— Coloquei uma chaleira com água no forno. – Jenny voltou para a pequena reunião das garotas no jardim de Steve. – Então, quem quer começar?

— Vamos mesmo contar nossas experiências de parto? – Elisa brincou. – Porque para mim e Callen foi mais que uma experiência.

— Claro, vocês dois são os que mais tem crianças na agencia. – Abby brincou. – Se Tim tivesse a metade do fogo que eu penso que meu cunhado tem...

— Você não conseguiria aguentar. – Elisa provocou em todas as mulheres risadas felizes. – Uma vez a gente fez amor na estátua da liberdade. Era nosso décimo aniversário de casamento. Ele me levou para New York e fechou por um dia inteiro a estátua. A gente acabou batizando aquele lugar.

— Certo, vamos ao ponto dessa reunião. – Anna sorveu um pouco de milk-shake. – Eu quero saber sobre essas experiências de nascimento.

— Bem, quando eu entrei em trabalho de parto…- Jenny foi a primeira a contar.

Jenny se olhou no espelho. Naquele ponto ela estava grávida de nove meses. Lauren iria nascer em breve e ela tinha pegado as roupas da bebê para lavar pelo o que parecia a décima vez, mas era apenas a quinta.

Ela foi se abaixar antes de colocar as roupinhas na máquina, mas antes que conseguisse se mexer, ela sentiu uma umidade entre suas pernas.

— Jethro! – Jenny literalmente se dobrou de dor. – Jethro!

— Mamãe! – Anna chegou correndo ouvindo a mãe gritar. – PAI A MAMÃE ESTÁ TENDO O BEBÊ.

Jenny literalmente agradeceu o grito da filha que atraiu Gibbs.

— Vamos, querida. – Gibbs a ajudou a se levantar. – Anna, vá pegar o meu celular, carteira e chaves.

— Sim, pai. – Anna correu devagar pela escada.

Anna literalmente entrou no carro sozinha e se afivelou na cadeirinha. Seus pais logo chegaram e ela podia ouvir a mãe chorando de dor.

Gibbs dirigiu em modo de perseguição com a sirene ligada, quebrando umas 20 leis de transito. Ele recebeu xingamentos e foi mandado para aquele lugar.

— Por favor, minha esposa está tendo um bebê. – Gibbs foi bem sério e delicado ao mesmo tempo.

Anna balançou as perninhas enquanto esperava toda a equipe. Ela só tinha três anos naquele ponto, mas era bastante inteligente.

— E então, depois de quebrar a mão de Gibbs no parto, eu tive minha bela Lauren. – Jenny viu todas sorrindo. – Com Penelope foi quase a mesma coisa, só que eu peguei mais leve com ele.

— Eu posso dizer que com Callen foi mais ou menos assim. – Elisa sorriu.

Elisa estava grávida de quase oito meses. Os médicos que ela e Callen consultaram tranquilizaram os dois dizendo que parto de gêmeos raramente chegava aos nove meses. Mas Elisa sabia que ela tentaria manter assim, mas estava com seus bebês.

Pegando uma pasta na sala da promotoria, Elisa sentiu que algo estava errado. Ela se sentou na cadeira e tentou relaxar, mas uma dor aguada a atingiu. Ela olhou para o vestido e percebeu que havia água e sangue nele.

— Cristina, eu preciso de ajuda! – Elisa conseguiu ir até a amiga.

— Alguém chame uma ambulância! – Cristina ajudou Elisa a se sentar em uma cadeira com rodinhas. – Vamos para a maternidade agora.

— Alguém chame Callen! – Elisa se preocupou com o marido perder aquele momento.

— Já estou ligando. – Uma moça que trabalhava como oficial do tribunal tinha o número do agente. – Fique calma!

Callen aproveitou que estava pilotando um helicóptero e desviou a rota para o hospital. Sam estava também apreensivo.

G desceu correndo as escadas e segurou a mão da esposa assim que ela chegou na ambulância. Eles foram para uma cesariana de emergência por causa do jeito que as gêmeas estavam.

Todos rezaram para que desce certo. Callen observava enquanto as filhas eram retiradas em segurança. Ele segurou a mão da esposa e chorou ao ver Megan e Antonella nascendo.

— Ainda me assusto com aquilo, mas o que importa é que deu certo. – Elisa sorriu ao ver as filhas. – Eu não me importo se o vestido teve que ir para o lixo depois.

— Eu tive uma experiência com Tim também. – Abby sorriu. – Vocês sabem que Steve parece com o pai dele. É porque eu tinha desejo de bater no Tim e não podia.

Abby agora com nove meses de gravidez sorriu. Pela primeira ela conseguira levar uma gravidez até o fim e ela olho para Emily e Amanda dormindo.

— Tim! – Abby caminhou até o marido. – Eu acho que chegou a hora.

O agente pegou a pequena Emily nos braços e Amanda os seguiu diretamente e eles foram para o carro. Parecia que eles estavam indo passear. E Tim realmente não poderia culpar Abby por aquilo.

Tim colocou Abby em uma cadeira de rodas e apesar de ter seus dedos quebrados por ela, tudo deu certo e o pequeno Steve nasceu tão lindo quanto ela queria.

— Eu não mudaria nada daquele dia. – Abby deu um grande sorriso. – Só de pensar no momento em que segurei aquele pequeno bebê nos braços eu sei que toda a dor valeu a pena.

Todas as garotas, incluindo as filhas de Abby, Jenny, Ziva, Elisa, Sonja, Brody, Kensi, Pepper e Natasha estavam maravilhadas com a história.

— A gravidez de Eliza foi incrível e maravilhosa, fora eu querer matar Tony algumas vezes, eu realmente adorei. – Ziva olhou para as garotas. – Então....

Ziva estava lendo a revista de armas e facas da semana. Ela realmente adorava esse tipo de leitura. Acalmava ela saber que Tony sabia do perigo de tentar ao menos fazer ela ficar sentada.

— Boa tarde, querida. – Tony entrou com Tali. – Você está bem?

— Na verdade a minha bolsa acabou de estourar. – Ziva sorriu com os lábios trêmulos. – Talvez podemos ir para o hospital.

— Certo, vamos. – Tony pegou a bolsa e os dois desceram de elevador até o lobby do prédio.

Chegando no hospital, Ziva literalmente se rendeu e se sentou na cadeira de rodas enquanto acalmava Tali. Como sempre, a equipe se reuniu no hospital.

— Eu sei que é errado, mas quantas vezes mais estaremos aqui? – Gibbs perguntou para Jenny com a filha mais nova nos braços.

Ele olhou para Abby com seu filho e Elisa com as gêmeas.

— Quantas vezes forem necessárias, Big Gibbs. – Jenny brincou. – Afinal, uma maternidade é boa demais para ter um bebê.

Ele ouviu um choro de bebê e percebeu que o membro mais novo da família deles havia finalmente nascido.

— Sabe, mãe. – Anna se virou para Jenny. – Você quer netos?

— Sim. – Jenny sorriu. – Por quê? Você está grávida?

— Não, mãe. – Anna respondeu. – Só querendo conferir mesmo.

Gibbs, Steve, Callen, Tim e Tony estavam tentando fazer um churrasco para todos.

Stark chegou com cerveja, vinho e suco de laranja. As moças estavam de biquíni e os homens de shorts.

— Eu nem acredito que estamos há quase uma semana sem caso. – Steve deu um sorriso. –

Eu realmente odiaria...- Ele nem terminou a frase antes de o som programado tocar. – Merda.

Steve olhou para o parceiro e depois para os convidados. Parecia ruim.