Um eterno e imortal amor...

I'm just your problem...


Algum tempo se passou, Bonniebel e Marceline viveram suas próprias aventuras, separadas mas de certa forma muito ligadas...

Tudo corria no seu rotineiro cotidiano. Bonnie seguia sua vida em seu castelo, passando muito mais tempo em seu laboratório, e aprisionando e tentando ignorar o forte apelo de seu coração: ver Marceline.

Marceline estava incrivelmente entediada, e o pior acontecia quando ficava assim, pois o vazio a fazia pensar em Simon, seu doce padrinho que agora era um rei maluco, e o vazio a fazia pensar principalmente eu Bonnie, e como sentia falta dela.

Então derrepente uma porta surgiu completamente do nada, no meio de sua casa! Era o Lorde das Portas! Aquele idiota, Marceline mal pode acreditar que aquele cara ridículo tentou roubar seu Hambo! Ela recuperou Hambo e o atacou com seu baixo/machado, e quando quase estava o acertando, o Lorde abriu uma porta bem de frente para o céu ensolarado, e a terrível dor atingiu Marceline que caiu encolhida em sua sala.

Assim que caiu, Marcy escutou a voz de Finn, todo afobado e preocupado. Ela disse que estava bem e Finn e Jake saíram correndo atrás daquela criatura chata.

Assim que os dois saíram. Marceline olhou discretamente para o lado e viu uma silhueta rosa sentada, pronta para sair, na porta que Jake, Finn e o Lorde haviam passado.

Bonnibel estava irada! Aquele Lorde ridículo havia roubado seu bem mais amado e provavelmente mais precioso!!! Ela queria matar aquele verme!! Mas mal pode pensar direito pois Finn e Jake apareceram correndo e entraram na porta atrás do Lorde. Bonnie não poderia ficar de fora dessa, e os seguiu.

A porta dava para um ambiente muito familiar, foi até mesmo um choque, quando Bonnie percebeu que aquilo era uma cozinha, muito parecida com a de sua vila, quando o mundo não era tão colorido e bem... estranho. Assim que entraram na sala a primeira coisa que Bonnie notou foi uma familiar cabeleira preta, jogada no chão, assim como sua dona que gemia de dor. Era como se a dor estivesse em seu coração, pois cada gemido era uma facada no coração de Bonnie, ela mal pode conter sua cara de sofrimento por ver sua amada naquela situação.

Então Marceline disse que estava bem e Finne Jake correram atrás do Lorde, Bonnie fingiu que os seguiu, até mesmo sentou na porta. Mas assim que ambos sumiram de sua vista ela voltou correndo e se agachou ao lado de Marcy.

— Você está muito machucada?

— Vou ficar bem... Vampiros se curam rápido, pelo menos as ferida físicas...

Enquanto falava as feridas de Marceline já estavam cicatrizando.

— Vou procurar uma luva e um chapéu para ir atrás daquele Lorde estupido... Pode ir andando, eu encontro vocês...

—Não! Quer dizer... Acho melhor te esperar, caso vocês se machuque de novo,e...

— Eu não vou me machucar... Não de novo...

Bonnie ficou esperando em pé, em um momento super constrangedor, enquanto Marceline se trocava em seu quarto. Quando voltou, ambas desceram pela porta e foram correndo encontrar o Finn.

Apesar de não admitirem, estavam felizes por terem uma desculpa para passarem aquele tempo juntas.

Mais mal ficaram perto e já começaram a discutir... Finn leu que para abrir a porta onde o Lorde havia escondido seus objetos preciosos era necessário uma música verdadeira, mas somente mais tarde entenderia que o “verdadeiro” significava verdade, real, o que era realmente sentido, o que vinha do coração...

Bom música era com Marceline mesmo! Ela disse que sabia o que fazer, e começou a tocar uma canção que gostaria de mostra para Bonnie, mas sabia que nunca haveria oportunidade e situação e que muito menos Bonnie merecia tal música, mas ela sentiu que deveria fazer isso...

Essa era a letra da música que Marcy iria tocar:

La da da da

I’m gonna berry you in the ground

La da da

I’m gonna berry you with my sound

I’m gonna drink the red

From you pretty pink face

i'm gonna give you kisses all over the place
cause you are
so sweet
from your head
to your feet
You always were
my favorite treat

Though you broke my heart
I can't let you go
Oh, here's my chance
now i'm letting you know

la da da da da
please tell me that you care
la da da da da
Is my Bonni still in there?

I still love you
and that's no lie
and you love me
I can see it in your eyes.

Versão Português (traduzida por mim ;) )

La da da da

Vou te enterrar aqui no chão

La da da

Vou te enterrar com minha canção

Vou beber o vermelho

Do seu lindo rosto rosa

Eu vou te dar beijos por todo lugar

Pois você é

Tão doce

Da sua cabeça

Ao seus pés

Você sempre foi

Meu doce favorito

Você quebrou meu coração

Mas não consigo te esquecer

Oh, Aqui está minha chance

Agora te deixarei saber

La da da da

Por favor me diga que você se importa

La da da da

Minha Bonnie ainda está aí?

Eu ainda te amo

E isso não é mentira

E você me ama

Eu consigo ver em seus olhos.

Mas assim que cantou o primeiro refrão foi interrompida pela doce voz de sua amada

— Marceline, isso é tão desagradável

E tal comentário provocou uma enorme ira em Marceline, e todo seu profundo ressentimento e dor vieram a tona, Marceline sentiu-se possuída e foi levada a falar a outra verdade, não aquela que planejava, mas a que sentia todos os dias, a verdade que não entendia o porquê de Bonnibel tê-la afastado e abandonado...

Ela começou a cantar uma música bem diferente:

— Oh, então você não gostou disso? Ou talvez você só não goste de MIM!!!

Sorry I don't treat you like a goddess
Is that what you want me to do?
Sorry I don't treat you like you're perfect
Like all you little loyal subjects do
Sorry I'm not made of sugar
Am I not sweet enough for you?
Is that why you always avoid me?
I must be such an inconvenience to you!
Well, I'm just your problem!

I'm just your problem
It's like I'm not even a person, am I?
I'm just your problem, well
I-I-I shouldn't have to justify what I do
I-I-I shouldn't have to prove anything to you
I'm sorry that I exist
I forget what landed me on your black list but
I-I-I shouldn't have to be the one
Who makes up with you, so

Why do I want to?
Why do I want to?
To bury you in the ground
And drink the blood from your
Ugh!

Desculpe se não trato como deusa
Se é isso que você espera de mim
Desculpe se não chamo de perfeita
Como todos os seus súditos assim

Desculpe se não sou de açúcar
Se não sou doce o bastante pra você
Por isso que sempre me evita
Sou um incômodo enorme pra você, bem

Sou seu problema, sou seu problema
É como se, gente eu não fosse
Será que sou?
Sou seu problema, bem

Eu não tenho que justificar o que vou fazer
Eu não tenho que provar nada pra você

Desculpe por existir
Na sua lista negra entrei sem resistir

Mas não sou eu quem devo fazer as pazes com você, então
Porque eu quero? porque eu quero?
Te enterrar no chão
E beber seu sangue

Bem no final da música, ela quase revelou se seu desejo era fazer as pazes com Bonnie, mas seu orgulho e medo tomaram conta da situação e fizeram ela trocar o final, o final verdadeiro... E a porta que estava praticamente aberta devido a tal música tão profunda, se fechou no mesmo instante diante tamanha mentira. Marcy queria sim, e muito fazer as pazes.

Marceline parou de cantar e percebeu aqueles lindos olhos negros a encarando, ela queria tanto voar até lá e beijar o varmelho daquela linda boca rosa... Mas a realidade deu tapa em sua cara e ela reagiu com violência...

— Pare de me encarar! Você me tira do sério!!!

Bonnie sabia que não devia ter interrompido Marceline, mas ouvir que ela achava seu rosto rosa lindo e que ela queria sugar seu vermelho era demais, ela não sabia se aguentaria... Ela queria que Marceline a esquecesse, mas como se ela mesmo não parava de pensar na vampira.

O tom de Marceline mudou, se tornou violento e Bonnibel só conseguia sentir muito por ter machucado Marcy mais uma vez. Mas no fim daquela canção ela percebeu sutilmente que o que Marcy mais queira era fazer as pazes, e isso era o que ela queria também.

Ficar imaginando uma realidade onde as duas pudessem ficar juntas e felizes era incrível, e Bonnie só conseguia ficar encarando aquele lindo rosto de sua vampira, até que Marcy explodiu em misto de vergonha e raiva.

Depois do ocorrido, Jake surtou e foi embora, dizendo que eles não tinham talento. Finn estava decidido a trazer a paz e encontrar o que faltava para abrir a porta, tal porta que Bonnie havia até esquecido que existia.

Depois de mais uma tentativa frustrada, Marcy provocou a princesa, quando essa não acertou um cálculou musical.

— Ah! Acho que você não é tão perfeita quanto pensava! Acho que você não pode me julgar mais!

—Eu nunca disse que você tinha que ser perfeita!

Aquilo foi a gota d’água! Marcy tinha certeza que elas não estavam mais juntas pois Bonnie se achava perfeita demais, superior à Marceline, e que Marcy não estava a sua altura, pois era imperfeita. Então se ela não queria que Marcy fosse perfeita, o que ela queria?

Diante de tal situação, enraivecida devido ao acontecimentos, Marceline simplesmente cuspiu em Bonnie, que chocada só pode se virar e ir embora. Com os olhos cheios de lágrimas, Marcy disse que não liava, e foi embora também.

Finn começou a cantar uma música de amizade, e tanto Bonnie como Marcy ficaram comovidas pelo desespero e emoção do garoto, e voltaram para ajudar seu amigo. Vendo aquela situação tão reconciliadora elas até cantaram juntas,e foi um dos melhores momentos que acontecia a muito tempo.

A porta se abriu e depois de darem uma surra no Lorde, Jake destribui os objetos roubados.

Constrangedoramente o objeto precioso do Finn era uma mecha do cabelo de Bonnibel, e Marcy não conseguiu conter a careta que a pontada de dor e ciúmes lhe causou.

Então Jake lhe entregou uma velha e conhecida camiseta preta, dizendo ser seu objeto roubado, mas Marcy não tinha objeto roubado, aquele Lorde ridículo jamais conseguiria roubar algo dela.

Porém aquela camiseta já havia sido sua, e foi entregada à certa pessoa rosada, após uma linda noite de amor.

— Hey, isso não é...

—É minha! É minha!

Bonniebel pulou desesperadamente na frente e pegou a camiseta. Marceline não pode acreditar, e enquanto corava lembrando daquela noite, perguntou:

—Você guardou a camiseta que eu te dei?

—Sim...Ela significa muito para mim...

—Mas você nunca usa...?

— Mano! Eu uso sempre...como pijama!

Marcy estava cheia de lembranças, alegria e amor... Talvez ainda tenha esperança.

Então Finn disse:

— Espera, essa camiseta é da Bonnie...O que está faltando para você Marceline?

Marceline não podia nem conseguia responder... Nenhum objeto seu estava faltando, mas o que faltava era sua Bonnie, e ela havia ido nessa aventura para passar algum tempo com sua princesa...

— Espera um minuto... Espera um minuto... Você não tem nada! Você só queria passar um tempo com a gente!

— Não, eu não queria!

Finn começou a tirar sarro dela e Marcy resolveu se transformar e fingir está brava, para divertir o garoto.

A verdade é que ela estava feliz, como não havia estado á tempos... E ela havia ido na aventura só para passar algum tempo, não com todos, mas com um princesa com um lindo rosto rosa.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.