria muito que você fosse, mas vou te respeitar.

VICTÓRIA— Curta seus filhos, eles precisam mais de você que eu! Eu já tive tudo de você Heriberto, e quando digo tudo é tudo!

HERIBERTO — A viagem será maravilhosa, Victória, tenho certeza!

VICTÓRIA— Sim, eu tenho certeza que sim, vai servir pra você conseguir a confiança de nosso filho de volta, se bem que com o tanto que vocês demoraram ontem devem ter conversado.

HERIBERTO— Conversamos, sim, Vick! Ele está feliz demais com o namoro dele.

VICTÓRIA — É bom que ele tenha você por perto a coisas que você saberá dizer melhor que eu. Vamos embora? Esse vestido já está me encomendando e essa mocinha aqui olha só, já querendo dormir.

HERIBERTO— Vamos para casa, eu também quero dormir um pouquinho e quero nadar.Me de Ana. – Pegou à menina com carinho e sorriu beijando o rostinho dela. – Vamos para casa, meu amor, descansar um pouquinho tá! – Deu a mão a Victória e juntos saíram.

Heriberto dirigiu até em casa conversando e rindo, quando chegaram em casa Ana Lívia já dormia pesado.

VICTÓRIA—Deixa ela no quarto com Vivi se ela estiver lá. – Falou enquanto subiam para o quarto.

HERIBERTO — Pode deixar, amor. – Ele entrou no quarto da filha sorrindo. – Oi, filha, tudo bem?

VIVI— Tudo, pai!

HERIBERTO— Que está fazendo aí, meu amor, deitada na sua cama?

VIVI — Estou vendo um filme pai e descansando um pouco é sábado né.

HERIBERTO— Sua mãe pediu para deixar a princesa aqui com você. – Ele colocou a menina na cama.

VIVI — Tá bom, pai, pode deixar ela que eu acho que vou dormir um pouquinho também com ela. – Ele beijou a filha com carinho e colocou a menina ao lado de Vivi.

Heriberto saiu do quarto da filha entrou no quarto de Victória falando.

HERIBERTO— Vitória meu amor, eu vou...Victória...

Ela estava só de lingerie sentada na ponta da cama tomando um pouco de água. A voz dele estava surpresa.

HERIBERTO— Desculpa, eu não queria entrar sem bater.

Quando ele entrou, ela se assustou e deixou um pouco da água cair que escorreu no meio de seus seios.

HERIBERTO— Eu vou... – Estava hipnotizado com aquela imagem tão sensual.

VICTÓRIA — Não precisa ficar assim. – Ela Riu deixando o copo de lado. – Só estou com calor! O vestido me marcou toda. – Mostrou a lateral do corpo para ele.

Heriberto ainda continuava parado de pé olhando para ela.

HERIBERTO — Está marcado, meu amor, quer passar alguma coisa aí?

VICTÓRIA — Não há o que passar e coça um pouco e eu não posso ou vai me deixar toda marcada.

Ele foi até ela.

HERIBERTO— Me deixe ver.

Ela sentou melhor na cama e mostrou.

VICTÓRIA — É normal, eu estou engordando rápido

HERIBERTO— Sim, Vick é normal!

Ele olhou as marcas com atenção, mas vinte segundos depois olhou nos olhos dela carregado de desejo e depois olhou o seio.

HERIBERTO— Você não pode coçar.

VICTÓRIA— Eu não o faço! – Sorriu para ele.

HERIBERTO— E precisa...– Ele arfou e olhou para ela.

VICTÓRIA — O que foi? Quer tocar? – Ela respirou mais forte.

HERIBERTO — Não faz isso, amor!– Ele colou sua testa na dela.

VICTÓRIA — Podemos só namorar como fazíamos quando eu era virgem? Nos dávamos prazer sem igual. – Passou os braços pelo pescoço dele.

HERIBERTO — Eu posso chupar você?– Ele já estava em êxtase. – Como nos tempo de namoro.

VICTÓRIA — Podemos começar com beijos?

HERIBERTO— Não to pedindo agora, estou dizendo o que desejo dos tempos de namoro.– Ele riu.– Mas estou aqui, podemos começar do que você quiser.

Ela sorriu.

VICTÓRIA— Então, você liga o ar bem gelado fecha tudo e vamos pra debaixo da coberta. – Foi até o ouvido dele. – Só de calcinha e você de cueca! – Mordeu a ponta da orelha dele.

Heriberto a puxou para um beijo de língua, gostoso e perder o folego.

HERIBERTO— Delicia... delicia demais!

Ela se afastou e tirou o sutiã deitando. Heriberto ligou o ar, trancou a porta e começou a tirar a roupa. Ficou de cueca e pegou a coberta como ela queria, ela sorriu.

HERIBERTO— Está calor ainda. – Riu sentando na cama e a beijou...

VICTÓRIA— Deixa mais gelado, então.

Ele mudou.

HERIBERTO — Pronto, Jesus, Vick, por que é assim? – Ele se aproximou carinhoso. – Hummm?

Ela deitou melhor abrindo as pernas e o puxando para um beijo.

HERIBERTO— Não quero machucar nossa filha. – Ele sussurrou deitando sem colocar peso.

VICTÓRIA – Quer que eu fique por cima?

HERIBERTO— Não...– Ele gemeu beijando. – Eu adoro assim só quero que tenhamos cuidado.

VICTÓRIA— Não vai me machucar. – Agarrou mais ele.

Heriberto segurou uma perna de Vick suspendendo e acariciando enquanto beijava nos lábios com tesão.

HERIBERTO — Victória você e linda!

VICTÓRIA — Você é mais, amor! – Gemeu sentindo as mãos dele.

Heriberto desceu os lábios e buscou um seios chupando de vagar e o outro depois mais forte. Victória segurou a boca dele ali em seus seios, lambeu com gosto sabendo que dava prazer a ela, que a deixava mais excitada e que ela gostava infinitamente.

VICTÓRIA — Ahhh... Isso, amor! – Ela o trouxe para um beijo e comeu a boca dele fazendo suas intimidades se tocarem, a fazendo tremer, ele roçou nela um pouco segurando o membro. – O quanto você quer fazer amor, Heriberto?

Heriberto gemeu sentindo o membro doer de duro.

VICTÓRIA — Sabe que isso só nos deixa loucos um pelo outro!

HERIBERTO— Eu quero muito, Vick, eu faço qualquer coisa para fazer amor com você!– ele gemeu sugando os seios de novo. Ela o empurrou e fez ele deitar na cama arrancou a cueca de e sorriu. Heriberto estava embriagado de desejo, gemeu.

HERIBERTO— Vick, ahhhhhhhhhhhh!

Ela ficou entre as pernas dele e segurou o membro com a mão.

VICTÓRIA— Me avisa quando for...– Victória o colocou na boca e gemeu o chupando.

HERIBERTO— Ai meu Deus, Victória, meu deus, Ahhhh, Jesus!

Chupou muito matando sua vontade daquele homem que ela tanto amava, chupou sem engasgar nenhuma vez estava sem pressa só queria ele delirando de prazer. Heriberto gemia e sentia aquela delicia que era ter Vick ali. Quando viu que seu corpo estava cheio de fogo e todos os seus poros estavam afogueados de desejo quase em gozo, ele pediu...

HERIBERTO — Eu vou gozar, amor, me deixa gozar dentro dela... – ele gemeu louco de desejo.

Ela o soltou por um momento e o olhou

VICTÓRIA— Dentro dela?

HERIBERTO— Sim, amor, me deixa gozar nela!

Ela se afastou e deitou tirando a calcinha e o esperou.

Heriberto se ergueu aos beijos e sussurrou sobre ela.

HERIBERTO— Eu estou louco e quero gozar, Vick. – ele tocou entre as pernas dela massageando. – Quero entrar aqui como louco, mas antes... – ele falava e descia beijando ela e cheirando até chegar entre suas pernas, fez a boca em oh e chupou forte aquela apertadinha.

Victória arfou e fechou os olhos enquanto ele chupou e chupou mais para que ela tivesse prazer imediato. Mordeu o botão de prazer dela e depois chupou ele. Victória quase gritou em prazer, ele soltou e depois chupou o clitóris novamente, voltando em seguida a abocanhar tudo e chupou até vê-la serpentear de prazer nos lábios del. Ela deu um gritinho de prazer agarrando os cabelo dele.

VICTÓRIA— Amor... – Ofegou sem forças para falar.

Heriberto riu e chupou mais provocando novos prazeres, chupou forte desta como se fosse a última da vida. Ela arfou e gemeu gozando para ele como sempre fazia, sentiu o corpo suar. Heriberto subiu aos beijos e se encaixou bem de vagar. Victória sentiu como se tivesse sido rasgada por ele e gemeu de dor. Parecia sua primeira vez ali naquele momento. Heriberto foi entrando nela e sentindo aquele prazer delicioso.

VICTÓRIA — Amor... Para, dói, dói, amor... – falou chorosa.

Heriberto parou imediatamente e saiu dela assustado.

HERIBERTO— Que foi, minha vida? – Ele a tocou nervoso. – Te machuquei?

VICTÓRIA — Não sei, mas doeu, doeu muito.

Ele a olhou assustado.

HERIBERTO— Me deixa ver, amor. – Ele a puxou abraçando com calma, com amor.

VICTÓRIA— Será que aconteceu alguma coisa? – Ela ofegou.

HERIBERTO— Está sentindo dor? Vamos a clinica para fazer um exame, amor. – Ele a beijou carinhoso. – Eu posso ver? Ver se está machucado?

VICTÓRIA— Só está ardendo. – Ela deitou na cama. – Veja, estou sangrando? – Ficou com um pouco de medo.

Heriberto se posicionou e a examinou com atenção...

HERIBERTO— Amor tá tudo bem, tem nada ai.– Ele examinou mais.– Aparentemente, tudo bem, eu não entrei com força.

VICTÓRIA— Será que é por que não temos relação a muito tempo?

HERIBERTO— É melhor irmos para a clínica ou vamos ver seu médico. Pode ser, estamos mais de um mês, mas Victória não ia ficar assim só um mês.

VICTÓRIA— Amor, eu sempre fui apertada e estou grávida.

HERIBERTO— Sim, amor, mas não é para ficar assim. Será que vamos ter que fazer amor todo dia? Ou não fazer nenhum até ela nascer?

Ela o olhou sem saber.

VICTÓRIA — Tenta de novo, vem.

HERIBERTO— Amor, não, vamos ao médico. – Ele fez com a cabeça e a olhou, ela ia insistir, ele sabia.

VICTÓRIA— Não, amor vem... Se doer você sai!

Heriberto suspirou triste e a beijou com calma. Tocou a intimidade dela.

HERIBERTO— Você está molhada, Victória, não era para sentir dor. – Se moveu até entre as pernas beijando com carinho, ela fechou os olhos e ele entrou devagar, com medo até chegar ao fim. – Ta doendo, Vick?

Ela respirou entrecortada, não sabia o que estava acontecendo com seu corpo, mas não estava suportando ele dentro dela. Heriberto percebeu e saiu, se sentou na cama.

HERIBERTO— Vamos ao médico, Vick, tem alguma coisa errada.– Deu selinhos nela que estava frustrada. – Vamos, não fica assim!

VICTÓRIA — Não quero, semana que vem tenho médico.

HERIBERTO— E esperar? E se for grave, Vick? – Ele a olhava nos olhos.

VICTÓRIA— Ta bom, não me olha assim, nós vamos.

HERIBERTO — Vamos tomar um banho rápido.

VICTÓRIA— Sim, vamos.

Os dois se banharam com rapidez e pediram a Vivi que cuidasse de Ana Lívia enquanto iam ao médico. Para resolver a questão de forma mais imediata, Heriberto preferiu ir direto ao médico dela e fazer uma consulta. Miguel os atendeu sorrindo e depois de examinar Vick, estava sentado em frente a ela no seu consultório conversando com os dois.

MIGUEL — Victória sua consulta era para semana que vem o que aconteceu?

VICTÓRIA— Ele vai te contar. – Victória falou.

HERIBERTO— Dr. Estávamos iniciando o sexo e quando eu a penetrei, minha esposa sentiu muita dor.

MIGUEL— Sangrou? – Olhou Heriberto.

HERIBERTO— Não!

MIGUEL— Vamos fazer uma ultra para ver se seu bebê está bem e não há nada de errado.

HERIBERTO — Eu não entendi Dr. Miguel.

MIGUEL — Victória está por cumpri dezesseis semanas, ela já não é mais uma jovenzinha. – Olhou Victória. – Não é para te chatear ou te colocar pra baixo.– Vick assentiu. – Ela está sensível, muito mais sensível. Se não ouve sangramento o problema está na sensibilidade dela.

HERIBERTO — Eu não entendi isso acontecer agora, no começo da gravidez, era esperado que fosse para os meses mais tarde. Vick está bem!

MIGUEL— Vick está bem, isso eu vejo no rosto dela, mas vamos fazer a ultra dela

HERIBERTO — Existe possibilidade de que a dor seja um mal sintoma para o bebê?

MIGUEL— Vamos ver se ela está com possibilidade de ter o útero baixo e se assim for, sem sexo até o fim da gravidez porque vai doer muito e é perigoso para o bebê.

HERIBERTO— Ela fará o repouso, ela fará o necessário para o bem dela e do bebê. – Ele sorriu. – Vamos fazer o exame.

MIGUEL — Calma, vamos fazer a ultra.

Victória levantou e o acompanhou. Ela deitou na cama e abaixou a calça e levantou a camisa, Miguel colocou o gel na barriga dela e começou a fazer o exame. Ele sorriu.

MIGUEL — Victória você estava tensa ou algo do tipo?

VICTÓRIA — Não, estava bem como sempre estou nos nossos encontros.

MIGUEL— Foram rápido de mais na penetração, Heriberto?

HERIBERTO— Não, fui bem lento e já tínhamos feito preliminares. Victória estava bem lubrificada.

MIGUEL— Estranho, porque com o bebê está tudo normal, a placenta bem fechadinha o útero normal, não a sinal de que ele esteja baixo, o coração forte. – Colocou pra eles ouvirem.

Heriberto sorriu apaixonado. Os barulhos eram sua perdição. Beijou a mão de Vick.

MIGUEL— Querem saber o sexo agora? Ou deixa pra semana que vem?

HERIBERTO— Agora!– Ele riu.

MIGUEL— Acho que vou deixar vocês curiosos até a semana que vem!– Riu.

VICTÓRIA — Não faça isso, Miguel, ele morre do coração. Pode dizer é a nossa menina, não é?

HERIBERTO — É!– Ele riu olhando a tela. – É nossa Melissa!

Miguel riu.

MIGUEL — Tem certeza, Heriberto? Não vá dar um parecer errado a sua mulher!

HERIBERTO— É menina já vi. – Chorou e olhou para ela depois de analisar a tela em frente a ele.

Miguel virou o monitor e mostrou para Victória.

MIGUEL — Parabéns, é uma menina e muito saudável e o outro não dá pra ver o sexo. – Esperou a reação deles.

Victória arregalou os olhos e olhou Heriberto.

HERIBERTO— Outro? Que outro Miguel? – Heriberto olhava a tela do ultra.

VICTÓRIA— Não eu já fiz três ultrassons e sempre deu um, como que tem outro aí?

MIGUEL— Nem eu tinha visto, Victória mais esta aqui bem escondido atrás da sua menina!

Victória chorou emocionada e Heriberto também, era mais que a felicidade, era felicidade dupla.

VICTÓRIA— Dois? Meu deus, por isso estou ficando tão grande e tão rápido!

MIGUEL — É papais, o trabalho dobrou!

HERIBERTO— Amor. – Heriberto riu e tocou o rosto dela. – Você me deu dois, amor, dois.

Miguel colocou o outro coração do bebê para eles ouvirem e depois de mais algumas anotações e ele terminou o exame, deu um papel para que ela limpasse a barriga e saiu para esperar eles na sala. Heriberto colou a testa na dela e sorriu, depois buscou o lábio e beijou chorando. Estava sem fala de tanta felicidade.

HERIBERTO— Obrigada e me perdoa. Eu te amo!

Victória deu um tapa no braço dele e chorou.

VICTÓRIA — Dois, cretino, idiota e logo quando você não está mais comigo!

HERIBERTO— Amor, vamos estar juntos! – Beijou ela deliciosamente na boca.

VICTÓRIA— Nunca mais vamos transar! Se com Lais já ia ser difícil imagina com mais um!

HERIBERTO— Amor, vamos transar, sim, até porque quero saber como é tirar sua virgindade de novo...

Ela bateu no braço dele mais uma vez e levantou.

HERIBERTO— Eu vou dizer coisas sujas desta vez! Vamos um hotel comemorar! – Ele riu.

VICTÓRIA — Se não conseguiu sabendo que era um, imagina agora que são dois!

HERIBERTO — Daremos um jeito! – Ela olhou para ele e saiu dali indo até Miguel. Heriberto a seguiu rindo.

MIGUEL— Aqui tem suas vitaminas e a consulta da semana que vem podemos cancelar e adiar para daqui a duas semanas parar ver como eles estão. Victória todo cuidado do mundo agora que são dois, eu quero você se cuidando, quero levar a gestação até os nove não precisamos adiantar nada se você se cuidar!

Heriberto nem ouvia, só pensava nos filhos.

VICTÓRIA — Tudo bem, eu vou me cuidar! – Ela pegou a receita e guardou na bolsa. – Obrigada, Miguel, até a próxima consulta!

MIGUEL— Não a de que! – Sorriu.

Victória pegou na mão de Heriberto e saiu da sala, ele parecia estar no mundo da lua. Heriberto sentiu o coração pulsar mais e mais forte. Entrou no carro com Victória e depois que estavam sentados, ele a beijou muito buscando nos lábios dela aquele amor e aquela comemoração que os dois precisavam.

HERIBERTO — Dois, amor, dois filhos, você vai me dar mais dois filhos!

Ela o olhou nos olhos e o acariciou não disse nada.

HERIBERTO — Amor precisamos contar.– Ele suspirou e pegou fôlego. – Precisamos contar aos nossos filhos, vamos almoçar juntos e contamos a eles! Virgínia vai morrer de ciúmes.

VICTÓRIA— Não vamos contar nada a ninguém!

HERIBERTO— Por que, Vick? – ele riu.

VICTÓRIA— Porque minha mãe não está aqui e eu quero contar pra todo mundo junto!

HERIBERTO — Ela chega amanhã, amor e juntamos meu pai, minha mãe, sua mãe e Fernando e jantamos todos com nossos filhos!

VICTÓRIA — Sim, aí contamos!

Heriberto ligou o carro.

HERIBERTO— Você vai para casa de modas? Quer comer antes? Ou vai direto?

VICTÓRIA — Heriberto hoje é sábado e eu não vou estou cuidando da Ana.

HERIBERTO— Amor, você sempre foi a Casa de modas no sábado! Não estou me queixando! Vamos para casa que vou tomar banho de piscina, estou com calor, com muito calor!

VICTÓRIA— Eu não sou mais aquela mulher, Heriberto, desde que você saiu de casa eu só trabalho de segunda a sexta, fim de semana é pra ficar em casa com meus filhos, quando eles não me deixam sozinha pra namorar! Aí eu fico só assistindo! – Confessou.

Heriberto a olhou com aqueles olhos brilhando.

HERIBERTO— Posso namorar com você todos os fins de semana, estou liberado e pronto, se quiser... – ele riu dirigindo para casa.

VICTÓRIA— Vai aguentar só beijos? Porque acho que nossas safadezas acabaram! – Falou rindo.

HERIBERTO— Amor, você se esqueceu quem eu sou? – ele riu. – Quanto tempo namoramos na cama? Hum? Agora temos uma vantagem além daquela de quando você era virgem.

VICTÓRIA— Agora é diferente, não somos mais jovens e sabemos muito bem o que é sexo. E que vantagem?

HERIBERTO— Podemos fazer todas as nossas brincadeiras, pelados! – ele soltou uma gargalhada.– Você pode dormir peladinha comigo!

Ela riu dele e se sentiu em feliz.

HERIBERTO— Eu posso ver você se tocar e posso me tocar sem roupa alguma.

VICTÓRIA — Era uma boba meu deus, como eu mudei!

HERIBERTO— Somos criativos amor! – ele a olhou carinhoso pela lembrança. – Você não era boba, era uma menina linda e pura! Eu ficava ainda mais louco por você!

VICTÓRIA— Você fazia de tudo por mim. – Suspirou e olhou para o outro lado.

HERIBERTO— Eu ainda posso fazer tudo por você, Victória, meu amor não mudou, eu te amo com a mesma loucura que te amava quando éramos jovens!

VICTÓRIA— Eu quero aquele homem de volta!

HERIBERTO— Meu amor, eu não sou mais aquele homem!– ele suspirou falando. – Eu posso ser uma homem melhor do que fui nos últimos anos, mas aquele homem era jovem, Vick, cheio de ilusões. Agora preciso de uma medicação que tomo todos os dias para me lembrar que preciso ser boa pessoa...

Heriberto entristeceu, seu tratamento para a bipolaridade e contra o alcoolismos exigia dele uma rotina intensa de consultas, exercícios, medicamentos. Não era simples como parecia, mas estava funcionando e valia a pena pelas família dele.

VICTÓRIA— Seja melhor por nós, eu vou precisar mais de você do que pensa. São dois bebês e eu não quero te ver só como pai de meus filhos, eu não consigo imaginar te ver e não poder te tocar. Você sempre foi o único homem da minha vida e eu quero que assim permaneça!

HERIBERTO — Meu amor, eu já disse que não vai ser assim, eu sou seu marido, Victória, seu amor e você e minha esposa, minha mulher! Eu não quero nada sem você, mas eu estou me tratando, me cuidando tomando medicações para o controle de minha raiva, eu quero ser o melhor marido que você já teve. Eu te amo, não quero ser só o pai dos seus filhos, eu quero ser sempre o homem da sua vida!

Ele a tocou na perna com carinho. Ela tocou com a mão na mão dele.

VICTÓRIA — Todos estamos passando por um processo de cura pra ser pessoas melhores pra nós mesmos...

HERIBERTO— Eu quero você comigo, amor, bem juntinho, cuidando desses nossos filhos que eu amo de paixão. – Ele sorriu e a olhou por segundos.

Victória sorriu e tocou a barriga.

VICTÓRIA — Dois, meus Deus, Heriberto! Fizemos amor direitinho!

HERIBERTO — Fizemos com muito amor, aquele dia fizemos amor depois de tanto tempo, era amor e procura, era amor delicioso como só você sabe fazer. Não era sexo, não era só encontrar um corpo com o outro, era amor, como nos velhos tempos! E deu frutos!

VICTÓRIA— Sabe que nossos filhos todos foram feitos assim! Quando nós encontrarmos assim, eu tenho que me preparar porque sei que vou ficar de barriga!

HERIBERTO — Você é perfeita grávida, amor, perfeita! E vai ser de novo a mulher mais linda!

VICTÓRIA— Só que dessa vez são dois, eu vou ficar muito grande, meu deus! – Riu feliz com aquela novidade.

HERIBERTO— Victória e desde quando você fica feia? Você é perfeita, linda, inteligente, sexy, muito sexy! – ele riu.

VICTÓRIA— Você só fala isso porque quer me comer. – Riu alto brincando.

HERIBERTO — Eu sempre quero te comer, amor, eu estou falando a verdade. Você é perfeita, perfeita, a minha garota.

Ela riu e soltou o cinto assim que pararam frente de casa.

VICTÓRIA— Será que Ana tá bem?

HERIBERTO— Tá, sim, amor, ou Vivi teria ligado!

Herberto desceu do carro e a ajudou a descer depois de beijar com carinho aqueles lábios.

HERIBERTO— Eu te amo, vamos ficar juntos!

Ela sorriu de volta. Olhos nos olhos, apaixonada por aqueles olhos intensos que ele tinha e ele por ela.

VICTÓRIA — Nós vamos.– Deu um selinho nele e o pegou pela mão para entrarem em casa, quando entraram se assustaram.

Beth, Luciano, Ana Júlia, Vivi e Rafa estavam todos em função de Ana que ria junto a eles.

HERIBERTO— Que bela família feliz! – ele sorriu olhando aquela cena linda. – Papai, mamãe, mana! – ele riu.

Ana viu Vick e com seus poucos passos foi até ela quase que correndo. Vick se soltou de Heriberto e a pegou.

ANA — Vick!– ela beijou muito a irmã e sorriu.– Vick linda! – e sorriu olhando o rosto de Victória apaixonada por ela.

Heriberto foi abraçar e cumprimentar os pais e a irmã. Victória sorriu para irmã, a amava tanto e depois de beijar foi até até as visitas e beijou a todos e quanto olhou o rosto de rafa arregalou os olhos e foi até ele

VICTÓRIA— O que é isso, meu filho? – Colocou Ana no chão e pegou o rosto dele.

Heriberto olhou o filho e esperou a respostas.

RAFAEL — Papai me bateu. – Falou sério queria ver a reação da mãe.

VICTÓRIA — O que? – Victória olhou pra Heriberto sem acreditar naquilo.Victória ia levantar, mas Rafael a puxou rindo.

RAFAEL — É brincadeira, mãe, eu bati o carro ontem!

Ela o olhou e deu um tapa nele.

VICTÓRIA— Eu já ia dar uns tapa nele!

HERIBERTO — Meu filho, ela já quer me bater a muito tempo!

VICTÓRIA— Meu filho, não faz assim, como você bateu o carro?

RAFAEL— Eu fui levar a Paula em casa e um idiota se atravessou na minha frente de moto e eu desviei e esse foi o resultado!

VICTÓRIA— E Paula como esta? – Se preocupou e tocou o rosto dele.

RAFAEL— Esta bem, papai me ajudou muito.

VICTÓRIA — E por que não me contou? – Ela olhou séria para Heriberto.

HERIBERTO— Por que você estava dormindo e não podíamos te assustar, minha vida. Eu e meu filho achamos melhor não contar!

VICTÓRIA— Eu tinha direito!

RAFAEL— Mamãe, não briga com ele foi eu quem pedi, eu estou bem foi só um susto. – A puxou para um abraço e a beijou.

HERIBERTO — Amor, ele está bem, foi só um susto ontem a anoite, minha nora também está bem! – Heriberto sentou com a irmã. – Estão te enlouquecendo ou se comendo e te ignorando?

Ana Júlia o abraçou. Amava aquele irmão mais que tudo!

ANA JULIA — Se comem, brigam e depois se comem de novo! Heriberto, mamãe quase matou ele hoje. – Riu lembrando da mãe dirigindo.

Heriberto a abraçou com amor e sorriu, sabia como os pais eram desde sempre.

HERIBERTO— Anaju, o que está havendo? Quero conversar sozinho com você.

BETH — Teu pai é um medroso andei a sessenta por hora e ele já ficou com medo!– Beth se defendeu.

HERIBERTO— Nós dois temos que resolver umas coisas.– Heriberto riu e olhou a mãe. – Mãe, eu sei que isso é uma calúnia

BETH — Obrigado, meu filho! – Sorriu

ANA JULIA— Heri depois nos conversamos ou quer agora?

HERIBERTO — Depois! – ele riu e a olhou com carinho. – Não esquece que te amo!

ANA JÚLIA — Eu sei que ama. – Ela o beijou e ficou ali agarrada a ele.

HERIBERTO — Olha ali que linda a minha mulher...

ANA JÚLIA — Não mais que a sua irmã! – Brincou.

HERIBERTO — Igualmente lindas! – ele a beijou com amor e viu Victória olhar ciumenta, ela tinha uma pontada de ciúmes da irma dele embora gostasse muito dela.

Victória tratou de se entreter com Ana que falava a língua dela, mas sempre de olho nele. Heriberto sorriu e ficou conversando com a irmã, depois todos falavam juntos, sentados na sala e com aquela saudade que estavam sentindo sendo saciada. Luciano contou um pouco do trabalho dele e Beth se divertia com Ana Lívia. Amava a afilhada.

Vivi falava e toda hora olhava o celular como se esperasse a ligação de alguém. Rafael era só sorriso e ele e Heriberto conversaram sobre o namoro e os dois riram. Um lanche foi servido e na mesa todos estavam mais que felizes. Num dado momento, Victória fugiu da sala e foi pra cozinha estava com fome e atacou de cara um bolo que estava sobre o balcão da cozinha.

O lanche não foi suficiente e ela queria mais, Heriberto foi até a cozinha e riu dela comendo. Ela virou e o viu, sorriu.

VICTÓRIA — Não ria eu estou com fome!

HERIBERTO — Come, amor, come o quanto quiser!Quero perguntar uma coisa a você, amor!

VICTÓRIA — Pode perguntar! – Ela foi a geladeira pegar suco.

HERIBERTO— Amor, quando estávamos juntos e você sentiu dor, estava com medo de mim?Por isso não se deixou tocar por mim?

Ela o olhou sem entender.

VICTÓRIA— Medo?– Foi até ele

HERIBERTO – Estava se lembrando do que fiz? Do modo rude como te tratei? – ele estava olhando diretamente nos olhos dela.

VICTÓRIA — Você me sentiu com medo?

HERIBERTO— Não, amor, mas as vezes, não demonstramos por amor ao outro. – ele chegou perto dela e a segurou pela cintura.

VICTÓRIA— Eu não estava com medo, se não nem tinha pedido pra tentar de novo, eu queria. Você sabe que quando não quero, eu não dou, ontem é um exemplo! Já foi aquele tempo que eu te dava só pra você não me machucar. – Falou por fim!

HERIBERTO — Meu amor, não vou te machucar mais, nunca mais! – ele a abraçou com amor.

VICTÓRIA — Eu sei que não!

Heriberto a beijou com carinho e acariciou as costas dela. Ela o abraçou forte e cessou o beijo.

VICTÓRIA — Agora eu vou comer! – Riu.

HERIBERTO— Eu vou ver Ana! – ele riu e a deixou comer.

VICTÓRIA — Veja se ela está seca e quer mama, eu já vou pra lá!

HERIBERTO— Vejo.– ele sorriu.

Victória sorriu e comeu mais um pouco e voltou pra sala, Rafa já não estava havia ido pra casa de Paula.Heriberto estava com Ana Lívia no colo e brincavam os dois junto com Beth no sofá, estavam desligados de todos os outros na sala. Victória foi até eles e sentou no meio de Luciano e Ana Júlia. Luciano beijou Victória...

LUCIANO — Como você está minha filha?

VICTÓRIA— Cada vez mais gorda.– Sorriu beijando ele. – E você Anaju? Como esta?

ANA JÚLIA— Estou bem, Vicky estou preso no Brasil porque não vou me deixar voltar, mas eu estou bem!– ela sorriu e olhou a cara do pai.

VICTÓRIA — Mais aqui você tem a gente, os seus sobrinhos, a família toda está aqui! Amor da família também é muito importante!

ANA JÚLIA— Eu amo minha família, mas a minha vida está lá! Eu gosto de morar fora gosto de ser assim solta livre não tem muitas amarras.

Vick a olhou e estranhou algo nela.

VICTÓRIA — Você é Feliz assim sozinha? – Tinha que fazer essa pergunta, seu coração pedia pra que ela fizesse.

ANA JÚLIA — Não mais, mas eu já fui, Vick! Muito feliz! Quando me apaixonei pelo Afonso, o amigo de Heriberto. Eu estava no Brasil, estava feliz sendo igual a todos mundo! Mas Afonso era casado e eu desisti, você sabe que meus pais nunca aceitaram nosso amor!

Luciano a olhou e suspirou, sabia que a filha tinha mágoa daquilo.

VICTÓRIA — E por isso você desistiu da sua família e foi embora?

ANA JULIA— Eu precisava de um tempo.

LUCIANO — Ele não era para você, filha, não era, não era! E ele estava casado, já conversamos sobre isso! Você sabe que não quero ele na sua vida!

ANA JULIA — Pai, eu amava Afonso e ele a mim, íamos ficar juntos!

Vick não sabia o que dizer era algo novo para ela, aquilo, Heriberto não havia falado para ela.

ANA JÚLIA — Vick, eu amo, Afonso, mesmo que ninguém da minha família aceita isso! Eu sou a mulher de Afonso!

Luciano a olhou com raiva.

LUCIANO— Ele tem uma esposa, não diga essas coisas, filha!

ANA JULIA — Mas eu sou, a mulher dele sou eu, papai!

VICTÓRIA — Gente vamos nos acalmar! – Vick tentou apaziguar as coisas. – Por que nunca me contaram isso?

ANA JULIA — Porque isso Vick é segredo de morte! Como se eu fosse a única pessoa no mundo que transou com um homem casado!– ela ficava triste. – Eu o amo, Vick, mas esconderam para que ele ficasse casado!

VICTÓRIA — Meu deus Afonso não tem juízo primeiro a mãe depois a filha!

ANA JULIA — O que?– Ana olhou a cunhada e Luciano olhou para Victória.

LUCIANO— Afonso saiu com Beth?– ele olhou Victória com aquela expressão séria.

Victória ficou nervosa, deixou escapar algo que não era para ser dito naquele momento, olhou Heriberto e levantou.

VICTÓRIA— Me desculpe, eu não sabia que vocês não sabiam e também, eu não sabia que Ana havia tido algo com ele.

Luciano sentiu o rosto queimar e olhou a filha

ANA JULIA— Papai, a mamãe saiu com Afonso?– os olhos encheram de lágrimas. – Ela sabe o que eu sinto!

LUCIANO— Filha, não deve ter acontecido nada, meu amor!

Beth que estava do outro lado da sala levantou de imediato e foi até eles.

BETH— Eu não fiquei com ele, ele me beijou uma vez. Mas eu o afastei, eu não quero nada com aquele homem!

Luciano não a olhava, estava possesso.

ANA JULIA— Mamãe, vamos pra casa, eu perdi a graça! Eu quero ir embora, pai!

Vick olhou Beth e se arrependeu do que fez.

VICTÓRIA — Me perdoe, Beth!

Beth a beijou no rosto.

BETH— Não se preocupe. – Olhou para eles. – Vamos embora, então!

Ele se despediram e entraram no carro. Victória olhou para Heriberto e ficou triste por ter feito aqui e subiu para o quarto. Luciano estava com o rosto pegando fogo e não dizia nada dentro do carro. Ana Júlia estava com o rosto cheio de lágrimas e esperava que a mãe dissesse algo que a convencesse.

Beth estava calma e olhou para filha. A viagem foi rápida e Luciano deixou que a filha descesse do carro correndo para dentro de casa, mas ele não desceu e ficou esperando Beth descer. Beth o olhou e depois desceu, não iria começar aquela briga ali. O esperou na sala. Ele entrou e ela o olhou bem nos olhos, estava calma e não iria perder a calma. Luciano bufava.

LUCIANO— Onde está Anaju?– ele olhou procurando a filha.

BETH— Subiu...

LUCIANO— Eu vou falar com nossa filha.

BETH — É melhor eu falar com ela primeiro! Você com esse seu humor não vai ajudar só pioraria!

LUCIANO— E como meu humor deveria estar, Elizabeth?

BETH— Eu não fiz nada errado!

LUCIANO— Isso eu não sei! Não fez?

BETH— Esta duvidando de mim?

LUCIANO— Esse homem já nos tirou a paz dormindo e iludindo nossa filha!

BETH — E é por esse motivo que você não deveria me olhar assim! – Virou as costas e subiu indo para o quarto da filha. Bateu na porta por duas vezes e entrou. Foi direto até a cama e sentou, estou Ana a olhar.

ANA JULIA— Mamãe, eu amo Afonso! – falou alto olhando para a mãe. – Me diz que ele não tentou nada com você!

BETH – Eu sei que ama!

ANA JULIA — Me diz a verdade!

Beth suspirou e abaixou a cabeça por um momento e logo a olhou de volta.

BETH— Filha eu não vou mentir pra você, eu nunca menti e não mentiria agora! Afonso... – Engoliu a saliva. – Ele tentou, sim, algo comigo!

ANA JULIA — Mamãe!– ela gritou desesperada!– Ele quis ir pra cama com você? – ela olhou a mãe com desespero e horror. Não podia ser verdade o que ela estava ouvindo!

BETH— Minha filha, ele me beijou a força foi somente isso nada mais aconteceu! Ele estava alto na bebida e teve a audácia de me agarrar, eu estava separada do seu pai , fui a essa festa e ele estava lá.

ANA JULIA— Te beijou? Te beijou, mamãe?

BETH — Ele me beijou sim mais eu o afastei de imediato.

ANA JULIA — Beijou você como? Como ele pode? – ela estava furiosa.

BETH — Não sei o que ele pensou mais eu não permiti e o repreendi.

Ana andava pelo quarto com sofrimento.

ANA JULIA — Mamãe eu me entreguei a ele, eu queria ele como meu marido, ele ia ser seu genro e beijou você! O que Afonso quer? Te beijou porque eu sou uma copia sua? Você e ele estavam fazendo o que bebendo juntos?

Beth se levantou.

ANA JULIA — Diz, mãe que não é o que estou pensando e ele quis você!

BETH— Eu não estava com ele, Ana Júlia, não estava bebendo com ele como se fossemos amigos. Não estávamos, ele não é nada meu e nunca será! Estávamos em uma reunião social de conhecidos! Eu nem sabia que ele estaria ou nem lá teria pisado!

ANA JULIA— Mamãe meu pai está mais arrasado que eu. – ela cobrou.– Está achando o pior, eu quero ficar sozinha, vá conversar com ele! – se sentou juntando as mãos de modo nervoso.

BETH — Você também está achando o pior e eu não fiz nada! Nada de errado! Afonso nunca prestou e você não aceita isso!

ANA JULIA— Mãe, eu acredito em você!– ela olhou a mãe. – Você nunca mentiu para mim, mas entenda que descobri que ele te quis, ele quis ir pra cama...– parou de falar com mãe.

BETH — Que cama Ana Júlia, o fato de um homem querer beijar uma mulher não diz que ele queira a levar pra cama!– Tentou amenizar sabia que para ela era difícil.

ANA JULIA— Eu conheço ele, mãe, eu conheço! Ele quis e vou dizer na cara dele umas boas verdades, agora me deixa, eu quero pensar!– deitou na cama e se encolheu, estava arrasada.

Beth foi até ela e a abraçou forte.

BETH — Meu amor, ele não merece nem ser olhado por você! – Beijou os cabelos dela. Anaju chorou quando a mãe a abraçou.

ANA JULIA — Mãe, eu sai do Brasil, eu me casei com outro, eu fiz tudo e não esqueci ele!

BETH — Você é nova, meu amor, ele te iludiu como um bom Don Juan! Ele usou da boa fé de seu irmão e seu pai para estar aqui dentro, pra te olhar! Você só tinha vinte e um anos!

ANA JULIA— Mãe, posso te contar uma coisa?– ela suspirou se agarrando a mãe com amor.

BETH— Claro que pode minha vida.– A acolheu mais em seus braços.

ANA JULIA— Você é mulher, sabe que um homem pode ser maravilhoso ou não conosco. Mãe, quando fazíamos amor, eu me sentia no céu, ninguém nunca me amou como ele. Era tão maravilhoso, ele me deixava de perna bamba só de olhar para mim. Meu pai acha que nunca fiz amor com Afonso. Acha que meu amor por ele é platônico! Não é! – ela olhou a mãe com atenção. – Eu fiz amor com ele muitas vezes, muitas, mãe! Eu e ele nos encontramos em vários locais!

BETH — Meu amor, ele tem anos, sabe muito bem como seduzir uma mulher! Não falo isso pra te desiludir, mais depois que seu pai descobriu, o que ele fez por vocês? Pra ficar com você?– Olhou a filha limpando as lágrimas dela. – Ele quis ficar com você?

ANA JULIA — Mãe! Você sabe a resposta.– ela estava abraçada a Beth.

BETH — Meu amor, minha princesa! Você largou tudo porque seu pai não aceitou, mas ele não largou nada por você! Você precisa superar e deixar o passado para trás ou não vai conseguir seguir em frente! Beijou os cabelos dela com amor

ANA JULIA — Eu quero dizer a ele tudo, mamãe, na cara dele, quero dar um tapa na cara dele, quero xingar ele!

BETH— Não volte a ir filha, fique comigo, não me abandona mais, eu te quis tanto pra te deixar ficar longe de mim!

ANA JULIA — Quero morder e arrancar um pedaço daquele canalha!

Beth riu.

BETH — Perigosa!

ANA JULIA— Mãe, eu me sentia sufocada aqui, eu não sabia como reagir!

BETH— Faça tudo que quiser mais não vá parar na cama dele!

ANA JULIA — Mamãe, eu quero estar na cama dele mais que tudo, quero que me rasgue, que me faça tremer e gemer como se eu fosse uma prostituta! – ela falou sincera. – Mas não vou porque, ele não merece!

Beth riu do jeito dela.

BETH— Minha filha, você... Meu Deus, você é a junção perfeita minha e de seu pai e não te quero sofrendo!

ANA JULIA — Mãe, eu e Heriberto gostamos de sexo, gostamos, não, amamos! Somos mesmo filhos de vocês dois. – ele parou alguns segundos. – Tem algo errado com ele, mamãe, ele disse que queria falar comigo!

Beth riu.

BETH— Eu sei que vocês amam isso. Errado como, minha filha? – A olhou estranho.

ANA JULIA — Heriberto não está bem com Vick, mãe! Tem algo errado e Vick também está triste! Meu irmão ama a esposa, eu sei. Mas sabe, será que Heriberto não tem outra mulher?

BETH — Não tem, isso eu te garanto, seu irmão é fiel a ela, mesmo estando separados!

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ANA JULIA – Mãe, ele gosta de mulher!

BETH — Ele a ama e ela a ele, a prova é a gravidez dela!

ANA JULIA— Ele não fica sem sexo e Vick não está com ele de verdade, não estão transando, estão?

BETH — Ana Júlia eu posso te dizer uma coisa? – A olhou séria.

ANA JULIA— Sim, mãe, pode!– a olhou de volta.

BETH— Nos quatro, eu, você, teu pai e seu irmão temos uma coisa em comum, além do sexo! – Riu.

ANA JULIA – Somos fiéis, mamãe, não traímos quem amamos, é isso?

BETH— Sim, isso mesmo, nos amamos e somos fiéis! Quando amamos se entregamos aquela pessoa de corpo e alma. Você foi assim com Afonso, lutou por ele até onde pode e quando não deu você foi lá e casou só pra afrontar os seus sentimentos não foi assim?

ANA JULIA— Foi, mãe, eu queria estar com aquele homem como nunca quis ninguém, se ele tivesse te tocado, mamãe!

BETH — Minha filha, eu amo seu pai e quando nos separamos eu não nego que beijei umas quantas bocas mais aqui. – Apontou para o meio das pernas.– Só pertence a seu pai! Sempre foi dele e sempre será!

ANA JULIA— Eu sei, mãe!

BETH— Victória e seu irmão são a mesma coisa!

ANA JULIA — E você sabe que ele não subiu? – ela riu finalmente.

BETH — Sim, eu sei e também ri muito!

ANA JULIA— Papai não subiu por sua causa! Ele me disse que ficou tão constrangido que teve até medo de ficar pelado e saiu correndo e foi embora!

Beth riu alto.

BETH— Minha filha, teu pai não deveria nem ter se atrevido a isso! – Beijou ela.

ANA JULIA— Pois é mamãe mas o destino castigo ele! Ele acabou não conseguindo dar conta do recado. Vai lá falar com ele, fazer um carinho nele, vai, ele tá chateado! Não briga com ele, mãe, ele ficou transtornado quando ouviu Victória falar.

BETH — Eu não vou admitir que ele me olhe com desconfiança! Deixa ele se acalmar! Vamos ficar aqui juntinhas como sempre ficávamos.

ANA JULIA — Ai, mãe eu posso dizer uma coisa. – ela agarrou a mãe e fez dengo. – Eu senti tanta falta de você me minando e papai me cuidando e Heriberto saindo comigo!

BETH — Podemos fazer tudo isso agora que está aqui, filha, mamãe está aqui implorando não vai mais embora não.

ANA JULIA — Vou pensar tá, mãe!– Beijou a mãe.

BETH — Tudo bem, eu não vou ficar te sufocando, mas já sou idosa e preciso de alguém pra cuidar de mim. – Fez um pequeno drama para ela.

ANA JULIA — Mamãe, por favor, idosa? Você? Gritando daquele jeito no quarto?

BETH — Garota! – Riu. – Eu não grito, eu berro de prazer!– Riu mais ainda.

As duas gargalharam e se jogaram na cama.

ANA JULIA — mãe, eu sempre achei lindo o que você tem com meu pai, quando vocês se separaram, eu sofri tanto, eu achei que nunca mais vocês ficariam juntos!

BETH — Eu também achei, mas seu pai me beijou e me ganhou. – Brincou.

ANA JULIA— Como foi mãe me conta aonde vocês estavam? Meu pai foi romântico com você? – Deitou esperou que a mãe contar sua história.

BETH— Quando voltamos?

ANA JULIA — Sim, mãe!

Beth se arrumou na cama e tirou os saltos.

BETH— Me pegou na casa de Victória!

ANA JULIA— Na casa de Vick, mamãe? – ela ficou séria e espantada.

BETH — A outra casa. Não essa que ela está agora! Sim, minha filha, e ainda acho que tem dedo de Tereza nisso! Sua madrinha é uma grande cretina! E ela deve ter chamado seu pai lá sabendo que estaria lá. E não deu em outra, eu me rendi e estamos aqui felizes.

ANA JULIA— Não mãe, dinda não faria isso! Tô com saudades dela, nem conseguimos conversar no casamento, mas eu amo minha madrinha! Estou feliz que ela esteja bem depois de tudo!

BETH— Sua madrinha é uma safada e agora achou quem a coma decentemente e vai ser feliz! – Brincou com a filha.

ANA JULIA— Dinda é o poder! Olha só quem tá falando dela! Você também não vive dando chave de coxas meu pai?

BETH — A e como dou, minha filha! Mas acho que não dou o suficiente!

ANA JULIA — Que isso, mamãe? Por que está dizendo isso, mãe?

BETH — Ele urra mais dormindo comigo do que acordado!– ela tocou o rosto dela com carinho.

ANA JULIA— Que isso, mãe?

BETH – Teu pai me traiu esta manhã comigo mesma!

ANA JULIA — Mãe, ele estava sonhando com você?

BETH— Ele urrava como um doido enquanto me comia no sonho. Sim, teu pai tá doido, minha filha!

ANA JULIA— Meu pai é um bobão apaixonado, podendo comer uma loira gostosona e novinha no sonho. Ele sonha com você, mamãe?

BETH— Quer apanhar? Quer? – Olhou para ela.– Loira é um cassete, se sonhando comigo já fico doida imagina com outra! Eu perco meu juízo! O que você quer fazer agora? Quer ficar sozinha ou quer ficar aqui com a mamãe?

ANA JULIA— Ai, mãe quero ficar com você! Assim me abraçando cuidando de mim me faz até esquecer aquele imbecil!

BETH— Mamãe abraça, meu amor, mamãe cheira, mamãe faz de tudo por você! – A beijou muito cheirando ela, abraçou forte e ficaram ali conversando coisas banais por um longo tempo.

NA CASA DE VICTÓRIA...

Victória estava deitada na cama, estava um pouco chateada por falar o que não devia. Suspirou e tocou sua barriga acariciando. Heriberto entrou com Ana Lívia adormecida, sorrindo ele a colocou na cama.

HERIBERTO — O que foi minha vida? Ainda pensando em mamãe?

VICTÓRIA— Eles vão brigar, papai estava com uma cara tão feia, eu não queria isso.

HERIBERTO— Vão brigar, ela vai dizer a verdade e depois se acertam. Quer que eu ligue para ver se estão bem? Eles estão amor, não fique assim!– ele a abraçou com carinho deitando na cama.

VICTÓRIA— Só deita aqui comigo, depois você liga pra saber! – Chegou mais perto de Ana para ele deitar atrás dela.

Heriberto chegou e se aconchegou nela beijando e cheirando os cabelos dela com carinho.

HERIBERTO — Eu tenho plantão amanhã a noite, Vick, será de 12 horas.

VICTÓRIA— Sim, vou ficar bem!

HERIBERTO— Aí você pode me ligar, meu amor, a qualquer hora.

VICTÓRIA— Vou trabalhar tranquila e vamos nos falando por telefone.

HERIBERTO— Eu vou estar atento ao telefone enquanto estou lá.

VICTÓRIA — Não quero você preocupado, eu vou ter cuidado com nossos filhos!

HERIBERTO— Eu sempre me preocupo e nem imagina quanto!

Victória trouxe a mão dele para segurar em seu seio.

HERIBERTO — Eu sempre vou me preocupar com nossas família.

Heriberto sorriu para ela.

HERIBERTO — Essa mania sempre de me ter te segurando ai.

VICTÓRIA— Sim, eu sei que se preocupa! É mais fácil pra dormir com você me segurando assim!

HERIBERTO— Eu tenho a minha mania também, amor.

VICTÓRIA— Tem é? Eu queria tanto que você estivesse dentro de mim... – Falou suspirando.– E se tentarmos de novo?

HERIBERTO— Vitória posso tentar quantas vezes você quiser, mas eu tenho medo de te machucar. Se você quiser, começamos nos aquecemos com calma, eu vou colocando bem devagar até você me dizer se posso ou não. Você acha que já melhorou?

VICTÓRIA— Eu não sinto nada, amor, mais nada! Vamos pro banheiro? – Virou para ele e levou a mão para dentro de sua camisa.

HERIBERTO— Vamos, você quer tomar um banho de banheira para relaxar? Tomamos um suco de uva na taça, você finge que é vinho. – ele riu e alisou as costas dela com carinho. Ela sorriu!

VICTÓRIA — Não só quero fazer, nada de água quero na pia do banheiro. – Ela o beijou e levantou indo para o banheiro, tirou a blusa e foi abrindo as calças.

Heriberto correspondia tirando a roupa dela e enquanto beijava na boca, amava estar daquele jeito. Ela o agarrou pelo pescoço beijando. Para Heriberto era mais que prazer estar com ela e quando estavam nus puxou Vick para a ponta da pia tocando dentro das penas dela com carinho enquanto a beijava. Ela gemeu sorrindo passando as mãos no cabelo dele acarinhando.

VICTÓRIA— Vem amor, tô pronta pra você!

HERIBERTO — Eu vou devagar, minha vida!– Ele sussurrou.

VICTÓRIA— Não sai se doer! – o alertou, queria ele, estava pegando fogo de desejo.

E desceu sugando ela um pouco. Depois voltou a ficar de pé.

VICTÓRIA— Ahhh... Vem, amor... – Suplicou estava pegando fogo!

Heriberto a beijou na boca de novo e de vagar ele chegou perto dela e posicionou o membro.

HERIBERTO— Amor, se doer eu vou sair, não quero te machucar, não vou gozar! Não quero te machucar, não vou gozar com você sentindo dor. – ele olhou e colocou a ponta na entrada dela, fechou os olhos. – Meu Deus, Vick como você é gostosa, eu só coloquei a ponta!

Ela ofegou e segurou nos ombros dele, ele riu gemendo por ela e buscando a boca para beijar. Ela o beijou segurando seu corpo, trazendo ele pra mais perto. Ele entrou mais, chupou o lábio dela e depois foi beijando. Ela gemeu mais alto.

VICTÓRIA— Não sai, entra tudo logo!

HERIBERTO— Não, Vick e se sangrar?– Ele falou tenso.

VICTÓRIA— Amor, por favor. – O beijou.

Heriberto a segurou com as duas mãos no rosto e a beijou com loucura entrando nela inteiro, esperou o grito de dor de Vick porque achou que a machucaria. Ela o apertou em seus braços para ele não sair e falou:

VICTÓRIA — Acho que não sou mais virgem de novo. – Riu de leve.

Heriberto soltou uma gargalhada.

HERIBERTO — Amor, que susto, pensei que ia gritar. – ele se moveu gosto indo e vindo dentro dela.

VICTÓRIA— Não posso gritar ou Ana acorda. – Deu selinhos nele sentindo o corpo relaxar com ele dentro.

HERIBERTO— Então, vamos gozar, amor!!

VICTÓRIA— Sim amor, muito! – Moveu o corpo rebolando.

Heriberto se movia delicioso dentro dela curtindo aquele momento, era tão bom estar com Victória, ele pirava. Victória delirou nos braços dele o apertando o beijando sem parar queria seu prazer e queria rápido. Heriberto foi mais rápido segurando as pernas dela e suspendendo para dar prazer a ela agarrada e a ele. Os seios agora roçavam no peito dele com aquele movimento para cima e par baixo.

HERIBERTO— Victória! Como eu gosto de te amar, Vick!

Victória o arranhou e pedia mais, puxou a mão dele para que a tocasse e quanto a penetrava estava em combustão total e gozaria logo.

HERIBERTO— Me beija, amor!– ele suspendeu mais o corpo dela para que ficasse em sua altura para o beijo, apertou o traseiro dela e a segurou no seio apertando os mamilos.

Victória chupou os lábios dele desfrutando de sua língua o beijando com loucura

VICTÓRIA — Eu te amo, amo muito!

Voltou a mão ao traseiro e moveu-se mais intenso gozando dentro dela.

HERIBERTO— Vem comigo, amor!

Victória jogou a cabeça para trás e gozou muito com ele sentindo suas pernas tremerem. Ele chupou o seio para prolongar o prazer dela e ouvi ela gemer.

VICTÓRIA— Gostoso, muito gostoso, amor! – O abraçou, acariciando suas costas.

HERIBERTO — Você que é! – Ele riu beijando ela.

VICTÓRIA— Amor... – Falou com a cabeça deitada em seu ombro

HERIBERTO— Sim, Vick.

VICTÓRIA — Você acha que aquela hora eu estava com medo? – Acarinhou ele sem o olhar. – Acha que senti medo sem perceber?

HERIBERTO— Eu tenho certeza que sim, minha vida, por isso te perguntei hoje porque tenho certeza que você estava nervosa com medo de mim! Não quero que você se sinta assim nunca mais. Não é pelo sexo que não fizemos, mas porque não te quero comigo com medo.

VICTÓRIA— Mais eu queria, foi eu quem pedi, eu não consigo entender. – O olhou. – Foi eu quem pedi.

HERIBERTO— Eu sei, vida, mas mesmo assim, pode ter sido inconsciente.

VICTÓRIA— Eu não quero sentir isso nunca mais! – beijou ele várias vezes.

HERIBERTO— Não vai, minha vida, não vai, me dá esse peitinho.– Sentou ela na pia e sugou os seios dela.

VICTÓRIA — São seus, por enquanto! – Sorriu.

HERIBERTO— São meus para sempre! Esses dois bandidinhos assaltantes de peitos não vão me roubar. Amor, em nenhuma gravidez eu deixei de ter os meus peitos!

VICTÓRIA — Você gostava de tomar leite! Quando eles vazaram, você ia até mim! – Falou envergonhada. Ele riu!

HERIBERTO— Eu gosto de tudo em você amor e vou sempre querer o que é meu, você toda é minha, toda!

VICTÓRIA — Acha mesmo que as coisas vão ser fáceis com dois bebês? Que vai ter meus peitos e eu? Amor, nunca mais a gente vai ter tempo para brincar!

HERIBERTO — Amor, assim que dormirem, eu brinco com você, assim que tomarem banho, eu vou achar um tempo e você também!

Ela riu.

VICTÓRIA— Tarado!– O beijou.– Agora vamos tomar banho. Mamãe disse que Ana só cochila essa hora.

HERIBERTO — Eu quero que me diga no ouvido, palavras sujas. – ele a pegou no colo.

VICTÓRIA— Por que gosta tanto de palavras sujas, Heriberto? Eu te digo e você fica duro e eu não vou mais te dar!– Riu e ele também.

HERIBERTO— Não vou ficar duro, eu gosto de como você fica corada quando eu falo sujeiras com você, amor, me excita como louco!

VICTÓRIA— Você gosta de me ver com vergonha, isso sim!

HERIBERTO — Diz! – Ele pediu de moda sensual.

VICTÓRIA — O que quer que eu diga? Que me molho mais ainda ao ver você entrar e é sair de meu corpo? Não dá, eu não sei falar mais essas coisas!

HERIBERTO— Amor, eu te amo, vou te ensinar mais tarde a dizer coisas sujas! Bem sujas mesmo!

VICTÓRIA— Tá, mas agora vamos tomar banho e acho que estou com fome.

E foi com ela ao banho.

HERIBERTO— Agora que já sabemos que temos uma menina podemos comprar as coisas de acordo com o sexo. Podemos comprar muitas coisas porque o outro bebê pode ser uma outra menina também se não for guardamos tudo para essa.

VICTÓRIA — Duas meninas, você tem um treco!

HERIBERTO— É, meu amor, duas meninas e eu viro o rei da sua casa não vai ter nem para Rafael! Mas eu já estou feliz com a menininha que você me deu, já temos uma aí na sua barriga! – Ele tocou a barriga dela com carinho e depois abaixou e beijo.

VICTÓRIA— Lais e Letícia! – Provocou sabendo que ele queria Melissa.

HERIBERTO— Não, Letícia não!

VICTÓRIA— Por que, amor?

HERIBERTO— Porque eu quero Melissa!

VICTÓRIA — Melissa é feio!

HERIBERTO— Eu não me conformo de você já ter escolhido Laís sem ter falado comigo! Melissa é lindo, não vem com isso, Victória! Para de me provocar! – Jogou água nela e brincou com a espuma.

VICTÓRIA— Minha filha, eu escolhi! Escolho Lais! Eu disse que seria Lais!

HERIBERTO — Sua filha por que, você fez ela sozinha? Eu não estava junto com você quando a gente fez ela?

VICTÓRIA — Só seu instrumento aí que estava! Esse aqui estava. – Pegou no membro dele apertando.

Heriberto riu.

HERIBERTO — Não me provoque, Victória! Você sabe muito bem que eu sou capaz quando sou provocado!

VICTÓRIA— Em que te provoco, doçura?– Apertou mais rindo.

Ele gemeu e riu.

HERIBERTO – Tira a mão, se não vai comer não toca!

VICTÓRIA — Só posso tocar se for comer? Nem pra fazer carinho não pode?

Moveu a mão subindo e descendo.

HERIBERTO— Ahhhhhhhh, Victória, meu Deus, você quer me matarr! Não para essa mão, amor, não para!

VICTÓRIA— Mais eu não vou comer, então não vou mais tocar!– Tirou a mão e empurrou pra entrar debaixo da água.

HERIBERTO — Maldosa, quero ver quando eu fizer.– ele tocou entre as penas dela e massageou o clítoris. – Isso com você.

VICTÓRIA— Aahh! – Gemeu se arrepiando toda

HERIBERTO— Tá gostoso, amor? – ele a beijou na boca e moveu os dedos dando prazer quando ela gemeu, ele se afastou e riu. – Não vou comer não toco! – provocou.

Victória estava ofegante e o olhou bem no fundo dos olhos.

VICTÓRIA — Filho da puta! – Xingou.

Ele riu dela.

VICTÓRIA — Só por causa dessa sua afronta vai ficar sem entrar aqui mais um mês!

Ele se lavou rindo sem acreditar nela, fechou os olhos e suspirou de felicidade lavando os cabelos.

VICTÓRIA— Vai rindo, cretino! – Saiu do boxe pegando uma toalha. – Vai comer o pão que o diabo amassou.

HERIBERTO — Victória, você quer meus dedos?– ele riu olhando para ela e dedilhando.

VICTÓRIA— Quero te dar um tapa na cara!– Vestiu o roupão e saiu do banheiro dando de cara com Ana pendurada na cama tentando descer.

ANA – Vick, socolo!

Victória correu até ela e a pegou.

VICTÓRIA— Ana Lívia, você se machuca assim! – Falou a olhando. A bebê estava com expressão assustada.

ANA— Mamãe, quelo mamãe Teleza! Quelo mamá de mamãe.

VICTÓRIA— Mamãe chega amanhã, vamos lá em baixo buscar algo pra gente comer mulher aranha. – brincou com ela

ANA— Alanha. – ela riu, pulou e riu. – Colo, Vick, Ana quer colo.

VICTÓRIA— Vick também quer colo. – riu e a pegou beijando seu pescoço a fazendo rir.

HERIBERTO— Me espera que te dou colo, amor. – ele gritou do banheiro.

VICTÓRIA— Cala a boca! – ela respondeu e saiu do quarto ouvindo a gargalhada dele, desceu e pegou a última mamadeira de leite de peito que tinha para Ana e estranhou antes de saírem tinham mais três que daria ate a mãe chegar. – Ana, você mamou tudo isso? Não é possível! – levou a mamadeira para esquentar, pegou um potinho e colocou da salada de fruta que tinha na geladeira e começou a comer junto a ela.

ANA — Me dá, Vick, gotoso!Hum, bom! – Foi com a mãozinha para pegar.

VICTÓRIA — Você gosta de comer com a mão, não é mesmo, meu amor? – deixou que ela pegasse com a mão, não queria a colher.

ANA— Vick, Bom, hum, papa gotoso de Vick!

Sorriu e pegou vários pedacinhos de fruta colocando tudo na boca de uma vez só. Ao mesmo tempo que estava comendo também conseguiu se sujar toda.

VICTÓRIA— Devagar, Ana, imagina quando seus sobrinhos estiverem aqui a festa que vai ser?

ANA— Vick, eu quelo i pa casa. – ela falou comendo a fruta e olhando a irmã.– Quelo biquedo, binquedo de neném.

VICTÓRIA— Vamos trocar sua roupa e depois que tomar seu mamá, nos vamos até a casa da mamãe, tá bom? Pegamos seus brinquedos e mais mamá pra você se tiver.– beijou ela e pegou outro pote para ela comer.

ANA— Quelo binquedo, Vick! Binquedo, quelo i pa casa. Mamãe Teleza na casa!

VICTÓRIA — Nós vamos, calma e come mais um pouco!

Ela comeu em silêncio e Heriberto chegou na cozinha beijando Ana.

HERIBERTO— Quem é o neném de cunhado?

ANA — Helibeto. – ela pediu colo, ele pegou na mesma hora e beijou muito e sorriu.

VICTÓRIA— Temos que ir a casa da minha mãe, o leite dela acabou e eu lembro que tinha mais três mamadeiras pra ela hoje antes de sair e agora não tem mais. Será que alguém bebeu enganado?

HERIBERTO — Não minha vida ninguém beberia o leite dela enganado. Passamos lá na casa da sua mãe vamos se não tiver vamos ter que comprar.

VICTÓRIA — Então, foi você, você que gosta!

HERIBERTO— Liga para sua mãe, pede para voltar mais cedo.

O olhou enquanto comia.

HERIBERTO— Eu adoro, meu amor, mas só quando está no seu peito!– Ele riu junto com Ana sem saber do que.

VICTÓRIA — Tonto! Vou me vestir e vamos!

HERIBERTO — Vamos sim, meu amor e depois vamos ter que distrai-la se ela não se acalmar.

Heriberto e Victória saíram alguns minutos depois de se aprontarem e chegaram a casa de Tereza bem rápido, entraram e Victória foi procurar as mamadeiras. Ana Lívia estava no colo de Heriberto,Victoria voltou da cozinha e só tinha uma mamadeira de leite.

VICTÓRIA — Só tem essa!

HERIBERTO— Mas é só dá até amanhã, não da minha vida? Damos um pouco de comida a ela e frutas e coisas que ela gosta de comer e damos mamar só à noite e de manhã! Teresa disse que chegava meio-dia.

VICTÓRIA— Ela tem hora pra mamar e esqueci uma dentro do microondas que coloquei pra esquentar antes de vir! Eu não a quero chorando!

HERIBERTO – Amor, ela não vai chorar!

VICTÓRIA — Eu fico nervosa, vamos pegar os brinquedos dela e ir pra casa!

HERIBERTO— Vamos meu amor

Victoria subiu pegou uma bolsa e pegou muitos brinquedos pra Ana e mais duas troca de roupa e logo voltaram para casa.

HERIBERTO— Amor você tá tensa por quê? Tá tudo bem, ela tá brincando, ela tá feliz, olha ela. Você tá nervosa a toa, não fica assim! Ou é porque você tá com saudade da sua mãe? – Brincou com ela pois sabia que ela iria responder.

VICTÓRIA — Eu amo a minha mãe, mas eu não quero que ela volte, ela não me deixa ficar com a Ana!

HERIBERTO — Ela vai mudar, Vick, não fica pensando assim não! A sua mãe entendeu que você tá sentindo falta dela e que você quer ficar com a sua irmã! Claro que eu acho que quando sua mãe voltar, você vai continuar ciumenta! Porque eu sei que você só se acalmou porque Teresa não está aqui dando o peito para ela.

Ele pegou o Ana que estava querendo brincar e colocou sentadinha no tapete da sala. Depois colocou os brinquedinhos dela para ela e ela se distraiu na mesma hora brincando.

HERIBERTO— Nós esquecemos de trazer os brinquedos, ela deve tá sentindo falta de casa.

VICTÓRIA— Uma falta nossa esquecer as coisas dela, mas também já faz anos que fui mãe!

HERIBERTO — Amor, não foi sua culpa sua. Eu também estava lá e não me lembrei de brinquedinhos dela .Olha como ela está feliz!

VICTÓRIA — Ela é tão linda. – olhava a irmã, cheia de amor. – Não sei como pode ter mães que não querem seus filhos...

HERIBERTO — Pelo que sua mãe nos contou essa mulher não é muito boa gente não!

VICTÓRIA— Não é! E se um dia eu a vir, vou encher ela de porrada! – Falou séria e o telefone dele tocou. Quando ele pegou, Victória viu o nome, era ela, a piranha da Alessandra!

Victória se perguntou o porquê dele ainda ter o número dela salvo. Heriberto olhou o número...