Vingadores Navais.
I Don't Wanna Life Forever
Um mês depois...
Elisa sorriu quando acordou naquela manhã. Ela tocou sua barriga de nove meses. Provavelmente seria a última gravidez que ela iria ter em sua vida. Mas ela não podia deixar de sorrir.
Callen estava finalizando a papelada para tirar uma licença para cuidar dela e do bebê.
Jenny, Abby, Ziva, Brody, Sonja, Kensi, Grace e até mesmo Deeks chegaram a sua porta. A mãe de Deeks havia ficado tomando conta dos netos, dando aos dois uma tarde livre.
— Trouxemos guloseimas. – Abby estendeu o pacote de jujubas. – E revistas de fofocas.
— Você é a minha salvadora. – Elisa sorriu pegando copos para a bebida que Abby trouxera. – Sem álcool?
— Suco de uva natural. – Abby deu risadas. – Coloquei dentro de uma garrafa de vinho e voilá! Temos vinho falso.
— Você pensa em tudo, irmã. – Elisa serviu um pouco e apreciou. – Então, quando vamos quebrar a barreira de perigo que está entre nós?
— Você quer mesmo falar sobre a prisão fácil de Loki? – Jenny estava incrivelmente desconfiada. – Ele se entregou tão fácil. Achei que ele iria gritar, chutar...
— Ele falou a localização da casa de Eric, mas chegamos lá e não tinha ninguém. – Ziva disse. – E a casa tinha sido incendiada. Nenhuma prova viável.
— Nem mesmo os corpos que Loki mencionou que estavam enterrados no jardim. – Kensi contou. – Quero dizer, ele é um psicopata, faz 20 anos que Eric estava andando vivo, com um nome falso.
— Tecnicamente ele estaria cometendo um crime ao falsificar a própria morte por mais de dez anos. – Elisa falou. – Ele cometeu vários crimes e nenhum foi ligado nele até eu contar ao time da promotoria.
— E o que acontece agora? – Abby perguntou e viu Elisa estremecer. – Mana?
— Hã, meninas e Deeks, acho que tenho um pequeno problema. – Elisa olhou para todos. – Eu estou perdendo água.
— Tem mais agua aqui. – Deeks entregou uma garrafa de água e recebeu um tapa na cabeça de Kensi.
— Ela quer dizer que está em trabalho de parto. – Jenny se levantou com a própria roupa manchada de água. – E eu também.
— Bem, temos mais dois aniversários em conjunto. – Abby ajudou Elisa a se levantar enquanto Kensi ajudava Jenny. – Alguém ligue para Gibbs e Callen.
— Eu já estou nessa. – Deeks acenou com o celular.
Callen e Gibbs estavam começando a criar o cenário da renovação de votos no final do mês. Esse também seria o dia do casamento de Brody com Lincoln.
— Oi, Deeks. – Callen ouviu o agente contar o que estava rolando na casa. – Oh meu Deus! Estou tendo um bebê!
— Eu também! – Gibbs deixou a coroa de flores sobre o gramado e viu Callen pegar um SUV. – Obrigado pela carona.
— Sem problemas. – Callen e Gibbs colocaram o cinto de segurança e foram diretamente para a maternidade.
Elisa sentiu que seria sua última vez na maternidade como mãe, mas talvez ela voltasse aqui com um netinho.
— Jennifer Shepard-Gibbs e Elisa Pride-Callen, por aqui, por favor. – A enfermeira as orientou enquanto Abby empurrava a irmã para a sala de parto. – Certo, vamos conectar você em um monitor cardíaco.
— Ok. – Elisa estava na sala de parto 1. – Alguém já avisou Callen?
— Ele está a caminho. – Abby respondeu.
Callen estacionou o SUV na porta do hospital. Ele e Gibbs saltaram e foram diretamente pelo corredor.
— JETHROOOOO! – Jenny gritou pelo marido em trabalho de parto. – JETHROOO!
— JENN! – Gibbs correu para a sala de parto 2 e entrou. – Estou aqui querida.
— AHHHHHHHHHHH! – Jenny gritou quando empurrou outra vez, dessa vez colocando toda a força que podia colocar.
— Mais uma senhora Gibbs. – A médica se ajoelhou na frente de Jenny. – Só mais uma vez.
— AHHHHHHHHHHHHH! – Jenny sentiu todas as sensações passarem e um choro forte foi ouvido.
A médica enrolou a pequena garotinha em uma cobertinha e a entregou para Gibbs.
— Parabéns. – A médica entregou a bebê. – Ela é uma bela garotinha.
— Uma menina. – Os olhos de Gibbs lacrimejavam. – Eu tenho mais uma filha, Jen.
— Você vai ser pai de meninas. – Jenny segurou a filha pela primeira e sentiu uma lágrima rolar. – O que acha de chamar ela de Madeleine?
— Igual ao desenho? – Gibbs sorriu. – É perfeito demais.
— Então, seja bem-vinda Madeleine Hellen Shepard-Gibbs. – Jenny viu a filha sorrir. – Ela amou o nome dela.
Enquanto isso, na sala de parto 1, Elisa ainda estava em trabalho de parto. Ela sentiu que aquele momento era os últimos.
— AHHHHHHHH! – Elisa apertou a mão de Callen, que gritou junto dela.
— Eu posso ver seu bebê. – O médico que cuidava do parto disse. – Mais um empurrão e vamos conhecer esse bebê.
— AHHHHHHHH! – Elisa sentiu as sensações acabarem e um choro explodir no lugar.
Elisa sentiu a filha chorar com os pulmões fortes. De repente, ela finalmente foi trazida para ela. Pegando o bebê em seus braços, Elisa olhou para os olhos azuis que a garotinha havia herdado do pai.
— Ela é linda, G. – Elisa deixou o marido segurar a filha. – Então?
— Isabella, que tal? – Callen adorava esse nome. – Eu acho que tem tudo a ver com ela.
— Com certeza. – Elisa sentiu que parecia a vez quando Sophie nasceu.
Todos os vingadores se reuniram na sede dos vingadores. Tony Stark tinha um comunicado muito importante a fazer.
— Como todos sabem nesses últimos muitos anos, temos trabalhado com a NCIS e nos orgulhamos de fazer parte de algo tão importante quanto esse. – Tony começou. – Não estou dando um fim a isso, muito pelo contrário. A Shield será desativada em breve. Como todos sabem, Nick faleceu há um mês e como fui nomeado novo chefe da organização, achei que seria bom nos unirmos permanentemente a NCIS.
— Você quer uma votação? – Thor perguntou em tom de ironia. – Você sabe que a NCIS é a melhor agencia e todos por lá e estou incluindo a filha de Natasha e Bruce que logo se formara agente, nos aceitaram como se fossemos agentes.
— Sim. – T’Challa respondeu. – Apesar do agente Callen ter uma crise ocasional de ciúmes todas as vezes que chego a dez centímetros de Elisa, eu estou 100% dentro.
— Sem contar que eu quero a cabeça de Eric. – Bruce respondeu. – Ele foi um filho da puta. Colocou Abby e todo mundo em perigo.
Eles mal faziam ideia que Eric estava por perto.
— Elizabeth? – Eric entrou em um quarto de motel de quinta categoria. – Você está aqui?
— O que você acha? – A garota disse, em um tom de ironia. – Já conseguiu fazer a fevereridade e nos tirar daqui?
— Fevereridade? – Eric se sentou na cama. – Eu deveria saber o que é isso?
— Eu trabalhei seis meses na NCIS como cientista substituta só para colocar a droga de uma escuta naqueles aparelhos. – Elizabeth retirou um canivete. – Eu só quero fugir para bem longe de você.
— Eu consegui uma passagem só de ida para o Brasil. – Eric sorriu. – Acho que saí amanhã de tarde.
— Obrigada por nada. – Elizabeth pegou a mala e saiu.
Segurando o celular, Elizabeth deu meia volta na rodovia com o carro e ao invés de ir para o aeroporto, ela dirigiu o mais rápido que podia para a sede da NCIS.
Porém, antes de chegar, ela sentiu algo de errado e pulou, vendo o carro literalmente explodir no meio da rodovia.
Eric tentou matar ela. Elizabeth não tinha a perder, mas talvez ela ainda pudesse fazer a coisa certa.
Chegando na portaria, Elizabeth viu Gibbs chegar para resolver algo.
— Agente Gibbs, meu nome é Elizabeth Steverson. Sou cientista forense e substitui Abby no período de férias dela. – Lizzie olhou para ele. – E eu também estou envolvida com Eric Nowell e desejo contar tudo o que sei sobre ele, suas operações.
Gibbs a fez entrar no prédio, para caso houvesse um atirador e a levou para uma área segura. Elizabeth seria o prego no caixão de Eric.
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