Vingadores Navais.
Family First
Dois meses depois...
Elisa estava nas portas do nono mês. Ela se olhou no espelho e sorriu. Amanhã seria finalmente nove meses que Sophie estava sendo gestada em seu ventre e ela queria tentar ao menos chegar até a porta.
— Querida, você está aí há um tempo já. – Callen entrou e ficou apaixonado pelo estado gestante de sua esposa. – Está tudo bem?
— Só imaginando quando será o dia que nossa princesa vai dar as boas-vindas. – Elisa sorriu. – O que mantem você acordado?
— Além da bela em meus braços? – Callen sorriu. – Eu tenho uma ereção. Desde que você foi proibida pelo médico de Madri de fazer atividades extras eu preciso de banhos frios.
— Assim que as seis semanas passarem eu prometo compensar você. – Elisa sorriu e saiu dançando pela casa.
Eles não tinham escadas porque a casa era de um andar e eles pensaram que seria mais seguro.
Jenny sorriu ao acordar com uma rosa no travesseiro onde Gibbs geralmente dormia.
“Meu amor, tive que ir até o supermercado em busca de leite. Fique segura com essa rosa. Eu te amo, LJ”.
— Sempre romântico, Gibbs. – Jenny abriu as janelas e notou um carro parado em frente à casa.
Ela fingiu tirar uma selfie na janela e ao invés disso, capturou a van e possivelmente o ocupante.
Abby acordou de repente, quando outro pesadelo a tomou conta. Ela se levantou e pegando o caderno que Tim havia lhe dado de presente, escreveu o pesadelo.
Ela percebeu que muitos pesadelos eram mais como lembranças.
— Não queríamos mentir para você, Abby. – Grace a fez se sentar na cadeira. – Mas você é a melhor cientista desse país depois de Bruce.
— Mas o que estão me pedindo é que eu minta para o meu noivo. – Abby percebeu que seu celular estava com Eric. – Ei, devolve meu celular.
— Não. – Eric brandiu o aparelho e o derreteu em ácido. – Uau, eu não sabia sobre esse tipo de efeito.
— Eu quero ir embora. – Abby bateu o pé para tentar sair.
— Desculpe, mas você não pode. – Eric chegou por trás dela, colocando um pano úmido sobre a boca dela. – Me ajudem.
— Combinamos em não apagar ela. – Bruce estava nervoso. – Não era necessário.
— Bem, eu não vou correr riscos. – Eric a sentou sobre a cadeira e prendeu os pulsos de Abby na cadeira. – E além disso, é propofol. Ela vai dormir no mínimo uma hora, então relaxa.
— Abbs? – Tim se levantou e olhou para ela. – Você teve outro pesadelo?
— Não são pesadelos, Tim. – Abby tinha lágrimas nos olhos. – São lembranças.
Ele se aproximou dela e envolveu seus braços ao redor dela.
Ziva acordou enjoada naquela manhã. Ela mal saiu da cama e correu para a privada, tentando manter algo dentro do estomago. Ela sentiu uma mão juntar seu cabelo e a ajudar.
— Desculpe, eu acho que aquela sua comida de ontem me fez mal. – Ziva viu que ele ficou triste. – Ei, não fique assim. Acontece com a maioria dos casais.
— Mas eu fiz lasanha. – Tony se justificou. – E você comeu a maior parte. Parecia que não tinha fundo.
— Tony, eu ganhei algum peso? – Ela olhou para Tony, esperando que ele tivesse a coragem certa.
— Na verdade, sim. – Tony se protegeu, mas não veio nada. – O que?
— Acho que estou grávida. – Ziva viu o sorriso de Tony se tornar mais e mais alto. – Você está feliz?
— Tão feliz quanto eu poderia estar. – Tony se aproximou e a beijou. – Eu só queria saber quando seriamos agraciados com essa benção.
— Bem, acho que as ligações só podem ser feitas depois que eu descobrir se é ou não. – Ziva abriu a gaveta e puxou um teste de gravidez. – Guardo alguns na gaveta.
Tony apenas sorriu, esperando que a resposta fosse positiva. Eles estavam quase em maio e queria muito fazer uma pequena festa para todos.
Elisa bateu na porta da irmã e a puxou para seus braços. Ela pode ver a expressão de sono dela e se perguntou o que havia rolado.
— Elisa, Callen. – Tim os abraçou e sorriu. – Querem entrar?
— Se não for muito incomodo. – Callen tinha em suas mãos um pouco de comida congelada, algumas pizzas, sorvete e é claro, um filme de garotas. – Estávamos passando por aqui depois do mercado e resolvemos parar um pouco.
— Abby e eu vamos ver os novos lençóis. – Elisa beijou o marido e subiu. – E você está me contando o que está acontecendo, maninha.
— Pesadelos. – Abby respondeu, retirando uma grande mala do armário. – Eu os comprei na promoção.
Abrindo a mala, Abby deixou espalhar vários tipos de lençóis sobre a cama. Alguns ainda estavam em seu sacos originais e alguns com uma embalagem de presente.
— Eu comprei para Sophie. – Abby entregou a ela. – Foi por isso que eu te chamei aqui. Eu realmente quero ser parte da vida da sua filha, Elisa.
— Eu acho que vou chorar. – Elisa abraçou Abby. – Olha que coisas mais fofos e mais góticos.
— Eu achei que por ser uma tia gótica, era de obrigação transformar essa garotinha em um pouco trevosa. – Abby deu risada. – Senti sua falta, irmã.
— Eu também sinto. – Elisa deixou os lençóis de lado e pegou as mãos de sua irmã. – Agora me conte sobre esses pesadelos.
— Eles são mais lembranças. – Abby pegou o caderno de capa rosa. – Tim me deu depois do primeiro. Eu realmente descobri que eles são lembranças de um período que eu esqueci.
— Eles são sobre... – Elisa não precisou completar.
— Sim. – Abby respondeu. – Eu os escrevi no caderno. São pequenos Flashs agora.
— Eu deveria realmente ter vindo antes. – Elisa abraçou Abby. – Eu estou tão feliz por você ser minha irmã. Agora, eu vou pegar aqueles nossos maridos e fazerem aqueles dois cozinharem para a gente.
— Tim e Callen fizeram aulas de culinária juntos. – Abby deu risadas. – Ele me fez um daqueles pratos de macarrão. Acho que era italiano.
Eles desceram e viram a massa pronta, assim como pão e refrigerante. Se sentando os quatro na mesa, eles ouviram alguém batendo na porta e Abby abriu e abraçou Pride e Grace.
Eles deram as mãos e sorriram ao dividir aquela refeição simples, mas cheio de amor.
Ziva saiu do banheiro olhando para o bastão branco e com um sorriso. Ela nem hesitou ao entregar para Tony com um belo sorriso nos lábios.
— Oh meu Deus! – Tony a girou no ar com paixão. – Vamos ter um bebê.
— Amanhã já vai ser um ano e nove meses que estamos juntos. – Ziva sorriu. – Achei que era um tipo de presente perfeito.
— Acho que eu vou comprar aquele bercinho que eu vi. – Tony puxou o laptop. – Eu te amo.
— Eu também. – Ziva sorriu, sabendo que era a melhor coisa.
Eles viveram mais um dia, mesmo sabendo que Vance poderia estar cada vez mais perto de uma volta.
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