Um Novo Começo

Capítulo 6 - A viagem


A viagem

Terminei de arrumar a minha mala e fui dormir, afinal depois do almoço estaria indo para Santos. Deitei na minha cama e “apaguei” de cansada. Na manhã seguinte acordei, mudei de roupa e desci. Quando chego à cozinha, vejo o meu 'ex' conversando com a minha mãe. Fingi que não o vi, fiz o meu café e subi pro meu quarto de novo. Sentei na cama e comecei a comer com a porta fechada e ouço vozes lá embaixo.

-Porque ela não quis falar comigo?

-De um tempo para ela, assim que a raiva passar ela volta a falar com você. – parecia que a minha mãe queria que eu voltasse com ele depois de tudo que ele fez.

Dois minutos depois alguém bate na minha porta, a pessoa, cujo nome não quero mencionar. Ele sentou na cadeira do computador, e começou a falar:

-Oi não falei que voltaria, sua mãe me conto que você vai viajar pra Santos na casa da sua tia. Vou ficar aqui até você entrar no carro, seus pais vão me deixar em casa. Sua mãe quer muito que voltemos, e eu também quero. – meu silêncio era absoluto. Até que a minha mãe me chamou.

-Ava! – gritava.

-Oi mãe.

-Já pegou tudo e botou na mala?

-Já mãe. Peguei tudo, agora só faltam os brincos vou por na minha mochila de mão. Vou pegar agora. - fui ao meu banheiro e peguei os meus brincos. Botei na mochila e desci com a mala. Ouvi uma voz dizendo.

-Deixa eu te ajudar. – imediatamente eu deixei uma mala pra trás, a mais pesada – já é um bom começo, pelo menos eu não estou sendo ignorado.

Desci com a minha mala e já fiquei lá em baixo pra almoçar e depois ir para a rodoviária. Fui para a cozinha.

-Mãe você precisa de ajuda? – perguntei inocente.

-Mexe para mim essa panela. – mexi a panela e fui logo falando.

-Mãe porque você deu esperança pro menino, você sabe que eu não quero mais nada com ele, não adianta eu não vou voltar com um menino que eu não confio.

-Mas minha filha ele gosta tanto de você.

-Gosta tanto que me traiu.

O almoço foi silencioso, subi escovei os meus dentes e desci.

-Mãe, vamos vou chegar atrasada na rodoviária, ônibus não espera. Vamos.

-Vamos minha filha. Vá pro carro já estou indo.

Chegando a rodoviária comprei minha passagem peguei dinheiro com a minha mãe e esperei o ônibus. Liguei pra tia Naná assim que entrei no ônibus. Despedi-me da minha mãe. E liguei o meu IPod pra ouvir música a viagem toda. E é claro levei um livro para ler na viagem, o ônibus estava vazio, devia ter umas 10 pessoas, ninguém do meu lado.

A viagem foi rápida chegando à rodoviária liguei pra tia Naná ela foi me buscar junto com o meu primo e uns amigos dele, que por acaso era lindos.

-Oi tia! Oi Gui! Oi pessoas que não conheço. – falei rindo.

-Oi minha sobrinha preferida. – eu era a única sobrinha. – como foi à viagem? – quando vi já tinha pegado as minhas malas.

-Foi muito legal. Nem vi o tempo passar.

-A sua mãe conto porque você teve que vir pra cá, sinto muito, mas meninos são todos iguais. – ela tocou num assunto que não queria ouvir.

-Pois é tia. Mas quem são esses meninos?

-São amigos do seu primo veio aqui porque estavam lá em casa ai veio te buscar.

-Vai dar todo mundo no carro? – não ligava mesmo ir grudada em um deles

-Acho que vai.

Chegamos ao carro até a casa da tia foi silenciosa e tranquila. Cheguei me instalei e fui chamar os meninos para ir à praia.

-Oi meninos! Vamos à praia? Por favor.

-Sei lá. Vocês querem? – perguntou pros meninos.

-Pode ser. – responderam em coro.

-Vou por o meu biquíni. – voltei pro meu quarto e ouvi-os falando.

-Cara a sua prima é linda – falou um dos amigos

-Ela veio pra cá porque terminou com o namorado. – adorei ele ter falado isso.

Fui pra sala como se não tivesse ouvido nada.

-Vamos? – disse botando um sorriso “Colgate”.

-Vamos! – responderam em coro de novo dessa vez não me segurei e comecei a rir, ouvi umas risadas junto comigo ou estavam rindo de mim? Não importava. Fomos para a praia que era perto da casa da minha tia.