Capítulo 4 - Apenas ilusão?

Alguns minutos se passaram, e eu ja estava espremida contra a grade do hotel.Eu estava realmente nervosa -Será que vou conseguir ver-lo finalmente?–Pensei .Da onde eu estava, dava pra ver parcialmente o saguão do hotel, que estava meio movimentado,e a cada pessoa mais baixa que passava meu coração disparava pensando que era o Bruno, e eu realmente não conseguia manter a calma, pois eu sabia que o Bruno estava a poucos metros de distancia de mim. A cada instante que passava eu ficava mais espremida na grade mas eu tinha de aguentar,eu tinha que ser forte,não deixaria outra chance escapar,após muita gritaria,todas as meninas começaram a catar Grenade histericamente , e eu que até então estava paralisada não me segurei e cantei junto.Antes que pudessemos terminar de cantar,um dos guardas nos interrompeu gritando:

–Silencio Garotas,aqui não é a casa de vocês,temos outros hóspedes, e eles querem silencio!

Paramos de cantar, e uma das garotas falou:

–Mas queremos ver o Bruno!–Em seguida todas começaram a gritar juntas; " Bruno,Bruno,Bruno,Bruno..." O Segurança que demonstrava claramente estar com raiva afirmou:

–Não vou falar de novo! Estão gritando a toa,ele não vai ouvir vocês!–Disse ele sinicamente, zombando da nossa cara, mas aquilo não nos abalou,nosso sangue fervia,e o nosso coração pulsava num ritmo frenético,não nos calariamos tão facíl.

3 horas de muito grito se passaram e nada do Bruno aparecer,eu já estava exausta mas não queria assumir para mim mesma,então eu me sentei,logo em seguida veio outro segurança aparentemente mais simpatico que o anterior e disse:

–Garotas,sinto desapontar-las , mas o Bruno não esta aqui,ele saiu,provavelmente foi em um dos restaurantes proximos daqui!

–Como? Não vimos sair nem ao menos um carro da garagem–Questionamos,mas logo ele se justificou dizendo:

–Oh Garotas,temos um portão do outro lado que da para a outra rua.É claro que ele não sairia pelo portão principal.–Percebemos que poderia ser realmente verdade,logo a maioria das garotas se dispersaram dizendo que tantaria ver-lo no tal restaurante que ficava à uns 2 km dali, eu simplesmente não consegui me mover,eu estava tão magoada.Por que o Bruno não apareceu para dar um simples tchau? -Pensei indignada,algo tão simples e ele ao menos apareceu.Pra variar meu olho começou a lacrimejar ,mas eu segurei minhas lagrimas em meus olhos,olhei no relógio e já era 10:47 A.M, e eu teria que voltar pra casa logo,para não notarem minha ausência ,peguei minha mochila e com os olhos cheio de lagrimas olhei pela ultima vez para uma das janelas do hotel,e por um instante pude jurar que vi o Bruno olhando fixamente para mim,simplesmente não acreditei,passei a mão nos meus olhos limpando assim todas as lagrimas que estavam atrapalhando minha visão,mas não adiantou muito,pois o sol batia bem na direção da janela, ma eu me esforcei para ter certeza de algo,pude perceber que o homem tinha a silhueta bem parecida com a do Bruno,era baixo,usava uma camiseta,e os cabelos eram volumosos mas antes que eu pudesse ter certeza de alguma coisa, o homem saiu da janela,eu fiquei completamente sem reação, E se fosse o Bruno? Ele estava olhando para mim? -Pensei, fui andando para o ponto de táxi,minha mente estava borbulhando de pensamentos e possibilidades impossivéis,e eu ao menos sabia se o dinheiro que eu tinha era o suficiente para voltar,mas eu não conseguia me proucupar muito com isso,pois eu não tirava os ultimos 10 minutos da cabeça,entrei em um taxi qualquer e falei o indereço,o caminho inteiro eu não conseguia pensar em outra coisa,em fim chegamos na frente da minha escola,eu desci e paguei o taxista, me sentei na escada da escola esperando dar a hora da saida deles,pois eu precisava voltar pra casa como se nada tivesse acontecido,ou seja no onibus escolar.