Escrevo. Ou melhor, digito. Pensam que estou no Whatsapp, ou que estou lendo, jogando, navegando na internet. Deixo que pensem.

Mas na verdade estou aqui nas Notas escrevendo mais uma que daqui a pouco irei apagar. É sempre assim. Digito, digito e digito um texto enorme. Então leio várias vezes e apago.

Muitas vezes são palavras bobas, carregadas de doçura. Ou então são palavras amargas carregadas de nervoso. As vezes são palavras sem sentido. As vezes tem sentido claro.

Gosto de exercitar meus dedos. Dedos de escritora? Claro que não. Dedos de uma adolescente medrosa e angustiada e ansiosa e fraca. Dedos de uma mente abstrata.