Dona Florinda segurava a mão de Quico, enquanto andavam pela calçada e avistou o botequim da esquina com uma placa.

VENDE-SE

O que foi mamãe? — Olhou para a frente e leu a placa. — E agora como vou ir comprar doce quando você me der dinheiro?

Os olhos dela brilhavam.

— O que acha Tesouro, de eu comprar este lugar e fazer um restaurante? — Tinha um sorriso.

— Acho fantástico mamãe! — Balançou o braço empolgado. — A senhora cozinha muito bem e vou poder contar pra todo mundo!

Abraçou o filho que sorriu mimado.

Sem ser mendacioso, era seu desejo.

Mas e como ficaria, Quico? Sozinho?