A festa de aniversário de Anna e Sophie continuou no dia do aniversário de ambas. Ser colegas de aniversário era engraçado. E elas cresceram juntas.

— Eu acho que a gente deveria colocar uma música mais atual. – Lincoln falou. – Afinal de contas, muitos daqui são jovens.

— Eu não sou velho. – Gibbs protestou. – Estou apenas envelhecido como vinho.

— Convencido. – Jenny viu Anna colocar a música perfeita. – Agora eu quero ver, Jethro.

Os primeiros versos de Gangnam Style começaram a tocar e Gibbs se colocou na linha de frente. Ele surpreendeu a todos dançando a música como se fosse o próprio PSY no vídeo original.

Sophie começou a filmar um grupo que timidamente se juntou a Gibbs e todos sorriram como se estivessem fazendo algo de sempre.

Até mesmo Jenny e Elisa, grávidas arriscaram uns passos descalças.

Gibbs até deu uma reboladinha fazendo Steve e Magnum se animarem a dançarem junto.

— Isso com certeza vai para o vídeo da empresa. – Anna comentou enquanto arrumava o vestido. – Papai sempre ouve essa música quando está chateado.

Quando Gibbs se deitou e Jenny se moveu sobre ele, todos gritaram empolgados com a performance mais do que perfeita.

E no passo final, uma foto do grupo foi batida e todos gritaram de alegria.

Anna precisou sentar quando a risada tomou conta dela. Seu pai, um agente especial treinado com armas e tudo estava literalmente rebolando.

— Ele vai ser um avô e tanto. – Steve sorriu. – Ainda mais com toda essa malemolência.

— Obrigada, Steve. – Anna sorriu. – Pode pegar mais refrigerante para sua esposa?

— Só se eu ganhar um beijo de volta. – Steve viu Anna se aproximar e lhe beijar. – Delicia.

O comandante foi até o bar e viu Danno sentado no balcão conversando com uma moça.

— Eu preciso de mais refrigerante. – Steve olhou para o amigo. – Você pode pagar para mim? Estou sem fundos atualmente.

— Qual a novidade? – Danno retirou o cartão de crédito. – É para Anna?

— Sim, ela não pode tomar álcool. – Steve olhou para o amigo. – Por que?

— Ah, para ela eu pago. – Danno sorriu para o amigo.

— Amigo da onça. – Steve brincou e sorriu.

Enquanto isso, Callen e Elisa deram uma pequena escapada durante a comemoração. Ela vestia uma saia simples, mas sem roupa intima. Um top que deixava sua barriga exposta e uma rasteirinha.

— Hmm, tem certeza que eles não vão sentir nossa falta? – Elisa beijou o pescoço de Callen. – Eu não sei.

— Eles não vão. – Callen abriu a camiseta e depois levantou a saia da esposa. – Essa economia de roupas é perfeita.

— Você não tem jeito. – Elisa beijou o marido, mergulhando a mão na bermuda que ele usava. – Agora, o que temos aqui?

Callen a fez se sentar em um tipo de estante feita de pedra e abaixou a calça, literalmente a penetrando com toda a força que conseguia e com carinho para não machucar a esposa.

— G. – Elisa fechou os olhos, sentindo a liberação iminente. – CALLEEEEN!

— LISEEE! – G deitou a cabeça na esposa, a ajudando logo depois a descer e arrumando a roupa dela. – Está bem?

— Não, eu acabei de ter um encontro sexual na parte debaixo da casinha do salva-vidas. – Ela o provocou. – Mas se perguntarem, a gente foi ver as flores no jardim ao lado.

Gibbs e Jenny entraram no quarto do hotel se beijando. Deitando a esposa, ele literalmente levantou o vestido e a beijou, chupando seus mamilos, a levando para o paraíso completo.

Naquela noite, todos os casais se uniram da forma mais intima que poderiam fazer.

Eles nem estavam de volta ao continente por duas horas quando se dirigiram para a agencia. Eles sorriram ao estarem de volta e Abby desceu para seu laboratório, mas ela não pode deixar de sentir uma pequena tristeza ao passar pela autopsia.

Ela colocou a mão em sua perna e quase conseguia sentir tudo o que sentiu naquele dia que Ducky morreu.

— Ducky, você parece cansado, deixe comigo. – Abby pegou as chaves do amigo. – Assim como eu.

— Foi um dia longo, Abigail. – Ducky a olhou. – Sabe, eu estava planejando me aposentar daqui há dois meses, mas...

Antes que ele pudesse concluir um carro surgiu do nada e arrastou ambos até que bateram em uma parede.

Abby só conseguia pensar que ela ficou inconsciente no volante do carro e Ducky do lado do passageiro morto.

Foram duas perdas. O motorista do outro carro acabou morrendo na mesa de operações.

Ela abriu a porta de seu laboratório e foi saudada por uma visão aterrorizante. Ela pegou o ursinho de pelúcia que era de sua filha e ela mantinha aqui para se lembrar de épocas felizes e começou a chorar. Alguém havia cortado o brinquedo.

— Então, finalmente você volta. – A cientista substituta apareceu com sua bolsa. – Bem, eu fiquei bem à vontade aqui.

— Por que? – Abby estava sem vontade para ser boazinha. – Era da minha filha quando criança.

- Eu não devo satisfações a você. – A mulher chegou perto de Abby. – Enquanto você e seu time se divertiam no Havaí, eu trabalhei de verdade.

Abby sentiu as lágrimas caírem ao perceber que a garota tinha ciúmes dela.

Ela deixou o brinquedo sobre a mesa e foi para a autópsia. Não tinha sido tão fácil ver o corpo de Ducky sobre a mesa de metal. Ela havia evitado qualquer parte do corredor nos quatro primeiros meses.

Abrindo a gaveta de Ducky, que mesmo quase dez anos permanecia no mesmo lugar, ela começou a procurar qualquer pista. Ela pegou o diário dele e notou a última anotação.

“Hoje alguém ligou para mim, me ameaçando de morte. Pensei que era trote, mas depois também vi que era uma coisa real. Não vou contar aos meus colegas. Eles já se preocupam demais com as pessoas. Não seria justo. ”

Enquanto isso, Loki entrou em uma casa chique. Ele sorriu ao ver que um velho amigo estava lá.

— Foi uma boa viagem, Loki? – O homem perguntou. – Quase seis Meses no Havaí.

— Bem, eu nem tive tempo para tomar um pouco de sol. – Ele jogou os cabelos sobre a poltrona. – Você sabe, ficar por perto e cobrir minhas bases é cansativo.

— 20 Anos de disfarce é uma coisa mais do que profissional. – Ele pegou uma xicara de uísque. – E pelas leis americanas, eu estaria cometendo um crime.

— Grace faleceu quase dois anos atrás. – Loki comentou. – Então, não sei onde você quer cometer um crime.

— Todo mundo acha que eu morri pelas mãos de Grace. – Eric largou o copo na mesa do lado de sua poltrona. – Ela ficou presa todos aqueles anos e por nada.

— Acha que ainda conseguimos acabar com os malditos vingadores e agentes? – Loki estava ficando impaciente. – Já estou cansado de ser chamado de vingador naval.

— Bem, fique alerta. – Eric foi até a janela. – Logo vamos assumir nosso lugar e acabar com a NCIS e os vingadores de uma vez só.

Loki olhou para o homem a sua frente. Ele não ousava questionar o homem. Mas ele sentia uma ponta de arrependimento.