Um Príncipe Quase encantado

Se ele soubesse que já o amo!


– Você ainda o ama? Perguntou a observando seriamente e vendo sua reação a pergunta.

Paulina Permaneceu em silencio por alguns instantes pensativa, o olhando nos olhos...

– Carlos Daniel... Eu...

– Você ainda o ama Paulina? Insistiu a olhando com expectativa, enquanto seu coração martelava no peito a espera de sua resposta.

– Já o amei muito! Disse o olhando seriamente. – Mas ele Matou esse amor com suas atitudes! Hoje Não sinto Nada Por ele... Magoa, talvez!

– fala serio? Perguntou a olhando e sorrindo.

– Muito serio! Sorriu de volta o olhando. – Nunca pensei que Pudesse voltar a gostar de alguém novamente, mas vejo que estava enganada! Disse sorrindo enquanto o abraçava e lhe dava um selinho.

– Eu te amo Paulina! Disse a olhando nos olhos. – e sem querer pressioná-la, espero que um dia você possa me amar também, ao menos um pouquinho! Disse serio.

– Hum, Você esta no Caminho certo para isso! Disse sorrindo brincalhona.

Carlos Daniel sorriu virando-se e a prendendo debaixo dele e sorrindo se aproximou Capturando seus lábios em um beijo intenso, demorado, quente... Paulina o correspondeu na mesma intensidade colando ainda mais seu corpo ao dele.

– Queria poder ficar o dia inteiro aqui, com você, mas o dever me chama! Disse Ofegando ao encerrar o beijo.

– Entendo... Então é melhor eu voltar para o meu quarto antes que alguém nos pegue aqui! Disse sorrindo enquanto se levantava.

– Não estamos fazendo nada de errado! Disse se levantando apressado e a segurando pela mão para que o olhasse.

–É verdade, Não estamos... Mas as pessoas não sabem disso! Riu.

– Tem Razão! Disse a puxando para si e lhe dando um selinho. – Nos vemos no café? Perguntou sorrindo.

– Nos vemos! Disse saindo de seus braços e indo embora para seu quarto.

Carlos Daniel ainda ficou parado perto da Porta a olhando sem realmente a ver... Pensava No que Paulina havia dito sobre ter amado esse homem que a deixou e acabou dando conta que em momento algum ela tocou no nome dele... “Mas o que importa ela ter dito ou não o nome dele... ela não o ama mais!” Pensava irritado consigo mesmo por estar se apegando a detalhes de um passado sem importância. Então saindo de seu transe entrou para o Banho. Depois de um dia de folga teria muito trabalho acumulado, mas ao lembrar-se dos momentos ao lado de Paulina, Os beijos apaixonados que trocaram, as confidencia, segredos... Sentiu que valeu a pena.

Quando Paulina entrou em seu quarto ainda com um sorriso bobo dançado em seus lábios deu de Cara com uma Adelina nada contente.

– Onde estava a essa hora? Perguntou com a mãos na cintura.

Adelina depois de praticamente criar Paulina se sentia responsável em zelar pelo seu bem estar... Ainda mais depois de que seu próprio sobrinho foi o causador de tanto sofrimento para ela... Paulina a olhou e sorriu, já conhecia Adelina suficiente para saber que ela estava apenas preocupada.

– Com o Carlos Daniel! Respondeu sorrindo enquanto se aproximava e a beijava no rosto agradecida por se preocupar com ela.

– e você diz isso assim? Perguntou exasperada enquanto a olhava com olhos arregalados.

– e como quer que eu diga? Perguntou Paulina divertida.

Adelina a olhou em silencio. Podia ver a felicidade no brilho de seu olhar, era apenas uma empregada, mas estava apenas preocupada que Paulina pudesse se magoar novamente.

– Apenas tenha cuidado Paulina! Disse deixando de lado seu tom autoritário e se aproximando a pegando pela mão. – sei que sou apenas uma empregada nessa casa, mas te vi crescer e não quero que volte a sofrer! Disse a olhando com carinho.

– Não se preocupe Adelina... É você não é só uma empregada. Praticamente me criou e eu devo muito a você por isso! Disse a abraçando.

Paulina tomou um Banho demorado enquanto seus pensamentos era todos em Carlos Daniel, A forma como ele a olha, e como se sente nervosa, e ao mesmo tempo louca por ele, como se sente segura com ele sempre a abraçando e dizendo o quanto a ama. E sorriu ao lembrar-se de Carlos Daniel lhe dizendo que a faria ama-lo também nem que seja um pouquinho.

“Se ele soubesse que já o amo!” pensava com um largo sorriso no rosto.

Paulina e Carlos Daniel se encontraram no café da manhã como combinado... Conversaram coisas triviais e depois do Café Carlos Daniel se despediu prometendo dar uma fugidinha do trabalho para vê-la, nem que fosse por 5 minutos. e como Carlos Daniel já imaginava estava cheio de reuniões e problemas para resolver no reino. Passou a manhã trancado com seu conselheiro.

– Como já esperávamos os Rebeldes se afastaram dos reinos assim que souberam de nossa aliança! Disse o general com um sorriso satisfeito no rosto.

– Não creio que ficaram afastados por muito tempo! Disse Carlos Daniel pensativo. – Acho que esse recuo é apenas estratégico... Eles tem que se preparar melhor! Disse olhando para todos sentado a sua frente.

– acha que vão juntar forçar com outros grupos? Perguntou o general o olhando com preocupação.

– acho não, tenho certeza! Disse serio.

A reunião durou Horas e nem ao menos pararam para o almoço... A baixa quantidade de soldados aptos para lutarem era uma grande preocupação e o numero de feridos incapacitados de um dia poder voltar a lutar por seu reino era grande e além disse tinha que garantir o sustentos das famílias dos soldados mortos e feridos pela guerra...

Quando finalmente Carlos Daniel conseguiu dar uma escapada do escritório seguiu a procura de Paulina. Foi à biblioteca imaginando que Paulina poderia estar lá como da outra vez, mas não a encontrou e seguiu Para seu quarto... Bateu na porta algumas vezes e como ninguém respondeu entrou chamando por seu nome. Mas logo notou o barulho do chuveiro e sorrindo sentou-se na Cama de Paulina e ficou a esperando.

E quando Finalmente Paulina saiu do banheiro ainda distraída em seus pensamentos... Carlos Daniel pode deleitar-se com a Visão de Paulina enrolada em apenas uma toalha. Paulina ao vê-lo ali se assustou e correndo pegou seu roupão e o vestiu. Carlos Daniel a observava com um enorme sorriso no rosto e quando Finalmente Paulina o olhou estava com o rosto vermelho, mas não estava brava com ele e apesar de toda a vergonha aproximou-se dele e lhe deu um selinho.

– O que faz Aqui? Perguntou sorrindo envergonhada.

– Disse que daria uma fugida do trabalho para te ver! Disse sorrindo enquanto observava seu rosto ainda corado. – E estou muito satisfeito com o que vi! Disse a provocando enquanto se levantava e se aproximava a abraçando por trás.

Paulina apenas sorriu envergonhada e sentiu seu rosto esquentar ainda mais.

– infelizmente não posso demorar... O Conselheiro já deve estar atrás de mim! Disse enquanto inalava seu perfume. – Então temos que nos despedir! Disse enquanto a virava de frente para ele.

– Então Tchau! Disse sorrindo enquanto o olhava.

Carlos Daniel se aproximou roçando levemente seus lábios nos de Paulina a fazendo suspirar...

– Ganho apenas um Tchau? Perguntou com a voz Rouca a olhando intensamente.

Paulina o respondeu com um beijo de tirar o fôlego e Carlos Daniel a correspondeu com a mesma intensidade enquanto suas mãos possessivas continuavam a segurando firme contra si.

Carlos Daniel logo estava mais uma vez trancado em sua sala tentando se concentrar na tagarelice de seu conselheiro, mas a imagem de Paulina aquela tarde não saia de sua cabeça e a todo o momento se pegava com um sorriso bobo no rosto. Diversas vezes o conselheiro teve de lhe acordar de seus sonhos acordados...

– Senhor em uma semana o Conde Robert vira lhe fazer uma visita... São grandes amigos da Família! Explicava. – e se não me engano ele é um primo distante de seu pai

– Há, me lembro dele! Disse Carlos Daniel fazendo uma careta. – vai trazer toda a família? Perguntou seriamente.

– Acredito que sim! Disse dando de ombros.

– Bom, então se certifique de que tudo esteja arrumado para recebê-los.

Depois de um dia inteiro de muito trabalho, Carlos Daniel se arrastou ate o quarto de Paulina e bateu levemente na porta e quando a ouviu dar permissão para entrar entrou e foi recebido por uma paulina sorridente.

– Oi, meu amor... Vim te buscar! Disse a pegando pela mão.

– Buscar para que? Perguntou enquanto o seguia para onde quer que ele estivesse a levando.

– Para meu quarto! Disse como se fosse à coisa mais natural do mundo.

– não tínhamos combinado que eu dormiria no meu quarto? E que só às vezes dormiríamos juntos? Perguntou enquanto o seguia.

– Apenas hoje meu amor... Estou chateado! Disse enquanto entravam no quarto e ele fechava a porta e em seguida encostava Paulina na Porta a prendendo ali e se aproximando para beija-la calmamente.

– O que aconteceu? Porque esta chateado? Perguntou o olhando preocupada quando encerraram o beijo.

– Primeiro vou tomar um banho e depois conversamos! Disse enquanto sorria e se afastava.

Carlos Daniel tomou um banho quente e rápido. Não queria deixar Paulina esperando por ele muito tempo e saiu do banheiro ainda se vestindo. Paulina já estava deitada o esperando e quando o viu sair apenas com a calça do pijama e não pode deixar de observar seu peito forte, ombros largos, sua pele morena...

– A-agora pode me contar! Gaguejou desviando seu olhar dele que terminava de abotoar a camisa de seu pijama.

– O conde Robert e provavelmente toda sua família vem nos visitar! Dizia enquanto deitava-se a seu lado.

Paulina já os conhecia e por diversas vezes teve de aguenta-los hospedados no castelo por semanas... Nunca havia se dado bem com as filhas do conde... O filho mais velho deles sempre a tratou bem, mas nunca estabeleceram uma amizade...

– Você quis dizer visitar você! Disse Paulina rindo. – Não tenho parentesco algum com eles, logo se eles estão vindo para cá, é para ver você, e não a mim! Concluiu contente.

– Por favor, Paulina... Você não pode me deixar sozinho com eles! Disse a puxando para mais perto. – eles são muito chatos! Dizia enquanto a olhava suplicante.

– há eu sei o quanto eles são chatos! Disse rindo. – tive que aguenta-los por anos enquanto você viajava por ai!

– como posso convencê-la a não me abandonar nesse momento? Perguntou a olhando com um sorriso brincalhão.

– Não seja dramático Carlos Daniel você esta grandinho e tenho certeza que vai sobreviver a essa visita! Disse rindo.

– Por favor, Paulina! A pediu e beijou-lhe o pescoço. – Faço qualquer coisa! Dizia enquanto distribuía beijos molhados por seu pescoço a deixando ofegante. Paulina mal conseguia articular palavras com ele a beijando daquela forma e quando ela não disse nada. Carlos Daniel a olhou e sorrido se aproximou e a beijou de forma faminta, a deixando entregue em seus braços sem forças para recusar qualquer pedido dele naquele momento. Suas bocas se moviam com urgência. As mãos de Paulina passeavam por sua nuca e costas... Queria poder toca-lo sem aquela barreira. E gemeu quando ele mordiscou seu lábio encerrando o beijo e a olhando com olhos escuros de desejo.

– vai me ajudar a recebê-los? Perguntou a olhando intensamente enquanto seus dedos contornavam os lábios vermelhos e inchados de Paulina.

– Vou! Foi à única coisa que conseguiu dizer ainda movida pelas sensações que ele havia despertado nela.

Carlos Daniel sorriu satisfeito e se aproximou Para beija-la mais calmamente, apenas saboreando seus lábios e sentindo cada nova sensação de tê-la em seus braços de poder toca-la... E tentava ao Maximo se manter sobre controle.

Depois de muitos beijos e caricias acabaram adormecendo abraçados...

=== manhã seguinte ===

Acordar com paulina dormindo tão serenamente em seus braços era a parte melhor de seu dia, e ficar a observando enquanto ela dormir enchia seu coração de alegria, paz... Paulina não demorou a acorda quando o sentiu acariciando seu rosto.

– Poderia passar o resto da minha vida apenas te olhando! Disse ao vê-la acordar.

Paulina apenas sorriu e ficou o olhando em silencio... Ficaram assim apenas se olhando por um tempo.

– Obrigado por aceitar receber o conde e sua família comigo! Disse sorrindo

– Não aceitei nada! Disse Paulina fingindo seriedade.

– Bom ontem à noite você disse que me ajudaria! Disse rindo.

– em disse em um momento que não estava pensando muito bem! Exclamou sorrindo. – Mas se aquelas duas me provocarem não ficarei calada... já vou te avisando! Disse seria.

– vamos torcer para que elas não a provoquem, então! Disse rindo.