Cinco Anos Depois

Mama olha o Agustín, Manda ‘pala! – Sophie falou.

O Agustín estava cutucando-a.

—Agustín, Deixa sua imã quieta.

—Mas, Mama. Eu ‘gousto de cutuca - lá – Falou fazendo biquinho.

—Mas não pode meu bem! – Ele assentiu – Agora pede desculpas.

—Desculpa.

—Não desculpo. – Sofia falou virando a cara

—Sophie! – A Repreendi.

—Tá, Eu ‘delculpo.

Estávamos no avião de volta para Buenos Aires, depois de cinco anos.

Eu me lembro como se fosse ontem que eu descobri que estava grávida. Do Gastón dizendo que não iria assumir, Vê-lo na cama com a Delfina, Meus pais brigando comigo, eu ligando para a minha Tia Mora, Indo morar com ela em Nova York. Aconteceram muitas coisas nesses cinco anos, eu recebi uma proposta de emprego como modelo, mas como eu estava grávida, pedi um tempo para pensar, depois que os gêmeos nasceram resolvi aceitar, deu tudo certo e hoje eu sou uma das modelos mais 'cobiçadas' pelas agências do mundo. Mas resolvi vim para a agência afiliada da que eu comecei em Buenos Aires.

Mama— Agustín me chamou me tirando dos meus devaneios.

—Sim meu bem.

—Será que o Vovô e a Vovó vão ‘goustar da gente?

Ah! Perguntas de crianças. Ri com o meu pensamento e com a pergunta do Agustín.

—É Mama, eles vão? – Sophie também perguntou

—É claro que vão! Quem não adoraria vocês! – Falei beijando as bochechas dos dois.

—O Papa— Sophie falou

—O que é que tem ele? – Falei um pouco séria.

—Ele não ‘gousta da gente. – Agustín respondeu.

Eles sempre perguntaram sobre o Pai deles, e eu sempre invento uma desculpa. Mas meus pais estão me obrigando a obrigar o Gastón a assumir os filhos. Mas eu não irei fazer isso, nem morta!

Passou-se quase uma hora e o avião pousou.

Os meus pais, a Luna e o seu Noivo o Matteo estavam nós esperando.

Eu os avistei.

O meu coração apertou de tanta saudade.

“_Como você pode ficar tanto tempo longe deles?” – Meu subconsciente me pergunta.

Eu não sei!

—Mamãe. – Falo assim que chego perto deles, Solto as mãos dos gêmeos e abraço minha Mãe. Ah! Como eu senti falta desse abraço dela.

—Senti tanto a sua falta Nina. – Ela falou.

—Também senti mãe.

Soltei-me do seu abraço e fui ao encontro do meu pai que ajeitava seus óculos.

—Papai! – Falei e o abracei, - Como eu senti falta do meu Papai Gamer.

—Também senti minha Filha.

Luna, Ela estava ainda mais Linda! Seus cabelos agora mais lisos, não completamente, Mas não estavam todo enrolado como antes.

—Amiga – Corri para abraçá-la.

—Nunca mais me abandone viu sua teimosa. – Ela falou.

—Pode deixar, Luninha! – nos soltemos eu a olhei melhor, ela estava Maravilhosa, - O tempo não foi nada mal para você Luna.

—Digo o mesmo para você, Nada mal para uma Modelo e mãe de Gêmeos. – Dito isso nos duas olhemos para o Agustín e a Sophie que estavam falando com os meus pais.

Sorri

Eu estava feliz, Mesmo sem aquele imbecil do Gastón.

—Nina. – Matteo falou. Ele também não estava nada mal. Eu só não gostava totalmente dele por causa dele ser melhor amigo do Gastón.

—Matteo. – Fui lhe dá um abraço curto.

—Filhos. – Os chameis.

—Sim Mama. – falaram juntos.

—Vou apresentar vocês. – Falei, eles olharam para a Luna e o Matteo. – Essa é a Tia Luna – Falei apontando para a Luna que estava com um sorriso enorme no rosto. – Esse é o Tio Matteo, Namorado da Tia Luna. – Falei apontando para o Matteo. – E esses como vocês já devem ter descobrindo. – Falei olhando e mostrando para os meus Pais – São os seus avos.

—Viu Sophie eu disse que o Tio era ‘namolado da Tia, Não da Mama. – Agustín falou arrancando risadas de todos nós.

—Você ganhou. – ela falou cruzando os braços, brava.

Ai meu Deus!

[...]

Os meus pais me deixaram no meu apartamento, onde eu moraria de agora em diante. Eles apenas entraram me ajudando com as malas, e a Luna e o Matteo foram embora direto do aeroporto.

O apartamento era ótimo! Havia uma grande sala com a televisão na parede, dois sofás um de frente e outro de lado e uma poltrona virada do outro lado do sofá e uma mesa de centro. Portas de vidros cobertos com uma cortina, com certeza dariam para uma sacada. Tinha uma escada, curta, basicamente no centro da casa que leva para o segundo andar, tinha uma parede que dividia a sala da sala de jantar, fui ao encontro dela sendo seguida pelos Gêmeos, que estavam aparentemente admirados, nela se encontrava uma grande mesa com oito cadeiras, um exagero, a mesa era toda de vidro. Havia um balcão onde dividia a sala de jantar com a cozinha. A Cozinha também era maravilhosa! Havia uma ilha no centro dela, com a geladeira em um canto e o fogão em outro, um armário ao lado da geladeira e uma pia entre o fogão e a geladeira com um espaço grande.

“_Essa cozinha é enorme— Pensei”

Só na volta foi que notei que a parede da sala de jantar era toda de vidro o que iluminava a sala inteira com a luz do sol, e dava uma belíssima vista para a cidade de Buenos Aires. Como eu não notei isso antes?

Segui com os gêmeos para o segundo andar, ao passarmos pela escada demos de cara com um corredor, havia sete portas, realmente essa casa é um exagero de grande, mamãe deveria ter maneirado, três de cada lado e uma no fim do corredor, só que no fim do lado esquerdo dava para virar e o que resultava em outro corredor em uma sala era um escritório, em outra era uma biblioteca, e a outra era como se fosse uma sala de jogos e um estúdio fotográfico. Este apartamento valeu a pena todo o dinheiro gasto na compra.

A porta que ficava no “fim” do corredor era um banheiro. A Primeira porta e a segunda do lado direito eram os quartos dos gêmeos. A Sophie ficou com a primeira porta e Agustín com a segunda. Já o meu era a suíte do apartamento que ficava na terceira porta do lado esquerdo.

Ele era perfeito! Era em cores claras, havia uma sacada, um closet enorme, um banheiro e lógico uma cama bem no centro do quarto.

Agora sim vou poder descansar.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.