Quando Jonas Marra chegou na Marra percebeu que o mundo tinha parado em sua ausência.

– Boss! Por onde andou? Estava super preocupado! Te liguei inúmeras vezes e só dava caixa postal.

– Eu andei ocupado, Muprhy.

– Muitos empresários já ligaram.

– Quem?

– Elvis Clay e Tony Bold.

– E o que queriam?

– Só pediram pro senhor retornar a ligação assim que chegasse. – Ok, Muprhy, pode me dar licença que eu vou ligar. Qualquer coisa eu te chamo.

– Sim senhor, boss.

Quando Murphy saiu Jonas ficou sorrindo e pensando na última noite que teve com Verônica, pensando nos momentos que eles tiveram juntos. Era uma pena ficar longe dela um sacrifício enorme. Tava cada vez mais vidrado naquela mulher. Acima de Verônica só existia uma coisa, a Marra, mas mesmo assim já tava deixando ás vezes a empresa de lado pela paixão que sentia por Verônica. a paixão que sentia por ela era mais forte que ele e ele não conseguia controlar. Toda vez que sentia vontade de ouvir a voz de Verônica, sentir a sua pele, o toque dela, o seu beijo, ele largava tudo e saía correndo na casa dela. Era paixão, era atração, era amor. Isso ninguém podia negar.

Enquanto isso

Verônica e Edna estavam conversando no apartamento sobre a vinda de Jonas no dia anterior. Verônica comia algum doce enquanto conversava com Edna. Edna olhou pra ela e perguntou:

– Então quer dizer que o Jonas esteve aqui ontem te procurando, Verônica?

– Edna, eu não vou mentir pra você. O Jonas esteve aqui sim.

– E o que aconteceu? Conta pra mim.

– E... e você sabe, né, que eu não consigo resistir esse homem... ele veio, falou umas coisas lindas, fez aquelas declarações lindas que só ele sabe fazer e com aquela carinha de cachorrinho abandonado que só ele tem e...

– E? fala, Verônica, o que aconteceu.

– Aconteceu que a gente transou.

– De novo?

– De novo.

– Verônica, isso tá saindo do controle.

– Eu sei, Edna, mas é mais forte que a gente.

– Apesar que ele tá se separando né?

– É, mas ela não aceita.

– Mas ela vai ter que aceitar, ué. Uma hora vai.

– Ai, Edna, eu amo o Jonas e sei que ele me ama também.

– Eu acredito nisso. Mas vocês tem que acertar esse relacionamento. Não pode ficar como tá.

– Eu sei. Eu vou falar com ele.

Enquanto isso

Quando Jonas atendeu o telefone ouviu a voz de Pamela.

– Oi, Jonas, estou com saudades.

– Que foi, Pamela? Eu tenho muito trabalho para fazer.

– Por que você tá me tratando assim.

– Porque eu não te amo mais nem te quero mais e você vai ter que entender.

– Não quero me separar.

– Mas eu quero.

– Jonas, eu te amo... por favor, vamos tentar de novo.

– Não, Pamela, eu já disse, tou amando outra pessoa.

– A jornalista?

– O nome dela é Verônica.

– Jonas, por favor.

– Me esquece, Pamela. Adeus.

Jonas desligou o telefone e logo depois Murphy apareceu.

– Boss, mandou me chamar?

– Mandei, Murphy. Preciso que você marque aquela viagem pra mi. Irei amanhã.

– Sim, senhor.

Murphy saiu da sala e Jonas Marra ficou pensativo.