Lá estava eu, sentada na cafeteria, com uma peruca loira, óculos de grau falsos e um vestido preto. Lá vinha ele, segurando uma bandeja de prata com chocolate quente.

–Oi Beety!

–Oi Finn!

Ele se sentou na minha frente.

–Tem problema eu sentar aqui? Afinal, somos amigos, né?

–Claro, não tem problema nenhum.

–Beety, como amiga, você pode me ajudar em um assunto?

–Claro.

–Se você fosse apaixonada por um menino, mas ele engravidou uma outra menina, você daria uma chance pra ele?

–Não sei. Se eu realmente gostasse dele, acho que eu daria.

–Agora digamos que você é o cara, e receber mensagens dela que você não presta, e que ela não gosta de você?

–Eu iria perguntar pra ela se ela realmente enviou aquilo.

–Eu fiz isso, mas ela disse que não.

–Você gosta dela?

–Sim.

–Então você tem que acreditar nela.

–Mas...

–Eu preciso ir, quanto deu?

–$9,00.

–Ok, aqui estão.

–Beete, obrigada.

–De nada.

Saí sem nem olhar pra trás.

...

Chego na escola, e vou direto pra sala do coral.

–O Vocal Adrenaline vai competir conosco! O outro grupo que ficou em primeiro lugar foi pego tomando algumas pílulas e foi desclassificado. - desabou o professor.

–Vamos dar uma espiadinha neles amanha?-perguntou Kurt baixinho.

–Aham.

...

As aulas voaram, e quando fui ver estava no corresor pegando meu material pra ir embora. O Finn estava do outro lado do corredor. Eu olhava pra ele sem perceber e ele virava o olhar pra outro lugar.

Peguei meu material e fui pra casa.

–Rachel!- Finn segurou meu braço no estacionamento.

–O que foi?

–Você jura que não mandou aquelas mensagens?

–Juro.

–Eu acredito em você.

Dei um leve sorriso, e continuei andando até chegar em casa, e ele ficou lá, parado, olhando pra mim.