POV Amy

E agora? Ela vai me levar embora, eu tenho certeza, aquele olhar não engana ninguém, será que nunca irei ter paz nessa vida? Voltei ao quarto inconformada, sabia que algo ruim iria acontecer e esse algo ruim se chamava Louise.

–Amy está pálida! O que houve?

–Louise está lá em baixo- foi à única coisa que eu consegui falar.

–Ela está aqui?!

POV Bill

Tudo isso é um teste de paciência, a cada hora vem algo pior e outro e outro, ainda nãosei como Tom não tirou eles a força ainda mais com esse seu humor estampado em seu rosto.

–Já disse Louise dê o fora daqui, você não vai querer me ver nervoso.

–Olha a minha cara de medo, pouco me importo se está nervoso ou não. Só quero a garota- disse calma.

–Ela não sai dessa casa- falei entre os dentes- O que quer dela? A herança? Fazê- la sofrer? O quê é?

–Não importa o que eu vou fazer, eu só quero ela. Sabe que eu posso tira- la daqui no momento que eu quiser.

–A é? Prove.

–Tem certeza? Não vai se arrepender depois- ela abanava um envelope- Você quer?

–Me de logo- tomei de sua mão- abri sem demoras e comecei a ler, inconformado abaixei a cabeça.

Então ela quer guerra, pois vai ter, vou lutar com todas as minhas forças para ter Amy para mim. os dois guardas saíram com a Amy com pressa, nem tive coragem para olhar para ela.

–Vai deixa- la levar a Amy? Não vai fazer nada Bill?-Tom dizia incrédulo

Fui para o quarto deixando Tom falando sozinho, comecei a procurar minha agenda precisava falar com o Dr. Hercher, após encontrar disquei seu numero, esperei paciente até ele atender, mal deixei ele atender direito e comecei a dizer tudo o que estava engasgado na garganta, todo o ódio que eu tinha da Louise.

–Calma Bill não dá pra resolver tão rápido assim, mas eu vou fazer o possível. Ah Bill você guardou a carta?

–Sim, mas o que isso tem a ver?

–Ótimo Bill traga- o para mim o mais rápido possível, quero analisa-la.

–Claro, hoje mesmo eu levo para o senhor.

POV Amy.

Como, como ele pode fazer isso comigo? Deixou aquela víbora me levar sem ao menos impedi- la, apenas ficou me olhando aqueles dois me tirar da casa, pensei que ele me amava, eu confiei nele. O que é isso Amy? Não deveria ter tais pensamentos, ele te ama sua idiota, claro Louise, tem sempre algo por trás dela e algo bom é que não é!

Paramos em frente á um hotel, fizemos os cadastros e seguimos para o quarto Lola ficou no mesmo quarto que eu, o que oi uma tortura. No dia seguinte fomos para o aeroporto, senti alguém segurar meu braço com força e logo depois sendo jogada para fora do carro, e então a tortura começa novamente, mas agora em a tia Lola para me ajudar. Andamos em direção ao check-in e depois fomos para a ala de embarque. Louise mantinha um sorriso misterioso no rosto.

–Louise Vholker?

–Sim, sou eu!- olhou desconfiada.

–A senhora está sendo acusada de cárcere privado e falsificação, a senhora deve nos acompanhar...

–O quê? Isso... Isso deve ser um engano.

–Desculpa, mas deve nos acompanhar.

–Não! Não fiz nada de errado- ela gritou- Ninguém vai me prender- alguns seguranças do local vieram levá- lá para uma sala.

–Você deve ser Amylle Bischoff Schmidt- o mesmo homem se se voltou a mim- Por favor, nos acompanhe também.

–Claro.

O meu caminho era diferente da Louise, parecia uma sala de espera, fiquei ali sozinha sem entender nada, tudo estava tão confuso em minha cabeça. Então aquela silhueta tão conhecida estava ali na minha frente, aquele sorriso para mim.

–Amy... - ele veio me abraçar.

–Bill, pensei que tinha me abandonado...

–Nunca faria isso com você, ouviu bem, nunca, nunca vou te abandonar.

–Tive tanto medo- lagrimas escorriam pela minha face.

–Esta tudo bem- limpou as lagrimas.

–E a Louise?

–Ela vai ficar um bom tempo vendo o sol nascer quadrado- ele sorriu

–Quer dizer então que ela ta presa, mas como?

–A carta estava dizendo que ela era a sua tutora, que tinha a sua guarda e que eu não poderia chegar perto de você era falsa. Venha vamos embora.

E então no final do túnel sempre existe uma luz, não conseguia acreditar que tudo acabou que agora eu posso viver a minha vida em paz sem ela pra me atrapalhar.

Voltamos para casa do Bill, minha alegria parecia não ter fim, fui para o quarto a fim de tomar um banho e lavar a alma, tentar esquecer tudo o que passou e dar espaço para novas alegrias, terminei o banho e me arrumei.

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–Amy? Posso entrar?

–Claro meu amor.

Sentei na ponta dama e fiquei fitando o teto. Tantas coisas aconteceram desde que eu conheci o Bill pela segunda vez, algumas boas outras ruins, mas nada que mude em relação ao meu amor ele só tende a aumentar cada vez mais.

–Sabia que você fica tão linda quando sorri- ele sussurrou em meu ouvido

–Só quando sorrio?

–Não, tem razão, sempre- nos abraçamos e acabando deitando na cama.

–Eu amo você

–Eu a amo mais- dei um beijo.

POV Bill

Agora finalmente estamos livres da Louise e podemos viver as nossas vidas, sem tem ela pra nos irritar. Como é bom vê- la sorrir, ver esse semblante feliz, algo que eu não via há muito tempo, agora nada a impede disso.

Arrumamos-nos na cama e ficamos conversando sobre o que iríamos fazer daqui por diante, não tinha a menor ideia, alem de terminar o CD, mas e depois?

[...]

Quatro dias se passaram, resolvi passar uns dias em maldivas com a Amy, Tom ficou em Los Angeles e Georg e Gustav voltaram para a Alemanha. Era uma tarde quente http://www.polyvore.com/xp/set?id=56204107#stream_box estava na areia da praia lendo e aproveitando para tomar um sol, deitei ao seu lado e fiquei observando o mar, ele estava calmo e sereno, assim como eu estava nesses dias.

–Hey quer ir à água comigo?

–O quê? Na ultima vez você se afogou- se lembra?

–Claro, mas por que você não estava comigo- apontou para mim.

–E a culpa é minha?- abracei- a, e ela assentiu- Venha, mas nada de ir onde não dê pé pra você.

–Sim senhor- disse em tom marcial.

[...]

No fim da tarde Amy e eu estávamos na sala comendo pizza, rindo com qualquer coisa da TV, nossos olhos se cruzaram e nos aproximamos e começamos a nos beijar, era calmo, mas depois ás coisas começou a ficar quente nossas mãos percorria pelo corpo despertando os prazeres.

Fomos para o quarto e começamos a nos despir, nossas bocas estavam numa sintonia, deitei- a sobre a cama e iniciamos um novo beijo, me arrumei sobre seu corpo e fiz a penetração, ela deu um grito de prazer e comecei as estocadas, ambas as respirações estavam ofegantes, os corpos suados, arfei ao chegar ao ápice e logo depois ela chegou, deitei a cabeça em seu ombro e deixei a respiração voltar ao normal.

Deitei ao seu lado e fitei o teto, Amy deitou sobre o meu ombro e adormeceu.

Seis meses desde que tudo começou, quando eu a conheci e me apaixonei por ela, fazia de tudo para estar ao seu lado, para ver o seu sorriso e poder ouvir a sua voz. Era a cada segundo que eu tinha a sua presença para mim que fazia meu coração disparar, era a cada segundo que eu tinha a certeza que amava, era a cada segundo que eu queria ela para toda a vida, ela me fez mudar me fez ser alguem melhor, me fez descobrir o amor e me ensinou a superar qualquer barreira, ela é o meu amor e que agora eu tenho certeza de que é isso que eu quero, poder compartilhar cada momento seja feliz ou triste, é com ela que eu quero ser feliz e sentir o doce aroma da paixão, com a minha pequena menina com uma mente sem lembrança.