Quando cheguei à cozinha Thomas me elogiou:

Nossa Hécate você está belíssima.

Disse á ele encabulada.

E aí vamos.

Ah, sim.

Então saímos para nossa volta na cidade. Thomas me mostrava cada parte e sua história, eu o olhava e o admirava pelo fato de ser um homem inteligente e muito bonito de fato, pois jamais em minha vida encontrei nenhum rapaz com os dois atributos. Ele me ensinava a história da cidade, até que passamos em frente de uma mansão história, eu fiquei admirada com as figuras e a paisagem da mansão, havia em seu jardins anjos , a grama bem verde e sua entrada parecia como a de um templo greco-romano.

Fiquei deslumbrada com a paisagem, a mansão havia partes com molduras góticas da época do neogótico, mas quando olhei para Thomas e ele então me disse:

Este lugar foi de já muito famoso por morar pessoas importantes, até que um dia algo muito sinistro aconteceu com os moradores desta mansão.

O que houve com eles Thomas?

Bom, dizem que todos desapareceram de repente, e que após o desaparecimento esta mansão começou a receber pessoas estranhas, com as peles bem brancas e muito bonitas.

É só isso.

Não ainda tem mais, com o surgimento dessas pessoas, cidadãos começaram a aparecer mortos com mordidas na parte do pescoço e ainda pior sem nenhuma gota de sangue.

Nossa que horror.

Hoje ninguém mais se fala nisso, porque eram só boatos, mais a casa faz parte da história da família mais antiga da cidade.

Qual?

A família Bárion.

Bárion, ah.

É os cidadãos até falam, que eles são vampiros. Sabe pela sua aparência e porque eles em dia de verão nunca estão na cidade.

Ah, mais isto não tem nada a ver.

Só sei de uma coisa Hécate, eu não gosto muito desta família, eles fedem.

Nossa Thomas, que delicado que você é.

Nós dois rimos juntos, até que olhei para mansão novamente e fixei meus olhos na janela, de fato tinha a impressão que havia alguém lá me olhando, mas era somente algo de minha cabeça. Depois do passeio turístico eu e Thomas fomos a sorveteria e tomamos o famoso “Fruit all pait”, adorei o sabor deste sorvete parecia flocos mais era vários tipos em um só com bastante calda quente de chocolate e caramelo em uma casquinha recheada de baunilha. Diverti-me muito aquela tarde com Thomas, após de ficarmos várias horas juntos fomos para casa.

Chegando na porta ele me disse:

Posso fazer algo que desejo há muito tempo?

Claro Thomas, o quê?

Thomas me beijou, fiquei surpresa pela sua atitude, mas me entreguei ao seu beijo, eu sentia agora o que ele estava tentando-me dizer há anos, porém com sua timidez não deixava. Senti suas mãos fortes e macias em meu corpo, apertando contra o seu, senti seu coração a acelerar cada vez mais a batida, estava me entregando de corpo e alma, quando me veio na cabeça o nome dele:

Após esta palavra parei de beijar Thomas e disse:

É melhor pararmos por aqui.

Passei dos limites não é Hécate?

Não é isso, não posso.

Não posso o quê?

Nada esquece.

Entrei para casa sem se despedir do incrível rapaz, minha cabeça estava confusa. Corri para o quarto, quando entrei me assustei com a presença de Daniel. Ele diz:

Assustada?

É lógico, você aparece como mágico na minha frente. Disse a ele.

Ah, é somente isto mesmo?

Ah, Hécate acho que sua mãe não ensinou a mentir. Sei que estava com o esquisito do Thomas.

Ele não é esquisito.

Calma, foi só uma piada.

É mais de mau gosto.

O que você tem? Será que foi o beijo que o mocinho bonito está mexendo com você?

Se for não é de seu interesse. Não foi você que disse que não podemos ficar juntos, então partir para outra.

Eu não disse que não podíamos ficar juntos, mas disse se você usar sua inteligência ficaria bem longe de mim.

Ah, então estou seguindo seu conselho no pé da risca, não é?

Sim, eu que estou quebrando as regras.

Por quê?

Vamos dizer que, eu não consigo mais ficar longe do seu cheiro, da sua boca e de seu corpo.

Hum, que tocante suas palavras, mas não me comovem Daniel. Você é sínico demais sabia?

Então o que veio fazer aqui no meu quarto?

Bom, vim saber o porquê estava na frente de minha casa hoje cedo?

Ah, estava visitando os pontos turísticos da cidade e sabendo mais da história daqui.

Ah, sim.

Nossa você mora naquela mansão depois da estrada da cidade?

Sim, por quê?

Ela é linda, adorei as figuras de anjos e as obras monumentais do neogótico expressa naquele palácio, melhor dizendo.

Hum, gostaria de vê-la por dentro?

Isto é um convite?

Pode considerar que sim.

Quando?

Bom, quem sabe no último dia que estiver na cidade.

Está bom então. Combinado?

Sim combinado.

Ficamos um olhando para o outro, e após de alguns minutos, e depois nos beijamos intensamente como na primeira vez. Daniel se afastou, e disse:

Desculpe-me, mas não posso me controlar. Você me tira totalmente de minha concentração.

Tudo bem, disse a ele.

Fiquei observando seu comportamento, sua expressão era de culpa. Parecia que havia algo de errado em amar uma pessoa. Após daquela reflexão Daniel saiu pela a janela e desapareceu.

Fui para a cama pensando em que Thomas havia dito da família Bárion, mas após alguns instantes comecei a rir sozinha pensando:

“Vampiros entre nós” que absurdo isto não existe. Pensativa, acabei pegando no sono e apaguei.

Não havia certeza que estava ali fazendo quando acordei era como um êxtase que fez seu efeito naquela noite, ou melhor, era como se alguém desse uma pancada na minha cabeça para eu pegar no sono tão profundo e rápido,porém deitada alguns minutos refletindo algo como um estalo veio em minha mente:

E se for verdade o que Thomas dissera aquela tarde fiquei imaginando. Não eu só podia está louca ao acreditar que Daniel e sua família eram diferentes.

Bom após fazer esta reflexão, levantei da cama, arrumei o cabelo. Desci para o andar debaixo e tomei o café da manhã, que em vista estava delicioso. Eram torradas, chá, leite, café entre outras guloseimas que saboreei com gosto juntamente com meus tios sentados a mesa. Após o café corri para cima e terminei de me arrumar para passar outro dia radical com Thomas o melhor guia e amigo da cidade.

Quando estávamos indo para trilha da floresta ouvimos um som muito bizarro, paramos para ver o que era e a surpresa uma coruja branca fazendo cócegas em outra companheira. Achei aquela cena muito emocionante e registrei com minha máquina fotográfica.

Andando mais para frente demos de cara com uma cobra, onde Thomas a tirou do caminho onde seguimos em frente. Ao chegar ao ponto desejado por nós, me senti como uma verdadeira vitoriosa, pois para exercícios físicos eu era uma negação, não que gostasse, mas sempre quando fazia aqueles que precisavam de certa força eu era um desastre também uma sedentária como eu.

Eu achava que não ia aguentar até meio do caminho, uma caminhada justo na terra fria, isso me dava calafrios nos dentes.

Continua...

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.