Capítulo 17

– Okay, Aspen do que se trata? – Eu disse secamente, não que eu não gostasse do Aspen, mas é que eu estava cansada. Eu estava em meu banho relaxando, quando Aspen me tira de lá. E pior eu estou apenas de roupão se Maxon ou alguém me ver eu estarei ferrada.

– Hoh, não havia percebido... desculpe te atrapalhar mais é que...estou querendo chamar uma pessoa para sair. E preciso de sua ajuda. – Ele disse, olhando para mim em uma visão total, do meu corpo. O que me fez enrubecer. –

– Okay, Aspen mas pode ser depois? Que tal amanhã após o almoço? – Eu disse-

– Não, Meri eu preciso de que seja hoje. Amanhã terei folga e quero leva-la para sair. Por isso preciso de sua ajuda.- Ele me disse com um olhar suplicante. –

– Esta, bem. Quem é “ELA”??? -eu disse-

– É a Lucy...uma de suas criadas. Eu preciso saber do que ela gosta. E preciso de ideias para chama-la para sair. – Ele disse-

– Aspen! Você quer usa-la? Quer usa-la para “SUPOSTAMENTE” me esquecer, e depois a abandona-la??? O que você virou ??– Eu disse, demonstrando-lhe um grande desprezo.-

– Meri se acalme, eu ainda gosto de você, o quanto não sei...

Mas eu quero me dar a chance de amar de novo. Eu quero ser feliz, e quero convida-la para sair. Eu quero dar o primeiro passo. Mesmo sabendo que você ainda mexe comigo, eu quero me dar uma nova chance. E eu gosto dela. Quanto não sei....

Mas sei que gosto, e quero tentar amar novamente. Eu tenho este direito. – Ele disse

– Há então você quer me dizer, que apenas vai sair com ela como amigo? Mas como? Você acabou de dizer que ainda sente algo por mim. Você quer ENGANA-LA ASPEN? Ela é muito boa, para continuar a sofrer. Não acho que você consiga, fazer isto sem magoa-la. E se você o fizer eu juro Aspen ...eu juro que acabo com VOCÊ – eu falo, na verdade grito com ele-

–Por que você quer tanto saber America? Eu ainda sinto algo por você mas, enquanto você se afastava e ficava com seu príncipe. Eu passava meus sempre, solitário. Até que em um dia destes, ela me viu perambulando pelo castelo triste, se aproximou de mim e me deu consolo, e carinho. Coisa que eu precisava muito mas, não recebia. Desde então nos conversamos muito, nos tornamos amigos. E eu sinto algo de diferente quando estou com ela. Eu sinto algo. Não sei o que, mas parece que tem sentido “NÓS” não termos dado certo. Eu quero me dar uma nova, chance e a ela também. Nós merecemos a felicidade. Ela sofreu muito. Sua vida não é nada fácil. Eu nem sei porque estou te explicando algo America. Você nem se quer teve a coragem de me dizer de imediato que não me queria. Você me enrolou, e não somente a mim quanto ao príncipe. Então não me julgue, pois você não tem moral, para isto.- Ele disse e saiu. Me deixando chocada. Eu nem havia notado mas eu estava chorando.-

Alguns minutos depois Anne, Mary e Lucy chegaram, elas me viram sentada ao chão de roupão, chorando. Eu nem sabia o por que. Não sabia se era porque, eu não queria que Lucy se ferisse. Ou por que eu havia brigado com meu melhor amigo. E uma parte muito importante do meu passado. Ou por que ele estava realmente certo. Eu estava sendo egoísta.

– O que foi senhorita?? – Disse - Mary

– Hoh, você foi mandada embora?- disse Lucy

– Meninas! Comportem-se. America você quer conversar? – disse Ane

– Hoh, desculpe...meninas eu não quero dar trabalho a vocês. Só não me senti muito bem. Senti saudades de casa. Não se preoucupem tanto comigo. Eu sou um tanto dramática mesmo.- menti, enxuguei minhas lagrimas e dei um breve sorriso-

– Vocês podem me ajudar? A me arrumar? – Eu disse.-

– Hah, sim America. – Anne disse.-

– Mary, busque o vestido da er...Meri. – Disse Lucy-

– Venha senhorita- Disse Anne-

Elas me ajudaram a levantar. E me banhei, depois que sai do banho cheguei no quarto, e Anne começou a pentiar meus cabelos. Enquanto Lucy me maquiava. Minha maquiagem estava fraca, para disfarçar meus olhos inchados do choro. Minha sombra era nude e pessêgo. Meu batom era dourado. E meus cabelos estavam presos em um coque lateral, alto.

Quando estava pronta, Mary chegou com meu vestido, ela o descobriu e revelou-se um lindo vestido. Ele rosa, bem ajustado ao meu corpo, e longo. Com decote V. Eu peguei a gargantilha que Maxon havia, me presenteado e coloquei, juntamente a um par de brincos pequenos.

Estava pronta, a recepção começaria em apenas 10 minutos, eu deveria descer, e ver os últimos detalhes.

Enquanto eu descia a escadas, eu pensava no dia de hoje. Que por sinal havia sido repleto de emoções. Quando estava no meio das escadas eu percebo que alguém estava me chamando. Quando me viro vejo que era Kriss. Ela estava com um vestido Pink, bem justo ao corpo. E seus cabelos estavam soltos, sua maquiagem era bem forte.

– Olá, America. Como está? – Ela disse com um sorriso no rosto, como se nada houvesse acontecido. Há bem ela nem sabia que havia escutado sua conversa-

– Oi, Kriss- Eu disse secamente-

– Ansiosa? Para a recepção? –

– Nem um pouco – Eu disse. Tentando soar verdadeira, sim eu estava nervosa, mas não queria que ela soubesse.-

– Hoh, mas deveria ficar não? Amanhã haverá uma eliminação- Ela disse, usando seu tom sarcástico.-

– É talvez as outras estejam... mas eu me garanto- Eu disse-

Ela me olhou com uma expressão incrédula, mas eu fingi não perceber. Pois já havíamos chegado ao fim das escadas. E eu não queria ter que suporta-la mais.

Quando adentrei o salão das mulheres Nicolleta e Daphne já se encontravam lá. Imediatamente, Nicolleta veio até a mim.

– America! Como vai? Já faz um tempo que não nos vimos. Apesar de estarmos morando aqui. Finalmente acabamos os preparativos da festa. – disse Nicolleta-

– Verdade, mas ainda bem que já esta tudo pronto. Agora só resta sabermos quem saíra amanhã. – Daphne disse, focando seus olhos em mim, com um olhar fuzilante. Parece que ela desejava em seu interior que eu saísse. Mas iria ter que contraria-la.

– Sim, sim. Depois da eliminação de amanhã haverá apenas uma eliminação antes da final. Felizmente esta chegando ao fim. – Eu disse, sem pensar-

– Quer dizer que você quer ir logo embora America? – Celeste apareceu ao lado de Elise.

– Obvio que não. – Disse Nicolleta, a fuzilando com o olhar.

– Hoh, que lindo vestido o seu America.- Disse Elise- Suas criadas tem mãos de fadas. –

– Senhoritas, acompanhem-me precisamos de vocês para ajudar a recepcionar e atender nossos convidados. – Disse Sylvia nos interrompendo, sem a mínima vergonha.-

– Há não! Teremos que ficar recepcionando estas pessoas? A rainha não vai fazer isto não?? É dever dela – disse Celeste, sem papas na língua como sempre-

Quando menos esperamos a rainha Ambrelly chega.

– Na verdade senhorita Celeste, eu irei dividir em tarefas cada uma de vocês, e sim devem fazer isto. Pois contará como avaliação. Uma princesa não reclama suas tarefas ela apenas as cumpre. E eu como rainha tenho meus próprios afazeres. Mas se você não quiser cumpri-los fique a vontade. Você estará sujeita a certas consequências.- A rainha disse-

Celeste fica muda, e completamente sem cor. Ela deveria ser menos agressiva.

– Senhorita Elise preciso que a senhorita, recepcione os convidados juntamente a Sylvia. Senhorita Kriss, preciso que cuide que cada convidado seja bem atendido. Sua ajuda será a senhorita Daphne.

Senhorita Celeste, preciso que a senhorita cuide de entreter os convidados. Juntamente da senhorita Nicolleta.

Senhorita America, preciso que me acompanhe até meu escritório. Por favor. As outras podem se retirar e começar suas tarefas. E gostaria de agradecer a ajuda das princesas Nicolleta e Daphne. – Disse a rainha

A rainha se retira da sala, e eu a sigo, por um extenso corredor. Caminhamos em silêncio até, que ela abre a porta de uma sala e me diz que eu tenho apenas 10 minutos. Até que alguém suspeite. E que ela me encontra no jardim, dali a 15 minutos.

Quando adentro no escritório, vejo Maxon de costas, olhando para o jardim.

– Olá, Max- Eu digo, ainda hesitante-

– Hhoh, como você...nossa...você.- ele não consegue formar uma frase, e olha para mim com um olhar surpreso.-

– Você também esta. Por que me chamou aqui?- Eu digo-

Ele demora a responder, e depois de um tempo. Ele se aproxima, pega minhas mãos nas suas e me beija.

– Eu te amo America. E sempre irei te amar até quando eu for um velhindo rabugento.- ele diz-

– Eu também te amo – sussurro-

E ele me beija novamente, só que desta vez mais intensamente. Ele começa a explorar meu corpo com suas mãos. Depois me levanta e me coloca em sua mesa. Cobrindo-me de beijos longos. Entre a minha boca, ombros e pescoço. Ele acha um lugar sensível em meu pescoço e beija lentamente. O que me faz gemer. Ele percebe meu gemido e aumenta a intensidade dos beijos. Os deixando mais urgentes. Eu sinto sua urgência e por impulso, começo a tirar seu terno, e desabotoar sua camisa. Ele percebe que eu também o desejo e começa a beijar brincar de pique com minha língua. Um arrepio corre por meu corpo quando sinto seu toque na minha pele desnuda. E eu inconscientemente, começo a retirar sua camisa. Ele me puxa mais junto a si. E segura em minha cintura, me trazendo para mais perto dele. Solto um risinho que é logo abafado por seus beijos em minhas orelhas. Eu percebo seu desejo e começo, a acariciar seu abdômem. (N/A: muito sarado hehehhe).

– Magestade, sua mãe disse que seu prazo expirou. – diz um guarda adentrando a porta.

Eu enrubeço. E Maxon o dispensa, e pede sigilo sobre o que ele viu.

Nunca pensei que diria isto, mas eu amo esse guarda. Caramba fui salva pela Rainha. Mais um pouquinho e me rendo ao charme do Maxon.

– Meri...eu...desculpa não ter respeitado seus limites. Mas eu perdi a cabeça ao te ver tão linda assim. Ele diz.

– Tudo bem, Maxon. Eu também excedi meus limites. A culpa não é só sua eu permiti. – Eu disse enquanto ele recolocava sua camisa.-

– Te vejo daqui a pouco? – Ele me diz-

– Sim meu amor, até daqui a pouco. – Eu digo. E selo minhas palavras com um beijo, e antes que se intensifique eu corro em direção a porta.