— Isso é muito mais complexo que imaginávamos. – Jenny disse, segurando os resultados no papel. – Quero dizer, se Grace está realmente viva, ela matou Eric?

— Eu acho que pode ser coisa de meu irmão. – Thor se sentou. – Loki tem um poder de manipulação de mentes. Eu realmente fico impressionado com esse poder todo.

— Bem, sabemos que se a Dra Grace Confalone está viva, temos que achar ela e logo. – Stark se sentou na cadeira de Jenny. – Eu realmente teria que manter ele preso.

— Agora, temos um problema maior. – Jenny disse. – Vocês estão me escondendo algo. Sei que Abby está envolvida em alguma coisa, de alguma maneira.

— Diretora, a equipe de Los Angeles chegou. – Cinthia interrompeu.

— Diga para eles aguentarem um pouco. – Jenny não iria desistir tão fácil. – Contem agora.

— Não há nada para contar. – Fury tentou sair, mas percebeu a porta bloqueada por Jenny. – Diretora Shepard...

— Nick Fury. – Ela manteve o aperto sobre a maçaneta. – Eu fiz uma pergunta.

— Certo, há algo para contar, mas a prioridade agora é achar Loki, Grace e qualquer coisa ligada aos dois. – Fury conseguiu abrir a porta. – Com licença.

Jenny percebeu que Tony Stark não havia se movido e se sentou.

— Há algo que queira me contar, senhor Stark? – Jenny perguntou, esperando que ele a ajudasse. – Se há a possibilidade de Abby estar em perigo, eu preciso saber.

— Eu não sei exatamente todos os detalhes. – Tony pegou um bloco de notas onde escreveu “bar O’Connor’s 20:30. ”

— Está tudo bem. – Jenny escreveu um sim na folha e começou a ligar seu computador.

Enquanto isso, não muito longe dali um Loki incrivelmente descontente mantinha a Dra Grace Confalone presa. Ela parecia dormir, mas quando estava acordada era manipulada pelo vilão.

Tudo o que ele queria era colocar as mãos em Abby Sciuto. Ela sabia a forma do soro e teria que lhe ajudar por livre e espontânea pressão.

— Acorde, Grace. – Loki fez um pequeno movimento e a médica acordou. – Está na hora de conseguir o que eu quero.

— Sim, mestre. – Grace disse, num claro estado de transe. – O que o senhor deseja?

— Eu quero que atraia Abby Sciuto para cá. – Ele lhe deu o celular e discou os números dela. – Eu vou lhe dizendo o que desejo.

Abby estava sozinha em seu laboratório. Bruce havia saído em busca de algo para comer e ela queria um momento em paz. Seu celular começou a tocar Girlfriend da Avril Lavigne e ela pegou para atender.

— Abby McGee. – Ela atendeu, feliz em conseguir usar o sobrenome. – Alô?

— Oi, Abby. – Grace começou. – Eu sei que tenho que explicar o que está acontecendo. Só quero me encontrar com você antes de me entregar.

— O NCIS e os vingadores estão à sua procura. – Abby explicou. – Onde quer que eu te encontre?

— Há um restaurante aberto há quatro quadras. – Grace disse. – Venha a pé e sozinha.

Abby anotou e desligou o celular. Ela respirou fundo e depois de uma rápida nota, ela foi.

Callen sentiu como se alguma coisa estivesse errada. Ele viu Elisa o olhar e balançou a cabeça. Talvez ele apenas tivesse imaginado tudo aquilo?

— G! – Gibbs abraçou o agente. – Sam! Quanto tempo!

— Sim, faz tempo mesmo. – G entregou a Gibbs um maço de revistas. – Todas as edições da Barco & Cia. Da primeira até a última edição.

— Esplêndido. – Gibbs sorriu. – Kensi, encantadora como sempre.

— Agente Gibbs, Marty Deeks. – Deeks sorriu. – Ligação do NCIS com a polícia de LA.

— Prazer. – Gibbs se abaixou um pouco e beijou a mão de Hetty. – Henrieta.

— Gibbs. – Ela sorriu. – Este é Owen Granger e Nell Jones. Se juntaram a equipe logo depois.

— Diretor-Assistente. – Gibbs apertou a mão de Granger e depois beijou a mão de Nell. – É um prazer.

— Gibbs! – Pride o abraçou. – Já conhece a minha filha, Elisa?

— Oi! – Gibbs sorriu. – Você está grande.

Ela sorriu sabendo o que ele queria dizer.

Tim subiu rápido as escadas que davam para o bullpen e quase atropelou todos. Gibbs percebeu e ficou em pânico.

— Alguém viu a Abby? – Tim parecia ansioso. – Alguém a viu?

Gibbs sentiu um vento passar mesmo com as janelas que não se abriam.

— Ela não está no laboratório, na autopsia. – Tim digitou furioso no teclado. – Ela nem sequer atende o celular.

De repente, todos sentiram um tremor no prédio e se protegeram o melhor que puderam. As luzes piscaram e então, desligaram.

Gibbs abriu os olhos e saindo debaixo da mesa, subiu para o andar onde Jenny estava.

— Jen! – Gibbs chutou a porta e a viu debaixo da própria mesa. – Vamos, vamos sair daqui.

— O que está errado? – Jenny agarrou a bolsa e o celular. – Jethro?

— Tim não conseguia encontrar Abby e então, a luz piscou, um tremor e depois, apenas escuridão. – Gibbs viu a quantidade de agentes saindo. – Vamos!

Todos correram para fora do prédio e Tim ainda estava em pânico.

Enquanto isso, uma Abby incrivelmente desmaiada era levada por um Loki bastante orgulhoso. Grace foi deixada no chão, com um ferimento no abdômen. Ele não precisava mais dela agora.

Tony Stark, Natasha, Hulk, Thor, o capitão américa e é claro, Nick Fury estavam na cena em alguns minutos depois.

— Ela perdeu muito sangue. – Stark disse, colocando a mão no ferimento. – Onde está Strange quando precisamos dele?

— Estou aqui. – O homem de repente apareceu. – Deixe-me ver.

Ela se ajoelhou ao lado de Grace e tocou sua carótida.

— Ela precisa de uma cirurgia rápido. – Steve começou a tentar estancar o sangue. – Stark, leve ela para o primeiro hospital que você encontrar.

Em outro lugar, Loki colocou Abby amarrada a cadeira com fita e braçadeiras. Ele então a cobriu com um cobertor e foi em direção a uma das salas do lugar.

— Dr Krylov, essa coisa toda vai dar certo? – Loki olhou para o médico. – Eu não te libertei à toa.

— Deixe de ser malcriado. – Krylov olhou para ele. – E me passe aquela chave.

— Vai ligar a máquina com essa chave? – Loki revirou os olhos. – Quem sabe eu mesmo possa tirar alguma coisa dela.

— Não é tão simples. – Ele acionou uma alavanca. – Sua magia poderia causar uma perturbação em tudo o que usaram nela para criar falsa lembrança.

— Blábláblá. – Loki balançou a cabeça. – Faça ela se lembrar de qualquer coisa, ou o senhor vai acabar como Eric.

— E então você não terá as respostas. – Krylov olhou para ele. – Eu sou a sua melhor opção aqui.

Saindo, Krylov passou a mão nos cabelos de Abby e a gentilmente colocou em uma das macas que ele tinha.

— Coloquem ela bem presa a cadeira. – Krylov olhou para Loki. – O que você pretende fazer depois?

— Atenha-se aos seus assuntos. – Loki pegou o celular e discou alguns números. – Oi, sou eu. Não, está tudo correndo bem. Talvez tenhamos o que a gente quer até hoje à noite. E depois? Ok. Até.

Ele desligou o celular e voltou para ver se Krylov estava começando, mas descobriu que o consultório estava vazio. Aquele verme incompetente. Ele sabia que ele não era confiável.

— Agora eu tenho como descobrir o que diabos está acontecendo? – Jenny perguntou por todos.

— Bruce, você sabe melhor, então explique. – Stark olhou para a sala de lanche. – Eu vou buscar um pouco de salgadinhos.

— Certo, eu vou contar. – Bruce se sentou na cadeira do MTAC e começou a revelar o segredo.

Ele sabia que não tinha jeito. E ele não iria arriscar a vida de Abby.