Um Novo Crepusculo

tomando uma atitude Parte 1 @!


PDV Damon.

Assim que entrei em casa e vi Bella conversando com aquela tal de Tanya, eu comecei a ver tudo vermelho, pois sabia que ela iria tentar fazer a cabeça de Bella pra voltar para os Cullens. Pode parecer egoísmo meu, mas eu não quero a Bella perto deles, tenho medo. Não só de não ter mais minha chance com ela, mas também de ela nos esquecer, e isso eu não suportaria. Vivi com Bella todos esses anos sabendo que ela não me ama, mas tendo esperança e certeza de que embora ela não me ame ela nunca sairia da minha vida. Agora você me pergunta onde estou? Pois bem. Agora estou rumo à casa dos Cullens; quero ter uma conversa seria com eles. Já chega de esperar a Bella me dar uma chance! A partir de hoje eu vou fazer de tudo para que ela seja minha!

Saí de casa com a desculpa de que iria buscar Stefan e Elena no aeroporto. Tudo mentira. Desde ontem venho pensando em enfrentar os Cullens sozinho, pois sei que uma hora ou outra Bella ira perdoá-los. Ela nunca conseguiria sentir mágoa de alguém, e acho que é justamente isso que me atrai tanto nela: esse seu jeito de nunca enxergar maldade nos outros. Assim que cheguei à propriedade saí do carro na velocidade vampiresca e logo de cara encontrei o grandão que mais parece um urso, acho que era Emmett o nome deste.

-O que você quer aqui? – ele perguntou já em posição de ataque.

-Quero conversar com você e sua família. Não se preocupe. Vim em paz, não vou lutar. – Nisso os outros Cullens apareceram na porta, mas não eram só os Cullens, havia mais duas vampiras que eu não sabia quem eram.

-O quer conversar conosco Damon? – perguntou o patriarca da família, Carlisle. Com toda a certeza Bella está certa! Esse cara se parece muito com o Stefan! – Pensei.

-Sobre a Bella, óbvio. Qual outro assunto nós temos a tratar se não a vítima do abandono idiota de vocês?- perguntei entre dentes olhando diretamente nos olhos daquele por quem Bella sofre até hoje, Edward. Nesse momento uma onda de grande calma me atingiu. Rapidamente me lembrei de Bella dizendo algo sobre o tal Jesper poder controlar as emoções das pessoas.

-Entre querido, vamos conversar lá dentro. Essas são Irina e Kate Denali! – falou Esme. Não sei o porquê, mas essa vampira me lembrava uma mãe, algo que eu e meu irmão nunca soubemos o que é ter. A nossa morreu de gripe espanhola, assim como o Edward deveria ter morrido.

-Vocês são parentes da loira morango que neste momento esta na minha casa, Tanya?- perguntei.

-Sim, somos irmãs, mas o que ela esta fazendo em sua casa?- perguntou a que Esme apresentou como Irina.

-Conversando com Bella!- falei como se fosse óbvio.

-O que ela foi falar com a Bella?- perguntou Edward, me lançando um olhar mortal.

-Você não sabe?

-Não.

-Achei que tivesse a mandado lá pra interceder ao seu favor!

- Eu nunca faria isso, esse assunto diz respeito somente a mim e Bella! Também não vejo motivos para estar aqui Salvatore!

- Eu achei possível que fizesse isso, já que é capaz de abandonar a pessoa que diz amar quando obstáculos são postos a sua frente. Quanto ao motivo, eu vim deixar claro algumas coisas a você e sua família. - Assim que entramos, sentamos em uma sala toda decorada com diversos tons de branco.

-Primeiro, eu não vim aqui pra lutar, eu quero deixar isso bem claro. Segundo, eu quero que também fique claro, EU NÃO ME IMPORTO A MÍNIMA COM VOCÊS! POR MIM VÃO PRO INFERNO, mas tem algo que eu me importo, algo não, alguém: a BELLA. Por ela que eu estou aqui.

-Vejo que temos algo em comum afinal, porque eu também quero que você vá pro inferno – disse Edward entre dentes, e mais uma vez, Jesper usou seus poderes pra manter a calma na sala.

-Vocês calma! Damon o que quer nos dizer? – perguntou Carlisle.

-Cansei desse joguinho. Quero deixar claro que eu AMO a Bella sim, e vou fazer de tudo para que ela fique comigo. Não só comigo, mas com NOSSA família, a qual ela pertence!- Depois que disse isso, tudo aconteceu rápido demais: Edward veio pra cima de mim e me empurrou. Com isso bati em uma arvore, e quando estava me levantando meu celular começou a tocar (por algum milagre ele saiu disso ileso). Era a Bella. Eu rapidamente atendi afinal ela não costuma me ligar. Estamos sempre juntos.

-Alô, pequena aconteceu alguma coisa? – eu perguntei já aflito, imaginando o porquê dessa ligação; e alguma coisa em mim dizia que os resultados desta não seriam bons pra mim.

-Damon, você já pegou Elena e Stefan no aeroporto?- ela perguntou com uma voz séria que não ouvia há muito tempo.

-Não, na verdade nem fui lá! Por que querida?

-Onde você está então?

-Na casa dos Cullens!- falei simplesmente.

-O que está fazendo ai?! – ela perguntou chocada.

-Tendo uma conversa definitiva com eles! O que aconteceu pra você me ligar? E que voz seria é essa?- perguntei já não agüentando mais tanta aflição.

-Não aconteceu nada, mas eu queria que você viesse pra nossa casa. Eu queria conversar com você.

-Tudo bem eu estou a caminho daí.

-Tá bom. Não demora e não se meta em confusões e brigas por minha causa, não vale a pena.

-Você sabe que vale. Por você vale tudo minha pequena! Beijos! No máximo em quinze minutos eu chego aí!

-Ta!- E com isso ela desligou. Eu ainda sentia uma vontade louca de matar Edward, mas me controlei por dois motivos. Primeiro: Embora eu já tivesse duzentos anos de transformação, eu não era mais forte que ele. Segundo: a ligação de Bella me deixou mais calmo, pois me fez ter a esperança de que toda vez que ela tiver um problema serio será a mim que ela recorrerá. Assim que olhei os Cullens novamente, Edward me encarava com um olhar mortal.

-Escuta bem, pois eu só irei lhe dizer uma vez: A próxima vez que tentar me matar, eu acabo com você ok?- eu blefei.

-Não se preocupe, isso nunca mais irá acontecer. Embora eu te odeie, Bella te ama e eu nunca faria algo que a machucasse...novamente –Edward disse.

- Essa conversa ainda não acabou, mas agora eu preciso ir. - dito isso eu me virei , entrei no carro rumo a minha casa. Logo que cheguei vi que Bella estava sentada no sofá.

-Antes que dê seus pitis por eu ter ido à casa dos Cullens quero que ouça tudo o que eu tenho a lhe dizer- eu a interrompi.

-Sim – foi só o que ela disse em resposta.

Notei nesse momento que a angústia dela ia além do fato de eu ter ido à casa dos Cullens. Agora o que eu precisava era de coragem e sorte pra que ela aceite o pedido que eu tenho a fazer!