JIMMY.

Eu estava parecendo um doido, caminhando pela rua .. eu estava chateado, não sabia que a Dani era do tipo de pessoa que faz uma coisa dessas .. e nunca esperei que o Zacky fosse, um dia, mentir pra mim, isso me irritou. Estava naquele meu momento de "fúria" quando meu celular tocou, nem vi se era alguém conhecido, só atendi e já fui descontando minha raiva no coitado ser do outro lado da linha.

– QUIÉ?!?

– Okay .. não ligo mais.

– Brian? Opa.. foi mal, tava na adrenalina, hahaha .. - O momento "fúria" passou de repente .. acho que não queria mais demonstrar, pra não preocupar o Brian.

– Adrenalina.. han .. que merda é essa Jimmy?

– É isso ai, uma merda .. mas, fala ai, qual o assunto?

– Cara, onde você tá?

– To na rua, por quê?

– Vai pra casa agora, arruma suas coisas que a gente tá indo pra San Francisco amanhã, de madrugada.

– Mas .. mas, já? Assim, do nada?

– Claro, por que .. você não gostou? Preferia esperar mais tempo?

– Não, não, só to surpreso mesmo.

– Então faz o que eu te falei, já deixa tudo pronto, que vamos de madrugada.

– Mas nós vamos do que .. de ônibus?

– Não né, de avião. O Corey conseguiu as passagens pra gente, tá tudo certo já.

– Que daora, espero que tudo dê certo.

– Vai dar certo.

– É isso ai.

– Mas assim, a gente vai ficar quanto tempo? Ou vamos voltar no mesmo dia?

– Não sei direito .. ah, eu te ligo mais tarde.

– Então, a gente se fala mais tarde, falô.

– Falô.

Tudo isso acontece eu ainda não falei com o Zacky e nem irei falar, por enquanto ele escapou. Eu só acho que vou ter que acobertar essa mentira, pelo menos até depois de falarmos com o Corey... não quero pegar essa oportunidade e simplesmente jogá-la no lixo por causa desses barracos. Não mesmo! O jeito era correr até em casa, jogar as coisas na mala .. tentar descaçar um pouco e esperar o gay do Brian me ligar de novo.

MATT.

Perfeito, estamos indo pra San Francisco! Pensei em avisar a Mari, mas achei melhor falar com os meninos para fazermos uma surpresa pra elas e tal. Ah, seria legal .. Pensei em cochilar um pouco. Esse pouco foram horas, só acordei quando o telefone tocou. Quando eu vi, haviam 7 ligações perdidas, todas do Brian... ou ele em ama demais, ou eu to atrasado.

Realmente aquele cochilo não foi uma boa ideia .. eu acabei me perdendo no horário. Tive que me arrumar em poucos minutos e ainda me virar nos 30 pra escrever um bilhete pro meu pai, dizendo que eu já havia ido, e que depois eu ligava pra ele, pois o Papa Gates com a galera já estavam me esperando, buzinando, berrando, enfim.

Peguei minhas coisas e quando vi já estava dentro do carro ~ Feel like the Flash ~. Depois daquela despedida do Brian com o pai, todo aquele sermão, e blá,blá,blá .. embarcamos no avião. Ninguém aguentou o voo de olhos abertos, principalmente o Johnny, e pra variar ele estava roncando. Fomos acordados pela aeromoça, que dizia que o avião já havia pousado.

Finalmente, desembarcamos, já eram umas seis da manhã. Ainda estava com sono, brigando com as minhas pálpebras pra que elas não se fechasem e eu dormisse em pé. Havia uma pessoa segurando um cartaz escrito Avenged, tava na cara que estava esperando a gente. Fomos falar com ele.

Ele disse ser o motorista do Corey. Ele disse que nos levaria até um hotel, para nos acomodarmos lá e que amanhã o "chefe" falava com a gente. Porra, que carro daora, igualzinho aqueles que as pessoas importantes usam, sabe?

Entramos no carro daora e parece que em segundos já estávamos no hotel. Aquele hotel era muito legal, naboa. Mas era todo cheio das viadagens.. enfim. Nós subimos pros nossos quartos e dormimos. Horas de sono mais tarde, fomos acordados pelo Porpeta, o Corey havia ligado para ele dizendo que era para nos prepararmos para ir pra gravadora, o motorista iria passar lá, pra nos levar pra lá. Se arrumamos, aproveitei pra dar uma aquecida na voz. Minutos depois o motorista já havia chegado. O Corey estava no carro.

– E ae rapazes, então, já vou avisar que vocês não vão cantar nem fazer nada hoje. - Ah, sacanagem, eu fiz todas aquelas paradas gays pra aquecer a minha voz e não vamos fazer nada hoje?

– O que vamos fazer lá então? - Brian perguntou confuso.

– O Fischer, meu superior, quer conhecer vocês, explicar como vai ser, ai o resto da tarde vocês conhecem a cidade, vão se divertir, dormir, espairecer ou seja lá o que vocês fazem.

– Então Corey, se o senhor tem um motorista... porque é sempre você quem dirige aquele ônibus? - Zacky perguntou pra ele.

– Ah, aquele ônibus é meu chodó, ninguém mais toca no volante dele, a não ser eu.

– Chegamos senhor.

– Ok, obrigada Theodoro. - Theodoro? Que nome gay. kkkk.

No que entramos no prédio, notamos uma moça, provavelmente a recepcionista, secretária .. a mulherzinha que faz as coisas ali (você entendeu). Corey começou a falar com ela.

– E ai Michelle ..

– Fala senhor.

– Esses aqui são da banda que eu falei.

– Avenged?

– Isso ai

– E ai pessoal, - Ela disse levantando da cadeira vindo até a nossa direção - eu sou a Michelle Di Benedetto, podem me chamar de Mih, ou de Michelle, se assinarem o contrato com a gente, vão enjoar de tanto ver a minha cara. - Ela disse sorrindo.

– Oi! - Todos respondemos ao mesmo tempo.

– MEU DEUS, EU TO SONHANDO .. SÓ PODE! - Brian jogou as coisas no chão e foi em direção à umas paredes iradas que haviam lá, cheias de posters, discos e guitarras. A Michelle começou a nos olhar, na verdade olhar o Brian, e dar risada. Quem não daria? Ele tava ajoelhado no chão, olhando as paredes com umas 874623842 guitarras.

– É a minha coleção de guitarras. - Corey disse.

– Sua?! Peraí... quer dizer que tudo isso daqui é seu?! - Meu Deus Brian, se ele disse MINHA, deve ser porque é dele ..

– É isso ai.

– NOSSA CARA! ISSO É O QUE EU TO PENSANDO? - Ele disse apontando para uma schetcher branca.

– É uma guitarra .. - Corey disse olhando com uma cara de assustado para o Brian.

– Eu sei, mas não é uma guitarra, é A guitarra! Posso pegar?

– Olha meu filho, pega ela ai, e pode tocar, se quiser.

– Ah meu Deus tio, pai, vô ..

Precisava ver a alegria da criança quando pegou na schetcher.

– Ai véi .. hoje é o dia mais feliz da minha vida!

– Sabe, assim... você poderia parar de envergonhar a gente .. sei lá, só pra avisar .. - Johnny pediu para o Brian.

– Cala a boca gnomo, eu estou sendo feliz.

– Olha só essa daqui! - Zacky disse apontando para outra guitarra.

– Cara, você, por um acaso tem uma colação de baquetas também? - Jimmy perguntou.

– Não, meu hobbie é só com guitarras mesmo.

– Ah .. - Ele estava todo alegre e o Corey acabou com a alegria dele.

– Mas o Fischer tem várias baquetas, ele vidrado em bateria. - Pronto, ficou feliz de novo.

– Meu Deus, Brian, não é só você que deve estar sonhando! - Jimmy disse virando para o Brian - Corey, eu queria ver .. posso?

– Ele não chegou ainda, ele chega depois da uma e meia.

– Ah, eu espero.

Ele só balançou a cabeça e falou pra gente se acomodarmos numa sala que havia ali, e esperar até que ele nos chamasse. Ele foi falar com a Michelle, acabei prestando a atenção na conversa.

– Michelle, quero que mande aqueles emails ainda hoje. Ou melhor, já.

– Claro chefe.

– Ah, Michelle .. cadê a Valary? - Quem poderia ser a Valary ..

– Eu não sei, deve estar em algum lugar por ai no prédio, por quê?

– O Mike quer falar com as garotas da SF, e eu ia pedir pra ela mandar uma mensagem pra elas. - SF .. SF .. Succsessful Failure .. seria a banda das meninas?

– Quer que eu mande?

– Se puder. Fala pra elas virem mais tarde, depois da entrevista, ou melhor .. deixa que eu ligo pra elas da minha sala.

– Claro, você é quem sabe, chefinho.

Corey foi até onde estávamos esperando e disse:

– Bom pessoal, querem conhecer o prédio?

– Pode ser.

Os outros se olharam e concordaram com a cabeça.

Realmente lá era muito grande. Jurava que não tinha tudo aquilo lá dentro! É bem fácil de se perder ali .. por falando em se perder, graças ao viado do Brian, que estava com os cadarços desamarrados, pediu para mim esperá-lo ali, que ele iria amarrá-los novamente. Isso ai, a gente se perdeu..

– Seu gay! Olha o que você fez!

– Não é minha culpa! Foram esses cadarços de merda!

– Aff, tá bom, tá bom .. vamos tentar nos achar de volta ..

– Cade o resto do pessoal desse lugar?

– Eu vou saber!

– Pra ajudar meu celular tá sem sinal, ótimo!

– Espera, acho que tem uma moça ali .. acho que é a Michelle ..

– Hei, Michelle, poderia nos ajudar com uma coisa aqui .. perai .. Michelle, é você?

– Cara, parece ela, mas acho que não é ela .. - Brian disse num tom de voz baixo.

– Hei, como os gatos conseguiram entrar aqui? O que estão fazendo? - Ela estava diferente, realmente acho que não era ela.

– Mas .. você não tinha um cabelo de uma cor diferente .. - Disse com uma cara de confuso.

– HAHAHA, aiai. Bem, eu sou a irmã gêmea da Michelle. Me chamo Valary. E vocês, seres, como se chamam?

– Matt, ele é o Brian. - Disse apontando pra ele.

– Querem ajuda com o que?

– Você trabalha aqui também?

– É, pois é, meio difícil me separar da Mih. HAHA.

Na boa, aquela mulher não parava de rir, mó boca-aberta. Tudo bem .. dá pra aguentar.

– A gente tava com o Corey, mas acabamos se perdendo por aqui.

– Venham comigo, gatos, eu vou tirar vocês daqui. - Gatos? Véia, na boa - Querem ir pra onde?

– Pra recepção.

– Me sigam.

Não é que ela levou a gente mesmo? Quando voltamos lá, a Michelle veio toda desesperada falar com a Valary. De repente elas começaram a discutir ali. Eu e o Brian estávamos só nos olhando e segurando o riso. A porta do elevador abriu e o Corey saiu de boas lá de dentro, mas quando viu o barraco já amarrou toda a cara. Sinistro..

KAH.

Eram 10 da manhã, eu estava dormindo bem de boas, quando acordo com o toque do meu celular, era a Giza.

– Que se quer?

– Como assim o que eu quero? Eu quero que você venha já aqui em casa. - Ela gritou. - As meninas estão todas aqui, e cadê a Karina?

– A Karina tem coisa mais importante pra fazer, tipo dormir.

– KARINA! - Percebi que a voz era da Mari. - VOCÊ VAI PERDER A ENTREVISTA, SUA MONTE! VEM JÁ PRA CÁ.

– Entrevista? - Falei meio rouca. - Fudição, a entrevista.

– Acho bom você vim pra cá agora, a gente tem que tá lá as 10:30 em ponto.

– Tá, tá, tchau. - Respondi.

Me levantei da cama rapidamente, tomei um banho, troquei de roupa e já eram 10:10. Eu sempre me atrasando, tenho que perder essa mania.

– Pai, me dá uma carona?

– Pra onde?

– Pra... Pra casa da Giza.

– Onde fica isso?

– Eu te explico no caminho, vamos.

Ok, meu pai me levou até a casa da Giza, depois de parar na casa de umas 10 meninas, pra dai ele parar na casa da Giza, o que levou mais uns 15 minutos. Cheguei na casa da Giza 10:25.

– Ah que beleza, olha a hora dessa imundicia chegar! - Ana falou.

– Meu pai se perdeu.

– E dai coloca a culpa no pai.

– Ta, e como vamos pra esse treco ai?

– Eu vou levar. - O Corey brotou falando. - Agora entre logo no carro, rápido, ou vão perder a entrevista.

Entramos no carro, e o Corey estava dirigindo bem rápido, ele nos deixou na editora e logo saiu. Ele disse algo, como "Eu não venho buscar vocês." Tudo bem, voltamos a pé então, que dó.

Uma moça muito simpática veio conversar com a gente logo que entramos.

– Bom dia meninas.

– Bom dia. - Respondemos.

– Bom, eu sou a Érika, editora da revista Skratch Magazine.

– Ah, muito prazer. Eu sou Karina, mas me chame de Kah, essas aqui são a Mari, a Ana e a Giza.

– O prazer é todo meu. Sigam-me fazendo o favor, e já começamos a entrevista.

– Ok. - Mari falou meio que sussurrando.

Seguimos a dona... Érika, então acho que é isso. O prédio era bem grande, parecia que nunca ia acabar.

– Nossa! A senhora é dona de tudo isso? - Ana perguntou.

– Sou sim, e por favor me chame só de Érika. - Ela respondeu sorrindo.

– Então... Érika, como vai ser?

– A entrevista? Ah, podem ficar tranquilas, vai ser bem rápida e tenho certeza que vocês vão ficar bem calmas. Alias não tem porque ficarem nervosas, só vou fazer algumas perguntas.

– Ah sim, n-ninguém tá nervosa. - Giza falou, hm... Nervosa.

A dona Érika pegou um celular e pediu pra que levassem copos com água para a sala dela. Acho que ela notou o nervosismo, ótimo, água me acalma bastante, e eu estava um pouco nervosa.

Ela parou de andar, abriu a porta de uma sala enorme, sorriu e disse:

– Meninas, por favor entrem e fiquem a vontade.

Entramos na sala, e acho que todos notaram que estavamos encantadas com tudo aquilo, também, nem conseguimos disfarçar. A sala era linda, simplesmete daora.

– Sentem-se meninas, aqui nesse sofá.

A gente sentou, nos acomodamos e ela deixou a água perto de nós.

– Se a garganta ficar muito seca, ou ficarem muito nervosa, a água vai ficar aqui. - Ela falou sorrindo.

– Obrigada. - Respondemos sorridentes.

– Estão prontas? - Ela perguntou.

– Bora. - Ana respondeu.

Mari deu um beliscão na Ana e a olhou com uma cara do tipo "Fala direito", e a Ana mostrou-lhe o dedo do meio "disfarçadamente". A Érika escreveu algumas coisas em um bloquinho, e começou a nos entrevistar.

Ela perguntou muitas coisas, nós rimos bastante e o nervosismo foi passando aos poucos. Enfim, tinha acabado a entrevista, nossa, passou tão depressa.

– Meninas, eu vou arrumar a entrevista, publicar e acho que amanhã já sai.

– Tudo bem. - Giza falou.

– Enquanto isso, porque não vamos lanchar? Tem café da tarde, tem muitas coisas gostosas, e foi preparado especialmente pra vocês.

– Sério? Pra nós? - Perguntei.

– Isso ai. - Érika respondeu rindo.

– Tudo bem, então. – Mari falou.

Fomos até a sala onde estava a comilança, acho que todas nós estavamos com fome. Até que meu celular tocou, e acho que era o número da gravadora.

– Alô?

– Oi Karina, é a Michelle.

– Michelle? Ah! Michelle, e ai tudo de boas?

– De boas, e ai?

– Sim, então, porque ligou?

– É que... - Percebi que alguém lhe interrompeu, e ouvi algumas vozes, acho que era do Corey.

– Me dá isso aqui, eu disse que ia ligar, não era pra você ligar, ai meu Deus MIchelle, ai meu Deus! - Corey falava meio que berrando com ela, acho que ele tava tomando o telefone da mão da coitada.

– É... Alô? - Falei.

– Karina? - Corey berrou.

– Opa tio, para de gritar.

– Desculpa, é que eu to me estressando fácil demais hoje, por causa de umas pessoas! - Ele falou aumentando a voz.

– Vish, que ta pegando?

– Ah, nada não. E ai acabou a entrevista?

– Sim, estamos tomando café.

– Café? Se eu soubesse que ia ter café tinha ficado ai.

– Morto de fome.

– Então, daqui a pouco eu passo ai pegar vocês.

– Não, tudo bem. A gente vai a pé mesmo.

– Vem pra gravadora, ok?

– De boas.

– Deixa eu falar com a Mari.

– Tudo bem, vou passar pra ela. Tchau tio.

Passei o celular pra Mari, mas parece que o Corey havia desligado, vai entender! Então comecei a conversar com a Érika, ela falou que queria muito nos ouvir tocar qualquer dia desses, e que no próximo show que fizéssemos ela iria. Ficamos muito felizes em ouvir aquilo.

MARI.

Véi, naboa.. o Corey queria falar comigo .. mas ele desligou .. vai entender aquele tio!

– Kah .. ele queria falar comigo?

– É isso ai, ele falou isto pra mim.

– Mas ele, perai... Ele tá me ligando... mas, mas ..

– E ai Mari, sou eu, Corey.

– Corey! Por que desligou? - Porque eu ia falar com você.

– Mas eu falava com você pelo celular da Kah.. simples.

– Não discuta comigo menina! E a entrevista? Como foi?

– No começo foi aquele nervosisvo.. mas foi tudo legal, depois.

– É? Que bom .. viu, como eu já havia falado com a Kah, vocês podem passar aqui mais tarde? O Theo já vai pegar os intrumentos.

– Ah, fala pra ele que não precisa pegar minha guitarra, eu vou só cantar a partir de agora.

– O que? Como assim? Hã?

– Eu vou pegar o João, como guitarrista de apoio, porque eu.. - Estava falando, até ser interrompida pelos berros do Corey.

– O Jão? ELE? COMO ASSIM VAI PEGAR O JÃO?

– É João! João Pedro meu primo!

– Jão, João, foda-se, dá tudo na mesma coisa!

– Para de gritar, meus ouvidos suplicam.

– Desculpa, agora você sabe pelo que meu ouvido passa!

– E eu vou pegar o "Jão" mesmo... quero liberdade no palco e a guitarra está em atrapalhando.

– Ah Mari, faça o que você achar melhor, quem sou eu pra controlar sua vida..

– Isso ai .. então, nos vemos mais tarde. Até mais.

– Até, até.. aaaaah, ligue para o Jão, fale pra ele vir pra cá também.

– Pode deixar. Beijo Corey.

Bom, agora é só ligar pro gay do meu primo, espero que ele aceite o fato de que ele vai tocar na nossa banda, ele querendo ou não.

– E ae, seu gay.

– E ae vadia.

– Você vai ver a vadia!

– Ah, fala o que você quer.

– Eu estou mandando você pegar sua guitarra e me encontrar na Good Life, vai, ligeiro.

– Mas, mas .. como assim? O que eu e minha guitarra vamos fazer lá?

– Vão mostrar pro Corey o porque de você entrar pra banda.

– Entrar pra banda .. ENTRAR PRA BANDA?!

– PARA DE GRITAR, caralho! - Ainda bem que eu estava longe da Érika... ela iria ver como eu sou uma pessoa sem educação nenhuma com o primo.

– Mas como assim? Como eu entro na banda de uma hora pra outra?

– Entrando... agora cala sua boca, cata suas coisas e vai pra gravadora, a gente já chega lá.

– Tá bom, tá bom. Até depois.

Ai, como é bom mandar no primo.. kkkkk, aiai. Voltei pra perto das garotas, e disse que era melhor a gente ir pra gravadora naquele momento. Todas concordaram, então fomos andando mesmo, feito um bando de malucas .. até chegar na gravadora.

Já na recepção, eu notei umas malas jogadas pelo chão, isso era estranho e eu queria saber mais sobre o assunto, mas a Valary já chegou nos empurrando para o elevador dizendo que precisava levar a gente pra sala do Fischer.. mas tipo, sei lá .. a gente sabe onde fica! Tudo bem. Foi chegando lá que eu quase morri do coração.

BRIAN.

Barraco, barraco e mais barraco. Já tava indo pegar uma pipoca, na boa!

– COMO ASSIM? ERA PRA MIM MANDAR, ESSE É O MEU TRABALHO! - Michelle falou pra Valary ou o contrário.

– MAS O COREY DISSE PRA MIM MANDAR, O QUE EU POSSO FAZER?!? - Vish .. agora não sei mais quem tá falando com quem!

– AH, VOCÊ NÃO PODE FAZER MEU TRABALHO!

– MAS O COREY QUE MANDOU!

– Vish Maria, vão se estapiar daqui a pouco... eu vou olhar aquela schetcher de novo.

– Eu vou com você .. - Matt fez uma cara.

– PARÔ, PARÔ, PARÔ­, agora não é hora de decidir quem fez o trabalho de quem, e sim quem eu vou ter de demitir. Que coisa linda essa, as duas brigando desse jeito! - Ele bateu palmas ironicamente - Não sei se notaram, mas temos uma futura banda famosa aqui.

Agora as duas, fiquem quietas e voltem para o trabalho de vocês. O Mike tá chegando, quero que ele veja essa bagunça ai não.

– Foi mal .. - A outra tava toda assustada.

– Desculpa chefinho .. creio que não vai se repetir .. - Aquela lá, disse abaixando a cabeça.

– Pessoal, eu vou pra minha sala, preciso ver uns relatórios. Podem esperar aqui, ou na sala ali, - ele apontou - vocês é quem decidem.

Enquanto aos outros estavam na sala, eu e o Matt sentamos numas poltronas perto da mesa da Michelle.

– Olha cara .. - Matt pegou uma revista - Imagina só, um dia, a gente na capa dessa revista.. seria legal, não seria?

– Revolver .. é .. pois é .. acho que nossas caras ficariam legais na capa .. - Falei rindo.

Notei que a guria lá, ficava olhando pra mim. Ela tentava disfarçar. Isso é estranho, ela me olha como a Kah... eu to ficando louco mesmo. Por falar em Kah .. eu to ansioso pra ver ela de novo. To até usando o chapéu que ela me deu, espero que ela fique feliz, aposto que vai falar alguma coisa do chapéu, conheço o jeito dela .. hahá ..

– MICHELLE!! VENHA AQUI VER A BURRADA QUE VOCÊ FEZ!! RÁPIDO!

– Ai meu Deus, meu Deus, que merda eu fiz? - Ela saiu falando.

– OLHA AQUI, VOCÊ MANDO ERRADO!! COMO VOCÊ ME FAZ UMA MERDA DESSA? Devia ter esperado a Valary voltar .. é foda viu!

– Desculpa!

– Desculpa, desculpa , nhénhénhé - Ele fez uma voz engraçada - só isso que você fala!

– Porra man, aquelas duas não fazem nada certo, meu Deus.

– Nem me fale ..

– Essa Michelle ai, não para de olhar pra mim. Que merda véi ..

– Ela te quer, cuidado ..

– Cala essa boca!

– Nossa, quanta brutalidade ..

– Sai daqui Michelle, sai, anda, vai lá, volta pro seu trabalho... vê se não faz burrada de novo, pelo amor de Deus.

Ela parecia envergonhada. Eu abri uma revista pra esconder a minha cara. Na boa, eu tava morrendo de rir com o Matt ali.

– E ai Mari, sou eu, Corey. - Matt ficou atento.

– É? Que bom .. viu, será que vocês podem passar aqui mais tarde? - Fomos até a sala em que o resto do pessoal estava.

– O Theo já vai pegar os intrumentos..

– O que? Como assim? Hã? - Véi, na boa, somos tão ingeridos, estamos ouvindo a conversa do tio .. isso não é legal .. mas, foda-se.

– O Jão? ELE? COMO ASSIM VAI PEGAR O JÃO? Jão, João, foda-se, dá tudo na mesma coisa! - Vish, será que o Matt perdeu a futura namorada?

– Desculpa, agora você sabe pelo que meu ouvido passa!

– Ah Mari, faça o que você achar melhor, quem sou eu pra controlar sua vida ..

O Matt estava todo enciumado. Tipo, aquele grandão, o tio que manja das violência .. com ciúmes? Impagável esse momento, na boa.

– Conversa intrigante .. não acham?

– Ééé .. pois é .. oi. - Jimmy disse se levantando indo cumprimentar o homem parado ao lado da porta.

– Prazer, Mike Fischer, mas me chamem de Fischer.

– Fischer? Igual das baterias Fischer?

– É isso ai.

– Oh! O senhor é o dono da coleção de baquetas?

– Sou sim .. mas .. hei! Como você sabe?

– O Corey comentou comigo.

– Ah! Hey .. vocês são do Avenged?

– Somos sim!

– Bom, podem ir se apresentando então.

– Eu sou o Matt.

– Brian.

– Zacky.

– Johnny, Johnny Christ.

– The Reverend Thromelow Plague, James Owen Sullivan. - Minha nossa senhora, isso não é de Deus.

– Meu Deus, pra que um nome desse tamanho? - Ele fez uma cara de quem estava surpreso.

– Não sei, The Reverend Tholomew Plague me chama a atenção. - Jimmy disse passando a mão no queixo.

– Vou te chamar de The Rev .. pode ser?

– Olha só, ganhei um apelido!

– Ok, ok .. pessoal, vamos ter uma conversa na minha sala agora. - Ele disse saindo. - Michelle, traga um café, sem nada de açúcar - credo, que cara estranho.

– É.. - ele se virou para nós - e pra vocês senhorios?

– Não vou querer nada, obrigada. - Matt falou.

– Matt, eu jurava que você iria pedir uma água com açúcar .. mas tudo bem . - Disse olhando pra ele.

Ele só me olhou com uma cara de "cala essa boca!".

– Eu gostaria de um copo d'água. - Zacky sempre com sede.

– Ninguém mais se manifesta?

– Acho que não senhor ..

– Okay .. ENTÃO! - Todos nos assustamos - Vamos por aqui.

Bem, fomos até a sala dele. O Corey foi lá também. Eles falaram pra gente como iria ser, nossos direitos e deveres.. e deixou o Jimmy feliz, mostrando as 19247129842 baquetas. Como um cara pode gostar tanto de colecionar pedaços de madeira? Enfim.

– Então .. acho que é isso pessoal. Tirem o dia de "folga", que amanhã a gente decide se vocês assinam ou não com a Good Life.

– É isso ai...

– Corey, onde está a Successful Failure?

– Eu já liguei pra elas. Elas estão saindo agora da entrevista.

– Falou pra elas virem pra cá?

– Falei sim.

– É... meninos, já podem ir.

– Opa, foi mal! - Matt disse enquanto saíamos.

– Até amanhã então, falou t.. - Eu estava dizendo até ser interrompido por uma coisa desagradável.

– DESCULPA! Ai meu Deus, como sou desastrada... desculpa!

Véi,na boa . a Michelle derramou café em mim .. que porra aquela mulher ainda tá fazendo ali?

– É.. - Eu disse olhando pra minha camiseta.

– Ai senhor .. aonde foi que eu errei .. - Corey disse pondo a mão na testa.

– Acho que foi aquele dia, que você contratou ela .. - Fischer "sussurrou" meio rindo, mas deu pra ouvir.

– E agora .. eu faço o que? - Eu perguntei.

Aqueles gays estavam olhando com uma cara de assustados, como se estivesse algo atrás de mim que estivesse assustando eles, mas tipo .. o que?

– Hey, belo chapéu .. - Essa voz, tenho certeza que era conhecida, era de uma garota.

Só senti alguém me abraçando por trás.

– Você tá todo melado, o que aconteceu? - Eu ainda não sabia de quem era aquela voz, e porque estava me abraçando, como me conheceria?

– Não vai virar e me dar oi?

– Véi, vira de uma vez .. - Matt disse.

Eu me virei e era a Kah.

KAH.

Chegamos na gravadora, e fomos pra sala do Fischer, porque o Corey disse que deviamos ir pra lá. A Valary fez questão de nos levar até a sala dele, eu não sei porque, nós sabiamos onde era, mas tudo bem.

Chegando lá, acho que todas nós paramos e ficamos assustadas, não podia ser... Eles, eles... Eram os garotos, os cinco viados estavam ali, era alegria demais pra um dia só, não, era infarto demais pra um dia só. Sussurrei algo para as meninas:

– Perai, o que aquela... O que ela tá fazendo?

– Parece que ela tá limpando o Brian. - Mari disse.

– Limpando? Mas que merda aconteceu?

– Sei lá Kah, não vai fazer barraco. - Ana sussurrou rindo.

Tudo bem, porque eu faria barraco? Eu sou uma moça muito calma, mas não adimito que a Michelle fique passando paninho no meu viado.

– Vamos ficar paradas aqui? - Perguntei.

– Hã? - Giza respondeu abobada.

– Ah por favor. - Falei.

Andei até a direção dos meninos, e percebi que todos olharam para mim assustados, será que eu tava tão feia assim?! Okay. O único que não olhou foi o Brian, então falei algo do tipo " Hey, belo chapéu". Não acredito, ele tava usando o chapéu que lhe dei, que lindo.

Abracei ele por trás, e ele demorou para virar de frente para mim, acho que ele estava assustado, não acredito que não me reconheceu.

– Véi... Vira de uma vez. - Matt disse.

– Viado, olha pra mim, poxa. - Falei com uma voz desanimada.

Logo que ele virou, a Michelle se afastou dele e juntou a xícara que estava no chão.

– ABOBADAAAAA! - Ele gritou sorrindo, e me abraçou.

Pulei no seu colo e o abracei forte, pronto! Eu estava rindo feito uma idiota novamente.

– Ah, que saudade, que saudade, que saudade! - Falei.

– Muitas saudades abobada. - Ele respondeu rindo. - Você vai me sufocar desse jeito.

– Então, quer dizer que você está usando o chapéu?

– Isso ai, eu não ia deixar de usa-lo.

Desci do seu colo, e continuamos abraçados. Percebi que já estavam todos se abraçando ali, então fui comprimentar os outros meninos também, abracei todos, era muito bom ter eles conosco novamente.

O Corey veio até a porta e falou baixinho:

– Mas o que vocês pensam que tão fazendo?

– Oi? - Respondi.

– Eu sei, você chegou aqui e viu o amor da sua vida, sua alma gêmea, a tampa da sua panela, mas agora vocês tem que ir falar com o Fischer e não ficar de lenga-lenga ai. - Ele disse rapidamente.

– Ah sim, desculpa Corey, desculpa. - Falei segurando o riso. - Eu já volto viado.

– Ah ta bom, agora chega. - Corey falou. - Desçam meninos, pelo amor de Deus, vão esperar lá em baixo.

Os meninos desceram e finalmente entramos na sala do Fischer, ele estava sentado em uma poltrona e olhou para nós de um jeito, que olha, me deu medo.

– Então vocês já conheciam os garotos? - Fischer perguntou.

– Ah, aham. - Mari respondeu.

– Ok, mas não é por isso que chamei vocês aqui... - Ele falou.

Ele foi falando, falando, ele falou muitas coisas ficamos quase uma hora lá dentro, só ouvindo. Mas na verdade, eu não prestei atenção em nada, eu só queria sair logo dali e ir ver o Brian. E aliás, cuidar dele, porque a Michelle não é devagar, e não venha dizer que sou ciumenta, eu sou realista.

– Muito bem garotas, podem ir. - Fischer falou.

– Karina, você prestou atenção no que eu falei? - Ele perguntou.

– Aham, claro, com certeza.- Respondi e percebi que era a única das garotas que ainda estavam na sala.

– Aham, com certeza. - Ele riu.

– Tchau Fischer. - Falei sorrindo e sai da sala.

Pra minha surpresa dei de cara com a Michelle, ai que lindo isso. Acho que ela percebeu que a minha expressão facial mudou rapidamente quando a vi, assim como a dela também. Ficamos sérias de repente só olhando uma para a outra, por uma hora achei que ela iria pular em mim, ou eu nela.

– Michelle - Corey falou. - Já trouxe outro café?

– Sim chefe, está aqui. - Ela mostrou a bandeja com o café.

– Cuidado Corey, ou você toma um banho de café também. - Falei sorrindo ironicamente e sai dali.

Não sei porque, nunca gostei da Michelle, e depois do que vi hoje... Ela lá, toda sorridente limpando a camiseta do Brian, é uma desastrada, isso se ela não fez de propósito. Não, acho que ela não seria tão inteligente assim.

Encontrei o pessoal novamente, estavam todos na sala conversando, menos a Ana e o Porpeta, que estavam se agarrando ali. O estranho era o jeito como o Jimmy olhava os dois, ele estava estranho, parecia não gostar do que via.

– E ai Jimmy, que ta pegando? - Perguntei.

– Hã? Ah, é você Kah. - Ele respondeu.

– Quem mais seria? - Perguntei confusa. - E porque você tá aqui, encostado na parede, isolado de todo mundo?

– Não to afim de ficar lá, na muvuca.

– Como assim cara? Jimmy, você tá bem? - Falei colocando minha mão na sua testa. - Você sempre ta na muvuca, porque você mesmo disse que gosta de uma farra.

– Eu sei, mas eu... Eu, sei lá. - Ele respondeu rindo.

– Tudo bem James, mas você tá estranho.

– Não se preocupa comigo não, Kah. - Ele apontou para o Brian, que estava olhando pra nós. - Vai lá com o Brian, o viado não parava e não para de falar de você um minuto.

– Tá bom Jimmy, mas se precisar de alguém pra desabafar. - Falei sorrindo. - Eu to aqui.

– Valeu. - Ele respondeu sorrindo.

Fui até o Brian, que estava sentado no sofá. Me joguei do seu lado, peguei o chapéu e coloquei na minha cabeça, depois baguncei seu cabelo.

– Ele fica muito melhor em mim, não acha? - Perguntei rindo.

– Acho sim, com certeza. - Ele riu. - Mas ainda é meu.

– Vou pegar ele de volta.

– Vai não.

– Vou sim.

– Não. - Ele falou sorrindo, e foi se aproximando devagar.

– Vem cá Briana. - Falei rindo, peguei na gola da sua camiseta, o puxei para mim e lhe beijei.

Eu poderia ficar um bom tempo somente naquele momento, mas infelizmente sempre tem um infeliz para atrapalhar.

– Com licença. - A voz era de uma mulher, e eu acho que sabia de quem.

Parei imediatamente com o beijo, passei minha língua entre os lábios, respirei fundo, olhei para cima e perguntei.

– O que foi Michelle?

Brian me olhou de um jeito estranho, o que me fez rir. Logo ele também olhou para a Michelle, que estava parada do nosso lado.

– Bom, é que eu derramei café na sua camisa Brian. - Ela falou passando a mão na mancha.

– Sim, prossiga. - Falei, enquanto afastava a mão dela.

– Se quiser tira-la para que eu possa lavar. - Ela falou toda sorridente, toda derretida.

– HAHAHA, nossa Michelle, porque você não pede demissão e vai trabalhar em um circo? - Falei rindo ironicamente.

– Kah, o que se tá fazendo? Ou melhor, falando? - Brian perguntou assustado.

– Ah, cala a boca Brian. - Respondi e ele se sentou no sofá.

– Porque você tá me tratando assim? - Michelle perguntou. - O que eu fiz pra você Kah?

– Não me chama de Kah. - Respondi. - E quer saber o que você fez? Você...

– Opa! Mas o que ta acontecendo aqui? - Mari me interrompeu.

– Ela fica me tratando mal. - Michelle disse tentando fazer uma cara de triste.

– Ah, Michelle pelo menos não fico de gracinha pros...

– Karina! - Mari falou segurando nos meus ombros e me interrompendo mais uma vez. - Chega.

– Eu fico de gracinha? Pra quem? - Michelle começou novamente.

– Cala a boca Michelle. - Mari gritou. - Pelo amor de Deus, saia daqui, e ninguém vai tirar camisa nenhuma, ok?

– Não me mande calar a boca, você não manda em mim. - Ela respondeu.

– Michelle, minha querida... - Falei. - Você não entendeu ainda, que ninguém quer você aqui?

– Mas eu não falei nada. - Zacky disse.

– Cala essa boca Zacky. - Ana falou.

– MAS O QUE TÁ ACONTECENDO AQUI? - Corey chegou no local gritando. - QUE BAGUNÇA É ESSA?

– Elas ficam mandando eu sair daqui. - Michelle falou.

– Ela quer que o Brian fique sem camisa, essa mulher é uma... Uma, aaah! - Falei.

– Vocês tão brigando pelo Brian? - Corey perguntou.

– NÃO! - Eu e a Michelle falamos juntas.

– Ok, então pode ir pra casa Michelle, e você também Valary.

– Tudo bem. - Michelle saiu com a Valary da Gravadora.

Me sentei no sofá novamente, eu estava com raiva, sério. Não sabia que a Michelle era tão assanhada assim, mas tudo bem, agora ela já foi embora. Não sei porque o Corey não demitiu essa imprestável ainda, ela não faz nada, e quando faz, faz errado.

Olhei pro Brian e percebi que ele tava se espremendo todo, tentando não rir.

– Pode rir Briana, eu sei que isso foi ridículo. - Falei rindo.

– Mansinha da Kah, com ciúmes. - Ele riu e me abraçou. - Pode deixar que eu dou minha camiseta pra você lavar.

– Não obrigada, não sou tua empregada. - Eu ri.

– Mó chateado agora.

Nos beijamos novamente.