Viagem no tempo.

Renesmee á serviço da coroa.


P.O.V. Sienna.

Estou no vilarejo, vim em busca da bruxa de quem tanto falam.

O povo não estava de joelhos diante de mim. Isso era novidade.

—Procuro pela bruxa Renesmee.

—Sou eu. O que posso fazer pela senhorita?

—Meu filho Eragon. Ele está muito doente, preciso que o cure.

—Farei o que puder Dona. Esteja ciente que sou apenas uma bruxa e não Deus certo?

—Entendo. Depressa por favor.

Ela correu para dentro de uma das casas e voltou carregando uma mala. Ela assoviou e um lindo cavalo tão branco quanto o meu veio.

—Vamos lindinha.

A bruxa montou no cavalo e rumamos para o Castelo. Desmontamos e o estalajadeiro levou nossos cavalos.

—Então, majestade onde está o menino?

—O que?

—Não precisa mais mentir. Eu sei que você é a Rainha Sienna.

—Como?

—Eu sempre sei. É um dom.

—Me acompanhe.

Levei-a até o meu filho.

—Oi rapaz. Diga-me, o que há de errado com você?

—Estava caçando e fui atacado.

—Ajude-me a levantá-lo Majestade.

Nós o sentamos e ela tirou a bandagem que envolvia o ferimento.

—Bom, isso tem que ser lavado com água e sabão e depois vou fazer uma sutura.

A bruxa lavou o ferimento do meu filho, ele gritou muito.

—Calma rapaz, eu sei que arde, mas tente ficar parado.

Depois usou um objeto que eu não sabia identificar, deu alguns minutos e cutucou o meu filho.

—Sentiu isso?

—Não.

—Ótimo, não tenha medo o efeito da anestesia vai passar em algumas horas.

Então, costurou a ferida com linha e agulha. Cortou a linha com uma tesoura estranha e passou um unguento de ervas colocando uma nova bandagem.

—Pronto. Tá muito apertado?

—Não. Está bom.

—Aqui, isso são comprimidos. É remédio. O remédio vai impedir que o ferimento infeccione, deve tomar um de manhã, um a tarde e um a noite durante 30 dias nem um dia a mais e nem um dia á menos. Enquanto estiver tomando o remédio não vai poder beber vinho, nem nenhuma bebida que contenha álcool apenas água. Á menos que queira ter um ataque e morrer. Entendeu?

—Sim. Ele vai fazer tudo direitinho não é Eragon?

—Sim.

—E a água deve ser fervida antes da ingestão. Mas, é bom esperar esfriar.

—Certo.

—Sugiro que ferva a água que vai beber Majestade. Isso vai salvar sua vida.

—Porque posso saber?

—Há criaturas na água que os olhos não conseguem ver. E essas criaturas são bactérias, as bactérias são assassinas silenciosas, acabam com o seu corpo de dentro pra fora.

—Nossa!

—É. Nada bom. Elas estão nos alimentos, na água e até nos animais. Por isso, alimentos bem cozidos são fundamentais, carne crua dá salmonela e essa te mata de fome. Rouba todos os seus nutrientes. Carne crua ou mal cozida, ovo cru, qualquer alimento mal cozido pode dar salmonela.

—Como sabe tudo isso?

—Eu sou uma bruxa, querida. Tenho contatos do outro lado e sou amiga da morte. Bom, isso é tudo vou pra casa meu marido deve estar preocupado.

—Passe a noite. Não é seguro sair na rua tão tarde.

—Acho que você tem razão.

A bruxa passou a noite no quarto de hóspedes e quando estava indo embora os meus cavaleiros voltaram com uma caixa, quando ela viu a caixa começou a soltar fumaça e as coisas ao nosso redor começaram a flutuar.

—Os meus ovos. Onde conseguiu essa caixa meu caro?

—Foi um presente do Rei Estevão. Da França.

—Ai é? Esse Rei Estevão vai sentir a minha ira.

A caixa flutuou direto para as mãos dela. Havia uma tranca que era o molde de uma mão.

Ela colocou a mão que era o formato certinho, a mão dela coube lá como um molde de cera. Então, ela pressionou a mão contra a tranca e girou para a esquerda, direita e direita de novo. A caixa fez um track e abriu.

—O que há na caixa?

—Ovos de dragão. Safira os botou antes de morrer.

—Safira?

—A minha Dragão. Eles botam e eu choco. Procuro por eles a mais de mil anos.

—Você choca os ovos?

—Eu sou a mãe dos dragões. A lua de sangue se aproxima, é hora de nascer queridos.