Amanda lentamente começa à despertar, a primeira coisa que a garota de curtos cabelos castanhos viu foi um teto branco.

As memórias começam à retornar aos poucos, até o momento em que ela perdeu a consciência.

Se lembrando do ocorrido, Amanda grita de medo, enquanto se sentava na cama.

Amanda agora tinha seus cabelos soltos, ela usava uma roupa hospitalar e estava descalça.

Uma enfermeira, ao ouvir os gritos de Amanda, entra correndo no quarto, a garota de curtos cabelos castanhos luta para se descobrir dos lençóis que a cobriam.

— "Senhorita Policena!" - A enfermeira se aproxima da garota de curtos cabelos castanhos. - "Senhorita Policena, está tudo bem, você está segura agora."

A garota de curtos cabelos castanhos abre um olho, olhando ao seu redor e, para seu alívio, ela estava no hospital.

— "O hospital...?" - Amanda pergunta, enquanto olhava ao redor, logo em seguida, a garota de curtos cabelos castanhos olha para a enfermeira. - "Uhhh, o que aconteceu?"

— "Eu não sei muito bem o que aconteceu, senhorita. Seus amigos estão aqui." - A enfermeira fala, em um tom gentil. - "Eu irei chamá-los, tudo bem?"

— "Ok." - Amanda confirma positivamente com a cabeça, a enfermeira rapidamente faz uma rápida reverência, e então, ela acaba deixando o quarto.

Durante aqueles poucos minutos sozinha, Amanda refletiu sobre o que havia acabado de acontecer à não muitos minutos atrás.

Aquelas garotas... Sin, Nergal e Marduk. Elas queriam sequestrar Amanda, mas por qual motivo? A garota de curtos cabelos castanhos tinha curiosidade e medo em saber.

— "...Amanda!" - A garota de curtos cabelos castanhos tem seus pensamentos interrompidos ao ouvir a voz de Hiroshi.

Derrepente, Hiroshi, Hikaru e Lily acabam entrando no quarto.

Hiroshi estava vestido com uma blusa preta de mangas compridas, por cima da blusa, ele estava vestindo um casaco azul claro. Calças pretas e um par de tênis vermelhos com detalhes brancos. Ele estava usando seus óculos novamente.

Hikaru ainda estava com seus cabelos presos em uma trança. Ela estava usando uma blusa branca de mangas compridas, a blusa mostrava um pouco da barriga e na gola da blusa, havia uma gravata preta. Shorts azuis escuros, com um cinto marrom com uma fivela de prata, meias pretas que cobriam as pernas e um par de botas marrons.

— "Amanda, você está bem?" - Hiroshi pergunta, em um tom de preocupação.

— "Sim... estou melhorando, mas... o que aconteceu?" - Amanda pergunta.

— "Tentaram sequestrar você, uma delas desmaiou você, mas conseguimos as afugentar." - Hikaru responde, com Lily em seus braços. - "A sua amiga aqui nos contou que você tem habilidades especiais."

— "Amanda, por que você não nos contou antes que você tinha ESP?" - Hiroshi segura as mãos de sua melhor amiga. - "Você nunca me contou isso antes."

— "Huh...? Habilidades especiais...?" - Amanda agora estava cada vez mais confusa, a garota de curtos cabelos castanhos encara a coelha de pelúcia. - "L-Lily?"

— "...É, acho que não posso mais enconder mais isso." - Lily fala, enquanto pulava dos braços de Hikaru. - "Amanda, vou te contar um segredo. Um segredo que o velhote nunca te contou."

A coelha de pelúcia suspira profundamente, antes de começar à falar mais uma vez.

— "Amanda, a realidade é que eu não sou parte de sua imaginação, eu realmente sou real. Quando você era pequena, você despertou seu poder secundário, o poder de Marionetista, o que significa que você pode dar vida à certos objetos de assim você quiser. E foi assim que eu nasci." - Lily começa à explicação.

— "Poder secundário? E qual é o meu poder principal?" - Amanda pergunta.

— "Você pode controlar o destino." - Lily responde, surpreendendo todos ali presentes.

— "Controlar o destino? Mas esse não é um dos tipos de poderes mais raros que existem?" - Hikaru pergunta, com uma expressão surpresa.

— "É sim." - Lily responde.

— "Então era por esse motivo que aquelas garotas queriam tanto me pegar." - Amanda fala. - "E por que vocês nunca me contaram nada, Lily?"

— "Não queríamos que você tivesse a vida mais normal possível." - Lily responde.

— "Hmmm... isso é meio difícil de entender." - Amanda fala.

— "Eu também não sei muito sobre isso." - Lily fala. - "Só o velhote sabe, ele também nunca me contou o motivo deles terem ficado escondidos por todos esses anos."

— "Ah, entendo..." - Amanda fala.

Antes que alguém continuasse à falar, uma batida na porta é ouvida. Após ouvirem as batidas, uma enfermeira entra no quarto.

— "Senhorita Policena, você está liberada, pelos exames que fizemos em você, você não está ferida, o desmaio foi apenas resultado do golpe." - A enfermeira fala, com um sorriso gentil.

— "Obrigada." - Amanda agradece, enquanto a enfermeira deixava o quarto.

— "Eu trouxe sua roupa pra você, Amanda." - Hiroshi fala, enquanto entregava à Amanda uma sacola.

— "Ah, obrigada, Hiroshi." - Amanda sorri levemente, enquanto pegava a sacola.

— "A gente vai esperar você lá fora." - Hikaru fala, enquanto ela, Lily e Hiroshi deixavam o quarto.

Após o trio sair, Amanda começa à rapidamente se trocar. Mas algo a fez pensar sobre Hikaru... a garota de cabelos cinzentos havia mudado de personalidade derrepente.

—----

Após retornarem à misteriosa fortaleza sem Amanda, as cinco Soldadas Opostas teriam que enfrentar a ira de sua mestra.

Apsu cerra fortemente os punhos, sem se virar para encarar as cinco

Soldadas Opostas, apenas observando o fogo verde em sua lareira.

— "Vocês falharam comigo, minhas meninas..." - Apsu fala, com raiva, porém, calma ao mesmo tempo. - "Vocês foram facilmente derrotadas. Derrotadas por uma simples garota."

— "Nós sentimos muito, Lady Apsu." - Sin fala, enquanto ela e as outras quatro Soldadas Opostas estavam ajoelhadas em frente à sua líder. - "A garota, Hikaru Soramia, era bem mais forte do que pensávamos."

— "A força com que ela me empurrou era de fato acima do normal." - Nabu fala, se recordando da força de Hikaru, que conseguiu derrubar ela e Ishtar no chão.

— "Sim sim sim." - Ishtar balança positivamente com a cabeça. - "Ela era bem forte mesmo."

— "É, eu também testemunhei essa força." - Nergal fala.

— "Isso não vai ficar assim, eles irão pagar caro por terem ficado em nosso caminho!" - Marduk rosna.

— "...Silêncio!" - Apsu fala em um tom sério, agora finalmente olhando para as cinco Soldadas Opostas, que engolem em seco.

Apsu estende sua mão em direção às cinco Soldadas Opostas,que olham para a mulher de longos cabelos brancos com curiosidade. Uma forte luz negra é lançada em direção as cinco, que cobrem seus olhos.

...

...

...

A luz negra havia curado aquelas que estavam feridas, ao invés de machuca-lás.

— "Irei dar uma chance para vocês se redimirem sobre o fracasso." - Apsu fala. - "Vocês tem agora uma nova missão."

— "E qual é essa missão?" - Sin pergunta, enquanto ela e as outras Soldadas Opostas se levantavam. - "Ela envolve Lady Amanda de novo?"

— "Desta vez, não. Vocês irão ao Século 20, quero que vocês alterem o destino de um certo distrito." - Apsu explica. - "O distrito de Juban, em Tokyo."

— "E qual o motivo desse distrito em específico?" - Nabu pergunta.

— "As Sailors de nosso passado vivem nele." - Apsu explica.

Derrepente, o silêncio atinge aquela sala por alguns minutos, antes de Apsu começar à falar novamente.

— "Sei que vocês tem um grande ódio por elas, então... mudem o destino daquele distrito, provem para mim que vocês são capazes de qualquer coisa." - O sorriso malicioso de Apsu aumenta. - "Façam as Sailors sofrerem com seus pesadelos do passado!"

— "...Com muito prazer, Lady Apsu." - Sin, assim como as outras quatro Soldadas Opostas, fazem uma rápida referência antes de desaparecerem.

—----

— "Pai!" - Amanda fala, após entrar no quarto hospitalar de Murata, o homem de cabelos castanhos a recebe com um sorriso fraco.

Amanda agora estava vestida com uma blusa amarelo claro de mangas compridas, que estavam arremangadas, no centro da blusa, havia um círculo com as cores do arco-íris dentro dele. Uma saia azul céu com o desenho de algumas nuvens espalhadas por ele, a saia ia até a altura dos joelhos, meias brancas que cobriam suas pernas e um par de sapatilhas pretas de salto baixo.

Após terminar de se trocar, a garota de curtos cabelos castanhos havia sido informada de que seu pai havia sido hospitalizado, após o ataque de Sin.

Murata estava vestido com uma roupa hospitalar e estava descalço. Seus óculos estavam em cima de um criado mudo, ao lado de sua cama.

— "Pai, como você está?" - Amanda pergunta, em um tom de preocupação.

— "E-eu estou mais ou menos bem..." - Murata responde, com um sorriso fraco, que tentava acalmar sua filha, porém, isso não havia funcionado muito bem.

— "A culpa é minha, se eu não tivesse aceitado o papel, isso não teria acontecido." - Amanda fala, quase chorando.

— "Ei, ei, a culpa não é sua, meu raio de sol." - Murata fala, enquanto tentava mais ainda fazer Amanda se acalmar. - "Nenhum de nós dois sabiamos que isso iria acontecer, não é?"

— "...Mas você sabia, pai." - Amanda fala, enquanto secava as poucas lágrimas que estavam em seus olhos e mudava sua expressão preocupada para uma expressão séria.

— "Huh...?" - Murata levanta uma sobrancelha. - "Como assim?"

— "Sobre a ESP, pai. Você escondeu de mim meus poderes, até mesmo os seus. Por quê...?" - Amanda pergunta. - "Você sabe o motivo daquelas garotas estarem atrás de mim."

Murata simplesmente fica em silêncio.

— "Você não está preparada para isso, Amanda." - Murata fala. - "Por favor, entenda. Eu tive meus motivos para esconder isso de você."

— "Hmmm... eu não apoio você esconder segredos de mim, pai." - Amanda fala. - "Mas acho que entendo o motivo de você esconder esse segredo de mim, você sempre quis que eu tivesse uma vida normal."

— "Sim, mas parece que agora você não pode mais." - Murata fala.

Batidas na porta são ouvidas, a enfermeira entra.

— "Senhorita Policena?" - A enfermeira chama a atenção da garota de curtos cabelos castanhos.

— "Huh? Sim?" - Amanda pergunta.

— "Um guarda da família real está aguardando por você." - A enfermeira responde, e essa resposta fez a garota de curtos cabelos castanhos e seu pai se assustarem.

Um guarda da família real e não um policial? O que será que havia acontecido para um guarda da família real estar esperando por Amanda e não a policia?

— "Um... guarda?" - Murata pergunta, levantando uma sobrancelha. - "Mas por quê?"

— "É, o que eu fiz?!" - Amanda questiona, quase entrando em desespero.

— "É assunto para ser tratado com a família real, senhorita." - A enfermeira fala. - "Ah, Senhor Policena, seus medicamentos para a dor logo serão aplicados."

— "Ah, sim. Obrigado." - Murata fala, ainda preocupado com a situação de sua filha.

A enfermeira novamente faz uma rápida reverencia e deixa o quarto. Pai e filha então se encaram mais uma vez.

— "Pai, agora estou com medo. Eu não me lembro de nunca ter feito um crime grave." - Amanda fala.

— "Tenho fé de que tudo vai ficar bem, querida." - Murata responde, com um leve sorriso.

— "Hmmm, será?" - Amanda pergunta.

— "Claro, é só pensar positivo, deve ser algumas perguntas sobre o que havia acontecido." - Murata responde mais uma vez, agora, com um leve sorriso. - "Agora vá, não é bom deixar o guarda esperando."

— "Tudo bem, então a gente se vê depois." - Amanda fala, enquanto abraçava seu pai, Murata a abraça de volta.

— "Sim, meu raio de sol. Até depois." - Murata fala, ambos se soltando após alguns segundos.

Amanda então deixa o quarto, indo em direção ao corredor. Murata então havia sido deixado sozinho, porém, ele sabia que em breve, Suki iria retornar ao quarto.

—----

A garota de curtos cabelos castanhos não demorou muito para ver o guarda.

Por algum motivo, Hiroshi, Lily e Hikaru estavam juntos ao guarda.

— "Senhorita Amanda Policena?" - O guarda pergunta.

— "Uhhh, sim. Aconteceu algo?" - Amanda pergunta, levantando uma sobrancelha. - "Por que a família real quer conversar comigo?"

— "Como a enfermeira disse, isso é assunto para ser tratado com a família real, então você precisa vir comigo." - O guarda fala, em um tom sério. - "Todos vocês."

— "Tudo bem, senhor guarda. Vamos resolver isso de uma vez por todas." - Hikaru fala, confirmando positivamente com a cabeça.

O grupo, após concordar em seguir o guarda, deixam o hospital, o grupo é guiado até uma limosine.

Sem questionar, o grupo entra na limisone e então, o grupo segue em direção ao Palácio de Cristal.

—----

— "...Parece que ela vai seguir seus passos, Murata." - Suki, já de volta ao quarto de Murata, fala, observando a limisone desaparecer no horizonte. - "Essa sua visão estava certa."

— "Sim, parece ser inevitável." - Murata fala. - "Você se lembra, Suki? "Quando um mundo precisar, os Escolhidos serão selecionados para o salvar.", parece até que foi ontem que nós nos tornamos Escolhidos."

— "Mas... será que a Amanda está pronta? São várias visões que eu tenho tido, várias situações perigosas." - Murata fala.

— "Você precisa relaxar, Murata." - Suki fala, enquanto se sentava em uma cadeira. - "Amanda vai ficar bem, você sabe que ela é forte e esperta."

— "É... talvez você tenha razão." - Murata fala.

—----

O grupo nunca havia pensado que veriam o palácio por dentro um dia, como qualquer pessoa comum, eles sempre viram o palácio por fora.

Agora, dentro do palácio, o grupo aguardava por Neo Queen Serenity os receber.

Não demorou muito até a rainha do futuro surgir, imediatamente, o grupo se ajoelha.

— "Então vocês são aqueles que foram escolhidos." - Neo Queen Serenity fala, enquanto observava o grupo.

— "Huh?" - Hiroshi levanta uma sobrancelha. - "Como assim, majestade? Escolhidos por qual razão?"

— "Então... a gente não fez nenhum crime?" - Amanda pergunta, confusa.

— "Não, claro que não, querida." - Neo Queen Serenity responde, para o alívio da garota de curtos cabelos castanhos.

— "Majestade." - Derrepente, um outro guarda entra no salão. - "A Senhorita Akane Muraka está aqui."

O grupo encara a garota de cabelos loiros claros entrar no salão alguns segundos depois. Akane se aproxima do grupo e também se ajoelha.

— "Olá, majestade, é bom conhecer a senhora." - Akane fala, com um sorriso no rosto.

Akane tinha seus cabelos presos em um rabo de cavalo alto. Ela estava vestida com um vestido rosa que ia até acima dos joelhos, o vestido tinha mangas compridas e eram caídas no ombro, um par de meias brancas com alguns babados e um par de sapatos pretos, estilo Mary Jane, de salto baixo.

— "É um prazer em conhecer todos vocês, finalmente." - Neo Queen Serenity fala.

— "Ok, agora que estamos aqui, por que vocês chamaram a gente, que somos pessoas comuns?" - Hikaru pergunta, enquanto ela e o resto do grupo se levantavam, após serem autorizados por Neo Queen Serenity.

— "Vocês estão aqui para uma missão de extrema importância." -Derrepente, King Endymion surge na sala.

— "Uma missão? Como assim?" - Akane pergunta.

— "Iremos explicar, mas antes..." - Neo Queen Serenity fala, antes de olhar para seu marido. - "Apenas quatro dos seis escolhidos estão aqui, onde estão os outros?"

— "Tem outros além de nós?" - Amanda pergunta.

— "Sim, seus nomes são Lily, que acreditávamos ser uma órfã, porém não encontramos nada sobre ela em nenhum orfanato e Kugie Sasahara, que também não encontramos nenhuma informação, é como se ela não existisse." - King Endymion responde a pergunta de Amanda.

— "Ambas não existem? Que estranho..." - Neo Queen Serenity fala.

...

...

...

— "Uhhh, então, pessoal, será que vocês podem saber que eu existo também?" - Derrepente, todos ouvem a voz da coelha de pelúcia.

Lily surge atrás dos ombros de Amanda, assustando todos os presentes naquela sala, menos aqueles que já sabiam da existência da coelha de pelúcia.

— "H-huh...? M-mas o quê?" - King Endymion, assim como Neo Queen Serenity encaram Lily surpresos.

— "Uma pelúcia falante?" - Neo Queen Serenity pergunta, com seus olhos arregalados.

— "Não, é viva e falante mesmo." - Lily fala, enquanto cruzava os braços.

— "Mas como isso é possível?" - King Endymion pergunta. - "Isso só é possível se..."

— "É." - Amanda responde as dúvidas dois dois monarcas. - "Eu sou uma usuária de ESP."

— "Então é por isso que não estávamos encontrando Lily." - King Endymion fala, agora, ambos os monarcas estavam mais calmos. - "Porém não conseguimos encontrar Kugie Sasahara em lugar nenhum."

— "Talvez isso não seja importante agora, temos a maioria dos Escolhidos aqui." - Neo Queen Serenity fala.

— "Uhhh, Escolhidos?" - Lily pergunta, abaixando uma de suas orelhas.

— "Iremos agora explicar o que está acontecendo e o motivo de vocês terem sido trazidos até aqui." - Neo Queen Serenity fala.

O grupo escuta atentamente aos dois monarcas, suas expressões mudando à cada palavra.

Após a explicação acabar, o grupo estava com uma expressão de medo em seus rostos.

— "O Século 20?!" - Hikaru pergunta, enquanto seus olhos estavam arregalados de surpresa, assim como o do grupo, menos Neo Queen Serenity e King Endymion.

— "Como vocês bem sabem, nós não podemos sair do Século 30." - Neo Queen Serenity fala. - "E por algum motivo, meu contato com a Pequena Dama foi cortado, minhas cartas não chegam até ela. Então, iremos enviar vocês ao Século 20, para alertar as Sailors sobre esse perigo."

— "Vocês irão ser uma conexão entre nós e o Século 20, basicamente." - King Endymion fala.

— "Entendemos." - Hiroshi fala, balançando a cabeça positivamente.

— "Então a gente vai virar o pombo correiro de vocês, huh?" - Lily cruza os braços.

— "E o que acontece se a gente recusar?" - Hikaru pergunta. - "A gente tem amor à nossa vida, essa missão parece ser mais perigosa do que parece."

— "Por favor, vocês são nossa única esperança." - Neo Queen Serenity entrelaça as mãos e as leva ao peito. - "Vocês estão destinados à salvar nosso mundo de um desastre."

O grupo se encara por um momento, esperando que algum deles falasse primeiro.

— "Bom... se é para o bem do nosso mundo." - Amanda dá um passo à frente do grupo. - "Então eu vou aceitar."

— "Amanda?!" - Hiroshi encara sua melhor amiga surpreso. - "Você tem certeza disso?"

— "Tenho." - Amanda responde.

— "Bom... se você vai, eu também vou." - Hiroshi fala, enquanto corava levemente.

— "Hiroshi..." - Amanda agora encara Hiroshi com um olhar preocupado.

— "Ei, garoto, se você pensa que vai só pra namorar a Amanda, você tá bem enganado!" - Lily encara a dupla com uma expressão séria. - "Eu vou com vocês, e tô de olho!"

— "Também vou ir, parece ser divertido." - Akane sorri.

O grupo então encara para a única pessoa que não havia respondido ainda.

— "Hikaru?" - King Endymion levanta uma sobrancelha em direção à garota de cabelos cinzentos.

— "Tá bom, eu vou." - Hikaru fala, quebrando seu silêncio. - "Eu só vou ir porque talvez eles vão precisar de uma força física, dada a situação."

— "Situação?" - Neo Queen Serenity pergunta.

— "Amanda foi atacada horas atrás. Um bando de garotas tentou a sequestrar." - Lily responde.

— "Oh, céus!" - Neo Queen Serenity cobre a boca levemente com uma mão, logo em seguida, ela olha para a garota de curtos cabelos castanhos. - "Você está bem?"

— "Sim, eu já estou melhor." - Amanda responde.

— "Mas por que elas queriam sequestrar você?" - King Endymion pergunta.

— "O motivo verdadeiro eu não sei muito bem. Mas talvez seja por causa dos meus poderes, por eles serem raros, talvez." - Amanda responde. - "E pelo que Hiroshi me explicou, elas não estavam pra brincadeira."

— "Elas tinham poderes poderosos, majestade." - Hiroshi explica. - "Então talvez elas sejam capazes de alguma forma de viajar pelo tempo também, é só uma teoria."

— "Hmmm, então se esse for o caso, tomem cuidado." - King Endymion fala. - "Iremos levar vocês até a Porta do Tempo-Espaço."

— "Esperem, uhhh, será que podemos nos despedir de nossos familiares primeiro?" - Akane pergunta.

— "Claro, só não demorem muito." - Neo Queen Serenity confirma positivamente com a cabeça.

O grupo então saí do Palácio de Cristal, cada um indo para suas casas. Amanda e Lily retornam para o hospital.

—----

Ao retornarem ao hospital, a dupla entra no quarto de Murata.

Ambos Murata e Suki estavam conversando, até Amanda e Lily chegarem.

— "Ah, garotas. Vocês voltaram." - Murata fala, aliviado ao ver sua filha e a coelha de pelúcia novamente.

— "Sim, mas só pra se despedir, velhote." - Lily fala.

— "Se despedir? Como assim?" - Suki pergunta, após tomar mais um gole de café.

— "Neo Queen Serenity nos deu uma missão. Iremos viajar para o Século 20." - Amanda explica.

— "Século 20? Por quê?" - Murata pergunta.

— "Então... é uma longa história, mas talvez até amanhã a gente esteja de volta." - Amanda fala.

— "Hmmm, entendo. Tome cuidado no Século 20." - Murata fala. - "Tive algumas visões sobre alguns eventos, então... tome cuidado."

— "Certo, pai." - Amanda fala, logo em seguida, ela abraça o homem de cabelos castanhos. - "Vou estar de volta em um piscar de olhos, você vai ver."

Murata não fala nada, apenas abraça Amanda.

Ah sim, ele sabia... ele sabia que a viagem de Amanda não iria durar apenas um dia.

Após alguns minutos se abraçando, ambos se separam.

— "Ei, Lily." - Murata olha para a coelha de pelúcia.

— "É, velhote, eu sei." - Lily confirma positivamente com a cabeça. - "Não se preocupe, eu vou protege-lá."

Após isso, ambas vão embora, após se despedirem de Murata e Suki.

— "E lá vai ela, cumprir seu destino." - Suki fala, após ambos estarem sozinhos mais uma vez. - "Você acha que ela vai conseguir? O que suas visões dizem?"

— "Hmmm... elas estão todas misturadas, entre dois possíveis finais." - Murata explica. - "Mas... eu acredito que ela vai conseguir. Ela só precisa ser forte e esperta, bem como você disse. Mas tenho certeza de uma coisa, não vai ser fácil, afinal..."

Murata desvia o olhar de Suki, agora olhando em direção à uma janela.

— "...Ela mal sabe que vai enfrentar a própria mãe." - Murata fala.

Suki apenas confirma positivamente com a cabeça e desvia o olhar do homem de curtos cabelos castanhos.

—- Continua --

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.