Um Filho Para A Morte

Capítulo 29- A verdade é que... part.2


Eu estava em um quarto, era escuro porem dava pra ver um pouco, uma lâmpada acendeu no teto, o incrível é que a lâmpada estava sem suporte, era mais para um brilho de luz

Percebi que estava com outra roupa, e sem meus acessórios

-Vou lhe dizer a verdade-Teodor apareceu ao meu lado

-Que verdade? A que você tem medo de lutar comigo? Por isso me trouxe aqui?

-Não criança tola!-ele gritou, confesso que me deu medo-Lembra do dia em que “acordou”?-ele fez aspas com as mãos

-Sim o mesmo dia em que conheci o

-Drake... sim o Drake, o “ajudante da morte”

-Porque as aspas?

-Minha querida você NUNCA acordou!

-Como assim?

-Eu não querida fazer isso- que mentira a dele-mais.. o Drake não é um ajudante do pai dele

-Claro que é, ele é um dos anjos da morte

-A sim sim, isso ele é-o Teodor esfregou as mãos e pensou um pouco, depois estalou os dedos, duas cadeiras confortáveis apareceram e uma mesinha com chá em cima-Mais é que cada um tem sua função... ou seja a dele é iludir

-Como?-Ele sentou na poltrona, e não sei por que mais estava cansada e então sentei também

-O seguinte... você sabe a Lindsay?

-Sim

-Ela é a anja do mal humor, ou seja, sempre tem uma pitadinha dela quando a pessoa esta zangada, chateada... coisas ruins

-E daí? O que tem haver com o Drake?

-O Drake é o anjo das lembranças

-Idai?

-Você nunca acordou!

-Por favor né Teodor? Acha que eu acredito nisso?

- não acredita? Olhe-ele apontou para a parede, como em um cinema, la eu vi minha mãe no hospital dormindo no sofá que fica dentro das salas

-Mãe?

-Ela não te escuta-falou ele você é um fantasma

-Ma... mais minha mãe morreu no acidente

-Não, não você que ESTA morrendo-ele apontou apara trás de mim e eu me vi

Eu estava deitada, tinha soro e curativos, um tubo vinha até a minha garganta, meus olhos estavam fechados

-Mais... por que eu... como?

-Simples querida, a função do Drake é lhe dar lembranças boas com a pessoa que você ama,e ele lhe deu, mais o pobre garoto se apaixonou e com isso ele quis que você “vivesse” esses dias

-Para com as aspas

-Ok, então... ele deixou você viver, mais na verdade você estava assim-ele apontou para mim , deitada em uma cama, cheia de curativos e tubos, uma maquininha fazia bip bip e me agoniava

-Então todo esse tempo eu estava... estou inconsciente?

-É isso mesmo- a imagem mudou, agora estava em uma sala branca, minha mãe falava com o chefe dela o Dr. Joey, ele é bem legal- escute e você vai entender um pouco do que vou lhe explicar

Minha mãe pegou uns papeis que o Joey entregou a ela

-Não vou assinar!-minha mãe falava

-Mais ela já esta em coma a 1 mês!-1 mês? Eu?Pareciam dias...

-Por favor Joey, não me peça para assinar

-Desculpe mais não podemos deixar uma pessoa com o estado dela respirando e comendo por aparelhos por mais de 2 meses

-Então deixe dar 2 meses lhe preço- minha mãe tinha tristeza no olhar

A imagem voltou para o meu estado onde me deixava triste

-Que papeis eram aqueles?

-Pois bem-Teodor sorria- eram para poder desligarem os aparelhos -o sorriso dele era maior-não é legal?

-Não!-disse

-A veja o lado positivo, depois de sua morte você vai poder ficar com seu Drake

-É... mais e minha mãe

-Pense bem querida-ele pois a mão em meu ombro-ela vai poder continuar com a vida

-Emilly-a voz do Drake veio de trás a mim

-Meu trabalho já esta feito-disse Teodor desaparecendo com um sorriso

-Emilly eu posso explicar...

-Então explica-cruzei os braços