Grissom não entendeu a reação de Conrad, mas não ligou muito, pois ele também era estranho.

— Me desculpa? – Disse Catherine se aproximando da filha.

— Não! – Disse fria. – Essa já e a segunda vez se você não quiser sair comigo é só avisar.

— Não pense assim é claro que eu quero sair com você, mas as coisas hoje não deram muito certo.

— Elas nunca dão quando se trata de mim. – E saiu triste.

Catherine ia atrás da filha, mas sentiu uma mão lhe parando em seu ombro, era Warrick.

— Deixa que eu vou. – E lá se foi ele indo em direção a que a poucos segundos Lindsay foi.

No Necrotério.

— Está vendo isso? – Disse David apontando para dentro do cadáver. – Significa que foi asfixiado.

— Nossa que legal, quero dizer não a parte dele está morto, mas... – Disse ela procurando as palavras certas.

— Eu sei o que quis dizer Melissa. – Sorriu ele.

— Onde está o Doutor?

— Ele foi chamado a uma cena de crime e logo estará de volta. – Voltou a mexer no corpo.

—Uhm... Eu vou ver se tem algo para comer na geladeira do laboratório, você quer alguma coisa?

— Não pode ir, eu estou de regime e trago a minha própria comida. – A verdade é que David sabia das experiências que Grissom guardava na geladeira, mas queria ver a reação da menina.

Ela estava andando, quando chegou na sala de descanso viu que ninguém se encontra ali, então até a geladeira.

— Ei o que você está fazendo aqui? – Disse uma voz firme que fez Melissa se arrepiar.

— Eu estava vendo se tem algo comestível nessa geladeira. – Disse a morena, quando Conrad viu seus olhos castanhos ficou sem palavras.

— O senhor está bem? – Perguntou ela preocupada.

— Sim estou, é... Que você me lembra alguém, eu tenho uma geladeira particular na minha sala quer ir ver se tem algo que goste?

— Deve ser melhor que isto. – Disse ela mostrando um pote que continha um liquido verde e gosmento.

— Espere, mas o Grissom me proibiu de ficar andando pelo laboratório. – Disse ela recuando.

— Não se preocupe com ele, e além do mais eu sou o chefe dele. – Disse sorrindo.

— Ah... Então você é o careca. – Disse ela as gargalhadas.

— CARECA? – Disse sem entender.

— É assim que a Sara de chama.

— Eu já devia saber. – Disse ele revirando os olhos. – Então vamos?

— Sim. - E lá se foram eles.