Vingadores: Desafio Infinito

Dentro da Perdição Eterna


Thanos tinha o costume de descer até o poço do infinito para buscar sabedoria e conhecimento. Com os braços cruzados em suas costas ele reflete.

– A liberdade é a mais cruel das ilusões. – ele pensa

Ali imponente e concentrado, ele podia vislumbrar.

Milhões de almas inocentes presas através dos milênios, oferecendo ao ser mais perigoso do universo o necessário para atingir seu próximo objetivo.

Os olhos enegrecidos do Titã Louco brilham ao receber tantas informações ancestrais, tantos meios para a conquista não só do universo, mas também do coração de sua amada Senhora Morte.

Enquanto inicia seu plano, a mando dele seus dois servos mais leais viajam até Nidavellir, o reino dos anões ferreiros e construtores de armas. Ao se aproximar do destino, suas naves orbitando o estranho reino cercado de asteróides, são praticamente rendidos por guardas asgardianos em suas armaduras cósmicas.

–Identifiquem-se! – Diz Balder, o líder dos guardas e irmão do poderoso Thor, que carregava uma poderosa espada em uma das mãos.

–Viemos em paz – suplica o piloto de dentro da nave – Meu nome é D’Ken, e este é T’zam, somos Shi’ars.

–Ah Shi’ars, os seres-aves. Não reconheci com esse traje – diz Balder - Por quem vocês lutam?

–Nós somos desertores dos Shi’ars. Nessa guerra não lutamos por ninguém. Viemos aqui pedir aos anões que façam armas para que possamos nos defender.

Balder abaixa sua arma e ordena ao resto dos soldados para que façam o mesmo. Após a revisada de segurança, os asgardianos permitem que os dois entrem escoltados em Nidavellir.

Era um reino ensolarado com fortes ventos, repleto de construções magníficas. Os anões se orgulhavam de todos os seus feitos, construindo até monumentos de suas obras mais famosas. Enquanto os servos de Thanos caminhavam sobre os corredores feitos de bronze, eles podiam ver esculpido em cima de uma rocha quadrada, o magnífico Mjolnir.

–Por aqui – Dizia o anão de longa barba ruiva, guiando-os para dentro da grande caverna. – E então, que tipo de arma querem?

–Uma luva dourada com seis cavidades.

O anão estranha o pedido e para de caminhar, encarando os dois Shi’ars e rindo da cara deles.

–Uma maldita luva? O que vão fazer com uma luva? Enfiar na bunda de alguém?

O silêncio comprova que o pedido era mesmo sério, então ele continua levando-os até sua fábrica de armas no interior da caverna, pensando que seria o ouro mais fácil que jamais havia ganhado na vida.

Enquanto os anões forjam a manopla, Thanos em sua sala pessoal é convocado pelo esquelético servo de Dona Morte.

–Minha Senhora exige sua presença, Titã. Ela está insatisfeita com você.

Eles são transportados em segundos para o reino da Morte, onde a própria estava sentada em um trono feito de ossos e caveiras, sob escuridão absoluta num reino de dor, gritos e um cheiro putrefato de cadáveres. Abaixo do trono os outros servos da Morte, um tinha a face de um rato e outro tinha a face de um besouro, todos em trajes medievais.

–Minha Senhora! – Thanos se reverencia, não obtendo resposta nenhuma da cadavérica entidade, muito menos um cumprimento.

–Lady Morte diz que não está dando resultado nenhum, Titã. Não está honrando o nome de sua mestra, nem sendo grato pela ressurreição que ela havia lhe concedido.

–E porque ela não me fala isso pessoalmente?? – Indaga Thanos ao servo, furioso.

–Por que você não é digno de ouvi-la! Um porco incompetente!

Insolente! – Num impulso de ódio, Thanos aperta o pescoço do servo e levanta-o no ar, quebrando seus ossos com tanta força – Vou matá-lo pela 2° vez!

A Morte resolve se levantar de seu trono e retira seu capuz. No lugar de um rosto morto estava uma bela mulher de rosto magro, cabelos negros e olhos vermelhos. Com gestos usando os dedos, ela ordena ao Titã louco que solte seu servo imediatamente. Descendo de seu pedestal com seu longo vestido gótico se movimentando conforme seus passos, ela se direciona a Thanos, que larga o cadavérico no chão.

–Perdão. Tudo que quero é servi-la, mas a espera está sendo torturante. Quando vou poder demonstrar todo o meu amor?

–Você já sabe o que fazer – Diz o servo com face de rato – A ordem foi dada a você faz poucas horas.

Genocídio Estelar. Para ter direito ao amor, a confiança e a gratidão de Dona Morte, Thanos teria que matar metade da população do universo. Segundo ela, o universo estaria em total desequilíbrio, pois existiam mais seres vivos do que mortos, e quanto mais vida existe, mais fraca Morte fica.

–Não se preocupe. - Ele diz à sua amada, se retirando do local - Farei oque quer.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.