Como ela sabia meu nome? Acorda Bill quem é que na Alemanha não tem conhecer? Deixa de ser idiota, meu consciente dizia a mim mesmo, ela se aproximou de mim, deveria ter seus quarenta anos, a luz do poste iluminou se rosto me fazendo reconhecer, mas de onde? Se lembre Bill, se lembre. Puxei do fundo da memória, esse rosto me é familiar, bom saiu da casa da Louise deve ser algo dela, espera Louise, é claro Lola, a irmã gêmea.

-Lola? É você?

-Não fale meu nome Bill, ouvi a “conversa” de vocês, foi impossível alguém naquela casa não ouvir, Louise está mentindo, ela sabe muito bem onde a Amy está ela só está com ela só por causa do dinheiro, você deve saber da enorme fortuna dela- acenei para ela, na verdade sabia de muitas coisas, desde que eu vi a Louise pela primeira vez, não gostei dela e da filha, parecia ser certinha de mais e gentil de mais, ninguém é tão bom assim se não há nada no meio- Ela vai acabar deixando- a louca de verdade, Amy toma remédios fortes, a maioria são controlado de tarja preta Bill sabe o que ela quer, por favor, ajude-a se você a ama mesmo faça algo- ela estava sendo sincera, Lola sempre foi diferente da irmã fazia de tudo para agrada- la quando criança, quando a gente se via nas férias ou quando ela vinha nos visitar- Bill desculpa, mas já estou me arriscando de mais ficando aqui fora e ainda mais te encontrando, se a Louise souber ela vai me matar ou pior fazer algo com a Amy- ela se virou indo em direção ao portão.

-Espera- a segurei- como soube meu numero?

-O celular que você deixou para a Amy, apropósito ele está comigo, se Louise pegar, não sei o que ela faria, tchau Bill- ela entrou e sumiu na escuridão.

É pelo visto vou ficar mais tempo é melhor eu visitar minha mãe amanhã, antes que ela me mate, quando souber pela TV do que por mim. Celular toca

-Bill Kaulitz- droga era minha mãe.

-Hã, oi mãe, como você está?

-Bem,obrigada, como você vem pra Alemanha e não vem me visitar?

-Desculpa, eu tive que resolver uns problemas...

-Que problemas? Não está metido em nada não é, nem o Tom?

-Não mãe, eu preciso desligar, amanhã eu vou te visitar.

-Tudo bem, e o Tom está com você?

-Não, ele ficou em Los Angeles, tchau mãe, tenha uma boa noite- desliguei o celular, dei a partida no carro, olhei pelo retrovisor e percebi que alguém me observava, droga será que era ela?

POV Amy

Não estava aguentando, eu estava ficando louca, á todo momento me davam remédio o que ela queria com isso?

Minha vista estava turva e tudo estava girando, minha cabeça doía como se algo fosse explodir dentro de mim, minha respiração estava desregulada, meu corpo queimava como se estivesse em chamas, o que está acontecendo comigo? Será que é assim a morte? Um enorme desespero nasceu dentro de mim não queria morrer, droga Amylle não pensa nisso, não vai morrer ok?

Minhas pernas ficaram bambas então desabei no chão sentindo a dor do impacto lagrimas escorria em minha face. Quando tudo parecia ir bem, que minha nova vida iria dar certo com a pessoa certa vem o destino e me prega essa peça.

A porta se abriu e Tia Lola entrou, ficou assustada com meu estado.

-Meu deus Amylle, você está bem?- neguei com a cabeça.

-Mas que diabos está acontecendo aqui?- Tia Louise entrou no quarto.

-Será que uma única vez na vida Louise para de se importar apenas com você, não está vendo que está fazendo com ela, vai acabar matando- a.

-Sabe que eu não ligo, só quero uma única coisa, herança.

Estava ficando confusa com tudo aquilo, não estava conseguindo raciocinar direito, tudo o que eu estava sentindo piorou em dobro e então já não via mais nada.

Narradora on.

Ninguem esperava que Louise fosse fazer algo desse tipo, inclusive Lola por mais que ela seja irmã, Amy estava confusa com tudo que estava acontecendo ainda mais com tantos remédios, se ela ficasse mais um dia assim iria acabar tendo uma overdose o que era a intenção de Louise.

Depois de Amy desmaiar Louise deixou o quarto e Lola ficou cuidando, ela suspendeu os remédios sem que Louise soubesse, na verdade ela não deixava nem se quer chegar perto do quarto e mal tinha acessos a casa, mesmo sendo sua.

As enfermeiras vinham dar os medicamentos Lola repetia sempre a mesma coisa - Deixa que eu mesma dou a ela- o que não acontecia, ela jogava tudo na pia ou dava um jeito pra jogar fora.

POV Bill.

Mais aquela maldita mulher, era só o que faltava querendo deixar a minha Amy louca, e ainda mais enxendo- a de remedios, se ela fizer mal a Amy, ela ai se ver comigo e como vai.

Era por volta das dez da manhã, resolvi ir para a casa da minha mãe antes que ela ligue de novo pra saber se eu vou ou não visita-la e como sei ela vai perguntar que problemas eu estaria resolvendo, não sei se eu devo contar, quanto menor numero de pessoas souber melhor, não quero que piore mais.

Parei o carro em frente a uma casa branca, onde passei uma boa parte vivendo depois de morar em Los Angeles, toquei a campainha e ela veio atender, talvez ela tenha rejuvenecido, estava linda como sempre.

-Olá mãe- abracei- a com força, estava morrendo de saudades- Como você está?

-Bill que saudades filho, vamos entre- ela me deu passagem e entrei, a casa não tinha mudado quase nada, alguns moveis novos, os mesmos quadros de quando eu e Tom eramos crianças permanecia no mesmo lugar- Quer alguma coisa? Acabei de fazer biscoito, você quer? Está uma delicia- sorriu.

-Adoraria, mas não posso demorar muito, vim fazer uma visita rapida- ela se virou e arqueoou a sobrancelha, já até imaginava o que passava por sua cabeça.

-Me diga Bill- veio em minha direção com o prato com biscoito- O que aconteceu? Algo errado com a banda?

-Não é nada de mais mãe, é um pequeno problema- como eu poderia dizer que não é nada de mais e que é um pequeno problema, se é problemão isso sim. Dei um dos meus melhores sorrisos, ela que nem ouse saber ou pensar no que se trata- E como o Gordon está? Estou com saudades dele.

-Bill não muda de assunto, posso ver que a coisa é mais seria do que se pensa, qual é Bill, até parece que perdeu a confiança na sua mãe!?

-É pelo visto não tem como te enganar não é?- ela negou- Não sei se você chegou a ver nas revistas ou em qualquer lugar a minha foto e de uma garota junto de mim?- ela parecia estar pensando ou tentando lembrar, ela franzio o cenho e sorriiu.

-Acho que sim, uma garota com o cabelo castanho e de olhos verdes.

-Sim, não sei se lembra tambem da Amylle a filha do Sr. e Srª Schmidt...

-Claro que eu me lembro ela vinha nos visitar sempre, mas o que tem ela?

-Bom estou namorando com ela, por enquanto só os meninos, a Julie e a Nat sabe, ainda não declarei isso pra emprensa e nem quero agora, prefiro deixa- la com a sua privacidade.

-E o que tem haver Bill? Quero dizer o problema é com ela?

-Não bem com ela, é mais com a tia- olhei no relogio era quase onze horas, precisava resolver antes de voltar e não iria sem a Amy- Mãe preciso ir...

-Meu filho você me enrolou e não disse nada...

-Desculpa, mas eu preciso ir, antes de voltar eu venho me despedir e prometo ficar mais tempo com a senhora.

Me despedi e voltei ao hotel comi algo qualquer, não tinha fome tambem, ao voltar para o quarto recebi uma mensagem.

"Louise saiu e só volta de noite, venha logo visita-la antes que seja tarde de mais.

Beijos Lola"