— Bem-vinda à megaoperação de encontro de um sentido. – Bruce disse dramaticamente. – Estamos estudando um soro que mudara a vida que nós conhecemos.

— Pode cortar o papo furado? – Abby colocou a bolsa na cadeira e olhou para os equipamentos. – Esses equipamentos são ultramodernos.

— Procuramos respostas aqui. – Grace viu Abby olhar para ela, chocada. – É um prazer rever você, Abby.

— Grace? – Abby a abraçou. – Todos acham que você foi sequestrada.

— Bem, é uma longa história. – Grace deu um olhar para Bruce e Eric. – Quer um café?

— Eu não sou bem a pessoa que gosta de café. – Abby viu Grace dar uma risada. – Você sabe que eu gosto de Caf-Pow.

— Sim, eu nunca me esqueci dessa particularidade. – Grace abriu a geladeira. – Pode pegar quantos quiser.

— OH! – Abby sentiu uma felicidade ao ver o Caf-Pow na versão 2l. parecia que ela havia morrido e ido para o céu. – Vou pegar apenas um agora.

Bebendo o liquido, Abby sentiu uma ligeira tontura e depois de alguns momentos, ela caiu nos braços de Grace.

— Eu fiz o trabalho, agora deixe-me falar com minha filha. – Grace apontou para Abby deitada. – Eu não consigo mais enganar as pessoas que eu mais amo.

Eric apenas deu o telefone e pegou Abby. Bruce que não havia participado de nada, por estar no laboratório, colocou Abby na cadeira com todo o cuidado e a cobertou com um cobertor.

Enquanto isso, a equipe NCIS estava procurando Abby em todos os lugares. O FBI se envolveu no caso e Fornell foi encarregado de dizer a Gibbs que o carro de Abby fora encontrado batido e queimado.

— Ela não está morta, Tobias. – Gibbs começou a chorar e Jenny olhou para o marido e o abraçou.

Tony e Ziva decidiram adiar o casamento. Não havia clima para um casamento. Especialmente quando divulgaram que nenhum corpo havia sido encontro nos destroços.

Pride olhou para a foto que ele tinha com Abby e suspirou. Até Lasalle estava chateado com o sumiço da amiga. Ele tentou consolar Pride levando ele para um jogo do Alabama, mas desistiu quando Pride começou a chorar na arquibancada.

— Temos que ajudar a encontrar Abby de algum jeito. – Lasalle falou. – Eu sabia que ele tinha uma relação profunda com Abby, mas de alguma forma, é maior do que eu mesmo pensei.

— Pride e Abby são pai e filha. – Brody ganhou alguns olhares de seus colegas. – O jeito com Pride está é mais do que de um protetor. É pai e filha.

— Não, ele teria nos contado sobre isso. – Lasalle ouviu algo quebrando e correu para ver Pride totalmente embriagado. – Chefe...

— Ela se foi, Christopher. – Pride se sentou na cadeira. – E ninguém sabe o que aconteceu.

Brody e Sonja se aproximaram de Pride e cada uma deu um abraço no chefe. Com certeza a história dele com Abby era maior.

Em Los Angeles, Elisa e Callen começaram a namorar. Callen parecia nas nuvens, apesar da pequena tristeza que sentia pelo sumiço de sua amiga.

— Você está bem, G? – Elisa pegou a mão dele. – Você parece incrivelmente chateado.

— Apenas uma pessoa que eu considero uma irmã desapareceu. – Callen tentou sorrir. – Mas eu não quero falar sobre isso agora. Eu quero saber se você aceitaria se casar comigo mesmo a gente tendo namorado por apenas um mês até agora.

— Parece que você está querendo me fazer sua. – Elisa se aproximou e o beijou. – Sim, eu quero.

— Ótimo, eu vou querer conversar com seu pai. – G sorriu. – Agora, que tal começarmos com um sorvete de chocolate e maracujá?

— Que tal eu te dar uma mordida? – Elisa beijou os lábios do noivo. – Eu sinto que poderia comer você vivo.

— Parece uma boa opção. – Callen sorriu.

Logo depois da pequena pausa, Callen levou Elisa para a sede da NCIS. Eles estavam vendo a sala de operações, que naquele dia em particular estava completamente vazia.

Callen vou Elisa se sentando na cadeira onde Eric e Nell geralmente ficavam enquanto estavam trabalhando.

Ele se aproximou dela e levantou o vestido e começaram a se beijar. Afastando a calcinha dela, Callen literalmente a penetrou profundamente e os dois ficaram em uma rapidinha.

— CALLEEEENNN! - Elisa gritou quando chegou ao orgasmo.

— LISEEEEE! - Callen veio dentro dela.

Eles ainda não tinham percebido, mas daquela transa viria a primeira filha do casal.

Em contrapartida, Abby acordou na cadeira onde foi colocada. Sua cabeça estava completamente estranha e ela conseguiu finalmente se fixar na pessoa a sua frente.

— Fico feliz por você ter acordado. – Bruce sorriu. – Desculpe, mas é preciso toda a segurança nesse projeto.

— Meus amigos vão se casar. – Abby começou a chorar. – Por favor. Meu noivo deve estar pirando.

— Eu sinto muito por não poder deixar você ir. – Bruce a ajudou a se levantar. – Venha comigo.

Entrando no laboratório, Bruce pegou um relatório e entregou a Abby.

— Eu quero tentar uma coisa da coisa que me transformou em Hulk. - Bruce disse a Abby. - Quero uma parceira que eu não tente matar.

Abby apenas acenou. Ela o seguiu até o lugar onde iriam fazer a tal pesquisa.

Ela viu um laboratório diferente dessa vez. Era mais amplo, mas não tinha janelas nem portas de saída.

— Precisamos de sua ajuda, senhorita Sciuto. – Bruce a ajudou a ficar em pé. – Vamos trabalhar nisso o tempo que for preciso.

— Eu vou ao menos poder falar com Tim? – Abby tinha lágrimas nos olhos. – Não é justo eu ajudar vocês e ele ficar sem saber sobre o que eu estou fazendo.

— É para o seu próprio bem ficar aqui. – Bruce viu Grace trazer uma pulseira com um chip localizador. – Não vai doer. Ele vai entrar sem doer.

Abby não percebeu quando Bruce colocou, mas logo que o chip foi implantado em seu braço ela gritou de dor. Logo ele retirou a pulseira e colocou um curativo que cicatrizava rapidamente a pele.

— A partir de hoje, você está desaparecida. – Eric a fez olhar para ele. – E com sorte, eu vou fazer você se apaixonar por mim.

— Nunca. – Abby se afastou e se sentou longe dele, começando a fazer uma pesquisa.

Tudo o que ela queria era acabar aquilo de uma vez por todas.

— Tim, você sabe que olhar essas fotos não é saudável. – Gibbs se sentou ao lado dele. – Você sente a falta dela?

— Demais. – Tim deixou uma lágrima escapar de sua bochecha. – Quando eu percebi que ela tinha desaparecido, eu simplesmente não podia deixar de pensar em como ela está.

— Eu tenho as mesmas sensações. – Gibbs se sentou na cadeira. – Que sabe você não vai para casa e tenta dormir?

— Eu vou, chefe. – McGee suspirou e desligou a tela.

Entrando na casa, ele não podia deixar de sentir o cheiro de Abby nas cobertas sobre a cama. Fazia realmente quatro dias desde que ele dividiu a cama com ela?

Abby se concentrou em isolar o dna genético daquelas plantas e aplicou a mistura que criou. Ela podia ver que lentamente, o tomate parecia mudar de cor e forma.

— Que tal irmos dormir? – Grace perguntou a ela. – Bruce só vai voltar pela manhã de qualquer forma.

— Não estou com vontade de dormir, Grace. – Abby disse, sem emoção. – Talvez eu consiga encontrar essa formula hoje.

— Não vai se não dormir um pouco. – Grace desligou o microscópio. – Todos precisamos de sono.

— Eu entendi. – Abby retirou as luvas e passou no banheiro para um banho necessário.

Por algum motivo, Tim desejou um banho. Era quase meia-noite e ele se despiu e entrou na agua quente. Ele e Abby brincavam que quando tomava banho, o outro sentia a mesma vontade. Ele pensou que esse era o motivo.

Abby deveria estar tomando banho. Ele se encostou na parede do chuveiro e fechou os olhos, imaginando Abby ali com ele. Ele precisava dela.

Abby fechou os olhos e começou a imaginar Tim lá com ela. Talvez eles tivessem mesmo uma conexão mística e poderiam finalmente compartilhar aquele banho juntos. Ela sentiu as pontas dos seios virarem pedra e sua região intima encharcar.

Com certeza ela gemeu baixinho e sentiu os dedos dele nela. Ela sentiu que seu orgasmo estourou e ela se acalmou. Ela finalmente sentiu a presença de Tim, mas não podia mandar mais que vibrações sexuais para ele.

E isso a decepcionou.

Na primeira semana, Abby conseguiu o primeiro grande avanço o soro. Diferente do primeiro dia em que ela fez o experimento, as cores haviam voltado ao normal durante a noite, mas agora finalmente ela tinha conseguido transformar uma pera em banana.

Sim, era completamente o oposto do que queria, mas se isso acontecia com frutas, o mesmo aconteceria com humanos.

— Certo, temos nossa cobaia pronta. – Bruce olhou para uma mulher, mas de quatro semanas depois. – Pode mandar.

A mulher em questão absorveu o soro e começou a ficar verde como Hulk. Ela acabou quebrando os tubos de ensaio e fugindo para longe.

— Não se tratava em modificar alimentos, não é? – Abby estava irritada. – Você queria uma outra versão de você mesmo?

— Abby, deixe-me explicar, por favor. – Bruce sentiu vidro quebrando nele. – Abby...

— Tudo bem, Bruce. – Eric mostrou a ele uma foto. – Está tudo bem.

Abby correu para a sua cela. Ela sentiu seus pés sendo puxados e viu que era Bruce querendo puxar para fora. Ela chutou as pernas, mas ele entortou as barras e a puxou.

— PARE COM ISSO! – Grace apareceu. – Bruce Banner, se você não parar, eu vou atirar em você.

Ela tinha uma arma nas mãos e Bruce soltou Abby.

— Temos que devolver ela. – Bruce disse, colocando roupas. – Eric, chame o Dr Krylov aqui.

— Você sabe o que ele faz. – Eric o fez olhar para ele. – Acha que é uma boa opção?

— Ela não se lembrar de nada a menos que eu não diga a palavra de segurança. – Bruce se aproximou e escreveu. – Loki.

Depois que Abby foi presa na cadeira, Krylov a fez adormecer com medicamentos e começou a colocar memorias.

— Vamos deixar ela no hospital de Washington. – Bruce viu Abby com o pé meio machucado. – Acho que eu posso ter exagerado.

— Sim, eu diria isso. – Grace deu um beijo na testa de Abby e saiu em busca da bolsa e do celular de Abby.

Bruce havia retirado o chip GPS do aparelho, mas ele ainda funcionava para ligar para a emergência.

— 911 Qual a sua emergência? – A operadora perguntou.

— Eu tenho informações relevantes ao desaparecimento de uma garota. – Grace olhou para a porta. – Abigail Sciuto.

— E o que você sabe? – Agora a mulher ficou interessada.

— Ela está no hospital em Washington. – Grace desligou e saiu daquele closet, dando de cara com Eric. – Ah, oi Eric.

— Estava falando com a polícia, Grace? – Eric puxou o braço de Grace.

— Ela merece ser encontrada. – Grace empurrou Eric para longe.

Jenny estava olhando os últimos resultados da busca mais recente por Abby quando o telefone tocou.

— Diretora Jeniffer Shepard-Gibbs, como posso ajudar? – Jenny ainda estava distraída.

— Diretora, achamos que Abby pode estar em um hospital universitário de Washington. – A pessoa que ligou disse. – Recebemos a informação e não sabemos se é verdadeira.

— Tudo bem, vamos checar. – Jenny se levantou e desceu as escadas correndo devagar. – Jethro, acho que achamos Abby.

Todos se levantaram e entraram nos carros.

Quando Abby acordou, os sons das máquinas enchendo seus ouvidos. Ela estava no hospital e todos do time estavam lá por ela.

Ela olhou para a mão esquerda e pequenos flashes se passaram em sua mente, mas ela não os conectava.

Demorou uma semana para ela ser libertada com a perna engessada, mas ela logo retirou a tala, mas se sentia estranha.

Algo havia acontecido com ela naquele tempo.