Capítulo 5 - Mentira

Capitulo 5 – Mentira.

Pov. Buffy

Acordei com uma dor de cabeça horrível. Lembrava pouca coisa da noite passada. Olhei o quarto branco. Não era o meu. Dei de ombros e fui até o guarda roupa e peguei qualquer uma.

Tomei um banho quente e lavei meu cabelo. No banheiro tinha algumas maquiagens. Passei um fino lápis de olho e delineador. Coloquei um pouco de blush, porque estava muito pálida, e tipo, pálida mesmo

Coloquei minha roupa e desci as escadas. Ótimo. Estava na casa dos Cullen

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- Buffy! – Alice gritou me abraçando

- Alice, já ficou de ressaca? – perguntei

- não, por quê? – perguntou inocente

- porque elas acordam com uma dor de cabeça insuportável, e alguém gritando em seu ouvido não ajuda muito. – alertei-a

- desculpe.

- como eu vim parar aqui? O Angel me trouxe? – perguntei. Provavelmente estava com uma cara péssima.

- não, o Edward te trouxe. – disse Emmet passando a mão pelo meu cabelo e bagunçando – tenho que pensar em um apelido para você.

- não gosto de apelidos. – curta e grossa, meu novo dilema

- por que não deixa eu ler sua mente de novo? – perguntou Edward

- eu nunca deixei você ler minha mente. –disse

- ontem deixou

- me diz um motivo para eu deixar você ler minha mente

- você era fofa quando pequena. Sente falta do seu pai? – ele ta brincando com fogo. Abaixei minha cabeça, o que fez toda a sala silenciar.

- você nunca mais toque nesse assunto Edward. Nunca mais, e acho bom você me ouvir, porque se não você nunca mais vera o sol para poder brilhar (N/A: piada interna). – peguei minha bolsa e sai da casa de cabeça erguida e sem olhar para ninguém

Fui a pé para a escola. O intervalo chegou rápido, mas não fui para a cantina. Estava no banheiro, sozinha, chorando. O Edward finalmente achou meu ponto fraco: meu pai.

O sinal tocou, mas nem me dei o trabalho de levantar. Fiquei ali até as aulas acabarem, e depois fui para o estacionamento, mas lembrei que meu carro não estava lá. Vi os Cullen em seus devidos carros. Meu rosto estava em um estado lastimável, Alice viu, mas virei o rosto.

Fui para casa e vi Joelma sentada no sofá com uma latinha em mãos e outras jogadas pelo chão. Sorri. Pelo menos ela tinha um jeito de passar por cima, esquecer: bebendo. Já eu enfrentava, e nem sempre vencia. Angel tem razão, eu não sou nada mais que uma criança.

Meu quarto estava do mesmo jeito que deixei no dia anterior, arrumado. Sentei na cama, coloquei a cabeça entre as pernas e chorei, chorei lembrando-se meu pai. Lembranças que nem Angel sabia que existia.

Acordei com os olhos inchados e vermelhos. No banheiro continha minhas maquiagens; um fino lápis de olho com um grosso delineador;

Coloquei uma roupa simples. Hoje era o dia que eu não queria chamar a atenção, mas só de ter aquele carro, é quase impossível

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Desci as escadas correndo. Não comi nada, apenas peguei meu carro e fui para o colégio.

Entrei na sala sem falar com ninguém. As outras aulas passaram rápido, mas na hora do intervalo não deu para ignorar as meninas.

- Buffy! – Elena me chamou balançando as mãos – essas são Isabella, Lauren e Jéssica, gente essa é a Buffy.

- oi – cumprimentei

- como vai? – perguntou Lauren pegando minha mão e lendo um livro

- prazer! – disse Jéssica sorrindo. Falsa, pensei

- oi – falou Isabella timidamente. Que fofa, pensei. – pode me chamar de Bella

- só Buffy ok? – sorri torto – más lembranças sobre esse apelido – sorriu ela – então, eu vou indo para a sala. Vai ter prova e tenho que estudar – levantei da mesa, mas voltei a cair, com a mão na cabeça

- Buffy você ta bem? – perguntou Elena preocupada, com as mãos nas minhas costas.

- claro, só não dormi direito – sorri, mas ela não acreditou. A Elena vai ser uma boa mãe.

Fui andando para a sala, mas no meio do caminho, cai e desmaiei. Não sei quem me levou para a enfermaria, mas quando acordei, estava lá.

O vampiro loiro, se eu não me engano Carlisle estava lá, me medicando. Levantei da cama meio grogue, e fiquei sentada. Minha testa estava suada e quente, aliais meu corpo todo estava quente.

- como se sente? – perguntou Carlisle

- não sei. Nunca senti isso. – respondi nem ligando se ele era um vampiro, no momento era o meu médico

- nunca ficou com febre? Bem, liguei para sua tia, ela falou que esta no trabalho e não vai poder vir.

- e minha mãe? – perguntei, por um momento queria que ela estivesse aqui. Carlisle silenciou, nada disse por alguns minutos, minutos irritantes

- Buffy! Você esta bem? – perguntou alguém

- Angel?

- é. Eu vou te levar para casa. Vou cuidar de você. – ele sorriu, eu tentei.

Pov. Carlisle

Quando Edward a trouxe aqui, fiquei impressionado. Ela parecia ser tão forte e agora estava com febre, e eu cuidando de alguém que quer me matar.

Ela acordou meio grogue, a voz estava por um fio. Liguei para tia dela, mas parecia que ela nem se importava. Disse que estava no trabalho e não podia vim buscá-la. Mas eu pude ouvir dizer: “ela é igual à mãe, só me do trabalho”. Não parecia gostar da sobrinha e nem da irmã.

Então liguei para o Angel. Muitas garotas suspiravam por ele no corredor, mas ele amava Buffy, ele me disse. Ela já o amou uma vez, e o mandou para o inferno, por ele ser um vampiro sem alma. Ele disse que a chave para quebrar a maldição, era o momento mais feliz da vida dele, que não me disse qual era. Ela cuidou dele quando voltou do inferno. Ele sempre a consolava quando os pais brigavam. Ele era um verdadeiro amigo, e de pensar que Edward está sentindo algo diferente por ela. Fiquei com pena dela quando chamou pela mãe, sendo que a mãe não poderia estar ali.

Edward veio correndo deixar ela ficou por um tempo, mas tinha aula e não poderia ficar. A preocupação dele era visível em seu rosto

Pov. Buffy

Acordei mais uma vez, mas agora estava em meu quarto, na casa de Joelma. Angel estava ao meu lado, provavelmente cuidando de mim, como fazia quando era menor.