Quando Magnus saiu com a minha mãe da cozinha, eu não devia parecer o modelo de maturidade que eu era conhecido, parecia bater repetidamente na cabeça do meu parabatai.

Depois de bater o que me apetecia em Jace, olhei ao redor da sala. Simon dançava com Isabelle, muito mal, por sinal. Isabelle não parecia se importar. Clary pulava para cima e para baixo com Marisol, quase tão alto que a menina mais nova. Catarina parecia extorquir Jon Cartwright nas cartas, próximos à janela.

O meu pai estava de pé ao lado Magnus.

— Olá, homenzinho — falou o meu pai. — Onde te tinhas metido?

Ele lançou um olhar desconfiado para Maryse, que revirou os olhos.

— Magnus e eu estávamos tendo uma conversa — ela disse, tocando o braço de Magnus.

Finalmente, os meus pais aceitam Magnus eu quero acreditar que vai durar.

A minha mãe, se aproxima do “genro” para ganhar mais acesso ao neto.

— Oh? — Robert falou ansiosamente. — Já decidiram o nome dele?

A última música parou de tocar, no mesmo momento que o meu pai fez a pergunta. Sua voz alta ecoou no silêncio.

Eu saltei por cima de Jace e sobre as costas do sofá para ficar ao lado Magnus. O sofá desabou, delicadamente, com Jace ainda preso entre as almofadas, pelo menos eu não estava lá em cima, com um pouco de magia ele vai ou sitio.

Magnus olhou-me, que olhei de volta para ele, a esperança brilhando no meu rosto.

— Falamos sobre isso, na verdade — Magnus disse. — E pensamos que vocês tiveram a ideia certa.

— Você quer dizer... — Maryse começou.

Magnus inclinou a cabeça, tão perto quanto poderia chegar de uma curva arrebatadora, segurando o bebé.

— Estou muito contente de apresentá-los a Max Lightwood-Bane.

Eu agarrei na sua mão quente, com gratidão, confiança e com amor, contra as costas dele. Olhei para o rosto do bebé quero dizer Max, que parecia muito mais interessado na sua mamadeira do que no seu nome.

Poderia vir o tempo quando esta criança, sendo um feiticeiro, gostaria de escolher o seu próprio nome para carregar através dos séculos. Até o momento em que ele tivesse idade suficiente para escolher quem ele queria ser, pensou que poderiam fazer muito pior com esse nome, dando-lhe este nome era um sinal de amor e aceitação, dor e esperança.

Max Lightwood.

Uma das belas surpresas da vida.

Houve um sussurro encantado, murmúrios de prazer e aprovação. Em seguida, os meus pais começaram a brigar acerca do nome do meio.

— Michael — Robert repetiu, um homem teimoso.

Catarina se aproximou, guardando um rolo de dinheiro em seu sutiã e, portanto, não parecendo a professora mais apropriada da história.

— Que tal Ragnor? — ela sugeriu.

— Clary — chamou Jace do sofá caído. — Ajude-me. Está tudo escuro.

Magnus desviou do debate porque a mamadeira de Max estava quase vazia e Max estava começando a chorar.

— Nada de mamadeira mágica, faça uma de verdade — disse. — Se ele se acostumar ser alimentado tão rápido, terás que dar mamadeiras o tempo todo.

— Isso é chantagem! Não chores — Magnus animou o nosso filho, voltando para a cozinha, onde ele poderia fazer leite manualmente.

— Não chores — ele persuadiu Max novamente enquanto o leite era aquecido. — Não chore, e não vomite na minha camisa. Se fizeres qualquer uma dessas coisas, eu vou perdoá-lo, mas ficarei chateado. Quero que a gente se dê bem.

Max continuou chorando. Magnus balançou os dedos de sua mão livre sobre o rosto do bebé.

Para nossa surpresa, Max interrompeu o choro, da mesma maneira que fizera no dia anterior, quando transferido para os meus braços. Ele olhou com um olhar interessado para os brilhos lançados em seu rosto pelos anéis de Magnus.

— Está vendo? — Continuou Magnus, e devolveu a mamadeira de Max a ele, cheia novamente. — Eu sabia que íamos nos dar bem.

Depois de ver que o bebé se tinha acalmado deixe-os na cozinha e vim até a sala fiquei entre os meus pais, as meninas voltaram as suas danças, Jace já tinha saído de baixo das almofadas mas ainda estava sentado no sofá partido dando-me um olhar de vingança, Magnus de volta encostou-se na porta da cozinha com o Max no colo e observava o ambiente.

O que se passaria naquela cabecinha magica.

Mais tarde, depois de a festa acabar e se só nós os três ficarmos na suíte e de colocarmos o Max a dormir, que por milagre adormeceu rápido.

****

No dia seguinte fomos as compras, e como sempre eu tive por um travão em Magnus. Ele queria levar a loja toda. Desde roupinhas, a mamadeiras, de cobertores, a mobília de bebé, a todo tipo de brinquedos… as vendedoras ficaram tão contentes.

Quando chegamos ao nosso apartamento já se encontravam caixas e caixas, aos montes, no meio da sala.

Decidimos que o quarto de hóspedes ao lado do nosso seria onde Max ficaria. Com alguma ajuda da Magia de Magnus, conseguimos por tudo em ordem. Magnus ainda foi dar o seu testemunho na academia, depois convenceu-me irmos de férias até Bali, só voltaríamos na Ascensão de Simon.

Porque não… Ser novos pais não era fácil mesmo sendo o amor da tua vida Um Alto Feiticeiro…

Durante as nossas férias ele me contou uma conversa que ele teve com a minha mãe.

Ele me contou como aquele jogo «Pega o bebé» o deixou perdido tinha certeza de que devia-se manter um controle firme sobre a localização do bebé.

“Ele finalmente encontrou o bebé com Maryse, que o pegara em triunfo e fugira com o seu tesouro para a cozinha.

— Oh, olá — disse Maryse, parecendo um pouco culpada.

— Olá, você — disse Magnus, e colocou uma mão em torno da pequena cabeça azul, sentindo os cachos cheios. — E Olá para você.

O bebé deixou escapar um pequeno gemido impaciente. Magnus pensava que estava aprendendo a distinguir os diferentes sons, e ele convocou magicamente uma mamadeira, com leite já pronto. Ele estendeu os braços e Maryse colocou visivelmente toda a sua força de vontade para entregar o bebé.

— Você é bom com ele — Maryse ofereceu enquanto Magnus ajeitava o bebé e colocava a mamadeira em sua boca.

— Alec é melhor — Magnus respondeu.

Maryse sorriu e pareceu orgulhosa.

— Ele é muito maduro para sua idade — ela falou com carinho, e hesitou. — Eu... não era, na idade dele, quando fui uma jovem mãe. Eu não... me comportei de uma maneira que eu gostaria que qualquer um dos meus filhos vissem. Não que seja uma desculpa.”

Ele me contou que ficou a olhar para a minha mãe e relembrou os erros que ela e o meu pai fizeram sendo discípulos de Valentin mas já ele tinha perdoado outra mulher por cometer o mesmo erro Jocelyn a mãe de Clary e foi assim por ter perdoado que ele viu a Clary crescer.

Ele nunca tinha pensado que teria seu próprio filho para assistir crescer.

Então ele respondeu a minha mãe que deixou quase tão surpreendida com grata.

“— Oh, Maryse, esqueça. Sério, não mencione isso novamente. Em uma das voltar que nunca esperei, somos uma família. Todas as belas surpresas da vida são o que fazem a vida valer a pena.

— Você ainda se surpreende?

— Todos os dias — disse Magnus. — Especialmente desde que conheci o seu filho.”

Eu fiquei emocionado Magnus já me tinha dito o que ele tinha desejado muito era ter uma família e eu diretamente ou indiretamente tinha-lhe dado isso.

Ele disse que eu não tinha malícia, não usava truques para esconder o quanto realmente sentia. Magnus esperava que ele nunca perdesse isso.

Ele tinha medo, que um dia acorda-se e visse que todo que ele tinha agora na sua vida tinha sido, um sonho.

Havia tantas pessoas com quem ele se sentia ligado na e ele sabia que daqui a uns anos uma grande parte já teria partido

IMORTALIDADE. Essa era a palavra que pairava sobre nós.

Eu tinha ouvido algo, durante a festa, que ele tinha dito ao Max, quando eles estavam encostados na porta da cozinha.

“— Talvez um dia sejamos apenas tu e eu, meu pequeno blueberry — Magnus conversava. — Mas, não por muito, muito tempo. Cuidaremos dele, tu e eu, não vamos?”

Eu quis ir abraça-lo naquele momento mas, agora eu sabia que quando eu partisse Magnus teria algo para se apoiar e se agarrar.

Eu me alevantei foi buscar Max e trouxe-o para o nosso meio.

Virei-me para ele.

—Esta é a nossa família. Aconteça o que acontecer, nós os três seremos sempre unidos. Mas fica a saber que não somos só nós, tens tios e tias, espero que venhas a ter primos e agora sei que terás a avós. Serás amado e até pelo que vi mimado.- Olhando agora para Magnus- Mesmo quando eu for, ele terá sempre a ti- tocando na face de Magnus- e tu terás a ele.- Magnus esbugalhou os olhos e assenti-o.- Eu vou-te amar por isso.- Beijando-o, entrelaça-mos as nossas mãos direitas que me fez relembrar o meu sonho. Que eu esperava que por algum milagre se tornar-se realidade.

Ficamos assim de mãos dadas até que adormecemos com a nossa surpresa de vida, no nosso meio.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.