Numa sala pouco iluminada, Karen acorda e percebe que esta amarrada numa cadeira, assustada, diz;

—Socorro! alguém me tira daqui.

Um homem desencosta da parade. Deixando Karen ainda mais assustada.

—Carlos?! Carlos, me tira daqui, eu, eu não fiz nada de mau para você.

Carlos vira com algumas pastas na mão e diz;

—Você não fez nada?

O própio vai lançando as pastas com fotos 3x4 numa mesinha diante de Karen e dizendo de forma bem clara,
o nome de cada um.

—Roby, Stevan, Ângelo, Steve, John, Anderson.Não soam familiar para você? Por quê fez isso? O que eles fizerem para você? Todos enterrados no mesmo ano, qualquer semelhança e mera coincidência né?

Um silêncio predomina.

—RESPONDA KAREN!!!

Karen se assusta e fala demosntrando medo.

—Por favor não me machuque..

— Está indefesa agora né... E tão linda... Essa pele de porcelana.

Carlos começa acaricia a pele de Karen, ela logo corresponde ao carinho.

— A gente pode resolver isso de outra forma, não acha?

—Sim...

Carlos a beija intensamente e ela corresponde. Com isso o clima entre eles dois vai esquentando,ele a desamarra.
De repente ela afasta o rosto de Carlos e com suas mãos desloca o pescoço dele, jogando o chão. Karen, desamarra
suas pernas, e empurra o corpo de Carlos pro lado, com cara de nojo, diz;

—Ah! cara nojento.

Karen anda normalmente pela sala ,acha sua bolsa,e pega o seu telefone e faz uma ligação.

—alô? Sim e a Karen, avisa pro Adam que foi mais um para a lista, sim agora o Carlos também entrou na brincadeira.

Diante de uma paisagem linda, um carro passa em alta velocidade com duas pessoas dentro, com um som alto de uma música bem agitada.
a jovem que esta no banco do carons, bem animada, grita;

—uhuull que demais!!

A jovem tira selfies com Abraham enquanto ele dirige admirando uma paisagem bem bonita. logo chegam em seu destino.

—Ai Abraham, amei. Quando será a próxima gato?

—Não sei, quando for te aviso.

Abraham avista um vulto do 3° andar o observando. Se assusta, pois pensa que e sua irmã. Nervoso,ele tenta dispistar
a jovem de qualquer forma.

—Eh, então, Carol né?

— E Ana gato, e a 3° vez hoje.

—Tanto faz . Olha tenho que ir.

—Mas já?

—Amanhã te levo no restaurante mais caro da cidade, pode ser?

—aaaaaaa jura? Ai gato amei! tchauzinho.

Abraham chega em silêncio e entra no apartamento, faz de tudo para não ser visto e...

—Abraham!!! quantas vezes já disse que...

— Ah Karen, por favor não me venha com sermão agora.

—Irmão me escute,e a 5° garota que você sai só essa semana. Isso não vai te levar a lugar nenhum. Um dia vão fazer o mesmo com você.

—Olha Karen só porquê você e infeliz e sozinha, eu não tenho que ser tá!

—Garoto você me respeita! sou sua irmã mais velha!

— Olha aonde estamos! Pare de olhar para o passado. Eu não tenho mas 7 anos... Eu tenho 18, agora não dependo mais das suas autorizações.
Karen, enfuricida, levanta o rosto devagar e a ponto de explodir, diz;
—você vive do meu dinheiro, Abraham.
Abraham da um passo, e olha fixadamente nos olhos de Karen.
— E você só esta rica porquê mata pessoas, acha mesmo que tem moral pra falar comigo?
— Chega... vai pro seu quarto.
Abraham, percebe que feriu Karen com suas palavras, demonstra constragimento através dos olhos.
—Karen...
Karen, acaba explodindo.
—VAAAAAIIIII
Abraham, rapidamente deixa o sentimento de vergonha e fica furioso, e vai para seu quarto e bate bem forte a porta, deixando bem claro sua ira.
Karen, não aguenta e ali mesmo desmorona, encosta na parede do corredor de sua casa, e lentamente vai caindo até chegar no chão, aos prantos, suas lembranças são o seu maior tormento.
Depois de alguns minutos, Abraham sai do seu quarto, já mas calmo. E vê Karen ainda ali, escorada no chão, toda desengonçada. Abraham vai ate ela, se agacha e demonstra total carinho e preocupação por sua irmã.
—Irmã, vem cá.
Os dois se abraçam fortemente, Abraham acolhe sua irmã no calor de seus braços, e ela, desabafa em forma de lagrimas. Depois de alguns minutos
— Você ainda pensa no Joseph, né?
—Sim... Ainda tenho esperança de que ele esteje vivo.
—Kareeeen, não sobrou ninguém nas Malvinas, nem os animas... Só a gente por quê
—Porque eu aceitei a condição de ser escrava daqueles animais para salvar a sua vida!.
Um ruído de silêncio fica por alguns instantes. O telefone de Karen toca.

—Alô?
—Karen! Parabéns pelo seu mais novo record! Mas preciso de um último favor seu.
—"último"?
—Sim, depois desse você estará aposentada, irá receber uma quantia tão grande que não precisará trabalhar nunca mais.
—Humm... Esse é especial?
—É um cara chato, ninguém conseguiu pega-ló ainda. Mais você é a maioral, a melhor! cosegue capitura- lo de lavada!
—Ok...
—Irei te esperar aqui para lhe passar os dados.- Diz Adam, seu chefe, que logo em seguida desliga o telefone.
Abraham, com um ar de decepção, diz;
—Irmã, mais um?
Karen, respira bem fundo, com ar um tanto aliviada
—Esse é o último Abraham, vou me arrumar.
—E eu, vou resolver uns assuntos da faculdade.
Algumas horas depois, Karen chega na sua suposta "empresa", aonde trabalha. Sons de telefone e um falatório instenso se torna a música daquele escritório. Karen chega à sala de seu chefe.
—Adam?
—Karen! entre. Este são os papeis com as informações que precisa... Ele matou duas funcionárias para sair vivo de uma emboscada nossa, e também prendeu uma pequena parte da nossa equipe de viúvas. Sabe muito sobre nós.
Karen olha para Adam com um ar tanto estranho.
—Você ta mandando eu matar um cara que sabe sobre nós. Que já matou uma parte da nossa equipe. E isso mesmo que eu ouvi?
—Karen pensa...
—Não... Perai Adam, ele está nos investigando?
—Sim... Temos que correr contra o tempo. Mais olha pro outro lado, esse será o último, depois estará livre disso. Toma os papéis, ele estará no bar do Wilson, as 20h.

Anoitece, Karen entra num bar com características dos anos 80. De salto alto e um vestido vermelho bem sensual, avista um homem alto, de cabelo liso preto sentado diante do balcão ouvindo uma bela música clássica. Ela então, vai até ele, mais não diz nada, apenas senta ao seu lado.

—O que deseja senhorita?

—O mesmo de sempre.

—Aqui está.

—Obrigada.

Sorrateiramente, Karen observa o rapaz, que não demonstra nenhuma reação.

—Bela música — Elogia Karen, antes de beber seu drink.

—Vem sempre aqui?

—Sim. Para me distrair um pouco. Trabalho tanto... Qual é o seu nome?

—Não é da sua conta.

Karen se assusta com a indelicadeza do rapaz.

—Com licença, vou me retirar, prefiro ficar só do que perto de um grosso como você.

Quando Karen chega perto da porta, o rapaz diz em alto e bom som.

—Antônio. Me chamo Antônio Lopes.

—Karen González.

Karen sai do estabelecimento. Deixando Antônio sozinho .