A muito tempo atras os guerreiros do rei tiveram a idea de prender a espada em seu braço, assim eles não teriam de impunha-las, a idea parecia boa, mas as laminas cortavam a pele do braço e quaando a pele crecia no braço de novo ela se fundia ao braço para sempre, o primeiro humano moderno a descobrir isso foi Foxy.
***
Eu me sentei ao lado da Chica enquanto segurava sua mão, se aquilo funcionava, eu ja não tinha mais duvida quanto aquilo, mas agora meu trabalho era vencer os outros.
–Porque tu tens tanto afeto por ela. Perguntou Golden, olhei para o buraco no teto de onde vinha a voz dele.
–Ela...foi a unica que gostou de mim além de minha avó, o que ela deve estar fazendo agora...
Golden se silenciou, sai do lado do altar e montei em Agro, assim que eu ia sair Golden disse.
–Eu posso ver pelos olhos de uma águia, posso ver suas batalhas e ajuda-lo se necessario.
–Tudo bem.
Sai cavalgando do templo pensando se teria tanta sorte quanto tive nos ultimos dois Colossus, levantei a espada e ela apontou para um quenion, atravessei ele vendo aluns lagartos, assim que eu vi um senti minha barriga roncar, tentei me controlar, mas não deu, pulei de Agro e fui correndo até o lagarto desesperado para come-lo, assim que eu peguei ele meti na boca e me senti satisfeito, mas senti que eu perdi um pouca da minha humanidade, olhei minhas mão com os restos do lagarto;
–O-o o que eu fiz!
Me encarei como se eu fosse um assassino, tentei afastar o pensamento daquilo, montei em Agro e voltei a cavalgar para o colosso, depois de passar por uma floresta enevoada eu cheguei a um lago com uma plataforma circular, era enorme, mas estava destruida, tinha uma ponte curvada que levava ao topo.
–Acho que vou ter de me molhar. Disse para mim mesmo, nadei até a ponte que balançou assim que eu subi, fui correndo fazendo com que partes da ponte caissem, assim que cheguei no fim eu percebi um pedaço da ponte que se separou, vi que tinha um espaços para me pendurar, pulei e me pendurei, com a ajuda dos pés eu pulei para a plataforma , assim que cheguei em cima dela vi destroços amontoados, mas eles começaram a se mexer, cai pra tras assim que eles se levantaram formando O MAIOR COLOSSO D QUE EU JA VI! Ele usava uma espada de pedra no lugar do braço direito.
–Este é Gaius o Colosso Cavaleiro, Use Sua Força e Inteligencia Para Derrota-lo!
–Como eu vo matar essa coisa!
Meu grito chamou a atenção do Colosso, Gaius me viu e tentou me acertar com a espada, eu fugi do ataque, mas ele me lançou bem longe, eu cai encima de um circulo de ferro com uma aura negra, o Colosso rodeava a plataforma a minha procura, aparentemente ele não me viu, uma águia pousou ao meu lado, me lembrei do que Golden disse, a Águia começou a falar na minha mente.
–Ele parece forte, mas a armadura é fraca.
A águia saiu voando, não entendi o que ela quis dizer, mas assim que o colosso me viu ele cravou a espada no chão, eu subi por ela até o braço, assim que eu cheguei no braço peludo vi meu caminho sendo bloqueado por parte da armadura, ele balançou e eu cai no chão, assim que eu me levantei eu pensei se não tinha outro caminho,me lembrei que os outros dois colosssos eu tinha subido pelos pés! Mas os dele eram esferas, nada pra subir, mas fiquei distraido e o colosso me acertou quebrando minha perna, gritei de dor, mas eu devia continuar por ela, andei mancando até o circulo, a águia pousou lá de novo.
–A armadura é frágil como vidro...
Logo após isso a águia decolou, eu fiquei deitado, olhando a criatura se aproximar lentamente, assim que a criatura levantou a espada eu me virei para a esquerda e corri para trás na esperança de sair daquele lugar, com um ruído a terra eu me virei e vi que algumas partes da armadura de Gaius caíram.
–A armadura é frágil como vidro! Entendi!
Esperei ele bater com a espada novamente e escalei ele, assim que cheguei no braço onde caiu a armadura, após escalar o braço dele eu cheguei na cabeça dele, assim que eu me posicionei para cravar a espada, ele balançou a cabeça e eu cai parando no rosto dele, eu olhei nos olhos do colosso, ele não demonstrava medo, mas sim tristeza, senti tristeza em mim mesmo, como se o colosso soubesse que aquilo iria acontecer algum dia, por um momento ele abaixou a cabeça me dando a chance de subir nela de novo, eu ia cravar, mas me faltou força na hora, me abaixei deixando o cabelo cobrir minha franja.
–Eu não posso...porque, porque eu sinto isso, eu já matei outros dois, mas, este...me perdoe Gaius...mas sei que entenderá.
Apertei a espada e cravei com força, cravei mais duas vezes mesmo com Gaius balançando, uma hora o símbolo parou de brilhar, suspirei sabendo da existência deste outro símbolo, nesta distração eu cai do colosso, o vento na queda era assustador, assim que eu cai ouvi meus ossos quebrarem, meus músculos queimavam em protesto, uma chuva fina caia lentamente, percebi que os colossos até agora só queriam me espantar, e Gaius não era diferente, com um movimento rápido eu chamei a atenção dele que logo bateu a espada por onde eu subi novamente, desta vez a espada caiu da minha bainha, quando ela caiu eu tentei pega-lá, mas agora ela estava na barriga do colosso, com um movimento bem tragetado eu pulei e cai na cintura do colosso, assim que eu cai ali segurei a lamina.
–Te peguei. Disse pra mim mesmo, assim que eu segurei a lamina o símbolo do colosso brilhou, eu sorri pela minha sorte e cravei lá depois de três vezes o colosso parou de andar e cravei uma ultima vez a espada e o colosso parou de andar e começou a cair, eu pulei dele e cai no chão a tempo de ver a queda daquela linda criatura, assim que ele tocou no chão sua mão de verdade tentou ir até mim, mas ela cai no meio do caminho, eu vi uma espécie de sorriso se formar em seu rosto, como se a morte para ele fosse boa, seus olhos se apagaram e os tentáculo que saíram dele, eu abri os braços esperando aquela dor retornar, assim que eles tocaram em mim senti novamente aquela agonia.
Tudo escureceu, e eu vi aquele túnel, mas ao invés de aparecer uma lembrança apareceu Gaius me encarando friamente.
–Me perdoe. Eu disse abaixando a cabeça.
–Não se desculpe, devo te agradecer, obrigado, mas devo avisar que você...
Aquele lugar ficou embaçado, e uma lembrança apareceu quando eu ensinei Chica a montar na Agro.
–Ai.... minha cabeça. Eu disse acordando, percebi que agora meus braços pareciam metálicos, me levantei cambaleando e me apoiei no corpo transformado em pedra, apoiei nele e disse.
–Descanse em paz.
Desci daquele lugar, assim que eu sai de lá a estrutura caiu, olhei para trás onde o corpo de Gaius afundava, uma lagrima correu do meu olho, montei em Agro e cavalguei até o templo onde o corpo de Chica estava lá, percebi que o capacete de galinha caiu revelando um rosto puro e com cabelos dourados, eu sorri ao ver aquilo, mas olhei para trás e vi o salão com mais um ídolo que havia caído, mas ainda tinha muito trabalho pela frente...
Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.
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