Capítulo 13 - Nem tudo é como queremos.

Chegou o dia, quinta-feira, o dia de balé e tão esperado por mim. Cheguei lá 10 minutos antes da aula de balé que é o horário que começa a aula de tênis. Quando nós chegamos lá, eu falei:

-Me mostra quem é!

-Acho que é aquela de rabo de cavalo de costas, mas espera ela virar pra eu ter certeza. – assim que ela virou – é ela sim.

De longe eu não acreditava quem era, mas quando eu cheguei perto vi que era ELA a pior vadia que eu conheço. Fui tirar satisfação as minhas amigas já tinham chegado e todas nós fomos.

-Ei! Você de costas – a menina se virou. – você deu em cima do meu NAMORADO na terça-feira. Aquele menino ali sentado.

-Ah! Aquele gatinho... É dei sim, porque você vai me bater?

-Mais do que isso.

A felicidade se transforma em tristeza.

-Eu vou te matar!!! Sua piranha! Agora você vai aprender a não chegar perto do meu namorado! – gritei.

-Porque você tá gritando, doida?

-Porque só assim pra você me ouvir, sua surda.

-Surda é você sua piranha!

Nós discutimos por 5 minutos e depois começou a briga ninguém foi junto com ela, isso era entre mim e ela, e nada podia mudar isso, ainda bem que ninguém se intrometeu porque ia acabar se machucando, eu deixei minha unha crescer para isso. Mas o professor de tênis viu e nos separou ela de mim, eu tirei 10 fios de cabelo dela e ela não tirou nenhum de mim ela saiu toda aranhada e eu rindo da cara dela. Estava ficando boa nisso. Fui pra aula de balé como se nada tivesse acontecido. Minha raiva era tanta que fiz a aula melhor do que as outras vezes a professora até me elogiou, o que gerou muito suor e fedor (eca).

Acabou a aula eu fui para casa. Silêncio do clube até em casa. Cheguei fui direto tomar banho, estava fedendo (eca). Sai do banho, o Miles me esperava no meu quarto, senti um clima estranho, parece que ele não gosto nada de eu ter brigado com a menina. Mas não era isso. Era...

-Lu. Eu preciso ir para casa amanhã, minha mãe me ligou hoje e disse que eu preciso ir. Ela está muito doente. Queria ficar mais, mas não dá me desculpe, eu pego o ônibus logo depois do seu colégio. – fiquei sem reação, meu queixo caiu e minha boca abriu. Corri para os seus braços, eu preciso guardar o seu cheiro a sua forma, não sei quando verei ele de novo. Olhei nos seus olhos, e cada vez mais me aproximava, e um beijo aconteceu, o melhor de nós. Parei, olhei-o e apenas o que saiu de mim foram lágrimas e mais lágrimas, chorei de tristeza, mas ele precisava ir e eu tinha que deixar.

-Eu não quero que você vá embora, mas como a sua mãe está muito doente... O que tem a fazer é você ir embora, eu vou sentir muito a sua falta. Amanhã, eu quero faltar aula para ficar com você é o que eu mais quero, não fale nada, é um último desejo.

-Eu não ia te criticar, vamos acordar cedo e ir ao parque fazer um piquenique?

-Piquenique? É uma ótima ideia. Adorei. Esse é mais um motivo pra eu te amar!