Um Filho Para A Morte

Capítulo 23- Porfavor... Brad, não faz isso!


La estavamos nois, eu, parecendo uma mendiga : cabelo bagunçado, roupas chamuscadas e rasgadas e com uma cara de raiva! O Drake ainda estava de capuz preto e segurando o oso flauta ou seila o que é aquilo, a Zoey ainda estava com carinha de assustada coitada

Falamos com o carinha la da portaria que nos olhou estranho, gritou alguma coisa em espanhol e disse que eram os quartos 10 e 11

-Gente aqui-falou Brad sentado em uma cadeira tomando cerveja junto ao Caio na porta do quarto 10

-Quem é?-perguntou Caio

-Sou a Zoey

-Ela é minha co... amiga da antiga escola- a palavra amigo(a) é muito forte, mais vou dar uma chance a Zoey

-Uau Emilly-Falou Brad- você ta um desastre maninha

-Nossa obrigada, vou la dentro tomar um banho

O quarto era fofo, tinha 2 camas uma janela, ventiladores um ar condicionado e uma porta com o nome banheiro com letras coloridas, e entre as camas uma TV

-Não demora-falou Zoey

-Huum ok

Tomei um banho e vesti uma calça preta com uma blusa comprida cinza escrita ‘A ironia do amor é que ele é apenas uma reação química de sentimentos variados’ as letras eram pequenas e estavam em marrom, peguei uma bota e sai

Zoey entrou e não demorou

Sentamos nas camas, e ficamos nos entreolhando, estávamos cansados

O celular da Zoey começou a tocar

-Oii-ela atendeu sorridente logo depois de ver o nome

Depois de passar de uma cara feliz para uma bem mais assustada que antes

-Tudo bem?-perguntei baixinho

Ela desligou o celular sem falar nada, que clima tenso

-Emilly, você não falou que seus pais estavam e Seattle? Liga a TV no CNN

-Ok- ligamos a TV e a Zoey segurou minha mão o jornalista muito fofinho estava falando:

-Ninguém sabe o que aconteceu, mais parece um resultado de ataque terrorista, o que é estranho pois -ele da uma pausa- toda área norte de Seattle foi completamente devastada-assim que ele falou isso me deu vontade de fazer perguntas de o que? Como assim? Mais parece que ele escutava meus pensamentos pois ele respondeu- não há sobreviventes, nós da equipe da CNN damos nosso apoio a familiares, o mais impressionante é que essa “bomba” que caiu na zona norte de Seattle, não deixou vestígios A imagem passou dele, para uma mulher de cabelos curtos e negros

-Estou completamente chocada-ela falava- eu tinha amigos nessa parte de Seattle e...-ela limpa uma lagrima e eu desligo a TV

-Em...-começou Drake e Zoey ao mesmo tempo

-Vocês sabem que não foi uma simples bomba né?-falei e olhei para o Brad que encarava a TV, o Caio não parecia preocupado já que seus pais estavam viajando pra longe e nessa hora o celular dele toca

-Oi mãe? To bem sim, calma eu não estava em casa eu...-ele saiu do quarto

-Vamos, logo assaltar o museu- falou Brad

-Brad...

-Eu vou dormi boa noite-ele saiu e eu o segui

Passamos pelo Caio

-... não vou sair da casa do meu amigo até vocês chegarem segunda mãe...

Brad entrou no quarto 11 e eu logo depois

-Ei...

-O Josh, o papai e minha mãe-ele falou e virou o rosto para eu não ver a lagrima

-Brad, eu estou triste também

-Por favor Emilly até parece, seu sonho é que o papai morresse, pois ainda tem raiva dele, a Sarah você provavelmente mataria e...

-E o Josh? O que? Nem vem falar do Josh você sabe que eu preferia MIL VEZES SALVA-LO do que...

-Do que? Me salvar?

-É sim te salvar!-falei da boca pra fora-não não Brad desculpa

-Tudo bem, quer saber, vou dormir e...

-Eu vou conseguir vingar a alma do Josh e de nossos pais- falei

-Que nada Em, sabe eu não quero que você lute

-Por que?

-Já perdi o Josh e você... não por favor eu iria fala com você antes mais sempre atrapalhavam

-Brad, eu... eu não sei, eu tento ser forte, mais eu quero neste exato momento, chorar, chorar sempre preocupar com o que os outros vão dizer, não gosto que me achem coitadinha, odeio disso!

-Em..

-Você poderia ao menos me apoiar nessa minha decisão? So dessa vez?

-Desculpa, mais eu só quero voltar pra Seattle e ver o que aconteceu-ele falou e virou de costas

-Brad...

-Boa noite Em

-OK, boa noite

Sai do quarto e fui em direção a avenida