Unleashed

A emboscada


A porta da cabine abriu automaticamente e Juno atravessou-a. Andou poucos metros até abaixar-se diante de Vader, que parecia entretido em observar o espaço através da enorme janela de vidro.

— Rahn Kota está morto? – ele simplesmente perguntou, ainda de costas para a discípula.

— Sim.

— Entregue-me seu sabre.

Juno retirou cuidadosamente o punhal metálico de sua cintura e observou sua coloração verde. Vader apenas levitou-o até sua própria mão.

— Meus espiões localizaram um novo Jedi. Kazdan Paratus é muito mais poderoso que você – então ele virou-se – Eu não espero que você sobreviva... Mas se você o destruir, estará a apenas um passo de seu destino.

Juno estremeceu ao entender a fala de Vader:

— O imperador...! – ela disse surpresa.

— Sim. Somente juntos poderemos enfrentá-lo.

A menina pôs-se em silêncio por um momento e ainda de cabeça baixa afirmou:

— Eu não irei decepcioná-lo, meu Mestre – e ao dizer isso ela se levantou e se retirou, sem se quer encarar o Lorde Negro. Este permaneceu fitando-a até que desaparecesse pelo corredor.

Tonks digitava nervosamente os comandos que Moody ditava até que a imagem de Coruscant surgiu no painel à frente:

— Uau! É incrível! – a menina exclamou admirada – Então essa é a Capital da República Galáctica?

— Virxx – Juno chamou pelo dróide – Está conseguindo captar alguma comunicação?

Aihn... Está um tanto difícil... São muitas coisas a se decifrar... Posso ouvir centenas de dróides conversando uns com os outros...

— Desça o mais baixo que puder – Juno ordenou a Moody.

— Farei o máximo possível, mas o relevo é demasiadamente deformado. Você terá que se aproximar do Templo a pé mesmo.

A dupla de pilotos manobrou a nave com extrema cautela. Era noite em Coruscant e a cidade estava, como sempre, extremamente movimentada.

Crrr... Darkbird para Starkiller... Acabamos de calcular sua primeira parada. Tiggs Leo’s Tavern é uma espécie de taverna onde você poderá encontrar um Ithorian do sexo masculino cujo nome é Apul. Ele trabalha no Templo há alguns anos e se você conseguir um bom acordo com ele pode ser que a ajude a entrar no edifício de forma mais discreta.

— Entendido – Juno confirmou discretamente. Caminhava por uma das ruas de Coruscant, como sempre trajando capa e capuz que lhe cobria o corpo totalmente e sua costumeira máscara colorida. Sabia que estava despertando curiosidade em muitos que lhe encaravam, mas também sabia que se viesse de rosto à mostra, seria bem mais difícil andar pela cidade.

Esse era mais um dos momentos em que desejava ser homem por alguns minutos, nem que fosse apenas para ser ignorada como um homem costuma ser. Pensava nisso enquanto ganhava mais alguns metros de caminhada.

A menos de um quilômetro dali, outro humano também seguia de forma atenta pela noite.

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Espiando as ruas movimentadas de Curuscant, escorado na esquina de um beco escuro, Ryan se perguntava o quanto aquele lugar poluído lhe traria de vantagens. Sim, porque, encontrar um espião de Vader no meio de tantos seres vivos era como procurar uma zebra num safári: eles estão por toda parte, são todos idênticos uns aos outros, mas como provar qual é o que se procura de verdade? De qualquer forma sabia que o segredo era procurar nos lugares certos e um desses lugares era o Tiggs Bar, uma taverna agitada onde se reuniam os mais diversos tipos de indivíduos. Alguém ali com toda certeza saberia se vira algo diferente acontecer.

Observe tudo atentamente— Kirk falava no comunicador enquanto digitava os últimos comandos do chip de localização – Ele pode ser qualquer uma dessas pessoas.

— Então como espera encontrá-lo? – Uhura questionou impaciente. O grupo composto por Kirk, Uhura e Spock seguia alguns metros mais afastados do rapaz. Esperavam que Ryan desse conta da missão e pretendiam intervir apenas em caso extremamente necessário.

— Oras, isso é simples – Kirk respondeu – Assim que virmos um jovem rapaz fazendo bagunça por aí, arrumando briga com alguém, ou apenas tentando invadir o Templo Jedi, saberemos que é ele.

— É um belo plano, Capitão – a morena ironizou.

— Não se preocupe, Uhura – Kirk tratou de explicar-lhe antes que se revoltasse mais – Temos Ryan do nosso lado. Ele também é um jovem sadio e saberá pensar como um. Não é filho?

O rapaz apenas revirou os olhos.

Então agora nos diga... O que um jovem rebelde faria numa incrível cidade como esta?

— Tiggs Bar! – o rapaz de cabelos claros respondeu – Não há uma só pessoa que não passe por lá quando vem aqui.

Não estamos aqui para nos divertimos, Ryan— Uhura irritou-se – Temos que encontrar esse garoto antes que seja tarde.

— Uhura, minha bela e querida, o Tiggs Bar não é apenas um lugar para se divertir. É um lugar para se conseguir muito mais do que isso!

— E o que seria...?— ela perguntou impaciente.

— Contatos – e Ryan saiu do beco ganhando as ruas movimentadas e se mesclando a população. Andou cerca de um quilômetro até avistar a porta de letreiro chamativo e música alta cortando o ar. Tateou a pequena arma que mantinha escondida no quadril e, somente ao certificar-se de que esta se encontrava perfeitamente encaixada, adentrou a taverna.

Inúmeros cidadãos compunham o massivo público do bar. Diversas raças, sexos e culturas se mesclavam na enorme taverna que deveria ser maior quando vazia. Alguns seres dançavam, outros bebiam, conversavam, faziam negócios... um Bith era expulso do estabelecimento quando Ryan se aproximou da porta. Teve que desviar agilmente do corpo voador da criatura. Enfim, era mais um dia comum de casa lotada.

O rapaz entrou discretamente, analisando rapidamente algumas cabeças suspeitas e logo se aproximou do balcão.

Esteja atento, filho – avisou Kirk pelo comunicador — Com tantas pessoas amontoadas num único lugar, perceber qualquer movimento suspeito será difícil.

Não se preocupe pai, sou especialista em jovens bagunceiros. – brincou.

O grupo de Kirk finalmente se aproximou do bar e cada um dos três tomou uma posição diferente: Kirk entrou encostou-se num canto da parede ao lado da entrada e passou a observar as pessoas que entravam e saíam. Uhura decidiu que iria esperar do lado de fora, pois não aguentava os olhares masculinos sob si. Spock encarava a todos com um misto de curiosidade e interesse: eram muitos detalhes a serem observados.

Dentro do bar. Ryan sentou-se ao balcão e logo pediu uma cerveja fumegante:

— Boa noite pequeno jovem humano. O que o traz de volta? – questionou um ser magrelo de quatro braços e diversos piercings pelo corpo.

— Ah, não entendi.

— Você não esteve aqui ontem mesmo?

— Desculpe, está me confundindo.

— Oh... Creio que sim. Mas você realmente parece um jovem que conheci ontem, um tal de Luke. Hum. Espero que, assim como ele, você não me traga prejuízos – e após um longo e cansativo suspiro, o barman voltou a seus afazeres.

Ryan deu um grande gole na bebida e observou ao redor. Uma jovem Twi'leks lhe mandou um sorriso instigador e Ryan não relutou em retribuir.

— O que você quer? – o Ithorian perguntou sentado a mesa mais a um canto escuro.

— Apenas a chave do Templo. – disse o sujeito encapuzado sentado do outro lado da mesa – Dê-me e pouparei sua vida.

— Hu. Sinceramente eu aprecio Vader.

LORD Vader! – vociferou o encapuzado.

— Sim, como queira. O que digo é que o admiro como capitão, como comandante, como guerreiro. Mas me dói admitir que às vezes ele chega a ser muito burro.

O sujeito bateu com os punhos na mesa, causando um som forte e seco, e chamando a atenção de várias pessoas ao redor, inclusive de Kirk e Ryan.

— Como ousa dizer assim! Lord Vader é o maior comandante que este universo conheceu e você deve respeitá-lo!

Após o estranho comportamento do sujeito encapuzado do outro lado do bar, Ryan parou de prestar atenção na conversa que tinha com a jovem Twi'lek e passou a observar os movimentos do misterioso ser.

— Está tudo bem? – a jovem lhe perguntou confusa.

— Ah, sim... – e Ryan chacoalhou a cabeça para organizar as ideias – É só que...

— É uma pena que sejas tão boa arma nas mãos dele, mas de tamanho desperdício como ser humano... querida. Tire minha vida, mas a Vader não devo nada.

Ryan começou a notar que o sujeito começara a ficar ainda mais tenso e numa precisa leitura labial, sacou as palavras “mate-me”. Ryan ergueu-se da mesa ignorando as perguntas da garota e começou a caminhar lentamente em direção à mesa que tanto lhe chamava atenção.

O sujeito encapuzado sentiu seus pulsos tremerem e uma grande insegurança lhe tomou conta. No entanto, o chiar de seu comunicador lhe alertou que era preciso agir apesar de tudo. Num movimento ágil, o sujeito esticou a mão enfaixada por debaixo das mangas do manto e levitou a chave da posse do Ithorian. Com a outra mão, ativou seu sabre esquerdo e numa rápida penetração perfurou o peito do alvo.

Ouviu-se um grito. Uma mulher vira tudo e delatou a cena para todos no bar. Cabeças e tentáculos viraram-se na direção da horrenda cena no momento em que o sujeito encapuzado retirava seu sabre de dentro do peito do Ithorian e saltava sobre a mesa.

— Ryan!!! – gritou Kirk.

Aquele foi o sinal para o rapaz sacar sua arma e disparar contra o sujeito, que agilmente defendeu o tiro com o sabre. O sujeito saltou ao chão e chutou a mesa, jogando-a para o alto e fugindo em seguida. Ryan desviou do objeto pesado e procurou por feridos.

— Ryan! Deve ser ele! – gritou Kirk.

— Vou atrás dele! Ajude essas pessoas!

— Não filho! Temos... – mas era tarde: o garoto saíra em disparada do bar. Uhura assustou-se com a saída repentina do encapuzado e antes que pudesse pensar em fazer qualquer outro movimento, Ryan saiu em disparada logo atrás.

— Ryan! Aonde você vai?!

Uma perseguição se iniciou pelas ruas movimentadas de Coruscant. O encapuzado saltava por muros, carros e colunas, enquanto Ryan apenas corria sobre o chão, desviando de pedestres e objetos voadores. Tentou alguns disparos contra o alvo, mas isso apenas serviu para assustar a multidão de civis.

— Ei! Pare agora!!! – gritava inutilmente. O vulto negro adentrou um quarteirão escuro e deserto, mas Ryan, ao chegar, o encontrou já vazio. – Droga! Merda! Não posso perdê-lo!

Pego de surpresa, Ryan sentiu um forte golpe em sua nuca que o levou de cara ao chão: o sujeito reaparecera para contra-atacar.

— Eu devia prever isso... – disse erguendo-se do chão. Um novo golpe veio em sua direção, mas dessa vez o rapaz, treinado em artes marciais, conseguiu bloquear. Ryan girou o braço do sujeito e lhe acertou um soco na face. O encapuzado ficou desnorteado com a ideia de ser golpeado por um humano mais fraco e a revolta lhe subiu ao corpo, fazendo-o iniciar novos golpes e dar início a uma luta corpo a corpo.

Esqueceu-se de que possuía sabres e poderes telepáticos e passou a revidar humanamente:

— Até que para um cachorrinho de estimação você é bom - Ryan limpou o sangue que escorria dos lábios e preparou nova defesa.

O sujeito levou um tempo para entender o comentário e pareceu ofender-se ainda mais:

— É realmente triste ver alguém servir de escravo para um babaca como Vader – e desviou de um soco, sendo pego pelo segundo. Uma mancha rocha se formou ao redor de seu olho esquerdo. Ryan revidou com um chute no estômago do oponente e com um gancho no queixo do adversário.

O golpe o fez perder os sentidos e o filho de Kirk aproveitou para imobilizá-lo:

— Hu, sinceramente, estou decepcionado. Não achei que fosse ser tão fácil lutar contra um servidor de Vader. Agora vamos ver essa sua cara feia de...

Ryan puxou o capuz do sujeito e sua fala se perdeu ao dar de cara com uma garota da sua idade. A menina o encarava com raiva pela prisão e pelas ofensas, mas logo seu olhar se desviou para o chão, sentindo a vergonha de falhar para um mísero humano.

— Q-quem é você...?

Sem entender porque batia em uma mulher, Ryan soltou seu inimigo ainda buscando palavras para descrever a situação. A garota ajeitou os pulsos que doíam e um pedaço de sua franja que já estava sujo de sangue. Um corte lhe corria da testa e outro dos lábios rosados. Sua pele clara estava suja e arranhada. Nos olhos um borrão roxo e nas mãos... sangue. Sua longa trança loira caía sob a silhueta pequena, contrastando com a túnica preta.

Por momentâneos segundos Ryan se arrependeu do que fizera.

— Ryan!!! – Kirk apareceu no beco seguido de dois policiais. O grito alertou a garota que logo se cobriu com o manto e saltou pelas paredes. Kirk ergueu sua arma, mas Ryan fora mais rápido e com dois disparos acertou a perna do alvo, fazendo este cair e ser imobilizado em seguida pelos policiais.

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Spock chegou poucos minutos após a chegada de Kirk:

— O Ithorian foi levado ao hospital. Talvez fique vivo. Diz ter sido roubado.

— Bem, vocês podem voltar a seus postos - disse se dirigindo aos policiais - Assumimos daqui em diante. Já temos nosso criminoso – e Kirk andou em direção ao corpo do discípulo de Vader. Ryan correu até o inimigo e entrou na frente.

— Não pai. Não é ele. É uma garota.

— O que?

— O aluno de Vader é uma menina.

— O que está dizendo, Ryan? Não há como s... – mas Kirk parou de falar ao encarar o rosto delicado da garota. – N-não pode ser... O que Vader estava pensando?

— Não podemos machucá-la – advertiu Ryan encarando a garota que tentava se levantar.

Kirk encarou o filho e deste para a menina. Sua expressão mudou de uma confusa para uma de lamento. Suspirou profundamente e entendeu a encrenca em que se metiam.

— Spock. Já sabe o que fazer.

— Sim, capitão.

Ryan observou o Vulcano aproximar-se da garota e sentiu desespero:

— Não, Spock! Pai, ele não pode...!

O Vulcano ergueu a garota pela gola da roupa e com uma rápida fisgada em seu ombro, a menina desmaiou. Ryan ficou encarando seu rosto desacordado e pareceu relaxar o corpo:

— É o seguinte Ryan – Kirk lhe dirigiu a palavra, de costas para o filho, recarregando a arma e dando as ordens para saírem dali – Acabamos de capturar o inimigo. Espero que esteja ciente disso.

O rapaz fitou as costas do pai e torceu os lábios, buscando algum comentário útil ou existente para aquela situação. Não entendia porque defendia um inimigo. Não era apenas atração por uma garota, porque pra isso ele tinha oportunidades de sobra. Apenas sentia que aquela garota não era tão inimiga assim. Ainda que fosse, não deveria saber o que estava fazendo.

— Soltem a garota. – uma voz ordenou. Kirk e o grupo viraram de costas e deram de cara com um sujeito desgrenhado, arma erguida em mãos, acompanhado de uma jovem de cabelos roxos. Kirk olhou de esguelha para Spock e notou que este fazia sinal com a mão para que se mantivessem parados.

— Não queremos um conflito em plena cidade – alertou Kirk.

— E nós muito menos. Afastem-se do corpo dela e não se movam mais.

— Está bem. Não vamos tentar nada.

O capitão da Enterprise deu alguns passos para trás e Spock e Ryan fizeram o mesmo. Moody andou alguns passos para frente, a arma erguida e mirando no peito de Kirk. O piloto do império parou ao lado do corpo nocauteado de Juno e fitou o grupo a sua frente, esperando que fizessem algo.

Do outro lado do beco, Uhura acabara de chegar e ao observar a cena, ergueu sua arma para as costas de Moody. Kirk arregalou os olhos claros e tentou alertar para que a oficial não fizesse nada, mas Moody percebeu a movimentação e acelerou o passo:

— Agora Tonks! Rápido! – ele gritou no instante em que a copiloto ativava um controle em suas mãos e um feixe de luz envolvia o local. Os corpos de Moody e Juno foram teleportados para a nave e Tonks se jogou logo em seguida para dentro do laser, sendo também envolvida. O trio desapareceu do beco e logo a nave partiu para fora de Curuscant.

— Droga! Eles escaparam! – praguejou Kirk.

— Me desculpe, capitão. Minha chegada alertou os inimigos.

— Tudo bem, Uhura. Deu tempo de fazer tudo.

— Tudo o que? – quis saber Ryan com certa preocupação. Kirk ergueu a tela de um rastreador onde se podia ver a localização da jovem discípula.

— Então vamos conectar a localização na nave e seguir seus passos – sugeriu a oficial de vermelho.

— E o que a gente pretende fazer com ela? – Ryan perguntou com ansiedade mal disfarçada em sua voz. Kirk encarou o filho parecendo preocupado com sua atitude. O garoto não podia estar fazendo o que achava que ele estava fazendo.

— Faremos o que for necessário, Ryan. Pelo bem da galáxia.

E voltaram para a nave de transporte, mais esperançosos de desvendar os planos do Lord Negro.

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Juno acordou assustada, engoliu seco e tateou o próprio corpo, buscando por sinais vitais:

— Você está em segurança agora – avisou Tonks. Estavam na cabine da nave. Moody pilotava o veículo em extremo silêncio. Virxx brincava com o holograma de um mini game. Juno controlou sua própria respiração e encarou a jovem a sua frente.

— Não era pra ter acontecido aquilo. Foi um descuido meu.

— Não se preocupe, senhorita Juno – Tonks tentou acalmá-la – Erros acontecem.

— Não para Vader – ralhou Moody. Juno encarou as costas do piloto e sentiu sua garganta apertar. Estaria em apuros? Não! Jamais ousaria decepcionar seu Mestre.

— Para onde estamos indo? – quis saber.

— Voltando para a Estrela.

— Não – ordenou saltando da cama improvisada e seguindo para a ala de controles – Dê a volta. Preciso terminar a tarefa em Coruscant.

— Caso você não tenha percebido, nós falhamos. Perdemos o acesso ao templo e agora temos que reportar a falha aos superiores.

— Caso não tenha me escutado, ordenei que voltasse ao templo – Juno disse aumentando a voz.

— E como pretende fazer isso, menina?

A garota apenas jogou a chave do templo sob o painel de controle e seguiu para os fundos da nave onde tentaria consertar um de seus sabres.

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Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.