Você Pertence a Mim.

Capítulo 8- Goodbye...


Olhei o relógio da recepção, 4 horas da manhã! Rosalie iria me matar se me visse chegando nesse horário. Com cuidado, subi as escadas tentando não fazer barulho, quando cheguei a porta do quarto tirei minhas botas, segurando-as com minha mão e adentrei no quarto em seguida. Não houve dúvidas que depois que passei pela porta eu caí morta na cama, sem nem por o pijama e assim eu fiquei até a manhã seguinte.

Um dia havia passado e acordei com um forte clarão e berros que pareciam ser de Rose.

- Rosalie Williams, diga-me o que houve?

Esfregava os olhos tentando despertar.

- Não acho Kurt em lugar nenhum!

Ela disse, passando as mãos no rosto suado pelo nervosismo.

- Não se aflija! Ele deve ter ido dar uma volta, ficar trancado num quarto com tanta coisa pra ver numa cidade grande é meio chato, não acha?

Levantei-me para encará-la frente a frente.

- Mas então me diga porque a mala dele não está aqui?

Rose apontava para o lugar exato onde Kurt tinha deixado sua mala. Olhei para o local em estado de choque e fiquei assim até Rose me chamar para ir com ela até a recepção.

- Moça, por favor nos dê uma informação. O garoto que estava hospedado com nós duas passou por aqui?

Perguntei a ela.

- Bem, ele passou por aqui bem cedo por volta das 6 e 30 da manhã. Disse que iria para a casa da mãe dele.

A garota sorriu.

- Ok, obrigada!

Acenei para a garota e fui até o sofá onde Rosalie estava sentada, sentando-me ao lado da mesma.

- E então? Descobriu algo?

Respirei fundo e segurei as mãos dela.

- Sim, ele foi para casa da mãe dele.

Olhei para baixo, triste.

- Mas a mãe dele mora em Seattle, é muito longe daqui! E agora?

A loira passou a mão pelos cabelos.

- Isso não importa, eu vou atrás dele.

Subi as escadas o mais rápido que pude, peguei minha mala e fui até a porta mas Rose me não me deixou passar.

- Você não pode ir pra Seattle sozinha, é muito perigoso! Se você for, eu vou junto.

A garota teimava.

- Não, VOCÊ vai ficar aqui me esperando. Enquanto isso, não apronte nada entendeu?

Ela assentiu com a cabeça e me abraçou.

- Se cuida, eu estarei aqui rezando para que Kurt não tenha feito nenhuma besteira.

Rose suspirou pesadamente.

- Não se preocupe, ele sabe o que é certo ou errado e mesmo que ele tenha feito algo ruim, não negarei minha ajuda afinal ele foi o único que se importou comigo quando eu não tinha ninguém para contar...

Abracei Rosalie pela última vez, andando com pressa até um ônibus mais próximo.