Capítulo 2 - No cinema

No dia seguinte depois de ter conversado com a minha mãe sobre o pai dele ir me buscar e levar de volta para casa. Ela deixou. Então fui falar isso pro Rô, ele disse que no sábado ia me passar pra me buscar 19 horas. Comecei a me arrumar às 18 horas, não ia o deixar esperando. Quando deu o horário ele estava minha porta tocando a companhia. Já estava pronta há 5 minutos. Desci, quando ele me viu percebi que estava boquiaberto. Fomos ao cinema, eu paguei os ingressos e ele a pipoca, pra não pesar pra ninguém, ele queria pagar tudo como um bom cavaleiro, eu não deixei.

Entramos na sessão e esperamos o filme começar. A pipoca acabou rapidinho, também metade dela já foi à fila para entrar. Estava com frio no cinema e esqueci-me de pegar o meu casaco, assim ele me emprestou o seu. Foi tão lindo! Mais ou menos no meio do filme ele tentou por a sua mão na minha e eu deixei o frio na boca do meu estômago estava tão forte. Um pouco mais a frente eu virei para olhá-lo e ele se virou também e aconteceu tudo o nosso beijo foi perfeito pelo menos pra mim, ele foi tão gentil comigo, eu adorei e no resto do filme a gente só se beijava, foi tão INESQUECÍVEL.

Na porta da minha casa, eu estava abrindo a porta quando ele virou e disse:

-Não tem beijo de despedida não?! – fiquei surpresa pela sua fala.

-Claro que tem. – então voltei me preparando para dar um beijo na bochecha, mas fui pega de surpresa e ganhei um beijo na boca. Eu torci pela minha mãe não me ver.

Assim que entrei em casa a minha mãe me perguntou:

-Como foi o cinema? – parecia curiosa, mas fiz mistério.

-Ah! Foi bom. – ela fez a cara de “como assim só isso”.

-Ah! Não foi só bom, eu te conheço tem algo a mais nessa historia. – ela estava me pressionando e não aguentei e falei:

-Foi ótimo, melhoro?! A gente ficou está. – quase gritando de emoção. Ela ficou com cara de pasmada.

-Jura?! Ele beija bem...

-Mãe eu não vou te contar isso, ok!

-Nossa, minha filha. Muito obrigada.

-de nada mãe, foi um prazer.

Passou o dia de domingo e na segunda fui pro colégio e sentei no mesmo lugar que sexta. O Rô chegou atrasado e sentou do meu lado. Fiquei envergonhada, mas tudo bem apenas disse um oi para ele pra não ser mal educada. No intervalo decidi que naquele dia eu não iria andar pelo colégio, ficar na sala seria melhor para mim naquele dia. Não sei o que aconteceu, mas ele ficou comigo na sala apenas falando nem estava prestando atenção no que ele estava falando apenas concordava. Parecia que o sábado não tinha acontecido, tive essa impressão.

Cheguei a casa e minha mãe perguntou:

-Oi minha filha, como foi à escola? – sabia que ela estava se referindo ao Rô.

-Foi legal mãe, não houve nada demais. – tentei disfarçar dando uma indireta.

-Que pena! Fico triste por você.

Descobri coisas impressionantes

Eu também fiquei bem triste, mas no dia seguinte decidi não deixar me abater será isso possível para uma menina apaixonada? Essa resposta será respondida no dia seguinte.

Esse dia chegou sentei no mesmo lugar que no dia anterior e ele também sentou. Agi normalmente como se fosse qualquer dia. A menina que sentou na minha frente no dia anterior sentou no mesmo lugar. Assim no intervalo perguntei a ela se poderia passar com ela. Assim tive mais alguém pra desabafar. Seu nome eu lembrei era Ana, que virou uma grande amiga, minha “informante”. Assim não olhei pro Rô, ele também não olhou pra mim. E assim se foi o resto da semana.