Lá estava eu, fazendo algo que não fazia já há um booom tempo: sonhando.

Finn sorria pra outra menina, enquanto eu o encarava, e a olhava pra saber quem é. Parecíamos estar em Paris. Estava um pouquiiiinho doido, mas dava pra entender. Olho pro lado e vejo Kurt.

–Lembre- se que você é a Quinn, então está sozinha.

–Quem está com ele?

–Você deveria saber.

Continuo encarando. Ele acariciava o cabelo dela com carinho. Ela estava de costas pra mim. Era ruiva, então não era a Quinn, que agora era Rachel, eu acho... Ele ri, e ela mexe a cadeira, deixando cair sua bolsa de franjinha. Ela estava com cabelo penteado, e com um vestido bem bonito. Quando ela se abaixou pra pegar e saiu da minha frente, e da frente de Finn, ele me viu. Deu um leve tchauzinho, e como eu estava querendo descobrir quem era a menina, eu não respondi. Ele desviou o olhar pra menina, que se levantou sem se identificar.

–Eu sabia... –disse Quinn ao meu lado. –Ele gosta de outra! –ela começou a chorar e saiu.

–Preciso saber quem ela é!- disse para o Kurt.

–Quer uma ajuda? –ele assoviou, chamando atenção da ruiva.

Ela olhou pra trás, e nos viu. Assim que reconhecemos seu rosto gritamos:

–Quinn?!

Ela arrancou a bolsa da cadeira e saiu correndo. Finn se levantou e foi até nós.

–Quando as coisas vão finalmente ficar normais?!

Ele saiu, e foi quando olhei pro Kurt.

–Isso tem alguma coisa com a...

–Beety? Tem.

–Eu preciso parar, se não vou acabar o machucando.

–Já é tarde de mais. Ele te ama. Ou melhor, ele ama a Beety. E você não sabia, assim como a Quinn não sabia aqui no seu sonho.

–Isso está muito confuso...

–A culpa é sua, Rachel! Agora eu só quero ver você resolver tudo isso até semana que vem!

–Como assim?

–Vai ter um baile, não viu os cartazes ontem?

–Não.

–Pois é... Você está ferrada.