Eu ainda estava boba por ter ele aqui comigo, nem acreditava que ele estava ali na minha frente me chamando para ir morar com ele, em coisa melhor que isso?!

Ficamos abraçados como se toda a saudade fosse desaparecer, o que estava funcionando bastou um toque dele e tudo desapareceu, toda a saudade, a dor, o medo. Nos separamos e comecei a arrumar a mala, colocando as poucas roupas que eu tinha, sendo que a maioria era uma básica branca ou cinza bem claro, com cuidado guardei o vestido que o Bill me deu deixando- o na mesma caixa que veio em outra caixa menor os presentes que o Georg deu, não se esquecendo do meu baúzinho com as fotos da minha mãe e do meu pai, e com os meninos, dentro da mala guardei o que o Tom e Gustav deu, fiquei feliz quando terminei de arrumar, expulsei o Bill do quarto e fui trocar de roupa, Julie como sempre deixou uma peça de roupa escolhido por ela mesma, era um vestido branco e azul tomara que caia com listras finas na saia e uma sapatilha azul.

Levei a mala até a secretaria, comecei a me despedir de todos, não tinha como não chorar aquele lugar era a minha casa, vivi e cresci aqui.

Estava abraçada ao Bill indo em direção ao carro, não pensava em mais nada a não ser eu e ele juntos em um cantinho que poderíamos dizer só nosso. Estava quase entrando no carro quando fecharam a porta me impedindo de entrar, fiquei assustada com que acabava de ver, não esperava vê- la.

-Vejo que o casalsinho está feliz- ela batia palma- Pena que vai durar pouco essa felicidade.

-Como assim?

-Você não vai ficar com ele e muito menos ir embora com ele- ela dizia de uma forma grosseira

-Desculpa, mas tia sou maior de idade e decisões cabem a mim e não a você.

-Você está doente precisa de cuidados especiais.

-Não estou doente e muito menos cuidado especiais... - comecei a sentir um mal estar, parecia que alguém sugava o ar de meus pulmões, minha visão ficou turva e meu corpo ficou mole,logo ja não sentia nada

POV Bill

Depois da presença inesperada Amy ficou um pouco agitada, ainda mais quando ela começou a ficar pálida sabia do que iria vir, ela foi ficando mole e desabou em meus braços, estava assustado nunca me acostumei com seus desmaios ainda mais agora que tinha parado que tudo estava bem, levamos para dentro e colocamos no meu antigo quarto, já que era mais perto naquele momento.

-Satisfeita? Se sente melhor?- falei nervoso, não tentava nem esconder a raiva que eu sentia.

-Só estou tentando protege- la- ela disse indignada.

-Para com essa farsa, eu sei muito bem sei o que queria...

-Escuta aqui vocês dois se vão brigar que seja lá fora ok?- Julie se virou para nós

Fazia um bom tempo que Amy estava inconsciente, aquilo me deixou com medo.

-Ok, agora chega vou leva- la para um hospital.

-Bill tenha paciência.

-Não Julie, estou agoniado, não consigo ficar aqui parado sem fazer nada.

Liguei pra ambulância, que iria vir em alguns minutos, andava de um lado para o outro impaciente, um subito medo invadiu o meu ser tinha medo de perde- la novamente e se algo pior acontecer? oh céus. Calma Bill sem histeria agora.

Algum homens entraram com a maca, supus ser os medido, um se virou para a gente.

-Quem é o responsável por ela?- ele perguntou

-Sou eu- eu e a tia dela dissemos juntos.

-Quem?

-Eu, eu sou- disse.

-Ótimo então nos acompanhe.

Entramos dentro da ambulância e seguimos para o hospital próximo, a todo o momento segurava a sua mão na esperança dela acordar, cada vez ela ficava mais pálida, quando chegamos eles entraram no hospital correndo com ela queria ir junto com eles, mas me impediram de continuar fiquei na sala de espera até a Julie chegar com a tia da Amy preferia que ela não viesse, mas é parte da família dela não iria poder impedir nem que quisesse.

Depois de um longo tempo de espera e com a tensão no ar o médio chegou, seu semblante estava calmo.

-Então?- me levantei assim que entrou.

-Ela só teve uma queda de pressão...

-Posso vê- la?

-Tudo bem, mas um de cada vez ela não pode passar nervosismo.

Corri em direção ao quarto, bom tentei se ao menos eu soubesse, deveria ter perguntado antes só que a vontade de vê-la era tão grande que acabei esquecendo, comecei a caminhar e olhar para as janelas de vidro, olhei uma garota deitada na cama conversando com uma enfermeira, me aproximei e fiquei- a observando, como ela era linda, a enfermeira saiu e ela olhou para mim dando um sorriso, corri ate a porta e entrei no quarto.

Abracei- a como nunca, precisava senti- la precisava sentir que ela estava aqui.

-Amy sussurre em seu ouvido- Não sabe o susto que me deu.

-Bill relaxa só foi uma queda de pressão, nada que seja pra se preocupar- ela dizia calma.

-Tem certeza que está bem? Precisa de alguma coisa.

-Estou bem Bill para com tanto cuidado comigo.

-Desculpa, está cansada?

-Um pouco- sorriu fraco- Você ainda não me deu um beijo

-Não seja por isso- aproximei de seu rosto, e puxei- a para mim iniciando o beijo.

-Amo você.

-Eu também te amo Liebe. Bom... Vou deixar você descansar, preciso conversar o medico que te atendeu.

-Vem me ver amanhã?

-É claro, talvez eu possa dormir aqui, caso precise de algo- sorri, dei um ultimo beijo antes de sair.

Sai do quarto e fui procurar o medico não me lembrava muito dele afinal dei uma breve olhada até ir para o quarto onde Amy estava, pedi uma informação à enfermeira que me mostrou onde ele estava, caminhei até o corredor, o Doutor conversava com outro medico esperei que ele terminasse para que fosse falar com ele, assim que o outro se afastou e fui até lá.

-Espera doutor. - Sim, ah você achou o quarto?

-Achei, mas não foi sobre isso que eu vim falar, o que a Amy teve de verdade?

-Como disse anteriormente foi apenas uma queda de pressão e excesso de estresse.

-Bom, poderia passar a noite aqui com ela?

-Você é o que dela?

-Namorado, mas logo será minha esposa- assim espero.

-Desculpa, mas apenas familiares e suponho que a tia dela vai querer ficar na companhia da sobrinha ainda mais agora que ela está se recuperando.

-Tudo bem, amanhã eu volto para vê- la.

POV Amy

Uma enfermeira veio trazer o meu remédio, apesar de dizer que estava tudo bem e que não precisava ele me insistiu, ok mandou tomar e tive que obedecer, isso lembrava do Dr. Stevens uma vez ele me dei um enorme sermão só por não querer tomar e fazer birra, mas isso não vem ao caso, sentia meu corpo ficar mole e muito sono, fechei os olhos apenas para descansar.