Vingadores Navais.
Last Friday Night
Anna estava dobrando algumas roupas. Steve tinha sido gentil em contratar alguém para ajudar ela enquanto ela estava grávida, mas ela havia dito que ela queria ser a responsável. Afinal Jenny e Gibbs estavam procurando casa na ilha.
— Tem certeza que seus pais irão desistir de trabalhar e vir morar aqui? – Steve a envolveu com as mãos em sua cintura. – Quero dizer, eles são todos agentes há milhares de anos. Provavelmente Gibbs conheceu a rainha ainda criança.
— Bem, eu vou ter que contar isso para o pai. – Anna sorriu. – Não chame ele de velho, ok?
Steve a beijou, deixando Anna terminar a arrumação das roupas da filha. Logo ele teria uma garotinha em sua vida.
Enquanto isso, Jenny e Gibbs visitavam algumas casas. O pedido de demissão havia sido enviado e era apenas uma questão de tempo até que eles fossem aposentados.
— O que acha dessa casa? – Jenny olhou para a linda propriedade que eles visitavam. – Ela é grande e tem um quintal para nossa neta brincar.
— Eu acho bem linda. – Gibbs entrou e percebeu que havia um porão. – E tem um porão.
— Oba! – Jenny brincou com o marido. – Que tal você colocar uma empresa de barcos artesanais? Aposto que ganharia dinheiro com isso.
— Bem, eu posso fazer o teto se elevar ou posso fazer uma passagem pela parede. – Gibbs sorriu. – Então?
— Vamos mesmo fazer isso? – Jenny beijou Gibbs que assentiu. – Sim.
Os dois já tinham vendido a casa da família em Washington para Tony Stark que queria a casa para a filha mais velha. Eles conseguiram pagar a casa, o terreno e ainda sobrou dinheiro para fazer a arrumação necessária.
— Parabéns, é uma ótima casa. – A corretora sorriu ao ver Gibbs assinar o contrato. – As chaves. Boa sorte.
— Obrigada. – Jenny sorriu.
Callen levou Elisa, Tim e Abby para o hospital trippler. Ele tinha um amigo que poderia ver a condição dos pés de Abby para que ela pudesse ao menos usar seus amados saltos baixos.
— Eu estou feliz que tenha conseguido essa consulta. – Elisa beijou o marido. – Apesar de eu só poder usar saltos baixos também, a oncinha não saiu dos pés.
— Que bom. – Callen beijou a esposa enquanto esperava Tim e Abby.
— Então, senhora McGee, deixe-me ver seus pés. – O médico colocou os pés de Abby para cima e os examinou. – Bem, há uma veia aqui e provavelmente é a causa do seu problema com saltos.
— Mas você pode consertar? – Abby perguntou. – Eu amo sapatilhas, mas também adoraria usar saltos.
— Como expliquei ao Callen, podemos tentar um tratamento especial. – O rapaz pegou uma seringa e um liquido. – Pode doer um pouco.
— Essa é a novidade do mercado em tratamentos plantares? – Tim estava maravilhado. – Mas ainda não está em fase experimental?
— Sim, mas existe 100% de certeza que a senhora McGee poderá ao menos usar saltos de 5cm de altura sem dor. – O médico viu Abby segurar a mão de Tim enquanto o médico colocava o liquido. – Certo, eu vou buscar uma cadeira de rodas. É recomendado que ela não se mexa muito por quatro horas.
Tim olhou para Abby e sorriu. Se desse certo, sua esposa conseguiria usar saltos no dia da renovação de votos.
Elisa e Callen sorriram ao ver Abby ser trazida. Com todas as coisas que Callen sabia sobre o remédio experimental ele acalmou Elisa.
Enquanto isso, Brody abriu as cortinas saindo em seu vestido de noiva. Kensi e Sonja estavam felizes com o casamento da agente. Lincoln era um gato e ela merecia.
— Você vai deixar aquele homem de quatro, colega. – Sonja brincou. – Está linda.
— Não acha que é muito para um casamento ao ar livre? – Brody deu uma rodada. – Parece meio babado.
— Querida, eu diria que você poderia se casar de vestido prata com alças espaguete bem ao estilo 50 tons de liberdade e ainda ficar linda. – Kensi disse. – Claro, se você for casar com aquele vestido é capaz de ele te arrastar para a cabine da piscina.
— Como Callen fez com Elisa no dia seguinte do casamento da Anna e do Steve. – Sonja viu as duas olharem para ela. – Eu não sou cega.
Anna brincava com Eddie quando sentiu uma pequena poça de agua onde estava sentada. No começo ela achou que o cão havia feito sua arte, mas logo sentiu uma contração doentia.
— Ah meu Deus! – Anna gritou tão alta que Steve entrou acompanhado por Danno. – Ok, eu detesto interromper a preparação desse churrasco, mas sua filha resolveu dar o ar da graça.
Steve nem pensou e agarrou a bolsa, as chaves e a esposa. Eddie os seguiu, mas Danno o segurou.
— Acredite Eddie. – Danno se abaixou e coçou as orelhas. – Ele vai correr como um morcego fugindo do inferno.
Eddie olhou para Danno e apenas sorriu com um tipo de sarcasmo e felicidade.
— Mas ele também vai ter uma filha. – Danno levou o cãozinho para dentro.
— Oi, mãe. – Anna ligou para Jenny. – Quão rápido você pode chegar ao King’s Medical?
— Estamos há 12 minutos de lá, por que? – Jenny parou e ouviu o grito de Anna. – Oh, meu Deus! Está na hora!
— Sim! – Anna suspirou quando outra contração chegou. – Eu acho que essa menina é apressada.
— Como você, querida. – Jenny sorriu enquanto Gibbs ligava o carro. – Estaremos lá.
Depois de todo mundo ser informado, Anna e Steve chegaram com escolta ao hospital, cortesia de Katsumoto que informou Thomas e Juliet.
— Senhora McGarrett, por favor, por aqui. – A enfermeira empurrou a cadeira de rodas. – Vamos acomodar você e esperamos ver...
— Oh meu Deus do céu! – Anna arqueou as costas. – Eu acho que essa menina realmente é sua filha Steve!
— Merda! – A médica cortou a roupa intima de Anna assim que se ajoelhou nas pernas dela. – Senhora McGarrett é hora de empurrar!
Steve pegou a mão da esposa e esperou.
— AHHHHHHHHHHHHH! – Anna literalmente gritou e apertou a mão do agente.
— AHHHHHHHHHH! – Steve gritou junto, sentindo seus dedos serem esmagados.
— AHHHHHH! – Anna gritou quando empurrou de novo.
De repente, as sensações de dor passaram e um choro alto de bebê foi ouvido na sala. Provavelmente Anna esteve em trabalho de parto durante um tempo, mas a bolsa só havia rompido naquele momento.
A médica envolveu a criança em um cobertorzinho do hospital e sorriu.
— Parabéns, ela é linda. – A médica entregou a bebê com o rosto cheio de lágrimas.
Como se fosse a música da bebê, Save Your Tears tocava no pequeno rádio de uma das mulheres da limpeza. Era baixo, mas alto o suficiente para ficar marcada como a música da pequena.
— Ela é perfeita, Steve. – Anna olhou para o marido. – Está tudo bem?
— Estou absorvendo a beleza de ter uma filha. – Steve sorriu. – Eu já a amava antes, mas agora eu tenho certeza que estou totalmente apaixonado pelas minhas duas garotas.
— Temos que colocar um nome nela. – Anna sorriu.
Steve apenas sorriu, sabendo que o nome escolhido era o mesmo de toda a gravidez.
Jenny e Gibbs foram os primeiros a entrarem no quarto da filha e da neta. Ver a pequena garotinha dormindo, os fez lembrar de Anna.
— Oi, filha. – Gibbs beijou a testa de Anna. – Como se sente?
— Dolorida, cansada e emotiva. – Anna sorriu. – Mas acima de tudo orgulhosa da minha menina.
— E qual o nome da minha primeira neta? – Jenny já tinha uma suspeita.
— Amélia Gibbs-McGarrett. – Anna sorriu.
Todos logo ocuparam o quarto da nova mamãe e o decoraram com balões e presentes para a pequena Amélia.
Gibbs e Jenny não podiam estar mais certo de sua decisão de sair da agencia e se aposentar perto da família.
Era um bom recomeço e quem sabe algum dia todo mundo estaria junto no Havaí, tomando Mai-Thai e Shirley Temples.
Fale com o autor