The End Of Loki

— Fico tão feliz por vocês duas terem acordado. – Tim deu a comida na boca de Abby. – Mas vocês estão presas a cama por um tempo.

— É uma pena porque eu queria usar a armadura. – Abby fez beicinho. – Mas ganhar comida na boca do meu marido compensa.

— Bem, seu pulso está quebrado e vocês duas tem a perna quebrada. – Callen olhou para a cunhada. – Abra a boca bebê.

— Ei, eu não tenho pulso quebrado. – Elisa fingiu protestar, mas aceitou a comida. – Mas se é o máximo que eu vou experimentar até eu melhor, eu aceito.

— Bem, há jeitos de fazer uma dança. – Callen fingiu para Tim e Abby.

— Tudo bem, Callen. – Tim sorriu sedutoramente. – Nós também vamos achar um jeito para dançar.

Eles sorriram. Não havia pressa em contar para as duas que Eric estava morto.

— A propósito, eu realmente queria um relatório detalhado caso eu precise tirar os dois da cadeia. – Elisa cruzou os braços. – Sério, eu não vou condenar.

— Tim e eu matamos Eric batendo a cabeça dele no concreto. – Callen foi direto. – Ele colocou você e Abby aqui nesse hospital. Ele não merecia um perdão.

— Bem, eu só queria saber se os dois iriam ter problemas. – Elisa puxou a cara de Callen e beijou os lábios do marido. – Obrigada por nos vingar. Eu realmente aprecio.

— Eu também. – Abby olhou para a tala de pulso cor de rosa. – Aliás, é linda.

— Bem, você iria precisar usar essas coisas de qualquer forma. – Tim pegou o pulso dela. – Então porque não unir moda e cuidado.

— Serio, é perfeito. – Elisa olhou para a própria tala no pé e perna. – E cheia de oncinha.

— Eu realmente queria sua alma de perua. – Callen brincou com a esposa. – Você ficou linda, querida.

— E você será recompensado assim que eu me livrar dessa coisa. – Elisa sorriu. – Então, qual o próximo passo?

— Acabar com Loki. – Tanto Tim quanto Callen responderam.

— Thor está pronto para fazer isso. – Tim informou.

Thor entrou em seu quarto. Ele viu o filho pequeno dormindo e o puxou em seus braços. Ele sorriu tanto quanto o pequeno nasceu que precisava de coragem para o que iria fazer.

— Querido? – Ella entrou no quarto e se sentou ao lado do marido. – Está tudo bem?

— Vou acabar com Loki. – Thor literalmente disse. – Todo o mal que ele cometeu agora precisa acabar.

— Está certo. – A mulher pegou o bebê. – Estaremos protegidos.

Thor pegou o Mjolnir e saiu porta a fora enquanto a esposa e o filho iam com o agente Colson.

Loki olhou para o jornal e viu a chamada sobre a morte de Eric. Ele jogou o jornal no lixo e seguiu em frente. Ele já havia visto Tony DiNozzo sentado fingindo muito bem que não estava de olho nele e viu Tony Stark com Pepper.

— Parado, Loki. – Gibbs apareceu e mirou a arma nele. – Não me faça atirar em você.

— Ah, por favor. – Loki moveu a mão e tirou a arma das mãos de Gibbs. – Pensava que uma arma qualquer iria conseguir me derrubar?

— Não, mas ele quis tentar. – Stark apareceu já de armadura. – Você não poderia fugir para longe, Loki.

— Ah, sempre tentando ser o herói, não é, Stark? – Loki tentou jogar Tony longe, mas sua mágica falhou. – O que diabos está acontecendo?

— Lembra da primeira vez? – Tony sorriu internamente. – Jenny era a única a ser imune aos seus poderes. O que eu não chamaria assim, já que nem um embaralhamento você conseguiu fazer.

— E o que isso tem a vez? – Loki viu todos acionarem suas armaduras e se sentiu literalmente desprotegido.

— Bem, eu refiz as minhas armaduras e fiz todas com uma amostra de sangue que Jenny me cedeu. – Tony Stark balançou a cabeça. – O que você vai fazer?

Loki olhou para a rua e viu duas garotinhas brincando em um parque. Jenny acompanhou o olhar e voou para pegar as garotinhas. Ela as pegou e colocou longe de Loki tão rapidamente que Loki achou que estava perdendo a habilidade.

— Você acha bonito? – Jenny estendeu as mãos e um laser saiu delas, atingindo Loki em cheio. – Você vai pagar.

— Eu posso lidar com uma mulher ruiva. – Loki desferiu um golpe, mas foi bloqueado por Gibbs. – Ei!

Gibbs girou Loki no ar e o jogou contra uma parede. Sam sabia que era hora de um golpe triplo.

— Callen! Timothy! – Sam gritou e os três rapazes usaram seus lasers contra Loki.

O homem ficou no ar até que Thor entrasse em cena. Loki olhou para o “irmão” vindo em sua direção e podia ver que o rapaz estava se preparando.

— O que você vai fazer? – Loki se virou para o irmão que parecia determinado.

— Acabando com seu reinado de maldades. – Thor começou a girar o martelo e viu Loki tentar configurar uma magia.

Todos então estenderam suas mãos em direção ao mago e cada um deles liberou uma onda de eletricidade direcionada para Loki.

Thor jogou o martelo ao mesmo tempo que as ondas atingiram Loki. O homem se dobrou no ar e de repente, se partiu em milhares de pedaços com uma explosão de magias.

Do quarto do hospital, Elisa e Abby viram a bolha de magia se dissipando no ar. Abby tocou seu colar e percebeu que provavelmente tudo estava acabado.

— Bem, garotas. – Grace levou as cadeiras de rodas longe da janela. – Elisa e Abby, eu quero as duas na cama.

— Mas mãe... – Elisa fez uma cara de cachorrinho.

— Nada de “Mas”, Elisa Anne Pride-Callen. – Grace fez as filhas se sentarem. – Esse olhar é o mesmo que você fez quando disse que queria fugir de casa para conhecer o príncipe Willian e eu disse não.

— Mas eu realmente fugi naquele dia. – Elisa protestou.

— E foi encontrada em uma doceria no meio de quatro meninos dizendo que era a prima do príncipe. – Grace sorria todas as vezes com a história. – Imagine a cara do mais velho quando eu contei a verdade.

— Bem, ele ficou sem reação quando chutei o pênis dele. – Elisa se arrumou na cama.

Thor olhava para os amigos como se tivesse feito uma besteira. Jenny guardou a armadura e se aproximou dele, dando um abraço carinhoso no rapaz. Ele se sentiu um pouco emotivo e recolheu a coroa que Loki usava. A única coisa que restou.

— Ele seguiu um caminho errado. – Thor colocou em uma caixa de proteção que Stark deu a ele. – Acho que agora nossas agencias vão se tornar uma.

— Será ótimo. – Bruce se aproximou. – A formula do soro que restou foi guardada em um lugar não revelado. Nem eu mesmo sei.

— Eu tenho um último lugar para ir. – Gibbs segurou a mão de Jenny. – Vem comigo?

— Claro que sim. – Jenny sabia onde ele iria.

Estacionando ao lado da entrada do cemitério onde Ducky havia sido enterrado, Gibbs saiu acompanhado de Jenny, que tinha um belo ramo de flores, comprado a caminho.

Caminhando entre os túmulos, eles pararam na frente do túmulo de Ducky.

— Eu prometi nesse mesmo lugar que iriamos pegar o responsável por ter tirado você de nós. – Gibbs viu Jenny colocar as flores. – Nós pegamos os dois, Ducky.

Tanto o espirito de Ducky, quanto o espirito de Kate e Hetty olharam de longe o casal. A partida deles foi e sempre seria sentida, mas eles sempre estariam por perto, protegendo o time todo.