O dia passou sem maiores complicações. Na hora da reunião, levei a carta de Minerva. Sentei-me a mesa. Tirei o lacre do envelope e observei a caligrafia da diretora:

Sete livros. Sete problemas. Sete lutadores. Sete jogadores. Sete momentos. Sete salas. Sete salvações. Estudem-nos e as descobrirão.”

Sinto muito. Foi o que eu consegui de pistas. Sete. Lembrem-se, será preciso de todos. Nenhum passará por mais de uma prova; prove seu valor.

Atenciosamente, Diretora McGonagall.

- E o para que diabos isso nos serve? – perguntou Will.

- Willian. O número sete é o número chave. – falou Scrop que ainda estava furioso com Will.

- Gente, calma – eu disse. – um desafio para cada um de nós.

- Acho que tínhamos que pegar nossos livros e estudá-los. Agora... eu estou com medo. – Rose revelou.

- Eu não posso ficar com duas etapas? – perguntou Will.

- WILLIAN – eu gritei – EU VOU PARTICIPAR DISSO. EU TE AMO E TAL, MAS EU PRECISO FAZER ISSO PARA MOSTRAR QUE NÃO SOU MAIS A PRINCESINHA DA MAMÃE.

Will me abraçou e não disse nada.

Cada um pegou seu livro e ficou tentando fazer aparecer as palavras. Um em cada canto da nova sala precisa. Com um amontoado de almofadas ou pufes fofos, com seu livro, livros de feitiços e a varinha. Bati o olho em uma frase chave na folha preta bem no meio do livro, uma folha solta. Sou na base da dor. Dizia a folha em branco. Joguei o livro no chão e murmurei:

- Crucio. – Na mesma hora, palavras começaram a brotar nas páginas. – CONSEGUI! – gritei.

- Sim – James revirou os olhos, - tem a dica na folha preta, todos conseguiram, maninha.

- Obrigada por me avisarem. – ri.

Os livros não eram grossos, eram mais ou menos do tamanho de O pequeno Príncipe. Me deitei no meu pufe e comecei a lê-lo.

Fiquei com o desafio numero 4. Duelos.

O fim do duelo acontece quando a desafiante pega a chave ou o vilão a quebra. Não seja previsível.

Eram as últimas frases do meu livro. Peguei no sono enquanto refletia. Não seja previsível.