Estava caminhando pela capital de forma calma, entre tantas aquelas pessoas, sentia o olhar das mesmas direcionadas a ele. Algum tempo atrás aquilo o irritava, mas depois de um tempo se acostumou com aquilo, alias era um demônio e demônios poderosos possuíam uma beleza rara. Somente demônios de clãs poderosos tinha a beleza anormal para os humanos. Realmente odiava ter que se envolver com humanos, com suas malditas regras irritantes. Odiava ter que conviver com eles. Muitos humanos acabavam comparando os demônios mais poderosos do Japão por Deuses. Outro fato sobre os demônios, era que estes aceitavam se reproduzir somente com uma fêmea de sangue puro. Demônios sempre tão decisivos e possessivos. Um leve sorriso apareceu em seus lábios ao se lembrar que estava completamente obcecado por um demônio fêmea de sangue puro... Yukimura Chizuru. Esta era filha de uma poderosa família de demônios, onde ela herdará quase todo o poder e beleza da família, embora não dava devido valor a isto. Sua família fora destruído quando está ainda era pequena, separada de seu irmão gêmeo mais velho, que foi mal tratado por não ser um demônio fêmea. Fora levada por um médico humano. Um médico um tanto irritante, pois este passou de uns tempos para cá a criar cópias de demônios e isso o deixava totalmente irritado.

Sentiu o familiar cheiro no ar, o cheiro daquela por quem possuía sentimentos que ninguém nunca desconfiará, que ninguém nunca saberia, somente ele. No meio daqueles humanos, naquela mistura de cheiro e de vozes, ela era a única que ele conseguia definir e estava com imensa vontade de ir até ela e toma-la para si, levando para longe dali... Longe daquele humano tolo que não dava o devido valor a ela. Quando a via com aquele humano irritante, sua vontade de mata-lo aumentava e a vontade de tira-la de lá também, mas se ele a levasse para longe daquilo tudo, nada adiantaria... Talvez por este pensamento está sempre presente que ele não tenha feito isto, pois sabia que ela arranjaria um jeito de fugir dele e voltar para os braços daquele humano. Olhou brevemente para o local onde o cheiro dela estava forte e seus olhos se encontraram, os delas parecem surpresos e o dele nada demonstrava. Andava procurando por algo que pudesse matar aquela vontade de ir ao quartel Shinsengumi e matar aquele humano tolo, algo que pudesse evitar pensar nela. Aquilo o irritava, o irritava mais do que admitia. Ele então virou as costas e decidiu se dirigir para outro local, não iria importuna-la somente daquela vez... Ou será que ele estava tentando não se irritar? Talvez ambos.

A leve brisa o fez que o cheiro dela estava misturado com o daquele humano e sabia que ambos o estavam encarando, então se virou de forma lenta e ousada e os encarou. Hijikata Toshizou levou a mão para a bainha da sua espada, mas não retirou a espada da bainha. Os olhos do humano desmontrava tudo o que estava sentindo naquele momento: Raiva. Enquanto os do demônio nada demonstrava, apenas superioridade. A voz de Yukimura Chizuru foi a única coisa que fez o humano desviar os olhos do demônio.

- Hijikata-san... Hijikata-san...! - Esta segurava suas próprias mãos de forma nervosa.

- Vá para o quartel. - A voz do humano estava fria, o que o demônio percebeu que causava uma certa mágoa na garota.

- Não irei deixar você, eu prometi ao Kodou-san que não o deixaria. - A voz dela parecia agustiada.

Ele virou o rosto e olhou os dois de forma arrogante, logo por mim se pronunciando.

- Que inesperado, sendo contrariado pelo cachorrinho que tentou domesticar.

- Ora seu... - E então Hijikata Toshizou sacou sua espada e partiu para cima do demônio e este apenas parou o humano com um movimento, segurando seu braço fortemente.

- Guarde sua espada, você é da der pena. Acha que será capaz de lutar comigo nestas condições?

Logo soltava a mão do humano, virando a costas e se afastava de ambos, indo em direção a floresta. Odiava brigas desnecessárias e odiava chamar atenção, mais do que já chamava devido a sua aparência. E se ele tivesse que lutar com aquele humano, que fosse quando ele não estivesse em um estado de se dar pena. Apontando sua espada contra um demônio como ele, quando nem conseguia ao menos ficar em pé... Com certeza ele estava querendo encontrar sua morte rápidamente.

Algumas semanas se passaram e o demônio estava em cima de um galho de uma árvore, escorado no tronco da mesma. Mal notou quando um 'certa pessoa' o estava observando, tão perdido em pensamentos sobre esta mesma pessoa. Seus olhos fitavam o céu de forma triste, embora onde a garota demônio estava não poderia perceber. Este lentamente abaixou os olhos para o solo muito abaixo de si e a notou. Quando ela havia chegado ali? Porque ela o estava encarando de forma diferente? A vontade que tinha era de perguntar tais perguntas a ela, mas não o fez, simplesmente disse.

- Admiritando seu futuro marido? - Sua voz saiu arrastada e provocadora a deixando totalmente corada.

- C-claro que não! - Pode notar um certo tremor na voz dela. - Kazama-san, obrigada por não ter lutado com o Hijikata-san. - E então ela se curvou em forma de agradecimento.

- Não fiz isto por você e nem por ele, que fique bem claro. - Ele a olhava de modo frio, embora tivesse tamanho vontade de descer para o lado dela e a sacudi-la fortemente. - Fiz isto apenas por não querer lutar com um peso morto.

- O Hijikata se machucou por estar se esforçando em manter o Shinsengumi, para que este não morra. - Então o demônio desceu de seu lugar e parou em frente a ela, seus rostos totalmente perto.

- Algum dia seu amado humano irá morrer, o Shinsegumi irá morrer. Como aconteceu com os outros membros. Morreram. Ficando apenas você e ele. Vale mesmo a pena ver tudo que você criou carinho ser tirado de você?

- Alguém como você jamais entenderia tal coisa. - A voz dela ficou um pouco alterada.

- Oh, palavras afiadas para uma boca tão doce. - Ele levava a mão para o rosto da mesma e passava o polegar levemente em cima dos lábios dela. - Tem razão, alguém como eu não entenderá nunca isto, motivos tão futeis. Tolice. - Ele então acariciava o queixo dela e logo o apertava levemente, a prendendo a sua frente. - Muita tolice sua perder seu tempo com criaturas que correm atrás de coisas e depois simplesmente deixa que pisem em cima de seus sonhos. Criaturas incapazes de proteger a si mesmo. Não consigo compreender porque perde tanto tempo com eles, enquanto eu... Você poderia estar desfrutando o prazer de uma paz eterna ao meu lado.

- Defrutar uma paz ao seu lado, significa ver você matando os outros e não fazer nada? Então eu recusarei, mesmo que esta recusa me leve a morte. - E então ela se soltou dele e o olhou de forma brava.

- Não faça esta cara, não combina nem um pouco com você. - Ele se aproximou dela e a encarou de forma fria. - Recusará o prazer de estar comigo até a morte?

- Sim.

- Então tenha o gostinho somente um pouco agora.

O demônio aproximou os lábios dos dela e a tomou num beijo lento e prazeroso. A demônio por um pequeno segundo se deixou levar pelo demônio, mas logo se afastou. O olhava com os olhos cheios de raiva, as mãos em frente aos lábios.

- Tão doce quanto o mais puro mel. - Ele se aproximou de novo e sussurrou no ouvido dela. - Você deveria ser minha.

- Nunca serei sua.

- A próxima vez que nos encontrarmos, o seu humano morrerá diante de você.

O demônio virou as costas e sumiu. Sentia muita raiva de si mesmo, como pudera ter beijado? Como pudera ter um momento de fraqueza como aquele? Seu corpo inteiro estava tremendo devido ao desejo te possui-la. Não souberá como conseguiu se conter no momento em que chegou perto dela novamente.

6 DIAS DEPOIS

O os olhos na cor amarela não deixavam de seguir os dois, estava fervendo de raiva por dentro, tentando se controlar ao máximo para não descer lá e acabar com a vida miserável daquele humano. Se fosse ele que tivesse levado aquele tiro estaria curado em segundos, não precisaria que ela se machucasse para lhe dar seu sangue. Seus pensamentos foram interrompidos quando a demônio fez o humano se apoiar nela e o levar para longe. O que se encontrava escondido entre as árvores, os seguiu, sem fazer qual quer som, qual quer minimo ruido. Quando viu que ambos estavam admirando a árvore de sakura, resolveu descer de seu esconderijo e aparecer atrás deles.

- Que visião romantica. Tão romantica que me da nojo. - Sua voz fez ambos se sobressaltarem.

- Chikage Kazama. - A voz do humano revelava a raiva que sentia do demônio.

- Está na hora de terminar o que começamos, não concorda?

-Hijikata-san, você está fe... - A voz da demônio foi cortada quando ambos sacaram suas espadas e se olhavam de forma feroz.

- Afaste-se Yukimura. - A voz de Hijikata Toshizou estava totalmente diferente devido a raiva.

E então ela se afastou, dando espaço para os dois lutarem. Em um piscar de olhos, o demônio estava na frente do humano e o atacava de forma rapida, enquanto o humano defendia de forma rapida também, quem não conhecesse o demônio saberia que ele estava compativel com a força do humano, mas ele apenas estava cansando o oponente. O demônio sentia imensa dor em seu peito ao ouvir o que a garota falava. 'Hijikata-san'. A fim de dar um jeito naquele sentimento, ele fingiu dar um golpe errado. Um suspiro inaudivél de felicidade escapou por entre seus lábios ao sentir a espada do oponente perfurar seu coração. Sua mente estava em paz, seus corpo estava em paz. Tudo oq eu conseguia sentir era a suave brisa a tocar o seu rosto e então mais nada.

A sua paz foi novamente encontrada.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.