Haviam se passado quase 20 anos desde o começo de todos os eventos com Abby e a NCIS.

As crianças agora eram adultas e estavam prontas para voar alto.

Callen e Elisa tiveram gêmeas. Jenny e Gibbs tiveram duas meninas. Primeiro veio a pequena Lauren e depois por último a pequena Penelope Grace.

Abby e Tim além de Emily e Amanda tiveram mais dois meninos. Steve e Daniel.

A família Callen agora contava com Sophie sendo a mais nova. Depois vinha Chris, Megan e Antonella e não menos importante o pequeno Aaron.

Tony e Ziva tiveram Tali, Eliza e Natasha e não menos importante o pequeno Derek.

Até mesmo Natasha e Bruce haviam tido um bebê juntos. Até mesmo Tony e Pepper haviam tido uma segunda filha.

Anna arrastou suas duas malas restantes escada abaixo. Hoje ela iria se mudar para o Havaí, apesar de Gibbs ficar um pouco triste. Mas ele sabia que precisava deixar a filha seguir seu caminho.

— Tem certeza que levou tudo o que precisava? – Jenny surgiu com um sorriso triste. – Eu nem posso acreditar que minha filha está indo para longe.

— Mamãe, a gente já conversou sobre isso. – Anna viu Penelope chegar perto dela. – E você, querida, comporta-se. Obedeça a mamãe e o papai, ok?

— Anna, eu já tenho seis anos. – Penny mostrou a mãozinha e mais um dedo. – Eu já sou adulta.

— Claro que é, querida. – Anna segurou a irmã contra o peito e beijou a testa dela com carinho. – Pai?

— Sim? – Gibbs estava na sala com um ursinho de pelúcia nas mãos. – Quer falar comigo?

— Eu só vim até aqui me despedir. – Ela sabia que o pai lidaria difícil, mas eles já haviam conversado. – Sabe, mesmo que eu estava longe daqui eu ainda vou ser sua filha, né?

— Eu tenho medo de perder você. – Gibbs a abraçou. – E tenho medo que você ache algum garoto mau por lá.

— Pai, eu vou trabalhar com a força tarefa local. – Anna sorriu antes de partir. – E eu espero ver vocês no natal.

— Tchau, filha. Jenny sorriu. – E use proteção.

— Mãe! – Anna corou pelo pedido de sua mãe. – Pode deixar.

O táxi buzinou e, depois de pegar o celular e os fones, ela saiu e fechou a porta da casa da família.

— Desamarre o burro, Jethro. – Jenny o abraçou. – Nossa filha cresceu e agora trabalha com a polícia.

— Eu preferia que ela fosse astronauta. – Gibbs olhou para a esposa. – Assim, ela ficaria por perto.

— Não se ela fosse selecionada para ir para o espaço. – Jenny apenas sorriu para ele. – Certo, Lauren e Penelope, vão lavar suas mãos e para a mesa. Você também, minha raposa de cabelos prateados.

— Sim, mamãe. – Gibbs roubou um beijo de sua esposa.

Enquanto isso, na casa dos McGee’s, Abby sorriu para Tim assim que retirou o bolo de chocolate.

— Hmm, tem alguma coisa que cheira bem aqui. – Ele beijou o pescoço de Abby. – Deve ser esse pedaço de doce que tenho aqui.

— Por favor. – Amanda apareceu rindo. – Vocês não podem esperar para fazer isso quando estivermos dormindo?

— Pense sempre assim, bebê. – Tim gritou e roubou mais um beijo de Abby. – Te vejo quando chegar do trabalho.

— Volte inteiro. – Abby beijou o marido e viu os filhos chegarem. – Olá crianças, como foi a escola.

— Boa. – Emily deixou a mochila na mesa e deu um beijo na mãe. – Aprendi bastante coisa.

— Eu aprendi sobre o sistema solar hoje. – Steve sorriu. – Acho que foi a coisa mais cansativa que eu ouvi.

— Não até você ouvir sobre cateto e hipotenusa. – Daniel entrou e pegou uma maçã. – Você provavelmente nunca vai precisar disso, mas eles te fazem aprender de qualquer jeito.

— Se tiver dificuldades, eu posso ajudar. – Abby sorriu e colocou um copo de refrigerante e um pedaço de bolo fresco. – Não contem ao seu pai do refrigerante.

Ziva se olhou no espelho. Ela não podia acreditar que seu pai havia realmente falecido. Ela sentiu a perda, mas por algum motivo, isso não fazia diferença.

— Amor? – Tony entrou no quarto e envolveu seus braços nela. – Achei que você já estivesse pronta.

— Eu estava aqui pensando sobre meu pai. – Ziva girou nos braços do marido. – Mas percebi que Gibbs poderia ter sido sempre meu pai porque eu não senti nada por Eli.

— Eu sei que no começo, você mandava algumas cartas para ele, mas ele nunca respondia. – Tony a beijou. – Acho que ele não estava lá muito interessado nos netos perfeitos que ele teve.

— Ao contrário de Gibbs. – Ziva sorriu. – Lembra o natal que ele levou todo mundo para Disney porque a Anna queria conhecer e ela era ainda uma criança e ele levou todos?

— Lembro. – Tony começou a descer com as mãos. – E lembro daquela escapadinha dentro de um dos banheiros privativos onde a gente entrou e ficou no mínimo meia hora.

— Eu amo essa memória em especifico. – Ziva o beijou. – Mas eu vou ter que ir para a cerimônia de despedida dele. Você sabe, eu sou a única parente dele viva ainda.

— Eu vou contar as horas para te ver de volta. – Tony a beijou e os dois caíram na cama. – Eu te amo.

— E eu também te amo. – Ziva sorriu e se levantou rapidamente. – Tali, Eliza, Natasha e Derek aqui na sala.

— Você está indo, mamãe? – Eliza deu um abraço na mãe. – Vou sentir sua falta.

— Todos vão. – Tali abraçou Ziva. – Volte logo.

— Exatamente o que eles disseram. – Natasha voltou para o quarto, seguido por Derek.

Os dois dormiam no mesmo quarto.

— Eu converso com ela. – Tony beijou a esposa e a viu sair em direção a porta do apartamento. – Natasha Marie, o que está acontecendo com você?

— Eu ouvi a minha professora falar sobre a morte hoje. – Natasha começou. – Ela disse que crianças que tem pais agentes federais são mais propensas a ficarem órfãs.

— Bem, as vezes a gente pode levar um tiro ou até morrer, mas de qualquer jeito, você nunca vai perder um de nós. A morte não é o fim. – Tony viu a filha sorrir. – E até porque, Ziva vingaria a minha morte de um jeito que os fariam rastejar para o buraco de onde eles saíram.

Natasha abriu um sorriso.

— Então, eu posso brincar com Sophie? – Natasha perguntou. – Eu sei que não somos mais meninas de nove anos, mas eu adoraria encontrar com ela e perguntar sobre cabelos e Bruno Mars.

— Ligue para ela. – Tony olhou para o filho. – Gostaria de jogar um vídeo game?

— Eu vou chutar sua bunda, velho.— Derek brincou com pai.

— Eu já jogava super Nintendo muito antes de você nascer. – Tony brincou com o filho.

Elisa chegou em casa e jogou os saltos longe. Ela os adorava, mas caramba, ela era juíza e as vezes, quando seu marido se envolvia em um problema, ela era a advogada.

— Querida, quer que eu faça uma pequena massagem com vinho? – Callen carregava sacos com saladas e frutas. – Ou quem sabe um banho de espuma?

— No momento, Grisha, eu quero apertar seu lindo pescocinho. – Elisa sorriu. – Espero que esse mês não seja outro mês de outubro, onde você foi para uma audiência de custódia oito vezes.

— Eu só fui duas esse mês. – Callen sorriu.

— Isso porque hoje é dia dois! – Elisa olhou para ele. – Como um agente exemplar se mete em tantos problemas?

— Você sabe como. – Callen terminou de guardar as compras. – Ah, Sophie ligou. Foi para a casa de Tony e Ziva. Parece que as duas vão falar sobre Bruno Mars.

Elisa sorriu, olhando o butim de Callen balançando.

— Eu vou tomar banho. – Elisa olhou para ele.

— E eu vou junto. – Callen trancou as portas e subiu com a esposa.

Eles mal podiam esperar pelos próximos dias.