Um pai morto-vivo e um filho shinobi

Encontro dos poderosos. Naruto vs Ace.


Naruto a jogou em sua cama sem encerrar o beijo. Nenhum dos dois tinha a intenção de parar. Naruto ficou por cima ao mesmo tempo que começou a tirar a blusa dela. Erza começou a fazer o mesmo com a camisa de Naruto. A ruiva estava preparada para aquele momento. Entretanto, Naruto parou o beijo ao tocar na barriga dela e se afastou.

— O que aconteceu?! Porque parou?! – Erza questiona com o rosto vermelho pensando na possibilidade de Naruto a penetrá-la.

— Isso aí. – Naruto responde apontando para a barriga dela. Erza não entendeu e também olhou se tocando do que ele falava. As garras de Naruto marcaram o corpo dela com violência. Uma marca que jamais iria desaparecer.

— Isso não é nada. Não precisa se preocupar. – Pede a ruiva cobrindo sua barriga com a blusa. Ela foi até ele para beijá-lo novamente, mas Naruto a empurrou de leve. – Porque?

— Eu não posso fazer isso! – Naruto fala virando as costas para ela. – Seja realista, Erza! Isso não vai acontecer entre a gente! A pouco tempo eu amava a Mira e agora você tem sentimentos por mim que vão além da amizade.... – Naruto parou sem saber o que dizer. – Eu não posso fazer isso agora!

— Como assim “fazer isso agora”? – Erza questiona sem entender. – Quer dizer o que? Você não me ama e não sabe como dizer isso? Eu sei que você sente o mesmo que eu. Porque você parece tão distante?

— Porque eu tenho problemas! – Gritou o loiro colocando tudo para fora. – Tem pessoas muito perigosas tentando me matar e como se fosse pouco, eu tenho poderes que não sei controlar! Acha que isso é pouco?!

— Todo mundo na guilda tem problemas! Você não é o único! – Erza devolve no mesmo tom. – Porque você quer se afastar de nós?! De mim! Nós podemos te ajudar!

— Vocês não podem e acham que podem! – Naruto responde de forma realista. – Eu preciso resolver isso sozinho! E até lá... – Ele não conseguiu terminar o que ia dizer.

— Não pode corresponder aos meus sentimentos porque tem problemas? É isto que está dizendo?! – Erza estava bem perto dele quando disse isso. – Eu te amo! E agora eu sei que você sente o mesmo por mim!

— Eu não posso deixar ninguém carregar os meus problemas! Entenda por favor! – Praticamente implorou Naruto. Erza o beijou nesse momento e Naruto correspondeu.

— Você não quer fazer isto! Você me ama! – Erza continuou falando e Naruto nada disse. – Vamos seguir em frente juntos! Tem que deixar isso para trás para seguir em frente!

— Assim como você seguiu em frente e cuida do seu cabelo? – Naruto foi muito cruel em suas palavras. Erza tinha raiva de seu cabelo e pensou por muito tempo ser amaldiçoado. Por isso raramente cuidava do seu cabelo. A expressão horrorizada da ruiva ficou evidente, mas a expressão dura do loiro não mostrou receio em nada. Erza acertou um tapa no rosto de Naruto e saiu correndo do seu apartamento. – Me desculpe, Erza. Eu vou me desculpar quando voltar.

XxX

O reino da Grand Line, um conjunto de ilhas-países sob ordens do Governo Mundial que comandava mais de 170 países do bloco ficava ao norte do continente de Ishigar. Nessa parte do mundo a magia não é comum. Por algum motivo na história, as pessoas que nascem aqui não são capazes de usar magia. Naruto deixou Magnólia dois dias depois de voltar de Nazarick e descobriu que o Eternal Pose que recebeu utilizava de campos magnéticos das ilhas para indicar o caminho, sendo o único meio de viajar pela Grande Line. Era muito comum se ver piratas nessa área e os marinheiros os combatiam.

Naruto descobriu em suas pesquisas a dificuldade de um mapa, já que todo aquele território não foi conhecido muito menos catalogado. Antes de entrar na Grand Line, Naruto precisou passar por um lugar chamado East Blue, um dos quatro oceanos que cobriam a Grand Line e depois precisou atravessar a Reverse Moutain para enfim chegar na Grand Line.

E, agora, um jovem de dezenove anos de idade, com cabelos loiros e olhos azuis, carregando uma grande mochila contendo todos os pergaminhos de magia, rumava em um grande barco ao seu destino, com o intuito de descobrir um pouco mais sobre aquele lugar.

Ele vestia uma típica roupa dos guerreiros de Nazarick, feita de um material próprio para isso. A única diferença era o casaco vermelho com desenhos de chamas nas bordas, que ressoava ao vento.

— Ei, garoto! Tome cuidado, nós já vamos atracar! Você vai acabar caindo se permanecer em pé na borda assim!

Ao escutar o aviso do capitão do navio, que havia sido gentil o suficiente para lhe dar carona do porto de Fiore, na capital Crocus, até a país das areias, Alabasta, apenas sorriu e disse.

— Não precisa se preocupar! – Exclamou o garoto. – Na verdade, eu já vou indo. Muito obrigado pela carona-ttebayo!

O garoto sabia que chamaria atenção ao que estava prestes a fazer. Mas ele não ligava, estava ansioso demais para adentrar naquele reino, que lhe parecia tão exótico. Por isso pouco se importou com os olhares chocados dos marinheiros e pulou, aterrissando perfeitamente na superfície da água como se fosse o próprio solo.

Assim saiu correndo em direção a cidade, deixando o comandante do navio e os outros integrantes boquiabertos.

O garoto, quando finalmente chegou ao porto, percebeu que algumas pessoas haviam visto o que ele fez e agora cochichavam, enquanto apontavam discretamente para ele. Com seus ouvidos mais afiados do que um humano “normal”, ele poderia dizer claramente que eles se referiam a ele como um usuário de Akuma no Mi. Seja lá o que isso significasse.

Mas voltando sua concentração para as ruas movimentadas da cidade portuária de Nanohana, atualmente Naruto estava à procura de um bom lugar para fazer uma refeição e passar a noite. Por sorte, Nanohana era um ponto turístico e não foi difícil encontrar um lugar para ficar. Depois se informou onde poderia comer alguma coisa. Naruto estranhou o fato das pessoas o encararem como se ele fosse louco.

— Ora, ora, o que temos aqui? – Naruto foi abordado por uma mulher na casa dos sessenta anos que o encarava como se tivesse o repreendendo. Ela agarrou em sua mão e o puxou. – Você não pode andar por Alabasta com essas roupas! Está na cara que você não é daqui!

— Qual o problema com minhas roupas...senhora? – Naruto questiona sem entender. Ninguém nunca havia o abordado por algo como aquilo.

— Estamos em um país muito quente. Se continuar a andar assim pode morrer de insolação! – A senhora explica o guiando até uma loja de roupas. – Venha comprar algumas roupas adequadas!

— Meu dinheiro não é aceito aqui, senhora. – Naruto admite sem graça. Ele havia sido informado ainda em Fiore que o jewel não era aceito. Assim o capitão fez a gentileza de dar uma carona.

— Você pode trocar em barracas de cambio. É só trocar para beries. – Explica a mulher já dentro da loja que era bem fresca. Naruto acertou a própria testa pela estupidez. Ele não tinha pesando naquilo antes. Após comprar as roupas ele saiu da loja. Não demorou para ele sentir sua mochila se mover e logo se abrindo.

— Porque quanto tempo pretende me deixar preso aqui?! – Kurama questiona respirando com dificuldade.

— Foi mal, Kurama. Eu tinha esquecido. – Naruto se desculpa cabisbaixo e a raposa percebeu isso.

— Você está chateado porque brigou com a Erza. Eu entendo o que está passando. – Kurama fala pulando para o ombro do loiro. – Seja lá o que você decida no futuro eu estarei do seu lado. Do jeito que for.

— Kurama... – Naruto fala comovido.

— Agora desfaça essa cara de bunda que eu estou com fome! Quero um milk-shake! – Kurama fala irritado como sempre.

— Sim, sim. – Naruto revirou os olhos para o jeito do amigo. Ao virar na esquina acabou esbarrando em alguém. Ele era alto e musculoso, usava botas pretas e uma bermuda da mesma cor, por cima usava um cinto marrom com a letra A no meio. Em sua cintura havia uma faca curta. Ele não usava camisa o que deixava o peito nu mostrando um conjunto de colares de caveira. Suas características mais notáveis eram suas tatuagens. No braço esquerdo estava escrito “ACE”. A tatuagem nas costas era, no mínimo, curioso. Ela era formado em ossos roxos formando uma cruz atrás de um crânio roxo com um bigode branco. Para finalizar ele usava um chapéu com um formato curioso.

— Ah, me desculpe. – Pede o homem com um sorriso brincalhão. Naruto viu o homem se afastar sem muita importância. Era comum as pessoas se esbarrarem devido a rua pequena.

— Vamos logo! Estou com fome! – Reclama a raposa. Naruto reparou que as pessoas não paravam de encará-lo. No início ele pensou que foi por causa de seu cabelo, mas não. Era por causa do Kurama. O loiro suspeitou que raposas de nove caudas que falam não era comum naquela parte do mundo.

— Porque a pressa? Nós nem sabemos se eles vendem milk-shake nessa parte do mundo. – Naruto fala enquanto caminhava e parou de repente quando não sentiu a bolsa com seu dinheiro colado ao corpo. – Meu dinheiro sumiu!

— O que? Não é possível que alguém tenha te roubado! Não esqueceu em algum lugar? – Questiona a raposa inconformado por não poder tomar seu amado milk-shake.

— Não, foi roubado. Mas quando... – Naruto logo lembrou daquele sujeito que esbarrou nele alguns minutos atrás. – Naquela hora? Kurama! Consegue sentir o cheiro daquele cara que acabamos de passar?

— Vou tentar. – Kurama responde e fecha os olhos e começando a cheirar o ar. Depois de alguns segundos, Kurama abriu os olhos. – Por ali. Rápido. – Indica a raposa.

Em algum ponto de Erumalu, um tumulto começou em frente a um restaurante da cidade. O grande número de pessoas chamou a atenção de um homem.

— Ei, o que aconteceu? Porque todo mundo se aglomerou aqui? – Questiona um homem qualquer da cidade.

— Parece que um cliente morreu do nada lá dentro. – Responde um outro homem no meio do tumulto.

— Mas morreu do nada? – Pergunta o homem curioso.

— Ele parece ter morrido enquanto falava com o dono do restaurante. Ele é um viajante. Alguns acreditam que ele pode ter comido um Morando do Deserto por acidente. – Explica o homem.

— É uma pena. Ele parece tão jovem. – Finaliza com pena. Alguns segundos depois o homem se levanta. O mesmo com a tatuagem nas costas.

— Ele voltou à vida! – Falam todos nos restaurante surpresos. O homem limpou um pouco os olhos e olhou ao redor sem entender porque todos o encaravam.

— Ah, estou exausto... – Fala o homem tranquilamente. – Eu caí no sono.

— Ele caiu no sono! – Ninguém acreditava no que ouviu. Todos falaram isso ficando com raiva de forma animada.

— Não pode ser! No meio de uma refeição e de uma conversa! – Fala um homem indignado.

— E ele começou a comer de novo... – Fala um outro.

— Ei, porque vocês estão tão agitados? – Questiona o homem que supostamente comeu o morango do deserto.

— Estávamos preocupados com você! – Responde todos irritados de forma animada.

— Você contrata comediantes por aqui, é? – Ele pergunta apontando para os homens atrás de si.

— Bem, não. Mas, se você está bem, eu fico aliviado. – Fala o dono do restaurante mais tranquilo. Não demorou para ele dormir de novo.

— EI! NÃO VOLTE A DORMIR! – Ordena todos, inclusive o dono do restaurante. Do lado de fora a multidão se dispersou depois de saber que o homem não tinha morrido. Entretanto um homem alto que fumava não um mais dois charutos parou em frente ao local.

— Ah, eu estou cheio. – Ele pagou a comida com o dinheiro que havia roubado de Naruto e nesse momento limpava os dentes. – A propósito, proprietário. Por acaso essa pessoa veio para esta cidade? Um pirata chamado Jack, o torturador.... – Ele mostrou um cartaz de recompensa de cem milhões por ele, mas foi interrompido.

— Pelo visto, você não vê problemas em comer em público. – Um homem fala entrando no restaurante. – Comandante dos piratas do Barba Branca, segunda divisão, Portgas D. Ace.

— Barba Branca?! – O dono fala apavorado. – Os piratas do Barba Branca?!

— Aquele rapaz idiota é membros dos piratas do Barba Branca?! – Questiona um outro sem acreditar. – Sabia que já tinha visto aquela marca antes! Porque ele está aqui?!

— O que um pirata como você quer aqui neste país? – Pergunta o marinheiro curioso. Seu nome era Smoker e ele era capitão de uma unidade.

— Eu estou procurando por um desertor. – Ace fala calmamente. – E então? O que devo fazer?

— Fique aí e deixe-me prendê-lo. – Smoker fala sério.

— Isso não. Sinto muito. – Ace devolve sem deixar de sorrir.

— Bem, é o que eu esperava. – Smoker fala sem se surpreender. – No momento, eu estou procurando por um pirata diferente. Não estou interessado na sua cabeça.

— Então deixe-me partir. – Ace sugere, mas sabia que isso não iria acontecer.

— Eu não posso fazer isso... – O braço direito de Smoker começou a se transformar em fumaça. – Enquanto eu for um marinheiro e você for um pirata.

— Que motivo idiota. – Ace fala ainda sentado. – Então podemos nos divertir um pouco.

— Devolva meu dinheiro, seu ladrão! – Ordena Naruto entrando voando no restaurante e acertando Smoker nas costas com força. Tudo que o marinheiro pôde fazer era mostrar surpresa pelo ataque repentino ao mesmo tempo que voava em direção a Ace que arregalou os olhos em surpresa. Naruto havia acertado as costas de Smoker o jogando em cima de Ace que quebrou quatro paredes antes de parar. – Hein? Acho que acertei mais de uma pessoa.

— Idiota! Eu te disse para confirmar se era o cara antes de atacar! – Kurama o repreende irritado. Agora eles tinham atacado alguém inocente. Todos no restaurante ficaram de queixo caído quando se tocaram de alguém veio voando e atacou duas pessoas perigosas.

— Maldito! Quem fez isso? francamente... – Ace questiona se levantando dos escombros.

— Estão brincando comigo! – Smoker fala furioso por ter sido atacado do nada e se sentando calmamente.

— Estava pensando em que? fazer isso comigo. – Ace se perguntava enquanto caminhava de volta. Smoker acendeu seus cigarros assim que se levantou. – Quem foi o idiota que fez isso?

— Eu quero meu dinheiro de volta! Eu sei que você roubou! – Naruto apontou o dedo acusatoriamente para Ace que parou de andar quando chegou no restaurante.

— Foi mal, parceiro. Seu dinheiro já acabou. Gastei tudo em comida. – Admite Ace sorrindo brincalhão para Naruto.

— Gastou tudo em comida?! – Naruto pergunta irritado animadamente. O mago classe SS da Fairy Tail ficou realmente indignado. Ao seu redor um pequeno tornado de vento passou a girar em volta de si e sua intenção assassina ficou vermelha. As pessoas saíram correndo do restaurante enquanto Kurama suspirava já sabendo onde isso ia dar. – Você vai pagar por isso, maldito! – Naruto falou perigosamente baixa, mas não menos intimidadora. Quando Naruto pensou em atacar Ace, ouviu.

— White Snake! (Cobra Branca) – Smoker atacou fazendo sua fumaça agarrar Naruto, mas o mesmo desapareceu em uma nuvem de fumaça surpreendendo o marinheiro.

— Saia do meu caminho! – Naruto gritou chutando o rosto de Smoker, mas inexplicavelmente Naruto atravessou o rosto dele. Girando o corpo em 180 graus ainda tentou acertar o estômago dele, mas novamente seu ataque o atravessou. – De novo! – Naruto tomou distância depois de perceber que ataques físicos eram inúteis. – Como isso é possível?

— Eu comi a Moku Moku no Mi. Eu me tornei um homem fumaça. Ataques físicos não podem me atingir! – Smoker fala calmamente para o homem que o mandou longe.

— Você comeu o que? – Naruto perguntou genuinamente surpreso. Ele nunca tinha ouvido falar que as pessoas podiam ganhar poderes comendo uma fruta.

— Ei, Naruto! Ele está fugindo de novo! – Avisa Kurama vendo Ace sair correndo do restaurante durante o pequeno embate dos dois.

— Maldito! – Naruto praguejou irritado. – Vamos atrás dele! – Kurama pulou para o ombro do loiro e ambos saíram correndo do restaurante.

— O que está acontecendo aqui? Aquele sujeito não era daqui com certeza. Não fazia ideia do era uma Akuma no Mi e muito menos me reconheceu da Marinha. Além disso, seu poder era, no mínimo, curioso. Tenho certeza de que o agarrei naquela hora mas ele desapareceu e apareceu onde queria para atacar. Nunca vi uma Akuma no Mi como aquela. – Pensa Smoker vendo tanto Ace quando Naruto sumirem de sua visão.

Naruto correu atrás de Ace por toda a cidade que roubava umas frutas aqui e ali e pedia desculpas logo em seguida. Naruto teve que admitir que ele era rápido e Ace reconheceu que Naruto era persistente. Já estando um pouco afastado da cidade, Ace parou.

— Desistiu de correr ladrão? – Naruto perguntou assim que Kurama desceu de seus ombros. A raposa iria só assistir a luta.

— Não exatamente. Para um pirata ser seguido não é novidade. – Ace fala mexendo no chapéu. – Você é realmente um pé no saco. Qualquer marinheiro já teria desistido de vir atrás de mim, mas você não parece que vai desistir.

— Assim que eu limpar o chão com a sua cara eu vou me sentir bem melhor. – Naruto fala apertando os punhos. Naruto colocou o pé esquerdo na frente e o direito atrás para tomar impulso e foi com tudo para acertar um soco no rosto de Ace que novamente atravessou assim como o Smoker. – Você é igual aquele outro!

— Você é um cara realmente perigoso! Você não hesitou nem um segundo naquele ataque! – Ace fala com um sorriso atrás dele. Ele apontou dois dedos na direção do loiro e atacou. – Higan! – Naruto pulou para cima assim que Ace começou a atirar neles com seus dedos como se fossem armas. – Ainda não acabei! Hiken! – Do punho de Ace, um enorme pilar de fogo vinha direto para Naruto.

— Suiton: Suishoha! (Estilo Água: Grande Onda). – Naruto fez movimentos de mãos rapidamente e criou uma onda de água que o cercou um segundo antes das chamas o atingirem. Ace arregalou um pouco os olhos ao ver uma grande quantidade de água aparecer do nada pouco antes de seu ataque surtir efeito. Assim que as chamas desapareceram Naruto já estava com outro ataque pronto. – Fuuton: Rasenshuriken! (Estilo Vento: Rasengan Shuriken). – Naruto o lançou direto em Ace que não demorou para reagir.

— Enkai: Hibashira! (Pilar de Fogo). – Assim como Naruto havia se coberto com água para se defender das chamas de Ace, ele se cobriu com seu fogo fazendo a magia de Naruto explodir com o contato e levantar areia no processo.

— Ele bloqueou minha magia?! – Naruto pergunta surpreso. Não era qualquer um que conseguia alcançar tal façanha. Do nada perto de Naruto pequenas esferas verdes passaram a circulá-lo. Naruto estranhou e não demorou para descobrir a fonte.

— Hoturubi. – As esferas verdes provinham das mãos dele. – Hidaruma!

Naruto reagiu tarde demais para impedir o golpe. As esferas verdes explodirem todas ao mesmo tempo criando uma explosão que poderia ser vista há quilômetros de distância. Ace ficou parado esperando para saber o resultado, mas seu instinto dizia que a luta não havia acabado.

— Você é realmente forte. – Naruto falou tranquilamente caminhando para fora das chamas. – Meu pai me ensinou uma vez....que você deve prestar respeito para um adversário que ganhasse seu respeito.

— Sair daquele ataque praticamente ileso...você é um monstro? – Ace perguntou mais dessa vez seu sorriso desapareceu. Apenas o braço direito de Naruto estava queimado, mas levando em conta a força do ataque não era normal. – Quem é você?

— Naruto. Uzumaki Naruto. Mago classe SS da Fairy Tail. Mais conhecido como Kiroi Senko. – Se apresenta o loiro sem demonstrar preocupação com o braço queimado em terceiro grau.

— Portgas D. Ace. Comandante da segunda divisão dos piratas do Barba Branca. Mais conhecido como Ace dos punhos de fogo. Acredito que saiba porquê. – Ace fala se preparando para mais um ataque e que dessa vez finalizasse a luta.

— Sim, eu tenho uma ideia. – Naruto respondeu ao mesmo tempo que poder mágico girava ao seu redor. Sua pele mudou para bronzeada e seu cabelo passou a brilhar em verde escuro. Seu braço se curou completamente. – Por isso não vou mais te subestimar, Portgas D. Ace!

Naruto em um piscar de olhos desapareceu da vista de Ace e tranquilamente pairou atrás dele como se ele estivesse apenas andando.

— Não preciso desviar! Você não consegue me tocar! – Pensa Ace ao perceber que ele estava ali atrás. Agindo por instinto, Ace desviou se desfazendo em fogo e tomando distância pouco antes de Naruto acertar um soco onde ele estava há poucos segundos. – O que foi isso?! Eu senti que ele iria me acertar com tudo! – Pensa sério.

— Porque você desviou? – Naruto perguntou sem expressão. – Está com medo que eu o acerte?

— Está dizendo que consegue? – Pergunta Ace. – Se quiser uma combate corpo-a-corpo pode vir quando quiser!

Os dois ficaram ali se encarando por alguns segundos. Nesse combate o menor erro poderia significar a derrota para qualquer um dos lados. Aquele que desse um passo em falso e antes do tempo certo perderia. Assim que ambos se prepararam atacaram ao mesmo tempo. Infelizmente a diferença de reação foi muito precisa. Ace e Naruto acertaram um soco na cara um dos outros e se afastaram com o choque da pancada.

Naruto tomou distância e ativou de cara o quinto portão da velocidade para atacar Ace, mas o mesmo o parou com apenas uma mão. Naruto mesmo surpreso não deixou isso abalá-lo por mais de um segundo e começou uma trocar de socos absurda. Mesmo assim o loiro tinha uma vantagem na velocidade no entanto Ace ficava se desfazendo em chamas para não ser acertado e de certa forma funcionava.

— Shinka Shiranui! (Julgamento Divino). – Ace atacou no pouco intervalo de tempo que tinha entre os ataques incessantes de Naruto. Uma chuva de flechas de fogo voou em direção a Naruto que simplesmente desviava usando sua velocidade. Mas Naruto não só desviava, ele também preparou um ataque que iria torná-lo mais lento.

— Raiton: Inu Jikoku! (Estilo Raio: Cão do Inferno). – Da mão esquerda de Naruto dois cães feitos totalmente de trovões correram em direção a Ace. Mas ele baixou a guarda e não percebeu duas lanças de fogo. Não havia como ele desviar a tempo. Uma acertou na perna direita e a outra no braço esquerdo. Ambos começaram a pegar fogo. Tudo que Naruto podia fazer era gritar de dor. Ace sorriu em triunfo. Ele só precisaria desviar dos cães, mas quando pensou em fazê-lo eles simplesmente desapareceram no ar. – Maldito! Como você me acertou?! – Perguntou o loiro.

— Você é muito rápido para acompanhar com os olhos. – Ace responde respirando com dificuldade. – Por isso fiz vários lanças para distraí-lo. Apenas duas eram reais, mas eu tinha que deixar você ter a certeza de elas não iriam te acertar. No final eu venci a nossa luta.

— Venceu a nossa luta?! Não está sendo um pouco arrogante?! – Naruto pergunta com um sorriso dolorido. Ace não entendeu, mas não demorou para as palavras de Naruto fazerem sentido para ele. Do nada os cães apareceram e morderam com violência seus ombros e logo liberou sua descarga elétrica em Ace que agora era a vez dele gritar de dor.

— Maldito! De onde eles vieram?! – Ace pergunta ajoelhado com dificuldade assim como Naruto. Ambos estava feridos.

— Eu fiz eles desaparecerem de propósito para que você baixasse a guarda. Eu não esperava ser atingido pelo seu ataque, mas mesmo assim, eu tinha planejado liberá-los assim que os fizesse. – Explica Naruto.

— Então, o que fazemos agora? – Ace perguntou curioso. – Continuamos a luta?

— Você chegou em um ponto. – Naruto respondeu de volta. – Eu não estou em condição de continuar. E você?

— Eu estou pior. Que tal declararmos um empate? – Sugere Ace com um sorriso amigável.

— Isso não me agrada, mas não posso provar o contrário. – Naruto concordou e logo se levantou assim como Ace e apertaram as mãos. Ambos sorriram como crianças que encontraram um brinquedo novo.

— Ele consegue lutar com Naruto de igual para igual? Ele não é normal. E são dois idiotas! – Pensa Kurama assistindo a interação dos dois. O motivo da briga já há muito havia sido esquecido e agora eles conversavam como velhos amigos, ignorando os ferimentos.

— Pensando bem o que você está fazendo por aqui? Pela sua apresentação você não é daqui, certo? – Ace pergunta curioso.

— Eu estou indo para um lugar chamado “Ilha do Céu”. Eu tenho um eternal pose que aponta para lá, mas não sei como chegar. – Naruto explica calmamente.

— Vamos juntos até lá. Eu estou mesmo de bobeira. – Ace fala calmamente. – Eu posso cumprir a minha missão quando voltar.

— Não precisa se incomodar com isso. – Naruto fala não querendo dar trabalho para ele. Era estranho esse tipo de situação de dar trabalho para o outro.

— Mas vamos depois de nos recuperarmos. – Ace caiu com os olhos brancos sentindo os efeitos dos ferimentos aumentar.

— Concordo plenamente. – Naruto caiu com os olhos brancos também sentindo os efeitos.

Kurama só podia olhar para eles com uma gota na cabeça. Com quem ele acabou se envolvendo?

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.